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    Luc Besson divulga primeira foto de Dane DeHaan e Cara Delevingne como os heróis espaciais Valerian e Laureline

    25 de março de 2016 /

    O cineasta Luc Besson revelou em seu Instagram a primeira foto de Dane DeHaan e Cara Delevingne como os heróis espaciais de “Valerian and the City of a Thousand Planets”. Ele também aparece na foto, além de ter divulgado dezenas imagens dos bastidores das filmagens, com vários alienígenas, cenários, Rihanna e muita tela azul. Confira abaixo. A adaptação dos cultuados quadrinhos franceses, criados por Pierre Christin e Jean-Claude Mézières em 1967, vai acompanhar os exploradores espaciais Valérian e Laureline em uma missão no planeta Sirte, para descobrir se seus habitantes representam um risco para a Terra. O elenco também inclui Clive Owen (série “The Knick”), Ethan Hawke (“Boyhood”), o veterano ator Rutger Hauer (“Blade Runner”), a cantora Rihanna (“Battleship”) e o jazzista Herbie Hancock (“Por Volta da Meia-Noite”). As filmagens começaram em janeiro, marcando o retorno do cineasta francês Luc Besson à ficção científica, duas décadas após “O Quinto Elemento” (1997). Além de dirigir, o cineasta assina o roteiro do filme, que será o mais caro já produzido por sua empresa, a EuropaCorp, responsável pela franquia “Busca Implacável”. A estreia está prevista para 21 de julho de 2017 na França e nos EUA.

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    Boa Noite, Mamãe faz terror com mistério, violência e clima de pesadelo

    13 de março de 2016 /

    O terror parece viver um momento de renovação, com produções independentes e de países diferentes que fogem dos estereótipos mais tradicionais do gênero. O austríaco “Boa Noite, Mamãe” (2014) tem cativado a crítica, mas dividido o público, algo que também tem sido uma característica da safra atual. Alguns espectadores, por exemplo, percebem logo de cara um dos segredos do filme. E isso até pode ser considerado um problema, já que supostamente seria a surpresa do final. De todo modo, o que conta mesmo é a atmosfera densa, criada na relação entre dois meninos gêmeos de nove anos de idade e a mulher que pode ou não ser a mãe deles, que, após uma cirurgia plástica, volta para casa com o rosto enfaixado. Como ela se comporta de maneira diferente e também um tanto cruel, os meninos começam a suspeitar de que se trata de outra pessoa. Um dos problemas do longa de estreia da dupla Severin Fiala e Veronika Franz é o andamento arrastado e repetitivo da primeira metade da narrativa, quando as crianças são mostradas como vítimas. A partir do momento da virada, porém, “Boa Noite, Mamãe” ganha contornos mais interessantes. A obra explode em sangue e tensão, com uma exibição de violência e tortura que aproxima o filme do subgênero torture porn. Por outro lado, há, também, vários elementos de mistério na trama, tanto que o final deixa sem resposta certas situações, como o túmulo cheio de ossos humanos em que os meninos encontraram um gato, e mesmo os detalhes do acidente da mãe – mas provavelmente nada disso seja importante. De fato, é até bom que certas coisas permaneçam sem explicação, como a obsessão dos gêmeos por baratas, que alimenta repulsa e gera bons momentos, ou a tendência mais sombria de um deles, em comparação com o outro. Por ser climático, é um filme que cresce à medida que pensamos nele. Se é um dos melhores exemplares do gênero dos últimos anos? Talvez não seja para tanto. Afinal, o quanto é bom lembrar de um pesadelo?

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    Tudo Vai Ficar Bem é volta triste de Wim Wenders à ficção

