PIPOCAMODERNA
Pipoca Moderna
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc

Nenhum widget encontrado na barra lateral Alt!

  • Filme

    Rocketman é a melhor estreia de cinema da semana

    30 de maio de 2019 /

    Das oito estreias desta quinta (30/5), três chegam um dia antes do lançamento nos Estados Unidos. E vêm ocupar um circuito já saturado de blockbusters. Cinebiografia do cantor Elton John, “Rocketman” é disparada a melhor opção da programação. Muito diferente de “Bohemian Rhapsody”, ainda que compartilhe o diretor (Dexter Fletcher foi quem salvou o filme do Queen após a demissão de Bryan Singer), é mais musical e, mesmo com seus arroubos de fantasia poética, fiel à realidade. Taron Egerton, praticamente um menino em “Kingsman: Serviço Secreto” (2014), surpreende no papel principal. E, claro, não faltam hits. O detalhe é que o próprio ator canta os sucessos, sem fazer dublagem – ao contrário, novamente, de “Bohemian Rhapsody”. Já “Godzilla II: Rei dos Monstros” é um desastre literalmente monstruoso. Filme escuro e confuso, prova que não basta aumentar os efeitos visuais para justificar uma continuação. Sem história coerente (o diretor e roteirista Michael Dougherty assinou os roteiros fracos de “Superman, o Retorno” e “X-Men: Apocalipse”), acabou pisoteado pela crítica nos EUA, com 45% de aprovação na média do Rotten Tomatoes após a avaliação de 83 resenhas. Em menos salas, o suspense “Ma” traz Octavia Spencer, vencedora do Oscar por “Histórias Cruzadas” (2011), como uma tiazinha aterrorizadora. O diretor Tate Taylor é o mesmo de “Histórias Cruzadas”. Mas não leva sua premissa ao extremo – o que rendeu 65% no Rotten Tomatoes, em 43 resenhas apuradas. No circuito limitado, os dois destaques têm temáticas similares. Uma das boas surpresas americanas do ano passado (80% no RT), “Anos 90” é um drama indie com skatistas, que marca a estreia do ator Jonah Hill (“Anjos da Lei”) como roteirista e diretor. O brasileiro “Dias Vazios” também acompanha jovens oprimidos com desejo de liberdade, e da mesma forma representa a estreia do roteirista e diretor Robney Bruno Almeida. Confira abaixo mais detalhes, como os trailers e as sinopses, de todas as estreias da semana. Rocketman | EUA | Cinebiografia Musical A trajetória de como o tímido Reginald Dwight (Taron Egerton) se transformou em Elton John, ícone da música pop. Desde a infância complicada, fruto do descaso do pai pela família, sua história de vida é contada através da releitura das músicas do superstar, incluindo a relação do cantor com o compositor e parceiro profissional Bernie Taupin (Jamie Bell) e o empresário e o ex-amante John Reid (Richard Madden). Godzilla II: Rei dos Monstros | EUA | Fantasia Nesta continuação que se passa cinco anos após “Godzilla” (2014), os integrantes da agência Monarch precisam lidar com a súbita aparição de vários monstros, incluindo Mothra, Rodan e Ghidorah. Enquanto buscam uma aliança com o próprio Godzilla a fim de garantir o equilíbrio da Terra, os humanos acabam fazendo parte de uma grande disputa por poder protagonizada por titãs. Ma | EUA | Suspense Maggie (Diana Silvers) e seus amigos, todos menores de idade, estão tentando descolar bebidas alcóolicas em um mercado quando conhecem Sue Ann (Octavia Spencer), uma mulher adulta que usa sua identidade para ajudá-los. Além de comprar as bebidas, ela decide oferecer sua casa para que eles organizem uma festa com o pessoal do colégio. Os eventos acabam se tornando uma rotina do grupo, até que os jovens começam a identificar um comportamento estranho da dona da casa, que se torna cada vez mais controladora e obsessiva. Anos 90 | EUA | Drama Aos 13 anos, Stevie (Sunny Suljic) é um garoto de Los Angeles tentando curtir o início da adolescência enquanto tenta relevar o relacionamento abusivo com o irmão mais velho. Em plena década de 1990, ele descobre o skate e aprende lições de vida com o seu novo grupo de amigos. Dias Vazios | Brasil | Drama Silvânia, interior de Goiás. Jean (Vinícius Queiroz) é um jovem revoltado, que não suporta a cidade onde vive. Ele namora Fabiana (Nayara Tavares) e vive contestando a freira (Carla Ribas) que coordena a escola em que estuda. Dois anos após o desaparecimento do casal, outro aluno da mesma escola decide escrever um livro sobre o assunto. Trata-se de Daniel (Arthur Ávila), também pessimista, que conversa apenas com a namorada, Alanis (Natália Dantas). Obcecado pela história de Jean e Fabiana, Daniel busca por pistas sobre o que aconteceu com eles, de forma que possa concluir seu livro. Compra-me um Revólver | México | Drama Em um mundo cheio de violência, onde as mulheres se prostituem e são mortas, uma garota usa uma máscara do Hulk e uma corrente no tornozelo para esconder seu gênero, e ajuda o pai, um viciado atormentado, a cuidar de um campo de beisebol abandonado, onde os traficantes jogam. Um dia, o pai da menina é chamado para tocar em uma festa organizada por um traficante e ele não tem escolha senão levar sua filha junto. No dia seguinte, Hulk acorda cercada pelo caos e pela morte e precisa lutar por sua liberdade. Zaatari – Memórias do Labirinto | Brasil, Argentina | Documentário No deserto de Mafrak, localizado na fronteira entre a Síria e a Jordânia, se desenvolve um dos maiores campos de refugiados do mundo, onde uma nova cartografia é estabelecida. Milhares de Famílias se arriscam diariamente para chegar no local, buscando abrigo no meio do caos de uma guerra civil que já matou mais de 400 mil pessoas. Rindo à Toa – Humor sem Limites | Brasil | Documentário Desde que a política brasileira foi considerada oficialmente reaberta em 1988, uma nova vertente do humor nacional começou a surgir. Utilizando-se de artifícios que por muitos anos foram proibidos, os humoristas da década de 1980 foram inspirados por ídolos que precisaram enfrentar a censura e cumpriram o difícil desafio de realizar humor em um país cuja criatividade era cerceada.

