Globo anuncia pela primeira vez no SBT para promover a minissérie Hebe
A rede Globo vai anunciar pela primeira vez na rede SBT. A situação, inimaginável até alguns anos atrás, tem explicação. A Globo produziu comerciais feitos especialmente para o SBT para promover a minissérie “Hebe”, sobre a vida da “rainha da TV”, cuja carreira teve grande impulso na rede de Silvio Santos. Os comerciais de 30 segundos serão exibidos entre esta sexta (20/12) e o domingo (22/12) na programação noturna do canal e ainda terão uma versão especial, com um minuto de duração, durante o “Programa Silvio Santos”. O anúncio faz referência à própria Globo, reproduzindo seu característico top de cinco segundos. Mas o locutor logo avisa: “Calma! Você não está no canal errado, graciiinha. Depois de anos brilhando aqui no SBT, a Hebe chegou ao Globoplay” (veja o vídeo abaixo). A minissérie é, na verdade, o filme “Hebe – A Estrela do Brasil”, lançado em setembro nos cinemas, em versão bastante estendida. E põe estendida. São 10 episódios! Isto significa que há muitas cenas “extras”. Curiosamente, a versão cinematográfica venceu o prêmio de Melhor Edição do Festival de Gramado, e será exatamente isso que sofrerá a maior alteração na transposição para o streaming. A trama destaca Hebe Camargo em sua fase mais empoderada, enfrentando machismo, ditadura e patrões intransigentes para revolucionar a TV e os costumes brasileiros nos anos 1980. Acaba se tornando muito atual, já que o país enfrenta novamente as mesmas lutas sob o governo de Bolsonaro, retrocedendo 30 anos em questões de comportamento e civilidade. Cheio de momentos históricos, a trama relembra até a tentativa de censura que ela sofreu ao reclamar da Assembleia Nacional Constituinte, em 1987. Revoltados, deputados ameaçaram tirar o SBT do ar durante um mês inteiro. Hoje, são menos ambiciosos, “apenas” convocando a Netlix para comparecer ao Congresso e explicar porque fizeram o Especial de Natal do Porta dos Fundos. No cinema, “Hebe” também foi um projeto bastante estilizado, com marca autoral de Maurício Farias (“Vai que Dá certo”), que filmou muitas cenas às costas de sua esposa Andrea Beltrão – por sinal, perfeita no papel de Hebe – para enfatizar o papel da câmera na história da apresentadora. A ideia original era exibir “Hebe” na própria Globo, mas o longa decepcionou nos cinemas, com apenas 112.677 espectadores, e a empresa resolveu deslocar o projeto para seu serviço de streaming. Também pode ter pesado na decisão, críticas da Hebe personagem à Globo real. “Eu nunca ia poder ser eu mesma na Globo”, diz Andrea Beltrão, entronizando Hebe Camargo. “Hebe” vem sendo promovida maciçamente nos intervalos comerciais da Globo – sem as referências diretas ao SBT, como nos anúncios feitos na concorrente – na maior campanha publicitária já feita para conteúdo nacional da Globoplay. Confira abaixo o anúncio de 1 minuto que será apresentado no domingo, exclusivamente nos intervalos do “Programa Sílvio Santos”.
Michael Jackson vai ganhar cinebiografia do produtor de Bohemian Rhapsody
O sucesso de “Bohemian Rhapsody” convenceu o produtor Graham King a insistir na fórmula. Depois da cinebiografia de Freddie Mercury e seus parceiros de Queen, ele vai produzir um filme sobre Michael Jackson. Se “Bohemian Rhapsody” foi acusado de amenizar as polêmicas do cantor do Queen, o novo longa deve ir além. Com apoio da família e dos administradores do legado de Michael Jackson, o filme será uma versão chapa branca da vida do cantor, mostrando suas músicas e sua popularidade mundial. Polêmicas como a do documentário “Deixando Neverland” devem ser completamente ignoradas, refletindo a posição da família de Jackson. Falecido em 2009, aos 50 anos, Michael Jackson foi realmente o cantor mais popular do mundo, merecendo o título de Rei do Pop, mas sua fama também colocou um holofote sobre seu comportamento excêntrico, que incluíram cirurgias plásticas para torná-lo mais parecido com um homem branco e a obsessão por se cercar de crianças – a ponto de chamar sua propriedade particular de Neverland (a Terra do Nunca, onde as crianças não viravam adultos na história de “Peter Pan”). Essa proximidade rendeu processos de abuso contra o cantor. O roteiro foi encomendado para John Logan, criador da série “Penny Dreadful”, escritor de vários filmes de “007” e três vezes indicado ao Oscar – por “Gladiador” (2000), “O Aviador” (2004) e “A Invenção de Hugo Cabret” (2011). Desta lista, “O Aviador”, foi uma biografia: do produtor, cineasta e empresário Howard Hughes. King e sua produtora GK Filmes ainda não tem apoio de nenhum estúdio para o projeto, por isso não há diretor ou cronograma de filmagens definido.
