Atriz de How to Get Away with Murder revela ter sido estuprada por diretor no começo da carreira
A atriz mexicana Karla Souza, que interpreta a personagem Laurel Castillo na série “How to Get Away with Murder”, revelou ter sido estuprada no começo sua carreira por um diretor de seu país. Em entrevista ao canal de notícias CNN En Español, ela relatou que, na época, foi separada de outros colegas de elenco no set e colocada em um hotel diferente daquele usado pelo restante da equipe, em que somente o diretor estava hospedado. Ele então passou a procurá-la no local fora do horário de trabalho. “Ele batia à minha porta dizendo que queria repassar algumas cenas e eu pensava: ‘São duas da manhã, isso é inapropriado e não deveria estar acontecendo'”. Quando ela se recusou a atendê-lo, ele reagiu com agressividade em relação à Karla. “Ele decidiu não filmar a minha cena e, de repente, começou a me humilhar na frente dos outros no set. Era o tipo de poder psicológico que ele exercia sobre mim”. Depois de um mês de abuso de poder, a atriz afirmou, chorando, que sentiu que não havia mais escolha a não ser “ceder”. “Eu acabei cedendo para ele. Deixei que ele me beijasse, me tocasse de maneiras que eu não queria que ele me fizesse e, em uma destas ocasiões, ele me atacou violentamente e, sim, ele me estuprou”, denunciou. Ela não revelou o nome do diretor, nem deixou claro se foi num filme ou série. Veja a íntegra da entrevista abaixo.
Leandro Hassum vira galã e pai no trailer do remake brasileiro de Não Aceitamos Devoluções
A Fox divulgou o pôster e o trailer de “Não se Aceitam Devoluções”, remake brasileiro da comédia mexicana “Não Aceitamos Devoluções” (2013), de Eugenio Derbez. Trata-se, na verdade, do terceiro filme com a mesma história a ser exibido no Brasil, após até o remake francês, “Uma Família de Dois” (2016). E ainda vem aí o remake americano, atualmente em produção. Depois de assimilar comédias conhecidas – “Chuva de Milhões” (1985) em “Tô Ryca!” e “Quem Vê Cara Não Vê Coração” (1989) em “Um Tio Quase Perfeito” – , desta vez, ao menos, o filme assume que é cópia. A prévia tem a curiosidade de mostrar o novo perfil de papéis de Leandro Hassum (“Até que a Sorte nos Separe”). Depois da cirurgia bariátrica, o ex-gordinho atrapalhado agora brinca de galã, “até que um dia” uma ex deixa a filha que ele não sabia que tinha em sua casa. O galã vira pai e muda de vida. Imagina-se que a decisão de refilmar esta história tivesse o objetivo de inserir elementos brasileiros na trama. Mas, não, ela segue os personagens para os Estados Unidos, repetindo o itinerário do filme original. A maior novidade é o humor tipicamente preconceituoso das comédias brasileiras, que já no trailer faz graça com transexual e ridiculariza a pronúncia de um cover de Ozzy Osbourne. Mas esta troça tem volta, na dificuldade de entender o que fala a atriz mirim da produção. Apesar do sucesso internacional, o filme mexicano foi considerado medíocre pela crítica americana, com 55% de aprovação no site Rotten Tomatoes. O consenso é que seu sucesso se deveu muito à capacidade de Derbez para fazer rir, apesar do aspecto descaradamente manipulativo da parte final da história. A trama do solteirão que cuida de bebê, que cresce e vira “uma pequena dama”, por sinal, já não era exatamente novidade no cinema quando Derbez a escreveu. Além de Hassum, o elenco conta com a atriz cubana Laura Ramos (que já filmou no Brasil “Sangue Azul”), Jarbas Homem de Mello (“O Duelo”), Zéu Britto (“Uma Loucura de Mulher”) e a menina Manuela Kfouri (da vindoura novela infantil “As Aventuras de Poliana”), entre outras participações. O roteiro adaptado foi escrito por Ana Maria Moretzsohn e Patrícia Moretzsohn, mãe e filha especialistas em telenovelas, que trabalharam juntas em “Malhação” em 2013. E a direção é assinada por André Moraes (“Entrando Numa Roubada”). “Não se Aceitam Devoluções” estreia em 31 de maio.