    11 de março de 2016 /

    O veterano cineasta alemão Wim Wenders avança pelo século 21 mostrando a vitalidade de um verdadeiro artista – seja por meio de suas mais diversas experiências tecnológicas, com destaque para a bela filmagem em 3D de “Pina” (2011), seja através das tentativas de variação estilístico/temática do seu cinema. O que “Tudo Vai Ficar Bem” vem demonstrar, no entanto, é que os acertos do velho mestre em seus recentes documentários (“Pina”, “O Sal da Terra”) não se confirmam em sua volta para a ficção, sete anos após seu último drama, “Palermo Shooting” (2008). Sem música indie e com exteriores reduzidos em relação a alguns dos seus registros mais característicos, Wenders apoia-se na trilha sonora orquestral do francês Alexandre Desplat (“O Grande Hotel Budapeste”) para desenvolver uma fantasia dramática em tons mais convencionais. Baseado num roteiro do norueguês Bjorn Olaf Johannessen (que chamou atenção com o sucesso de “Nowhere Man”, em Sundance), “Tudo Vai Ficar Bem” conta a história de um escritor (o americano James Franco) em crise existencial, particularmente no casamento e na carreira, que vê a sua situação agravada pela culpa, após um acidente de trânsito com vítima fatal. Wenders continua fascinado por filmar em 3D e, se tal propósito ajuda a sacudir a poeira da idade, “Tudo Vai Ficar Bem” vem falhar no outro polo da sua proposta – a tentativa de contar uma história relativamente linear. A leveza dos movimentos e os fade-outs (e algumas soluções inventivas, como a câmera que sai detrás de um monte de gelo no acidente) são acompanhados por uma fotografia em 3D que visa esmiuçar visualmente o interior dos personagens – num jogo onde os disfarces e os truques dos atores não são permitidos. O problema é que os distribuidores brasileiros não levaram em conta esse detalhe, ao programarem apenas projeções convencionais, em 2D, do longa-metragem. O que ajuda a fazer com que as “almas” dos personagens revelem-se brutalmente desinteressantes. Parte da culpa pela falta de profundidade também cabe ao roteiro de Johannenssen: na sua tentativa de evitar os lugares comuns de uma trama, que bem poderia ser a base de um dramalhão-clichê, o roteirista criou um conjunto de sequências isoladas, em que as elipses constantes parecem uma forma desesperada de compensar a falta de inspiração com novos recomeços. As tantas idas e vindas do enredo transitam do penoso para o exasperante e, se a familiaridade com algumas soluções das obras de Wenders (“Paris, Texas”, por exemplo) permite adivinhar o final, a certa altura isto já não interessa, desde que ele chegue depressa.

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    White God usa beleza e agressividade de forma extraordiária

    10 de março de 2016 /

    “White God”, do húngaro Kornél Mundruczó, engana quem pensa que se trata de “um filme de cachorro”. Ou seja, mais uma história de cãozinho abandonado/desaparecido, que passa por várias aventuras, como “Lassie” e similares. Desta vez, o bicho pega mesmo. Nos dois sentidos do termo. O filme acompanha a jornada da menina Lili (Zsófia Psotta), que vai passar três meses com o pai, com quem não tem muita intimidade. Como ela leva seu cachorro consigo, começa a enfrentar uma série de dificuldades de aceitação: não é permitido cachorros no condomínio e, no dia seguinte, eles acordam com um fiscal da prefeitura informando que é preciso pagar uma taxa para mantê-lo, coisa que o pai não quer fazer de jeito nenhum. Para ele, o mais prático é largar o cão em algum lugar. E é o que ele faz, para desespero de Lili. É fácil para o espectador se sentir nos sapatos da garota e também nas patas do cachorro naquele momento. E só por ter conseguido essa façanha, Mundruczó já merece respeito. Mas há muito mais por vir. Inclusive, cenas bem barra-pesada, que fazem alguns espectadores saírem antes de terminar a sessão, por não aguentarem ver os maus tratos. Mesmo que eles não sejam mostrados de maneira explícita, são bastante perturbadores. Assim, o filme segue durante um bom tempo em duas narrativas paralelas que se complementam: a de Hagen, o vira-latas que tenta sobreviver a essa situação, encontrando, inclusive, outros cãezinhos que levam a vida fugindo da carrocinha e até mesmo de pessoas com intenções piores, e a de Lili, procurando por seu amiguinho, ao mesmo tempo em que tenta levar uma vida mais ou menos normal, tocando em uma orquestra e experimentando também a maldade de jovens da sua idade. A trama funciona muito bem como um misto de drama e horror, envolvendo a maldade da sociedade contra os cães, especialmente aqueles que não são de raça, mas também serve de parábola sobre o racismo e a imigração. De fato, não há como não sentir um gosto amargo ao ver a transformação do animal, de manso e adorável, em uma máquina selvagem de matar. E nisso, o filme encontra similaridades com “Cão Branco” (1982), de Samuel Fuller, que também trata de racismo, mas de maneira menos alegórica. Mundruczó consegue criar imagens de uma beleza rara, como antecipa, logo no começo do filme, ao mostrar Lili andando de bicicleta em uma cidade abandonada, perseguida por uma matilha de cães de todas as raças e cores. A cena é impressionante e parece saída de um sonho. E faz parte da trama central do filme, que une a beleza e a agressividade de maneira extraordinária.