Christian Bale não vai mais emagrecer e engordar em filmes para “não morrer”
O ator britânico Christian Bale, intérprete de Batman nos filmes de Christopher Nolan, afirmou que não fará mais filmes que o obriguem a passar por mudanças radicais de peso. Bale já passou por uma série de transformações físicas impressionantes para encarnar seus personagens. Atualmente com 45 anos, Bale falou ao canal, no tapete vermelho de seu novo filme, “Ford x Ferrari” , que pode morrer se continuar a alternar seu peso de forma extrema para viver papéis no cinema. “Tornei-me um pouco mais chato agora, porque sou mais velho, e sinto que, se continuar fazendo o que fiz no passado, vou morrer. Então, prefiro não morrer”, ele disse com uma risada. Veja no vídeo abaixo. Bale começou sua trajetória pela balança em “Psicopata Americano”, lançado em 2000, em que ficou magro e musculoso com uma dieta que ele considerou a mais restritiva de sua carreira. Para o thriller psicológico de 2004 “O Operário”, chegou a perder 27 quilos, baixando seu peso corporal para 54 quilos. O ator se mantinha apenas com “água, uma maçã e uma xícara de café por dia”. Ele precisou recuperar todos os quilos e ainda ganhar massa muscular para viver Batman nos três filmes de Christopher Nolan, em 2005, 2008 e 2012. Só que, entre o primeiro e o segundo, encaixou “O Sobrevivente”, em que viveu um prisioneiro esfomeado que escapa para a selva, voltando a emagrecer violentamente. E ainda precisou passar por outra dieta brutal entre o segundo e o terceiro, quando filmou “O Vencedor”, como um boxeador que vira dependente de drogas. Esse papel lhe rendeu o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante em 2011. “Trapaça”, de 2013, o levou ao outro lado da balança, fazendo Bale ganhar 19 quilos. “Eu comi muitos donuts, um monte de hambúrgueres com queijo e tudo aquilo que pude ter ao alcance das mãos. Eu literalmente comi qualquer coisa que surgisse no meu caminho”, disse à revista People após as filmagens. Ele voltou a repetir a façanha no ano passado, em “Vice”. Bale raspou a cabeça, tingiu as sobrancelhas e ganhou 18 quilos para interpretar o ex-vice-presidente dos EUA Dick Cheney. Segundo o site da Vanity Fair, ele também se concentrou em “exercícios especiais que engrossariam seu pescoço”. Por conta das reações de seu corpo a tantas mudanças, Bale chegou a desistir de estrelar uma cinebiografia de Enzo Ferrari. Ele chegou a começar o esforço de “engorda”, mas não se sentiu seguro para continuar, por temer não alcançar os quilos necessários antes das filmagens e sentiu que abusar do processo poderia ser prejudicial à sua saúde. Ele acabou desistindo do filme, que seria dirigido por Michael Mann (“Inimigos Públicos”). Em vez disso, foi viver um piloto da Ford e enfrentar a Ferrari em “Ford vs. Ferrari”, que, por sinal, foi produzido pelo próprio Mann, mostrando que o relacionamento dos dois não foi afetado pela decisão. Com direção de James Mangold (“Logan”), “Ford vs. Ferrari” estreia em 14 de novembro no Brasil.
Zac Efron substitui Johnny Depp em filme sobre milionário excêntrico
Dois anos e muitas polêmicas depois de ter sido confirmado como protagonista de “King of the Jungle”, Johnny Depp (“Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald”) foi substituído por Zac Efron (“O Rei do Show”) no papel de John McAfee, criador de um dos antivírus mais populares dos PCs e também um dos milionários mais excêntricos do planeta. O projeto, que será dirigido pela dupla Glenn Ficarra e John Requa (“Golpe Duplo”), veio à tona em março de 2017 e foi apresentado ao mercado no Festival de Cannes daquele mesmo ano. “King of the Jungle” vai contar a história de McAfee já em sua fase “louca”, quando levou um jornalista da revista Wired para conhecer sua residência em Belize em um passeio descrito como “tour de humor negro no estilo ‘Apocalypse Now'”, marcado por “paranoia, metralhadoras, sexo e assassinato”. A trama mostrará como o magnata da informática vivia numa fortaleza à beira do Caribe com seu próprio exército particular e harém de mulheres, até ser acusado de assassinar um vizinho, fugir pelas florestas da América Central, viver de forma clandestina e se meter em alguns negócios obscuros, como a fabricação e o tráfico de medicamentos ilegais. Esta história já rendeu até documentário, “Gringo: The Dangerous Life of John McAfee” (2016). O roteiro é da dupla Scott Alexander e Larry Karaszewski, que já tinham trabalhado com Depp em outra cinebiografia, a deliciosa “Ed Wood” (1994), e também assinaram o recente “Meu Nome é Dolemite”, lançado há poucos dias na Netflix. “King of the Jungle” deve começar a ser filmado no começo de 2020, com produção do estúdio STX, mas ainda não tem previsão de estreia.