Diretora de Crepúsculo vai filmar remake de Miss Bala
O thriller mexicano “Miss Bala” (2011), cujo sucesso internacional rendeu projeção e visto de trabalho para o diretor Gerardo Naranjo (série “Narcos”) e a atriz Stephanie Sigman (“007 Contra Spectre”), vai ganhar seu remake hollywoodiano. A diretora Catherine Hardwicke (“Crepúsculo”) foi contratada pela Sony para a refilmagem e já negocia com Gina Rodriguez, a estrela da série “Jane the Virgin”, para o papel principal. O estreante Gareth Dunnet Alcocer está escrevendo o roteiro. Exibido na mostra Un Certain Regard do Festival de Cannes 2011, o filme levemente baseado em fatos reais foi o representante mexicano no Oscar 2012, mas não conseguiu chegar entre os indicados a Melhor Filme em Língua Estrangeira. Produzido pelos atores Diego Luna e Gael García Bernal, o filme gira em torno da ambição de uma jovem que deseja ser coroada rainha da beleza numa região do México dominada pelo crime organizado.
Da China ao México, conheça 10 blockbusters que bateram Hollywood em 2016
A revista The Hollywood Reporter compilou uma lista com os 10 maiores blockbusters do mercado internacional em 2016. Não há nenhum filme brasileiro, mas a relação inclui um longa (“Invasão Zumbi”) que vai estrear nesta semana no país. A lista é repleta de besteiróis. Mesmo assim, destaca um finalista ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro (“The King’s Choice”) e três cineastas conhecidos de Hollywood: o espanhol J.A. Bayona (“O Impossível”), o islandês Baltasar Kormákur (“Evereste”) e o neo-zelandês Taika Waititi (do vindouro “Thor: Ragnarok”). Confira abaixo, com trailers, quais foram os longas que se destacaram nas bilheterias mundiais neste ano, rendendo mais em seus países de origem que os lançamentos de Hollywood. COREIA DO SUL: INVASÃO ZUMBI ESPANHA: SETE MINUTOS PARA A MEIA NOITE CHINA: MERMAID JAPÃO: YOUR NAME NORUEGA: THE KING’S CHOICE ISLÂNDIA: THE OATH NOVA ZELÂNDIA: HUNT FOR THE WILDERPEOPLE FRANÇA: LES TUCHE: THE AMERICAN DREAM MÉXICO: QUE CULPA TIENE EL NIÑO ALEMANHA: WELCOME TO THE HARTMANNS
Festival de Havana premia Sônia Braga e thriller com vilão de The Walking Dead
O filme “Deserto”, do diretor mexicano Jonás Cuarón, venceu o Festival de Havana, em uma decisão que surpreendeu a crítica especializada neste fim de semana. O destaque brasileiro coube a Sônia Braga, que levou o prêmio Coral de Melhor Atriz por “Aquarius”. “Deserto” é o segundo longa dirigido pelo filho do premiado cineasta Alfonso Cuarón (“Gravidade”). A trama acompanha Gael Garcia Bernal (“Neruda”), um mexicano que cruza ilegalmente a fronteira do seu país com os Estados Unidos e se vê alvo, junto com seu grupo, de um americano (Jeffrey Dean Morgan, o Negan de “The Walking Dead”) determinado a assassinar todos os invasores. É fácil ver o apelo dessa metáfora sem sutilizas da vindoura era Trump. Além de Melhor Filme, o thriller de baixo orçamento também levou o Coral de Música original, com Woodkid (Yoann Lenoine). “Últimos Dias em Havana”, do experiente diretor Fernando Pérez, recebeu o Prêmio Especial do júri. Já o Melhor Ator foi o cubano Luis Alberto García, por “Ya No Es Antes”, enquanto o colombiano Víctor Gaviria venceu como Melhor Diretor por “La Mujer del Animal”. Para completar, um conhecido dos brasileiros, Inti Briones (que trabalhou em “Pequeno Segredo”) levou o Coral de Melhor Fotografia pelo chileno “Aquí No Ha Pasado Nada”, enquanto os profissionais de “Neruda” conquistaram os troféus de Edição e Direção Artística. Infelizmente, o festival também foi marcado pela censura a um filme: “Santa & Andres”, do cubano Carlos Lechuga, barrado do evento “por questão de princípio”, segundo os organizadores. É que o longa faz uma crítica contundente à intolerância histórica contra os homossexuais pelo regime dos Castros. Como não se pode criticar o governo de uma ditadura, ao menos se pode demonstrar, como vítima de repressão, o quanto ele é realmente intolerante.