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    Estreias: Pior filme da franquia Divergente chega a mais de mil cinemas

    10 de março de 2016 /

    O penúltimo episódio da saga “Divergente” é a maior estreia da semana, alcançando 1.023 salas de cinema. A ocupação é a maior de toda a franquia, atingindo quase o dobro das salas que receberam “Divergente” (524) em 2014 e acima de “Insurgente” (837), de 2015. A má notícia é que “A Série Divergente: Convergente” também é o pior filme dos três. Repetindo o que vem sendo feito com as adaptações da literatura juvenil desde o final de “Harry Potter”, o último livro foi dividido em dois filmes, mas no caso de “Convergente” não daria meio longa-metragem. Tanto que os roteiristas se desviaram da história original. E o resultado é lamentável. A nota no Rotten Tomatoes resume tudo: 0% de avaliação na média da crítica americana. Como o filme vai ocupar um terço de todo o parque exibidor, que já se encontra sobrecarregado com “Kung Fu Panda 3”, “Deadpool” e “Os Dez Mandamentos”, todos os demais lançamentos da semana ficaram restritos ao circuito limitado. De fato, as condições de ocupação até criaram um paradoxo: o lançamento limitado de shopping center. Caso do filme “Little Boy – Além do Impossível”, produção mexicana, falada em inglês, que explora a fé alheia com uma fábula moralista sobre milagres, ridicularizada pela crítica americana – 21% no Rotten Tomatoes. Chega em 26 salas, todas na rede Cinépolis (por sinal, também de origem mexicana). Apesar dessa distribuição dirigida, “Little Boy” consegue ser um dos maiores lançamentos da semana, tão poucas foram as salas que sobraram. A falta de espaço prejudicou até um dos melhores filmes de terror dos últimos tempos, “Boa Noite, Mamãe”, filme austríaco mais premiado de 2015, que chega em 48 cinemas. Talvez o fato de não ser falado inglês amedronte mais o circuito que sua trama. Releve, pois o longa venceu o famoso festival de cinema fantástico de Stiges, considerado o “Cannes do terror”. Sua história, sobre duas crianças gêmeas que não reconhecem mais a própria mãe, após ela passar por cirurgia plástica, ultrapassou até os limites de gênero, conquistando o “Oscar austríaco” como Melhor Filme do ano, além do troféu de Melhor Direção de Fotografia da Europa, respectivamente pelas Academias Austríaca e Europeia. Para completar, tem 85% de aprovação no Rotten Tomatoes, a melhor cotação entre todas as estreias da semana. Outro destaque do circuito, “Tudo Vai Ficar Bem” marca o retorno do cineasta alemão Wim Wenders à ficção após dois documentários premiados, “Pina” (2011) e “O Sal da Terra” (2014). Mas não impressionou a crítica – 22% no Rotten Tomatoes. Traz James Franco como um escritor envolvido em uma tragédia. O que o distingue de um melodrama convencional é justamente a filmagem do diretor, que usa 3D para perscrutar os recônditos dos personagens. O detalhe é que será exibido no Brasil somente em 20 salas de projeção convencional. Incrível. Os demais lançamentos são praticamente invisíveis. O documentário “Glauco do Brasil”, sobre o pintor tropicalista Glauco Rodrigues, chega em quatro salas (duas no Rio, uma em Florianópolis e uma em Curitiba), assim como o drama francês “É o Amor”, em que o corso Paul Vecchiali (“Noites Brancas no Pier”) aborda a infidelidade (duas em São Paulo, uma em Porto Alegre e uma em Goiânia). Para completar, duas estreias chegam exclusivamente em São Paulo: o romance francês “Astrágalo” (Imovision), que a atriz Brigitte Sy (“Um Lugar na Terra”) filmou em preto e branco com ecos da nouvelle vague, e a dramédia “O Presidente”, do iraniano Mohsen Makhmalbaf (“A Caminho de Kandahar”), sobre um ditador deposto, que se disfarça de sem-teto para escapar do linchamento com seu pequeno príncipe desencantado. Cada um desses filmes chega em apenas uma sala. Estreias de cinema nos shoppings Estreias em circuito limitado

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    Kill Your Friends: Nicholas Hoult é capaz de matar por um hit, em trailer de comédia sobre a indústria musical britânica

    26 de fevereiro de 2016 /

    A Well Go Entertainment divulgou o trailer americano da comédia “Kill Your Friends”, estrelada por Nicholas Hoult (“X-Men: Dias de um Futuro Esquecido”). A prévia destaca o humor negro e violento da produção britânica, que se passa nos bastidores da indústria musical. A trama é ambientada em 1997 e acompanha a trajetória do personagem de Hoult, jovem funcionário de uma gravadora que busca um grande hit para emplacar nas paradas de sucesso durante a explosão das boy bands e do britpop, e se mostra capaz de passar por cima de tudo e todos para se dar bem nesse negócio. O elenco ainda conta com Ed Skrein (“Deadpool”), Rosanna Arquette (série “Ray Donovan”), James Corden (“Caminhos da Floresta”) e Tom Riley (série “Da Vinci’s Demons”). Adaptação do best-seller homônimo de John Niven, com direção de Owen Harris (série “Misfits”), “Kill Your Friends” dividiu opiniões no Reino Unido, onde estreou em novembro. A estreia nos cinemas americanos acontece em 1 de abril e não há previsão para seu lançamento no Brasil.

