Respect: Jennifer Hudson é Aretha Franklin no trailer da cinebiografia
A MGM divulgou novos pôsteres, imagens inéditas e o trailer completo de “Respect – A História de Aretha Franklin”. A prévia abrange vários anos da vida da lendária cantora, da infância na Igreja até sua consagração como Rainha do Soul, cantando clássicos imortais como “Think”, “(You Make Me Feel Like) A Natural Woman” e a faixa-título, além do conturbado relacionamento com seu marido Ted White. A equipe criativa é estreante no cinema. O roteiro foi escrito por Tracey Scott Wilson, da série “The Americans” e da recente telebiografia “Fosse/Verdon”, enquanto a direção está a cargo de Liesl Tommy, que anteriormente comandou episódios de “The Walking Dead”, “Jessica Jones” e “Mrs. Fletcher”. Por outro lado, a produção é comandada por Scott Bernstein, que recentemente fez outra cinebiografia musical de sucesso, “Straight Outta Compton” (2015), e pelo produtor musical Harvey Mason Jr., que trabalhou com Franklin e também no filme “Dreamgirls”, que consagrou Jennifer Hudson, a intérprete de Aretha no cinema, com um Oscar. Além de Hudson, o elenco também destaca Forest Whitaker (“Pantera Negra”), Tate Donovan (“Rocketman”), Leroy McClain (“A Maravilhosa Sra. Meisel”), Marlon Wayans (“Seis Vezes Confusão”), Marc Maron (“GLOW”), Tituss Burgess (“Unbreakable Kimmy Schmidt”), Audra McDonald (“The Good Fight”) e a cantora Mary J. Blige (“Mudbound”). Depois de muitos adiamentos, a estreia está marcada para 9 de setembro no Brasil, quase um mês após o lançamento nos EUA (em 13 de agosto).
Vida de Cher vai virar filme do roteirista de “Forest Gump”
A cantora Cher anunciou que vai ganhar um filme sobre a sua vida. Ela revelou nas redes sociais que o longa está sendo desenvolvido pelo estúdio Universal, com roteiro do vencedor do Oscar Eric Roth (por “Forest Gump”) e produção dos responsáveis pela franquia “Mamma Mia!”. “Tenho algo a contar para vocês”, escreveu a estrela de 74 anos ao se dirigir aos fãs no começo do desta quarta (19/5). Depois de manter os seguidores em suspense por três horas, ela publicou que era para esperarem uma novidade, que descreveu como “maravilhosa”. Enfim, estendendo o hiato por mais uma hora, tempo de “ir ao chuveiro”, ela soltou: “Ok, a Universal fará uma biografia com a produção dos meus amigos Judy Craymer e Gary Goetzman. Eles produziram os dois filmes de ‘Mamma Mia!’. Meu querido amigo e vencedor do Oscar, Eric Roth, será o roteirista! ‘Forrest Gump’, ‘Nasce uma Estrela’ e ‘Sob Suspeita’ são alguns de seus filmes”, contou a cantora. Cher integrou o elenco de “Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo”, em 2018. E está escalada para estrelar “Artist in Residence”, vindouro longa de Raymond De Felitta (diretor de “Confusões em Família” e da minissérie “Madoff”). Mais detalhes de sua biografia devem ser divulgados em breve. I have something to tell youFIRST💋 — Cher (@cher) May 19, 2021 Maybe you won’t Think it’sAs wonderful as I Think it is,but I Promise you….At some point you will.I would Have held Onto infoFor a while… but what do I Know….0 — Cher (@cher) May 19, 2021 Have to take shower — Cher (@cher) May 19, 2021 Ok Universal is Doing Biopic With My Friends JUDY CRAYMER,GARY GOETZMAN PRODUCING.THEYY PRODUCED BOTH MAMMA MIA’S,&MY DEAR DEAR Friend 4 YRS, & OSCAR WINNER..ERIC ROTH IS GOING 2 WRITE IT👻🎂‼️FORREST GUMPA STAR IS BORNSUSPECTTO NAME A FEW OF IS FILMS — Cher (@cher) May 19, 2021
Kiss vai ganhar filme biográfico da Netflix
A Netflix adquiriu os direitos de “Shout It Out Loud”, cinebiografia da banda Kiss que será dirigida por Joachim Rønning, o cineasta norueguês de “Malévola: Dona do Mal” e “Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”. O roteiro foi escrito por Ole Sanders (também conhecido como Traktor), diretor do clipe “Die Another Day”, de Madonna, a partir de um esboço concebido por William Blake Herron (“A Identidade Bourne”). O filme vai se concentrar na amizade entre Gene Simmons e Paul Stanley, que surgiu ainda na adolescência, quando eram apenas dois garotos desajustados do Queens, em Nova York, que resolvem formar uma banda inspirada em heróis de quadrinhos após recrutarem o guitarrista Ace Frehley e o baterista Peter Criss. Totalmente maquiados, eles foram considerados uma piada até que ligaram seus instrumentos em amplificadores decentes e deixaram todos “boquiabertos”, de acordo com Simmons. Dos porões do rock nova-iorquino às turnês de estádios lotados, Kiss bateu recorde de venda de ingressos, vendeu mais de 100 milhões de discos e deixou sua marca na História do Rock. Atualmente, a banda está no meio de sua “End of the Road Tour”, turnê de despedida que tinha sido interrompida pela pandemia. Mas há todos os motivos para imaginar que a aposentadoria será adiada mais uma vez para aproveitar a sinergia do lançamento do filme biográfico, que deverá chegar ao streaming em 2023, a tempo de comemorar os 50 anos dos primeiros shows da banda em Nova York. “Shout It Out Loud” será a segunda cinebiografia de rock da Netflix, após o lançamento de “The Dirt – Confissões do Mötley Crüe”, em 2019.