Lupita Tovar (1910 – 2016)
Morreu Lupita Tovar, uma das primeiras estrelas latinas de Hollywood. Ela faleceu no sábado (12/11) em Los Angeles, de causas naturais aos 106 anos de idade. Nascida em Oaxaca, no México, Lupita foi descoberta pelo documentarista Robert Flaherty na capital mexicana, durante uma competição para revelar atrizes de cinema. Ela ficou em 1º lugar e, como prêmio, foi convidada a filmar nos EUA, mudando-se para Los Angeles na companhia da avó materna em 1928. Seu primeiro contrato foi com os estúdios Fox, participando de filmes mudos, em que deveria demonstrar diversos talentos. Por isso, precisou aprender a tocar violão e ter aulas de dança, além de estudar inglês, uma língua que ela mal falava. Mas se dedicou arduamente, visando conquistar um novo contrato. Ela conseguiu seu objetivo, assinando com a Universal, mas para filmar em espanhol. Muitos de seus primeiros trabalhos se perderam, como “A Mulher Enigma” (1929), em que contracenou com Bela Lugosi. Mas, por coincidência, ela acabou ficando mais conhecida justamente num filme que todos relacionam a Lugosi. Na época, os estúdios começavam a perceber que o mercado de cinema não se restringia aos EUA e passaram a fazer versões alternativas de seus lançamentos faladas em espanhol. Assim, simultaneamente à filmagem do clássico “Drácula” (1931) de Lugosi, a Universal realizou um “Drácula” (1931) com diretor e atores mexicanos, aproveitando os mesmos cenários. Lupita interpretou Eva, a versão mexicana da protagonista Mina, numa produção em que os personagens tinham nomes espanholizados – Juan Harker, Lucía, etc. Além deste terror clássico, ela participou de “A Vontade do Morto” (1930), versão em espanhol de “Meia Noite em Ponto” (1930). E, por sinal, o produtor que teve a ideia de realizar esses remakes, o tcheco Paul Kohner, acabou se apaixonando e se casando com a atriz em 1932. Aos poucos, a Universal começou a escalar Lupita em filmes falados em inglês, como na aventura “A Leste de Bornéu” (1931), com direção de George Melford, e o western “A Lei da Fronteira” (1931), em que viveu a protagonista, ao lado do cowboy Buck Jones. Com status de estrela, Lupita foi convidada a voltar ao México para protagonizar “Santa” (1932), o primeiro filme mexicano sonoro – isto é, que tinha som e imagem sincronizados na mesma tira de celuloide. No melodrama, Lupita vivia uma jovem inocente que, após ter um caso com um soldado, tornava-se tragicamente uma prostituta. Fez tanto sucesso que o governo mexicano chegou a emitir um selo postal em sua homenagem, com Tovar caracterizada como Santa. Após um breve hiato para curtir o casamento e ter a primeira filha, Lupita voltou a Hollywood com a comédia clássica “Fanfarronadas” (1936), ao lado do mestre do humor Buster Keaton, que foi outro grande sucesso. Ela ainda participou do filme de guerra “Bloqueio” (1938), com Henry Fonda, protagonizou o western “Valentia de Gringo” (1939), com George O’Brien, e coestrelou “South of the Border” (1939) com o cowboy cantor Gene Autry, “Inferno Verde” (1940), com Douglas Fairbanks Jr., e “O Galante Aventureiro” (1940), com Gary Cooper, antes de engravidar do segundo filho e se aposentar cinco anos depois com o filme B de mistério “O Médico Destemido” (1945). Ao sair de cena, a atriz deixou uma herdeira, a filha Susan Kohner, que seguiu a carreira da mãe e foi indicada ao Oscar por “Imitação da Vida” (1959), de Douglas Sirk. Além disso, os filhos de Susan também se destacaram no cinema, mas em outras funções, escrevendo e dirigindo filmes. Indicados ao Oscar pelo Roteiro de “O Grande Garoto” (2002), os irmãos Chris e Paul Weitz são netos de Lupita.