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    Filme derivado da série Absolutely Fabulous ganha primeiro teaser

    26 de fevereiro de 2016 /

    A Fox Searchlight divulgou o primeiro teaser do filme derivado da sitcom britânica “Absolutely Fabulous”. A prévia mostra as amigas Edina (Jennifer Saunders, criadora da atração) e Patsy (Joanna Lumley) curtindo férias à beira-mar, em clima de êxtase – e de comercial de bebida – , dando início a mais uma bebedeira. A série original, exibida com grandes hiatos entre 1992 e 2012, girava em torno de Edina Monsoon, uma agente de relações públicas decadente, que passava o seu tempo enchendo a cara e seguindo tendências bizarras numa tentativa desesperada de se manter jovem para sempre, quase sempre acompanhada por sua melhor amiga Patsy Stone, muito mais bêbada e promíscua, e com a total desaprovação de sua filha careta Saffron (Julia Sawalha). Feito comédia brasileira, o filme será intitulado “Absolutely Fabulous: The Movie”, e vai acompanhar Edina e Patsy acordando após um porre, sem lembrar da noite anterior. O detalhe é que se encontram em um iate no meio do oceano, sem sinal de celular. A estreia está marcada para 1 de julho no Reino Unido e não há previsão para seu lançamento no Brasil.

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    Documentário sobre refugiados vence o Urso de Ouro do Festival de Berlim

    21 de fevereiro de 2016 /

    O tema mais incontornável da Europa no momento está no centro de “Fuocoammare” (Fire at the Sea), escolhido pelo júri liderado pela atriz Meryl Streep como o vencedor do Urso de Ouro do Festival de Berlim 2016. Documentário como todos os filmes do diretor Gianfranco Rosi, entre eles “Sacro GRA”, vencedor do Festival de Veneza 2013, “Fuocoammare” foca a dura realidade da ilha de Lampedusa, que há cerca de duas décadas é um dos principais destinos das trágicas jornadas pelo Mediterrâneo dos imigrantes. O diretor destaca não só as pessoas em fuga, mas também o quanto a situação afeta a vida de quem vive na ilha. Em seu discurso de agradecimento, ele dedicou sua vitória “àqueles cujas viagens de esperança nunca chegaram a Lampedusa” e aos habitantes da ilha que “há 23 anos abrem os seus corações àqueles que ali chegam.” Nascido há 51 anos na Eritreia, na África, sob nacionalidade italiana, Rosi saiu ainda com os prêmios do Júri Ecumênico, da Anistia Internacional e dos leitores do jornal alemão Berliner Morgenpost, sendo alçado à condição de “embaixador” dos refugiados sem voz. Para Meryl Streep, presidente do júri, seu filme é “urgente” e “imaginativo” e se comunica com o mundo atual. A politização também marcou o Grande Prêmio do Júri, vencido pela coprodução franco-bósnia “Death in Sarajevo”, em que o bósnio Danis Tanovic (“Um Episódio na Vida de Um Catador de Ferro-Velho”) cria uma fábula irônica sobre a situação da Europa atual, mostrando a dificuldade de convivência dos europeus dentro de um mesmo bloco. A francesa Mia Hansen-Love (“Eden”) venceu o Urso de Prata de Melhor Direção por “L’avenir”, sobre uma professora de filosofia (Isabelle Huppert) que se vê obrigada a se reinventar em plena meia idade, enquanto o polonês Tomasz Wasilewski foi considerado o Melhor Roteirista por “United States of Love”. Entre os atores, o novo filme de Thomas Vinteberg (“A Caça”), “The Commune”, rendeu à sua protagonista, a dinamarquesa Trine Dyrholm (“O Amante da Rainha”), o prêmio de Melhor Atriz, enquanto o Urso de Prata de interpretação masculina ficou com o tunisino Majd Mastoura por “Hedi”, de Mohamed Bem Attia, obra que ainda venceu o Urso de Prata de Melhor Filme de Estreia. Completando as distinções, o chinês Mark Lee Ping-Bing foi destacado pelo seu trabalho como operador de câmera em “Crosscurrent”, enquanto a proposta mais ousada da Berlinale, “A Lullaby to the Sorrowful Mystery”, um filme com oito horas de duração do filipino Lav Diaz (“Norte, o Fim da História”), levou o prêmio Alfred Bauer – destinado a produções que “abrem novas perspetivas”. No universo das curtas-metragens, o Urso de Ouro coube à portuguesa Leonor Teles, com “A Balada do Batráquio”, filme que aborda a discriminação contra as comunidades ciganas no país. Aos 23 anos, Leonor também se tornou a mais jovem vencedora do Urso de Ouro da história do Festival de Berlim. Vencedores do Festival de Berlim 2016 Urso de Ouro – Melhor Filme Fuocoammare, de Gianfranco Rosi (Itália) Urso de Prata – Grande Prémio do Júri Death in Sarajevo, de Danis Tanovic (França/Bósnia e Herzegovina) Urso de Prata – Prêmio Alfred Bauer A Lullaby to The Sorrowful Mystery, de Lav Diaz (Filipinas) Urso de Prata – Melhor Direção Mia Hansen-Løve, por L’avenir (França) Urso de Prata – Melhor Atriz Trine Dyrholm, por The Commune (Dinamarca/Suécia) Urso de Prata – Melhor Ator Majd Mastoura, por Hedi (Tunísia) Urso de Prata – Melhor Roteiro United States of Love, de Tomasz Wasilewski (Polônia) Urso de Prata – Melhor Contribuição Artística Crosscurrent, de Mark Lee Ping-Bing (China) Melhor Primeiro Filme Hedi, de Mohamed Ben Attia (Tunísia) Urso de Ouro – Melhor Curta-Metragem Balada de um Batráquio, de Leonor Teles (Portugal) Urso de Prata – Segundo Melhor Curta A Man Returned, de Mahdi Fleifel (Reino Unido/Dinamarca/Holanda) Prêmio Audi para Melhor Curta Anchorage Prohibited, de Chiang Wei Liang (Taiwan) Prêmio European Film A Man Returned, de Mahdi Fleifel (Reino Unido/Dinamarca/Holanda) Veja Também BERLIM: PREMIAÇÃO DA MOSTRA PANORAMA CONSAGRA O CINEMA ISRAELENSE FILMES DA LETÔNIA E DO CHILE SÃO OS PRIMEIROS PREMIADOS EM BERLIM