Dwayne Johnson vai estrelar cinebiografia de campeão da UFC
O ator Dwayne Johnson vai estrelar e produzir um longa sobre Mark Kerr, campeão da UFC. Com a produção, o ator voltará a seu passado de lutador. A diferença é que Johnson ficou famoso, com o apelido The Rock, com lutas-livres da WWF, que são bem diferentes – encenadas – dos combates viscerais das artes marciais mistas. O projeto está em estágios iniciais de desenvolvimento e terá um foco dramático, mostrando o desenvolvimento da carreira de Kerr, duas vezes campeão de UFC, e seus problemas com um vício em analgésicos. Atualmente com 50 anos, o atleta também foi tema do documentário da HBO “The Smashing Machine”, lançado em 2003. Johnson será visto a seguir em “Jumanji: Próxima Fase”, que chega aos cinemas em 15 de dezembro, e “Jungle Cruise”, com estreia prevista para julho de 2020. O astro também vai filmar a adaptação do vilão dos quadrinhos Adão Negro em 2020.
José Loreto compartilha vídeo de sua preparação para viver Sidney Magal no cinema
O ator José Loreto viverá o cantor Sidney Magal no cinema e já adiantou, em seu Instagram, os primeiros passos do projeto. Literalmente. Ele postou um vídeo ensaiando a coreografia repleta de trejeitos do cantor. “Sextando ou Magalizando?”, escreveu Loreto ao compartilhar o vídeo, que usou como trilha uma versão instrumental de “O Meu Sangue Ferve por Você”. Com direção de Paulo Machline (“Trinta”), a cinebiografia de Sidney Magal tem estreia prevista para julho de 2020 e contará a trajetória do artista e sua relação com sua mulher, Magali West. Loreto disse estar animado para interpretar Magal nos cinemas. Em entrevista ao UOL, em outubro, disse: “Estou há quatro, cinco meses me preparando. Depois do [lutador] José Aldo, vai ser meu segundo grande trabalho”. O ator viveu o lutador de MMA José Aldo em 2016, no filme “Mais Forte que o Mundo”. Especializando-se em cinebiografias, ele também está escalado para viver Walter Casagrande em um longa sobre o jogador de futebol. Ver essa foto no Instagram Sextando ou Magalizando??? ?? Uma publicação compartilhada por José Loreto (@joseloreto) em 1 de Nov, 2019 às 8:57 PDT
Bee Gees vai ganhar cinebiografia do produtor de Bohemian Rhapsody
A Paramount Pictures está desenvolvendo uma nova cinebiografia da banda de pop rock com o produtor Graham King, responsável pelo fenômeno de “Bohemian Rhapsody”, sobre o Queen. Desta vez, os biografados são os Bee Gees. O estúdio comprou os direitos autorais das músicas da banda, que pertencem à família Gibb, com a ajuda de King, para garantir a trilha do longa-metragem. Mas ainda não foram revelados detalhes sobre o projeto, como roteirista, diretor, elenco ou previsão de lançamento. Formada no final dos anos 1950 na Austrália, a banda dos irmãos Barry, Robin e Maurice Gibb, nascidos no Reino Unido, ficou conhecida entre o final dos anos 1960 e começo dos 1970, graças a baladas influenciadas pelo pop britânico do período – The Beatles, The Hollies, Herman’s Hermits e Manfred Mann. Mas só foi virar um fenômeno mundial em meio à geração seguinte, no auge da discoteca, graças à sua participação na trilha do filme “Os Embalos de Sábado à Noite” (1975), que eternizou hits como “Stayin’ Alive”,”Night Fever”, “How Deep Is Your Love”, “More Than a Woman” e “You Should Be Dancing”. Barry Gibb é o único integrante do trio ainda vivo. Relembre abaixo duas músicas que marcam os diferentes períodos da banda.