Filme sobre Boy George troca produtora e agenda filmagens
O filme biográfico de Boy George, cantor da banda dos anos 1980 Culture Club, mudou sua produção da MGM para a Millennium Media, planejando acelerar o início dos trabalhos. O cronograma atual visa começar as filmagens em Londres durante o próximo verão europeu (nosso inverno). O próprio Boy George contou as novidades num vídeo divulgado nesta terça (20/4), no qual ainda afirma que a busca pelo elenco está em andamento. Ele chegou a revelar que Daniel Mays (“Belas Maldições”, “White Lies”) vai viver seu pai e que “há rumores de Keanu Reeves aparecendo”. Quando o projeto foi anunciado em 2019, a atriz Sophie Turner (a Sansa de “Game of Thrones”) se candidatou a viver o cantor. Intitulada “Karma Chameleon”, a cinebiografia está a cargo do roteirista e diretor Sacha Gervasi (“Hitchcock”, “Meu Jantar com Hervé”) e vai cobrir da juventude de George, trabalhando numa chapelaria no Blitz, club londrino onde aconteceu a explosão da cena “new romantic”, até o seu sucesso com os hits “Karma Chameleon”, “Miss Me Blind” e “Do You Really Want to Hurt Me”, à frente do Culture Club. Conhecido pelo visual andrógino com o qual se apresentava, George se tornou um ícone do movimento LGBTQIA+ no Reino Unido e em todo o mundo. O cantor, que se identificava como bissexual no auge do sucesso do Culture Club, passou a se declarar abertamente gay nos anos 2000. Juntando o sucesso do Culture Club com seus álbuns solo, George já vendeu mais de 100 milhões de singles e 50 milhões de álbuns ao redor do mundo. O músico também escreveu duas autobiografias que se tornaram best-sellers, “Take It Like a Man” (1995) e “Straight” (2004). E teve uma carreira como DJ. Dos anos 1980 até recentemente, ele também lutou contra o vício em drogas, especificamente a heroína. O filme de Boy George é reflexo do sucesso de “Bohemian Rhapsody”, focado em Freddie Mercury, e “Rocketman”, sobre Elton John, e faz parte de uma tendência que levará várias outras cinebiografias musicais aos cinemas nos próximos anos, abrangendo as carreiras de artistas tão diferentes quanto Aretha Franklin, Robbie Williams, os Ramones e os Bee Gees. Veja abaixo o vídeo do anúncio e o clipe da música que dá nome à produção.