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    Brooklyn é um romance cativante com várias camadas de profundidade

    20 de fevereiro de 2016 /

    “Brooklyn” é um filme que vai conquistando o espectador aos poucos. Inicia aparentemente um pouco atabalhoado, com uma pressa de enviar logo sua protagonista para os Estados Unidos, mas uma vez que Eilis (Saoirse Ronan, de “O Grande Hotel Budapeste”) está em Nova York, numa comunidade irlandesa, sua história começa a ficar mais e mais interessante, cativando até espectadores que nunca sofreram com a saudade da família e do lar, em um lugar distante. Na trama, Eilis é uma jovem de uma família simples da Irlanda que consegue, através de um padre irlandês que trabalha nos Estados Unidos (Jim Broadbent, de “Um Fim de Semana em Paris”), a chance de ter melhores condições de vida na “terra das oportunidades”. Ela já vai, inclusive, com um emprego garantido e hospedagem na pensão de uma senhora (Julie Walters, de “As Aventuras de Paddington”) muito tradicional e exigente, no que se refere a comportamento, ainda que as meninas que lá moram vivam tirando sarro dela. Depois de tanto chorar de saudade de casa e de escrever e receber cartas de sua terra, Eilis muda de atitude quando conhece um rapaz italiano (Emory Cohen, de “O Lugar Onde Tudo Termina”) muito gentil e disposto a ter um relacionamento sério com ela. O amor e o carinho elevam o seu espírito, tornando-a mais confiante e feliz com a vida no novo país, assim como melhoram seu desempenho no trabalho – numa loja de perfumes. Assim, a vida no velho continente vai ficando em segundo plano. Até que algo acontece e chama Eilis de volta para a Irlanda, deixando-a dividida. “Brooklyn” já é o sexto longa-metragem de John Crowley. Embora ele ainda não seja tão conhecido do grande público, sua filmografia contém bons trabalhos, como o cultuado “Rapaz A” (2007), que como os demais saiu direto em DVD no Brasil. Graças às indicações ao Oscar, seu novo filme conseguiu alcançar uma audiência maior. A maior parte dos elogios, porém, vão para o trabalho de adaptação de Nick Hornby, escritor conhecido por “Alta Fidelidade” (2000) e “Um Grande Garoto” (2002), que virou roteirista com outro filme de época sobre uma mulher em crise, “Educação” (2009). Destaque também para a bela e caprichada reconstituição de época, para as cenas de retorno na Irlanda, que elevam o filme a um patamar ainda mais amplo com a discussão de identidade, e às performances de seus atores, em especial Saoirse Ronan, adorável, mas também Domhnall Gleeson (“Questão de Tempo”), que faz o atraente pretendente de Eilis em sua terra natal. Aliás, é interessante notar também o quanto a personagem, em sua relação de amor e desamor com a Irlanda, parece saída de um conto de James Joyce, escritor que lidava com a questão da paralisia reinante em seu país. A história de “Brooklyn” é, na verdade, adaptada de outro escritor irlandês, Colm Tóibín, que também se destacou por escrever sobre a dificuldade de se encontrar a própria identidade no mundo moderno – por sinal, a história de Eilis é exceção em sua obra, repleta de personagens homossexuais.