Filmagens do novo longa de Alfonso Cuarón são interrompidas no México por violência policial
O início das gravações do novo filme de Alfonso Cuarón no México foram marcados por violência policial. Integrantes da equipe do longa se envolveram em uma briga com “autoridades” na capital do país na quarta-feira (2/11), informou o site The Hollywood Reporter. A confusão começou quando a equipe do filme colocava cones de trânsito na rua para a filmagem de uma cena. Porém, servidores públicos ligados à Secretaria de Segurança questionaram a ação e impediram que a produção prosseguisse com o trabalho. Mesmo alegando ter autorização da Comissão Cinematográfica Federal mexicana, a equipe do filme foi agredida verbal e fisicamente pelos agentes públicos. Objetos como celulares, joias e carteiras da produção teriam sido roubados durante a confusão. Alfonso Cuarón não estava no local. Gravações da confusão, feitas por câmeras de segurança da rua, foram divulgadas em sites de notícia mexicanos (veja abaixo). Diante do escândalo, a Procuradoria Geral de Justiça da Cidade do México anunciou que irá investigar o caso. Com o novo filme, Alfonso Cuarón retorna ao México 15 anos após o sucesso de “E Sua Mãe Também” (2001). Por seu filme mais recente, “Gravidade” (2013), ele se tornou o primeiro cineasta latino a receber o Oscar de Melhor Diretor. Ainda sem título, o novo filme de Cuarón relatará um ano na vida de uma família de classe média na Cidade do México no início da década de 1970. Não há maiores informações sobre a produção.
Veneza: Filme filipino vence festival marcado por destaques hollywoodianos
O drama filipino “The Woman Who Left”, do cinemaratonista Lav Diaz, foi o vencedor do Leão de Ouro da 73ª edição do Festival de Veneza, marcado por forte presença hollywoodiana e candidatos potenciais ao Oscar 2017. Como sempre na carreira de Lav Diaz, seu novo filme é para poucos, apenas para os mais resistentes, dispostos a encarar o desafio de suas 3h46 de projeção. Isto não impede Diaz de ser um dos mais cineastas asiáticos mais premiados da atualidade, embora também seja o menos visto de todos, devido à dificuldade de encaixar seus literalmente longa-metragens na programação convencional dos cinemas. “The Woman Who Left” rendeu o primeiro Leão de Ouro da carreira do diretor, mas já é seu terceiro filme premiado em Veneza. Anteriormente, ele tinha se destacado na mostra paralela Horizontes, com um Prêmio do Juri pela maratona “Death in the Land of Encantos” (2007), de apenas 9 horas de duração, e o troféu de Melhor Filme por “Melancholia” (2008), filme menorzinho, com 7h30 de metragem. Baseado num conto do escritor russo Leon Tolstoi, “The Woman Who Left” se passa em 1997, quando Hong Kong foi devolvida à China pelos britânicos, e conta a história de Horacia (Charo Santos-Concio), mulher que busca vingar os 30 anos que passou injustamente na prisão. Mas ao se ver livre, Horacia se surpreende ao encontrar uma sociedade com divisões profundas entre pobres e ricos. Em contraste ao único filme asiático premiado, o festival distribuiu a maior quantidade de troféus para o cinema de Hollywood, reconhecendo a boa qualidade da safra. O Grande Prêmio do Júri (espécie de 2º lugar) foi para “Nocturnal Animals”, de Tom Ford, o Prêmio Especial do Júri (3º lugar) para “The Bad Batch”, de Ana Lily Amirpour, e a Copa Volpi de Melhor Atriz para Emma Stone, por “La La Land”. Esperava-se que o filme de Tom Ford e o musical de Damien Chazelle, bastante elogiados, disputassem o prêmio principal. Para completar, outro filme americano, “Jackie”, dirigido pelo chileno Pablo Larraín, rendeu o troféu de Melhor Roteiro para Noah Oppenheim. O cinema latino ficou com a Copa Volpi de Melhor Ator, conquistada pelo argentino Oscar Martinez (por “El Ciudadano Ilustre”), e um dos prêmios de Melhor Direção, que foi dividido entre dois cineastas, o mexicano Amat Escalante (por “La Región Salvaje”) e o russo Andrei Konchalovsky (por “Paradise”). Além de Konchalovsky, houve apenas outro prêmio para desempenho europeu, o de Revelação para a atriz alemã Paula Beer, estrela de “Frantz”, do diretor francês François Ozon. O júri do festival de Veneza foi presidido pelo diretor britânico Sam Mendes, responsável pelos dois últimos filmes da franquia “007”. Confira abaixo a lista completa dos premiados. Vencedores do Festival de Veneza 2016 Melhor Filme “The Woman Who Left”, de Lav Diaz Grande Prêmio do Júri “Nocturnal Animals”, de Tom Ford Prêmio Especial do Júri “The Bad Batch”, de Ana Lily Amirpour Melhor Direção Amat Escalante, por “La Región Salvaje”, e Andrei Konchalovsky, por “Paradise” Melhor Ator Oscar Martinez, por “El Ciudadano Ilustre” Melhor Atriz Emma Stone, por “La La Land” Melhor Roteiro Noah Oppenheim, por “Jackie” Prêmio Marcello Mastroianni de Ator/Atriz Revelação Paula Beer, por “Frantz”, de François Ozon.