    Leia mais
  • Filme,  Música

    Boy George vai ganhar cinebiografia do diretor de Hitchcock

    29 de maio de 2019 /

    Depois de Freddie Mercury e Elton John, mais um ídolo do pop/rock britânico – e gay – vai ganhar filme: Boy George, o vocalista da banda Culture Club, que fez grande sucesso nos anos 1980. A cinebiografia está a cargo do roteirista e diretor Sacha Gervasi (“Hitchcock”, “Meu Jantar com Hervé”) e vai cobrir da juventude de George, que vem de uma família de trabalhadores irlandeses, até o seu sucesso com os hits “Karma Chameleon”, “Miss Me Blind” e “Do You Really Want to Hurt Me”, à frente do Culture Club. Conhecido pelo visual andrógino com o qual se apresentava, George se tornou um ícone do movimento LGBTQIA+ no Reino Unido e em todo o mundo. O cantor, que se identificava como bissexual no auge do sucesso do Culture Club, passou a se declarar abertamente gay nos anos 2000. Juntando o sucesso do Culture Club com seus álbuns solo, George já vendeu mais de 100 milhões de singles e 50 milhões de álbuns ao redor do mundo. O músico também escreveu duas autobiografias que se tornaram best-sellers, “Take It Like a Man” (1995) e “Straight” (2004). E teve uma carreira como DJ. Dos anos 1980 até recentemente, o músico também lutou contra o vício em drogas, especificamente a heroína. O filme sobre Boy George é reflexo do sucesso de “Bohemian Rhapsody”, sobre Freddie Mercury e o Queen, e da grande expectativa pelo lançamento de “Rocketman”, sobre Elton John, que estreia nesta quinta-feira (30/5) no Brasil.