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    O Filho de Saul desnuda cotidiano da fábrica da morte do Holocausto

    20 de fevereiro de 2016 /

    O Oscar de Melhor Filme Estrangeiro de 2016 já tem dono. Em qualquer círculo de aposta, o representante húngaro “O Filho de Saul” reina como favorito absoluto. Não é para menos. Se você acha que, em termos de cinema, já viu tudo que tinha para ser visto sobre o Holocausto e sobre o campo de concentração de Auschwitz, engana-se. Engana-se muito. Longa metragem de estreia do diretor László Nemes, o filme surpreende pela originalidade da estrutura que monta para revelar não apenas o horror, mas, principalmente, o mecanismo prático por trás dele: um aparato humano de extermínio em escala industrial. É como se até então tivéssemos visto o campo de concentração polonês como quem vê o mostrador de um relógio. Agora, Nemes nos leva a penetrar e conhecer sua engrenagem e sentir o peso terrível de cada tic tac. Em Auschwitz, alguns prisioneiros selecionados para os trabalhos forçados eram destacados para compor equipes que realizavam funções consideradas secretas. Eles desempenhavam a função por poucos meses, antes de serem executados. Saul (Géza Röhring) faz parte de uma dessas equipes. Parte de seu trabalho é ajudar a recolher os corpos da câmara de gás para que sejam encaminhados aos fornos de cremação. A certa altura, se depara com o corpo de um menino e inicia um obsessivo esforço para dar a ele um sepultamento judaico em vez da cremação comum. Em sua primeira imagem, o filme já provoca incômodo. Totalmente desfocada, não se pode entender o que está acontecendo no quadro. Até que Saul se aproxima e seu rosto entra no foco da lente. A partir daí, a câmera passa a segui-lo de perto em sua rotina, num procedimento estético que o cinema já explorou demasiadamente e não poucas vezes com exagerada afetação. Porém, há um detalhe que neste caso muda tudo: a curtíssima profundidade de campo, que deixa todo o restante do quadro fora de foco na maior parte do tempo. Ao adotar essa estética, que restringe o que vemos sem ocultar o que se passa, Nemes impõe um falso véu sobre o horror do que se passa nos bastidores da indústria da morte. O contraste entre o que no quadro é nítido e o que não é, somado ao excepcional trabalho de som, que ressalta de forma cristalina cada ruído extracampo ou extrafoco, cria uma imagem de imenso poder dramático, muito mais contundente do que talvez fosse a simples demonstração objetiva do que se passa ao redor de Saul. Um hábil dispositivo que nos introduz dolorosamente ao centro do inferno com uma agudeza surpreendente. Da mesma forma que evita a exposição fácil e elementar, “O Filho de Saul” também não segue o caminho da manipulação sentimental. Seus momentos mais dramáticos não são antecipados por um crescente artificial, nem a música é utilizada para comover e provocar lágrimas. Em vez disso, há um tipo de frieza, fruto da urgência que permeia o andamento do filme e o propósito do protagonista. É uma ação incessante, quase indiferente em relação ao que ocorre em sua volta. Não porque não haja sentimento ou pesar, mas porque não há tempo para isso dentro de uma engrenagem de execução que nunca para de produzir corpos e cinzas. Dentro desse dispositivo aterrorizante, a trama encontra caminhos para nos conduzir pelo drama caótico de Saul e também por uma subtrama de preparação para um motim seguido de fuga. Cria, assim, cenas de carga dramática intensa, entrelaçadas por planos sequência capazes de gerar suspense e tensão permanentes. A dureza dessa história e a forma escolhida por László Nemes para contá-la resulta em uma angústia seca, sem lágrimas, dura, que permanece após o filme. Na sua descida ao inferno, o diretor estreante mostrar a força do cinema que não se acomoda, que busca se reinventar, ser original. Despido de sentimentalismo, mas carregado de sentimento, “O Filho de Saul” acrescenta uma nova página na história dos filmes sobre o Holocausto.