Rachel Weisz vai estrelar cinebiografia de Elizabeth Taylor centrada em ativismo contra a Aids
A atriz Rachel Weisz (“A Favorita”) vai viver uma das maiores lendas de Hollywood em seu próximo filme, ninguém menos que Elizabeth Taylor em “A Special Relationship”. A produção cinebiográfica será focada no ativismo de Taylor em prol das vítimas de HIV/AIDS, nos anos 1980. Na época, a atriz tinha como assistente pessoal o jovem gay Roger Wall, com quem formou um estreito laço de amizade e que a ajudou a se informar sobre a epidemia do HIV. A morte de Rock Hudson, com quem ela contracenou em “Assim Caminha a Humanidade”, vítima de Aids em 1985, também foi um momento chave para transformar a estrela na face mais conhecida do movimento de conscientização contra a Aids. Neste papel, ela apostou sua reputação para enfrentar diretamente o então presidente Ronald Reagan, responsável por travar a formulação de políticas de contenção da doença e investimentos para seu tratamento por puro e assumido preconceito – porque a doença afetava desproporcionalmente a comunidade LGBTQIA+. Barbara Berkowitz e Tim Mendelson, que administram o legado de Elizabeth Taylor, aprovaram a produção do longa-metragem, que está sendo escrito pelo roteirista inglês Simon Beaufoy, vencedor do Oscar por “Quem Quer Ser um Milionário” (2008). “A Special Relationship” ainda não tem data de estreia definida.
Atriz da série The Society será Priscilla Presley na cinebiografia de Elvis
A Warner Bros. Pictures anunciou que a atriz australiana Olivia DeJonge (a Ellie da série “The Society”) interpretará Priscilla Presley no longa-metragem de Baz Luhrmann sobre o cantor Elvis Presley. DeJonge é o terceiro nome anunciado na cinebiografia. Ela vai se juntar ao premiado Tom Hanks (“Ponte dos Espiões”), que viverá o empresário de Elvis, e o intérprete do então jovem cantor, o californiano Austin Butler, que também é mais conhecido por seus papéis em séries – “The Carrie Diaries” e “As Crônicas de Shannara” (The Shannara Chronicles). Luhrmann, que é conhecido por ter um olho afiado para descobrir novos rostos, declarou: “Olivia é capaz de manifestar a profundidade e presença complexas que fizeram de Priscilla Presley um ícone por si só. Ela é uma jovem atriz extremamente talentosa e o contraponto perfeito para o Elvis de Austin”. No filme ainda sem título oficial, o diretor australiano irá explorar a vida e a música de Presley pelo prisma da sua complicada relação com o empresário “coronel” Tom Parker, papel de Tom Hanks . A história vai mergulhar nessa complexa dinâmica ao longo de 20 anos, desde o surgimento de Elvis até seu estrelato sem precedentes, com o pano de fundo da paisagem cultural em evolução e a perda da inocência na América. Além de dirigir, Luhrmann assina o roteiro do filme com Craig Pearce, seu parceiro em “O Grande Gatsby” e “Moulin Rouge”. Outra parceria dos dois filmes, Catherine Martin, servirá como designer de produção e figurinista. As filmagens, entretanto, começarão pecando na escolha da locação. Elas estão marcadas para o início de 2020 em Queensland, na Austrália, país do diretor, que obviamente não é Memphis, Tennessee. A produção recebeu incentivos do governo australiano, o que ajuda a explicar porque uma das mais famosas histórias de sonho americano vai se tornar made in Australia.