    Leia mais
  • Filme,  Música

    Elton John diz que jamais permitiria um filme sobre sua vida sem sexo e drogas

    28 de maio de 2019 /

    No último domingo (26/5), o cantor Elton John escreveu um artigo para o jornal britânico The Guardian em que revelou detalhes sobre a produção de “Rocketman”, cinebiografia sobre sua vida e carreira que chega aos cinemas na quinta-feira (30/5). Ele confirmou que houve realmente uma tentativa de alguns produtores para fazer um filme mais leve e de classificação etária mais baixa, com o objetivo de levar um público mais amplo aos cinemas. Mas deixou claro que não permitiu. E isto não aconteceu. “Eu não queria um filme cheio de drogas e sexo, mas ao mesmo tempo, todo mundo sabe que eu aproveitei bastante essas duas coisas durante os anos 1970 e 1980, então não faria sentido um filme que me mostrasse indo quietinho para o quarto do hotel depois de um show, apenas com um copo de leite quente e uma bíblia”, ele explicou. Sóbrio há quase 30 anos, Elton John disse que não teve problemas com as cenas que retratam sua queda ao fundo do poço. “É estranho, mas não achei doloroso ver essas partes do filme”, contou. “Elas são verídicas e, diferentemente da minha infância, foram minha culpa. Ninguém me obrigou a usar drogas e beber”. Antes de chegar à Paramout, “Rocketman” passou pela Focus Features e até pela Walt Disney Studios, que não aceitaram as condições do cantor para realizar o filme. Além de querer cortar as cenas mais fortes, os estúdios queriam produzir uma cinebiografia comum, sem os elementos fantásticos que permeiam a história. Mas, para Elton, fazer isso seria deixar para trás o que mais lhe interessava na produção. Os motivos para querer um filme com fantasia são explicados ao longo do texto. “Eu vivia na minha cabeça quando era criança. E quando minha carreira decolou, decolou de tal maneira que quase não parecia real para mim”, ele explicou. “Há um momento em ‘Rocketman’, quando estou tocando no palco do clube Troubadour em Los Angeles e tudo na sala começa a levitar, inclusive eu, e, honestamente, era assim que eu me sentia”. O detalhe é que, ao listar os papéis que viveu no cinema, o cantor revelou que só gostou de um: o Pimball Wizard (mago do fliperama) de “Tommy”. E o filme de Ken Russell para a ópera rock da banda The Who era um delírio completo! “Rocketman” tem direção de Dexter Fletcher, que completou sem créditos o filme “Bohemian Rhapsody”, e traz o ator Taron Egerton (“Kingsman: Serviço Secreto”) no papel de Elton John. O filme teve uma première aplaudidíssima no Festival de Cannes e atingiu 88% de aprovação no Rotten Tomatoes – bem mais que os 61% de “Bohemian Rhapsody”, vencedor de quatro Oscars.

    Leia mais
  • Filme,  Música

    Elton John conhece namorado – e empresário – em cena legendada de Rocketman

    20 de maio de 2019 /

    A Paramount divulgou uma cena legendada de “Rocketman”, a cinebiografia de Elton John, que ganhou o subtítulo de “Uma Incrível Jornada” no Brasil. O vídeo mostra o primeiro encontro entre Elton (vivido por Taron Egerton, o mais recente “Robin Hood”) e John Reid (Richard Madden, o Robb Stark de “Game of Thrones”), seu primeiro amor e empresário. O elenco da produção também inclui Jamie Bell (“Quarteto Fantástico”) como Bernie Taupin, fiel parceiro de composição do astro pop, e Bryce Dallas Howard (“Jurassic World”) como a mãe de Elton John. O roteiro é de Lee Hall (“Billy Elliot”) e um detalhe curioso é que “Rocketman” tem direção de Dexter Fletcher, que completou sem créditos “Bohemian Rhapsody”, a cinebiografia blockbuster do Queen. A estreia está marcada para 30 de maio no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.