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    Ovelha Negra explora as peculiaridades da vida na Islândia

    20 de fevereiro de 2016 /

    Na Islândia, um país nórdico de baixa densidade populacional, há mais carneiros e ovelhas do que gente. São cerca de 800 mil desses animais, para um contingente populacional de 320 mil pessoas. Compreensível, portanto, que “Ovelha Negra” construa sua narrativa em torno desse relacionamento dos seres humanos com os animais. Os irmãos Gummi (Sigurour Sigurjónsson) e Kiddi (Theodór Júlíusson) criam e cuidam de rebanhos de ovelhas e disputam entre si não só os prêmios anuais para os melhores espécimes, mas o próprio espaço comum que herdaram dos pais. E o mais incrível: não se falam há 40 anos. O meio de contato, quando necessário, é um cachorro que serve de mensageiro. A Islândia tem vulcões e água quente disponível em grandes proporções, mas tem um clima muito frio, em que a neve abunda e as paisagens dominadas por montanhas glaciais encantam. A terceira maior geleira do mundo se encontra lá. As geleiras ocupam 15% do seu território. Muito apropriado que no filme “Ovelha Negra” terríveis nevascas entrem na história e, de quando em quando, alguém tenha de ser socorrido em meio à forte neve, antes de que congele. Grandes espaços se abrem para serem enquadrados pelas câmeras numa região de fazendas agrícolas, nos arredores das montanhas nevadas. Tudo muito bonito e tão convincente que dá para sentir o frio dentro do cinema, mesmo acabando de passar por uma temperatura de mais de 30 graus lá fora. Claro que o cinema tem ar condicionado, mas é mais do que um simples refresco o que se sente diante das imagens cobertas de gelo que ocupam a telona. Tudo isso pode ser interessante e exótico, mas o filme do diretor Grímur Hákonarson, vencedor da mostra Um Certo Olhar do Festival de Cannes 2015, vai muito além. Ele nos coloca diante do problema da difícil convivência humana, que pode comprometer relações fraternas, da competitividade, do orgulho ferido, da complexa teia de comportamentos que avançam e retrocedem no afeto que as envolve, na solidariedade, a necessária e a possível, no desmoronar de barreiras aparentemente indestrutíveis. É um filme humanista e sensível, cercado de uma natureza exuberante e muito branca, em belos enquadramentos, e com ovelhas por todos os lados, brancas ou negras. Conta com dois atores veteranos como protagonistas, que conduzem com muita força e dedicação seus personagens.

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    Andrzej Zulawski (1940 – 2016)