Cinebiografia de Gretchen ganha primeiro teaser
A atriz Antonia Fontenelle (da novela “Balacobaco”) divulgou em seu Instagram um teaser da cinebiografia da cantora Gretchen, filme que marca sua estreia como diretora. A prévia é dramática e genérica como propaganda para produto de consumo feminino, acompanhada por uma narração piegas em que Fontenelle diz: “Para uns, Maria. Eu chamaria de fênix, mas ela escolheu ser Gretchen”. “Nem tudo é o que parece ser”, acrescenta a diretora na legenda. A própria Gretchen republicou o teaser em seu Instagram: “Vocês pediram. Vocês queriam muito. Ela não se intimidou em aceitar esse convite e está aí. Só um gostinho pra vocês”. O filme vai trazer Mel Lisboa (“O Matador”) como Gretchen e o elenco ainda conta com Henri Castelli (da novela “Tempo de Amar”) como o delegado Silva Neto, ex-marido de Gretchen e pai de Thammy Miranda, Nívea Maria (“Dona Flor e Seus Dois Maridos”) assume como a mãe da cantora e Tonico Pereira (“A Grande Família”) como o pastor que fez sessões de exorcismo na família após a homossexualidade de Thammy ser revelada. Ainda não há previsão de estreia. Ver essa foto no Instagram Nem tudo é o que parece ser. Uma publicação compartilhada por ladyfontenelle (@ladyfontenelle) em 15 de Out, 2019 às 7:15 PDT
Nada a Perder 2 sai dos cinemas após faturar R$ 59,2 milhões
O filme “Nada a Perder 2”, segunda parte da cinebiografia do bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Universal, saiu dos cinemas no fim de semana, após dois meses em cartaz, com faturamento total de R$ 59,2 milhões nas bilheterias. O valor é impressionante para o cinema nacional, mas representa metade da arrecadação recordista do filme antecessor, que rendeu R$ 120,8 milhões do primeiro “Nada a Perder” no ano passado. De acordo com os dados da ComScore, empresa que coleta dados das bilheterias no país, foram vendidos 6,1 milhões de ingressos para a sequência, o que equivale a quase metade dos 12,1 milhões comercializados no anterior, que se tornou o filme nacional com mais ingressos vendidos da história. Apesar dos valores elevados, é difícil saber se o filme deu lucro, porque desde sua estreia em 16 de agosto, “Nada a Perder 2” sofreu denúncias na imprensa por tentar lotar cinemas com distribuição gratuita de ingressos. A reportagem do UOL esteve no shopping Metrô Itaquera, em São Paulo, o local com mais sessões esgotadas na cidade, e confirmou que obreiros da Igreja Universal distribuíam entradas gratuitamente para as sessões, que foram adquiridas em lote pela própria Igreja. Pessoas que chegaram com ingressos antecipados também confirmaram que conseguiram os bilhetes através da Igreja. O jornal O Globo, por sua vez, reparou que os ingressos distribuídos tinham valor estampado mais baixo que o preço da meia entrada, característico de uma grande venda em lotes. Os tickets que circularam na Ilha do Governador, no Rio, ainda eram acompanhados por cupom promocional com direito a pipoca e refrigerante. Mesmo com ingressos esgotados, as sessões iniciais não lotaram. Uma sessão do Espaço Itaú, em Botafogo, foi assistida por 40 pessoas, apesar de ter 120 ingressos vendidos antecipadamente, segundo apurou O Globo. Em nota, a Igreja Universal disse que “a mídia não se conforma com o incrível sucesso de filmes com temática espiritual no Brasil, e tenta diminuir a importância do fenômeno. Talvez por não querer aceitar que a Universal conte com um número gigantesco de pessoas que, de forma voluntária, se mobiliza para que multidões possam assistir a um filme transformador”, referindo-se à distribuição gratuita de ingressos como iniciativa de “voluntários”.
Radioactive: Rosamund Pike é a cientista Marie Curie no primeiro trailer de cinebiografia
O Studiocanal divulgou o pôster e o primeiro trailer de “Radioactive”, cinebiografia da cientista Marie Curie estrelada por Rosamund Pike (“Garota Exemplar”). A prévia destaca o machismo e a ignorância (terraplanistas) que Marie enfrentou para ter suas pesquisas científicas reconhecidas, além de mostrar as consequências devastadoras de sua maior descoberta: a radioatividade. Por seu trabalho, Marie Curie se tornou primeira mulher a vencer o Prêmio Nobel. Não apenas uma vez, mas duas vezes e em áreas distintas: Física em 1903 e Química em 1911. Nascida na Polônia em 1867, Marie se mudou para a França em 1891 e casou com o também cientista Pierre Curie em 1895. Eles desenvolveram juntos a teoria da radioatividade e técnicas para isolar isótopos radioativos. Além disso, descobriram dois elementos químicos, polônio e rádio, que deram início a uma nova era científica e tecnológica, que culminou, décadas depois, com a criação da energia nuclear. A história é baseada numa graphic novel de Lauren Redniss e foi adaptada pelo roteirista Jack Thorne (que adaptou “Extraordinário” e criou as séries “The Last Panthers” e a vindoura “His Dark Materials”). A direção ficou a cargo da iraniana Marjane Satrapi (“Persépolis”, “As Vozes”) e o elenco ainda inclui Sam Riley (“Malévola”) como Pierre Curie, Anya Taylor-Joy (“Fragmentado”), Aneurin Barnard (“Dunkirk”), Simon Russell Beale (“Penny Dreadful”), Jonathan Aris (“Rogue One”) e Corey Johnson (“Fúria em Alto Mar”). A première aconteceu no fim de semana no Festival de Toronto, registrando críticas mornas – 64% de aprovação no Rotter Tomatoes. Ainda não há previsão para a estreia comercial.