    Leia mais
  • Filme,  Música

    Taron Egerton canta Rocketman em clipe da cinebiografia de Elton John

    1 de maio de 2019 /

    A Paramount divulgou um clipe de “Rocketman”, que traz o ator Taron Egerton (“Kingsman: O Círculo Dourado”) cantando a música do título. Ele aparece no estúdio de gravação, para deixar claro que não está dublando e sim cantando de verdade, e em cenas do filme, em que vive o músico Elton John. Ao contrário do que aconteceu em “Bohemian Rhapsody”, Egerton não está dublando os hits do cantor. Mas se essa opção confere maior credibilidade ao trabalho do ator, corre o risco de transformar a trilha num karaokê de famosos. A inflexão do ator é completamente diferente da gravação clássica de 1972. Um outro fato curioso da produção é que “Rocketman” tem direção de Dexter Fletcher, que completou sem créditos “Bohemian Rhapsody”, a cinebiografia blockbuster do Queen. O roteiro é de Lee Hall (“Billy Elliot”) e o elenco da produção também inclui Jamie Bell (o “Billy Elliot”) no papel de Bernie Taupin, fiel parceiro de composição do astro pop, Bryce Dallas Howard (“Jurassic World”) como a mãe do cantor e Richard Madden (“Game of Thrones”) na pele do empresário John Reid. A estreia está marcada para 30 de maio no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.

    Leia mais
  • Filme

    Rocketman: Filme sobre Elton John ganha vídeo de bastidores legendado

    20 de abril de 2019 /

    A Paramount divulgou um novo vídeo legendado de “Rocketman”, filme em que o ator Taron Egerton (“Kingsman: O Círculo Dourado”) vive o músico Elton John. A prévia traz cenas da cinebiografia acompanhada por comentários da equipe, do elenco e do próprio cantor, e revela que, embora tenha uma premissa realista, irá recriar determinados momentos de forma poética – como a cena em que a música faz o público voar durante um show. Ao contrário do que aconteceu em “Bohemian Rhapsody”, Egerton não está dublando os hits do cantor. Ele usa sua própria voz para cantar as músicas destacadas na trilha, o que foi incentivado por Elton John para dar mais credibilidade à interpretação. Um outro fato curioso é que “Rocketman” tem direção de Dexter Fletcher, que completou sem créditos “Bohemian Rhapsody”, a cinebiografia blockbuster do Queen. O roteiro é de Lee Hall (“Billy Elliot”) e o elenco da produção também inclui Jamie Bell (o “Billy Elliot”) no papel de Bernie Taupin, fiel parceiro de composição do astro pop, Bryce Dallas Howard (“Jurassic World”) como a mãe do cantor e Richard Madden (“Game of Thrones”) na pele do empresário John Reid. A estreia está marcada para 30 de maio no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.

    Leia mais
  • Filme

    Bohemian Rhapsody supera US$ 900 milhões de bilheteria mundial

    14 de abril de 2019 /

    Embora já tenha saído dos cinemas na maioria dos países, “Bohemian Rhapsody” só estreou há poucas semanas na China, o que manteve a arrecadação da cinebiografia do Queen e de Freddie Mercury. E, graças ao sucesso chinês, o filme ultrapassou neste domingo (14/4) a marca dos US$ 900 milhões em sua bilheteria mundial. O filme foi lançado em versão censurada na China, com cortes nas cenas que retratam o cantor do Queen como homossexual e fazendo uso de drogas. Apesar disso, teve grande procura, em parte pela popularidade da banda Queen, mas também pelo reconhecimento do Oscar. “Bohemian Rhapsody” venceu quatro prêmios da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, inclusive o Oscar de Melhor Ator, conquistado por Rami Malek por seu desempenho como o cantor Freddy Mercury. Antes mesmo de atingir sua nova marca impressionante, a produção já tinha se consolidado como o maior lançamento da Fox em seu último ano como estúdio independente, superando os US$ 742,6 milhões de “Deadpool 2” para liderar as arrecadações do estúdio em 2018. Na apresentação da plataforma Disney+ (Disney Plus) na quinta-feira (11/4), uma foto de “Bohemian Rhapsody” representou o acervo da Fox que será disponibilizado no serviço de streaming.