    18 de fevereiro de 2016 /

    Morreu o diretor polonês Andrzej Zulawski, dos cultuados “O Importante É Amar” (1975) e “Possessão” (1981). Ele faleceu em consequência de um câncer, aos 75 anos de idade, informou seu filho, o também cineasta Xawery Zulawski, pelo Facebook. Zulawski nasceu em 1940 na cidade polonesa de Lwów – que após a 2ª Guerra Mundial foi rebatizada de Lviv e anexada à Ucrânia. Ele estudou cinema em França no final dos anos 1950 e iniciou a carreira como diretor assistente do célebre cineasta polonês Andrzej Wajda, trabalhando no potente drama do holocausto “Samson, a Força Contra o Ódio” (1961), na antologia romântica “O Amor aos 20 Anos” (1962) e no épico napoleônico “Cinzas e Diamantes” (1965). A qualidade de seu trabalho acabou chamando atenção do ucraniano Anatole Litvak, já estabelecido em Hollywood, que o convidou a auxilia-lo nas filmagens do clássico de guerra “A Noite dos Generais”, filmado na Polônia com muitos astros ingleses, como Peter O’Toole, Tom Courtenay e Donald Pleasence, além do egípcio Omar Shariff, em papeis de militares nazistas. Com a experiência adquirida, dirigiu seu primeiro longa-metragem em 1971, “A Terça Parte da Noite”, passado durante a ocupação nazista da Polônia, mas com tom bem diferente das obras em que foi assistente. A perseguição de um homem fugitivo, que tem a família exterminada, assumia com Zulawski contornos de terror, com direito a visões alucinógenas. O tema da descida à loucura repetiu-se em “O Diabo” (1972), passado durante a invasão da Polônia pela Prússia no final do século 18. Mas a violência do protagonista, que disfarçava uma metáfora sobre como a Polônia vinha sendo tratada por invasores ao longo dos séculos, fez o filme ser proibido pelas autoridades comunistas. A proibição levou o cineasta a buscar exílio na França, onde realizou, em 1975, aquela que é considerada a sua obra-prima, “O Importante É Amar”, melodrama estrelado pela austríaca Romy Schneider. História de um triângulo amoroso, o longa mostra uma atriz no ponto mais baixo da sua carreira, filmando obras eróticas, quando um fotógrafo apaixonado resolve lhe ajudar, financiando, com dinheiro de agiotas, uma produção teatral para ela estrelar. O gesto a comove, mas ela é casada e se vê dividida. Romy Schneider, que venceu o César (O Oscar francês) pelo papel, dizia que “O Importante É Amar” foi o melhor filme de sua carreira, repleta de clássicos. Depois das performances à beira da histeria de “O Importante É Amar”, Zulawski buscou novos excessos com seu filme seguinte, “Possessão” (1981). Novamente demandando uma grande performance de sua protagonista, o diretor filmou Isabelle Adjani entre cenas grotescas e escatológicas. Na trama, após pedir divórcio de seu marido, o comportamento da sua personagem se torna cada vez mais errático. Até que as suspeitas de infidelidade revelam algo muito pior, com o clima alucinatório atingindo níveis apocalípticos. O terror contou também com uma coincidência importante: dois meses antes, o ator Sam Neill tinha interpretado Damien Thorne em “A Profecia 3”. Ele era o marido traído, mas também a besta apocalíptica do novo horror, que surgia inicialmente como um monstro amórfico, fazendo sexo com Adjani. A entrega da atriz às situações bizarras acabou recompensada com o César, além de um prêmio no Festival de Cannes. “Possessão” foi um filme nascido do aborto de outro. Consagrado com “O Importante É Amar”, Zulawski tentou voltar a filmar na Polônia em 1977. Mas a produção de “Globo de Prata” foi interrompida pelos comunistas e parte dos negativos se perdeu, levando o diretor a voltar à França para extrapolar em “Possessão”. Entretanto, Zulawski completaria aquele filme interrompido em 1988, usando narração em off para cobrir a ausência das cenas desaparecidas. Os filmes seguintes de Zulawski mantiveram-se fiel a seu estilo exagerado e controverso, atraindo sempre grandes atrizes dispostas a se arriscar, como Valérie Kaprisky, em “A Mulher Pública” (1984). Como um jovem atriz inexperiente, sua personagem é convidada a desempenhar um papel em um filme baseado em, claro, “Os Possessos”, de Dostoievski. Mas o diretor passa a tomar conta de sua vida pessoal, e em pouco tempo ela se torna incapaz de identificar a diferença entre o filme e a realidade. Logo após se casar com Sophie Marceau, Zulawski a escalou em “A Revolta do Amor” (1985), livremente adaptado de “O Idiota”, de Dostoievski, colocando-a como vértice de um triângulo amoroso estranho e trágico, que envolve seu namorado ladrão e o idiota que o segue por todo o lado. O casamento rendeu mais três filmes com a atriz, “Minhas Noites São Mais Belas que Seus Dias” (1989), “A Nota Azul” (1991) e “A Fidelidade” (2000). Este último lidava com a questão do amor e a fidelidade e, sintomaticamente, antecipou a separação do casal, que se divorciou no ano seguinte. Além de dar imagens a suas obsessões amorosas, Zulawski também era apaixonado pela arte, o que rendeu várias adaptações e referências a grandes autores – de Dostoievski a Andy Warhol, celebrado em “A Fidelidade”. Mas ele também filmou referências mais diretas, como “Boris Godounov” (1989), a gravação da famosa ópera de Modest Mussorgsky sobre os eventos trágicos do governo do czar Boris no século 17 – repleto de anacronismos para incluir críticas à União Soviética – e “A Nota Azul”, sobre os últimos dias de Chopin. Com o fim da União Soviética, ele fez uma nova tentativa de filmar na Polônia, trabalhando sobre um roteiro da escritora feminista Manuela Gretkowska. O título “Szamanka” (1996) significa xamã em polonês, e há a múmia de um xamã na história, mas a trama gira realmente em torno de uma jovem (a estreante Iwona Petry), conhecida apenas como “a italiana”, que exerce um fascínio irresistível sobre os homens. Totalmente amoral, ela faz o que lhe dá na telha e ninguém consegue recusá-la, especialmente o professor de antropologia que lhe aluga um quarto. Como de praxe, não faltam visões, que culminam num desfecho canibal. Mesmo após a queda do comunismo, o filme incomodou o governo polonês, que só permitiu exibições noturnas, enquanto a crítica local o taxou como “O Último Tanto em Varsóvia” pelo forte conteúdo sexual. Mas após lançar seu filme seguinte, “Fidelidade”, a separação de Marceau abalou seu processo criativo, fazendo-o se afastar do cinema por 15 anos, período em que se dedicou à literatura e expressou sua desilusão e desgosto pelo estado do cinema atual. “Fui o último aluno destes dinossauros que admirei, Bergman, Fellini, Kurosawa, Welles, Stroheim, Peckinpah… O cinema que queria fazer não existe mais, a voz extinguiu-se. A inteligência abandonou o argumento e a realização para se refugiar na tecnologia. Para mim, acabou”, ele escreveu em 2004. Apenas a proximidade da morte o fez retornar à ativa, com o lançamento de “Cosmos”, seu último filme, em 2015. Adaptação do romance homônimo de Witold Gombrowicz, “Cosmos” acompanhava dois amigos que chegavam numa casa de campo, onde encontram sinais misteriosos e assustadores. A obra rendeu a Zulawski o prêmio de Melhor Diretor do Festival de Locarno, o mais importante reconhecimento de sua carreira, com o qual se despediu, no exato momento em que o filme começa a ganhar “vida” no circuito exibidor.

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