Diretor mexicano de Gravidade voltará a filmar em seu país após 15 anos
O diretor mexicano Alfonso Cuarón, vencedor do Oscar por “Gravidade” (2014), vai voltar às raízes. Quinze anos após ter realizado seu último filme em seu país natal, ele voltará a filmar no México. A revelação foi feita por meio de comunicado da produtora Participant Media. “Esse filme é muito importante para mim e será meu primeiro no México desde ‘E Sua Mãe Também’”, ele contou, referindo-se ao filme de 2001, cujo sucesso internacional, com indicação ao Oscar de Melhor Roteiro, catapultou sua carreira e a de seus jovens astros, Gael Garcia Bernal e Diego Luna. Desde então, Cuarón se destacou em Hollywood no gênero da ficção científica e da fantasia, tendo dirigido também “Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban” (2004) e “Filhos da Esperança” (2006). Ainda sem título, o novo filme relatará um ano na vida de uma família de classe média na Cidade do México no início da década de 1970. Não há maiores informações sobre a produção, que começará a ser filmada no final do ano.
Leandro Hassum vai estrelar remake da comédia mexicana Não Aceitamos Devoluções
A comédia mexicana “Não Aceitamos Devoluções”, maior bilheteria de língua espanhola nos cinemas dos EUA em todos os tempos, vai ganhar uma versão brasileira estrelada por Leandro Hassum (“Até que a Sorte nos Separe”). O papel será a primeira oportunidade para o ator interpretar um “galã”, desde que fez a operação para emagrecer. Será também a chance de conferir se humor tem a ver com calorias. A sinopse divulgada indica que a adaptação manterá intacta a premissa do filme original, dirigido e estrelado por Eugenio Derbez, sobre um solteirão namorador que se descobre pai e precisa se desdobrar para cuidar da filha pequena sozinho. No remake, o personagem Valentín vira Juca Valente, mas mantém a característica de seu nome, como alguém que não se considera medroso – mas “cuidadoso”. Dono de um quiosque no litoral de São Paulo, eterno namorador, faz a alegria das turistas do Brasil e do mundo, mas não quer compromisso. Um belo dia, uma ex-namorada americana larga um bebê com ele e some. Juca parte para os Estados Unidos na intenção de devolver a criança, mas o amor pela filha Emma cresce e Juca acaba por se estabelecer em Los Angeles, trabalhando como dublê e vivendo uma eterna aventura junto com Emma. Quando a menina completa seis anos, a mãe, Brenda (Maggie, no original), reaparece e pretende lutar por sua guarda. Mas o destino surpreendente vai mostrar que Juca é muito mais corajoso do que imaginava. Apesar do sucesso internacional, inclusive com exibição no Brasil, o filme mexicano foi considerado medíocre pela crítica americana, com 55% de aprovação no site Rotten Tomatoes. O consenso é que seu sucesso se devia muito à capacidade de Derbez para fazer rir e chorar, apesar do aspecto descaradamente manipulativo da parte final da história. A trama do solteirão que cuida de bebê, que cresce e vira “uma pequena dama”, por sinal, não é exatamente novidade no cinema. A versão nacional tem produção da Total Entertainment, da Fox International Productions e da Alebrije Producciones. A distribuição é da Fox Film do Brasil. Com locações nas cidades de São Paulo, Guarulhos e Guarujá, o longa começa a ser filmado em 22 de setembro, com a direção de André Moraes (“Entrando Numa Roubada”). O roteiro adaptado é assinado por Ana Maria Moretzsohn e Patrícia Moretzsohn, mãe e filha especialistas em telenovelas, que trabalharam juntas na novelinha “Malhação” em 2013. Além de Hassum, o elenco contará com a atriz cubana Laura Ramos (que já filmou no Brasil “Sangue Azul”), Jarbas Homem de Mello (“O Duelo”), Zéu Britto (“Uma Loucura de Mulher”), entre outras participações.