    Leia mais
  • Filme,  Música

    Filme da banda Mötley Crüe imita, mas não é Bohemian Rhapsody

    7 de abril de 2019 /

    Depois do sucesso de “Bohemian Rhapsody”, a fórmula ficou clara. E “The Dirt: Confissões do Mötley Crüe” segue à risca, até nas passagens importantes da “timeline” da banda, picotadas e aceleradas com tratamentos dramáticos superficiais para reduzir a reclamação dos fãs no caso de algum fato ficar de fora (nem que seja um trechinho de uma música). A sensação é de ver na tela a materialização de um verbete da Wikipedia. A principal diferença em relação à cinebiografia do Queen é que o filme do Mötley Crüe não tanta obrigação em incluir “hits”. Afinal, a banda de metal farofa ficou mais famosa pela zona que fez por onde passou do que pelo legado de sua música. E o filme deixa a setlist no backstage para privilegiar o caos que seus quatro integrantes liberaram no mundo, com um toque especial de mau gosto por cortesia de Jeff Tremaine, um dos criadores de “Jackass” e diretor dos filmes da série. Basta dizer que o “cineasta” abre o filme “jorrando” o orgasmo de uma mulher numa cena criada para o público masculino rir. Depois disso, conhecemos os integrantes da banda, que se dividem no voice over executado de forma pobre, do ponto de vista narrativo – o recurso não faz a menor diferença. E, sem maior explicação, a história passa a mostrar apenas o baixista Nikki Sixx (Douglas Booth) em sua infância, até encontrar o baterista Tommy Lee (Machine Gun Kelly), o guitarrista Mick Mars (Iwan Rheon) e o vocalista Vince Neil (Daniel Webber). Será que só para justificar sua entrega às drogas e uma vida de excessos? Bom, Vince e Tommy também cometem seus exageros. Tudo é reducionista nesta versão da história feita para a Netflix. A ponto de bastar o quarteto tocar junto somente uma vez para sair do anonimato. E tudo também é gratuito, como o fato de Tommy Lee socar a cara de uma namorada e depois se casar com Heather Locklear como se fosse um prêmio. O pior é que há uma moral nesta história. Ao final, tudo que aprontaram teria servido para a formação de uma família entre os músicos. É assim que Jeff Tremaine ousa terminar o seu, digamos, streaming. É questionável, mas o importante é ver o Mötley Crüe zoando por aí na primeira metade e rir disso. Desde que, claro, você admita que está se divertindo com um filme ruim, que tenta inclusive uma quebra de quarta parede para driblar suas deficiências e explicar o que o filme deixa de contar. A graça, claro, esvai-se quando o diretor tenta alguma dramaticidade na segunda metade da história, com resultado arrastado, enfadonho, que escancara o quanto os atores são fracos e estavam disfarçados (com perucas) de engraçadinhos até então. Tirando Iwan Rheon, que esteve em “Game of Thrones”, nenhum dos demais dá conta de interpretar algo além da caricatura. A verdade é que, mesmo com produção dos integrantes verdadeiros da banda, um filme sobre o Mötley Crüe só poderia dar mesmo nisso. A surpresa seria um filme bom. Claro que, para isso, precisaria-se de um diretor um pouquinho apaixonado pela música da banda. Já que é difícil, pelo menos que fosse alguém com algo mais na carreira além da tombos e escatologia barata.

    Leia mais
  • Filme

    Tom Hanks negocia viver empresário de Elvis Presley em cinebiografia

    28 de março de 2019 /

    O ator Tom Hanks está em negociações para estrelar uma cinebiografia de Elvis Presley, ainda sem título, que será dirigida por Baz Luhrmann (“O Grande Gatsby”) para a Warner Bros. Caso o acordo seja fechado, ele viverá o Coronel Tom Parker, o lendário empresário que controlava todos os aspectos da vida de Elvis. Lurhmann está produzindo o longa com a esposa Catherine Martin. Os dois estão desenvolvendo o projeto desde que o diretor finalizou seu último filme em 2013. O filme vai se focar na ascensão e no auge de Presley, destacando seu relacionamento com Parker. Tom Parker era um trapaceiro nascido na Holanda que nunca se naturalizou americano e ganhou seu posto de “coronel” como título honorário. Ele estava tendo dificuldades para iniciar sua carreira como empresário musical quando se deparou com Elvis em meados dos anos 1950 e ficou impressionado com o talento do jovem (que ainda não tinha 18 anos na época). Ao longo de dois anos, ele adquiriu todos os contratos e pagou todas as demais figuras que cuidavam da carreira do cantor para se tornar seu representante exclusivo. E com sua direção, Elvis se tornou o Rei do Rock – e algo que a América nunca tinha visto antes. Luhrmann escreveu o roteiro com Craig Pearce, com quem também escreveu “O Grande Gatsby” e “Moulin Rouge”. Segundo o site The Hollywood Reporter, a expectativa é que as filmagens comecem no outono norte-americano (entre setembro e novembro), mas os produtores ainda não começaram a procurar um intérprete para Elvis. Hanks pode ter uma abertura em sua agenda para o papel, porque seu próximo filme após a sci-fi “Bios”, atualmente em pré-produção, seria “News of the World”, do diretor Paul Greengrass, que pode não sair do papel. É que a Disney fechou o estúdio responsável pelo projeto, a Fox 2000.

    Leia mais
  • Filme,  Música

    Censura chinesa à Bohemian Rhapsody irrita fãs do Queen e gays do país

    27 de março de 2019 /

    A censura sofrida por “Bohemian Rhapsody” nos cinemas da China foi lamentada por fãs do Queen e gays do país. Os censores locais decidiram cortar uma série de cenas relacionadas à sexualidade de Freddie Mercury (Rami Malek), as referências à Aids e os momentos em que a banda consome drogas. “As cenas deletadas afetam a história. O filme é sobre como Freddie encontrou sua identidade, e sua sexualidade é parte disso”, disse Peng Yanzi, ativista de direitos LGBTQIA+ na China e fã de longa data do Queen, em entrevista à revista americana Billboard, que realizou reportagem sobre a polêmica. Outra ativista, Hua Zile, fez questão de comparar a versão chinesa de “Bohemian Rhapsody” com a exibida no território semiautônomo de Hong Kong, que não sofreu censura. “É uma pena o que eles fizeram com o filme”, comentou. “Isso enfraquece a identidade gay do personagem. É desrespeitoso à experiência real de Mercury, e deixa o personagem superficial. Não o vemos crescendo”. Entre as cenas cortadas pelos censores chineses, estão o momento em que Mercury diz para Mary Austin, então sua mulher, que pode não ser heterossexual. O momento em que o vocalista conta aos companheiros de banda que tem AIDS ficou sem o áudio. Su Lei, que trabalha como contadora, disse à Billboard que leu a biografia de Mercury antes de assistir ao filme. “Os cortes foram desnecessários. É uma nova era na China, influenciada por produtos do Ocidente. Todo mundo seria capaz de entender e aceitar [a sexualidade do personagem]”, disse. A lei chinesa não proíbe a exibição da homossexualidade nos cinemas, mas veta expressamente os temas LGBTQIA+ na TV e nos serviços de streaming disponíveis no país. Apesar disso, os censores chineses costumam não autorizar a exibição de filmes com personagens LGBTQIA+. Filmes americanos premiados como “O Segredo de Brokeback Mountain” e “Moonlight” não estrearam no país, e até a versão para menores de “Deadpool 2” (que inclui um casal lésbico de super-heroínas) precisou fazer cortes para entrar na China.

    Leia mais
  • Filme,  Música

    Rocketman pode cortar homossexualidade de Elton John para ser exibido para menores

    22 de março de 2019 /

    Uma cena de “Rocketman”, cinebiografia de Elton John, pode ser cortada para o filme ser lançado com classificação para menores. Segundo apurou o tabloide britânico Daily Mail e confirmou o Guardian, são cerca de 40 segundos, que representam o momento em que o cantor assume sua sexualidade de forma mais clara na produção. Na cena, Elton John, vivido por Taron Egerton (“Robin Hood”), aparece na cama sem roupas com seu empresário e amante, interpretado por Richard Madden (“Game of Thrones”). O diretor Dexter Fletcher estaria sob pressão do estúdio Paramount para tirar o trecho do filme, que assim seria liberado para maiores de 13 anos nos Estados Unidos. O problema do estúdio é que Elton John teria dado carta branca ao diretor para que mostrasse o que bem entendesse, não importando qual fosse a classificação indicativa final da obra. Fletcher foi quem assumiu a direção de “Bohemian Rhapsody” após a demissão de Bryan Singer, que causou tumultos no set e ainda enfrentou denúncias de abuso sexual no ano passado. Mesmo com estes problemas, a cinebiografia da banda Queen acabou estourando as bilheterias e vencendo vários prêmios, inclusive o Oscar de Melhor Ator para Rami Malek. Assim como Freddie Mercury, Elton John tinha uma namorada (Linda Woodrow) e dizia-se bissexual nos anos 1970. Foi até além: foi casado com uma mulher (a engenheira de som alemã Renate Blauel) durante quatro anos na década de 1980. Ele só se assumiu gay em 1992, logo após a morte do cantor do Queen por Aids e um ano antes de conhecer seu marido, David Furnish. “Rocketman” tem previsão de estreia para 30 de maio no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.

    Leia mais
  • Filme,  Música

    Bohemian Rhapsody vai mostrar Freddie Mercury heterossexual em versão editada para a China

    27 de fevereiro de 2019 /

    Não é só “Nasce uma Estrela” que vai ganhar uma nova versão após o Oscar 2019. “Bohemian Rhapsody” também. Mas enquanto o romance musical vai acrescentar músicas de Lady Gaga, a cinebiografia musical vai tirar as cenas que retratam Freddie Mercury consumindo drogas e se portando como um homem gay. A nova versão “reprimida” (antônimo de estendida) será exibida exclusivamente nos cinemas da China, onde o filme estreia em 22 de março. Os censores da China já tinham cortado a tradução da palavra “gay” no discurso de Rami Malek, ao vencer o Oscar de Melhor Ator, na noite de domingo (24/2). Mas, ao contrário da “democracia” russa, o regime do Partido Comunista chinês não tem uma política específica anti-gay. É uma discussão que não sai do armário, e que consiste em barrar sem explicações filmes que promovam este modo de vida. Dirigido pelo taiwanês Ang Lee, “O Segredo de Brokeback Mountain” (2005), por exemplo, não foi lançado comercialmente no país. Para a exibição no país, a Fox cortou cerca de um minuto do longa. E em vez de fomentar protestos, o corte cirúrgico, ironicamente, virou motivo de chacota por quem já achava ridícula a forma como “Bohemian Rhapsody” minimizou a sexualidade do cantor da banda Queen. Bastou tirar um minuto do longa para Freddie Mercury virar um macho man heterossexual. Mesmo com sua castração, o filme será lançado de forma limitada na China, via National Alliance of Arthouse Cinemas (NAAC), uma iniciativa público-privada dirigida pela China Film Archive e apoiada pelo Estado e por um consórcio de exibidores. No entanto, se a bilheteria for alta, a opção pode ser revisada e render um lançamento em mais salas.

    Leia mais
 Mais Pipoca
Mais Pipoca 
@Pipoca Moderna 2025
Privacidade | Cookies | Facebook | X | Bluesky | Flipboard | Anuncie