Ator de “O Gambito da Rainha” será empresário dos Beatles no cinema
O ator Jacob Fortune-Lloyd, que viveu D.L. Townes em “O Gambito da Rainha”, vai estrelar a biografia do empresário dos Beatles, Brian Epstein. Intitulado “Midas Man”, o filme conta com direção do sueco Jonas Akerlund, veterano diretor de clipes e da cinebiografia de rock “Mayhem – Senhores do Caos” (2018). Chamado de “o quinto beatle”, Brian Epstein (1934-1967) é considerado um dos maiores responsáveis pelo sucesso da banda nos anos 1960. Dono de uma loja de discos em Liverpool e gay numa época em que isso não era bem aceito pela sociedade, ele se impressionou com uma apresentação da banda no Cavern Club e decidiu que iria conseguir um contrato com uma gravadora para a banda. Passaram-se oito meses entre o dia em que ele conheceu os músicos e a assinatura do contrato, que levou ao lançamento de “Love Me Do” e ao começo da Beatlemania. Ele também mudou o visual da banda, colocando os músicos em terninhos combinados e, para completar, ainda lançou a cantora Cilla Black, amiga dos Beatles. A expressão “quinto beatle” foi cunhada por Paul McCartney, que disse: “Se alguém pudesse ser considerado o quinto Beatle, seria Brian”. “É um grande privilégio interpretar Brian Epstein, um homem que teve um impacto cultural tão importante e duradouro”, disse Jacob Fortune-Lloyd, em comunicado sobre o projeto. “Ele era uma pessoa fascinante com grande talento, ambição e coragem, e estou muito honrado por ter a oportunidade de representá-lo”. O ator também comentou que Jonas Akerlund “é a pessoa perfeita para dar vida a essa história”. “Seu trabalho é visualmente deslumbrante, visceral e ousado. Mal posso esperar para começarmos a trabalhar juntos”, completou. As filmagens acontecerão no Twickenham Studios e em locações em Londres, Liverpool e Estados Unidos. As datas da produção ainda não foram reveladas. Veja abaixo uma entrevista legendada com Epstein feita no início da Beatlemania.
Pete Davidson será Joey Ramone em filme da Netflix
O comediante Pete Davidson, astro do humorístico “Saturday Night Live” (e do ainda inédito “O Esquadrão Suicida”), vai interpretar Joey Ramone, icônico vocalista dos Ramones, numa cinebiografia chamada “I Slept with Joey Ramone” (em tradução livre: “Eu Dormi com Joey Ramone”). Produção da Netflix, o longa será baseado no livro de mesmo nome de Mickey Leigh, irmão de Joey, e vai mostrar a história dos Ramones sob o ponto de vista da família do vocalista — que, inclusive, apoia a produção do filme. Pioneiros do punk rock, os Ramones lançaram seu primeiro álbum em 1976, antes dos Sex Pistols. O quarteto formado também por Johnny, Dee Dee e Tommy Ramone redefiniu o rock com acordes básicos, velocidade acelerada e shows intensos, que condensavam quase 20 músicas em 20 minutos, numa época em que os discos de rock tinham faixas que se estendiam sozinhas por 20 minutos de duração. “I Slept with Joey Ramone” tem direção de Jason Orley, que trabalhou com Davidson em “Amizade Adolescente”, em 2019. Nesta quinta, completa-se 20 anos da morte de Joey Ramone, falecido em 15 de abril de 2001, aos 49 anos de idade, em decorrência de um linfoma.
Kenneth Branagh vai filmar cinebiografia dos Bee Gees
O cineasta Kenneth Branagh (“Assassinato no Expresso do Oriente”) vai trocar as adaptações de Shakespeare e Agatha Christie pela música pop. Ele assinou contrato com a Paramount Pictures para dirigir um filme biográfico dos Bee Gees. O filme vai seguir o começo humilde dos irmãos Barry, Maurice e Robin Gibb na Austrália, durante os anos 1960, até sua jornada para se tornar um fenômeno pop mundial com o sucesso da trilha sonora do filme “Embalos de Sábado à Noite” (Saturday Night Fever) em 1977. O roteirista Ben Elton está escrevendo o longa, que ainda não tem título oficial. Ele e Branagh trabalharam recentemente juntos em outra cinebiografia, “A Pura Verdade”, de 2018, sobre William Shakespeare. A Amblin Entertainment, de Steven Spielberg, assina a produção em parceria com a GK Films, de Graham King, produtor de “Bohemian Rhapsody”. Barry Gibb também está listado como produtor executivo. Ele é o último membro sobrevivente da banda, após a morte de Maurice em 2003 e de Robin em 2012. Recentemente, os Bee Gees também foram tema de um documentário da HBO, intitulado “How Can You Mend a Broken Heart”, lançado em dezembro passado com direção de Frank Marshall (“Resgate Abaixo de Zero”).
Paramount define diretor da cinebiografia de Bob Marley
A Paramount contratou o cineasta Reinaldo Marcus Green, de “Monstros e Homens” (2018) e do vindouro “King Richard”, para dirigir a cinebiografia de Bob Marley em desenvolvimento no estúdio. O projeto tem apoio da família do cantor e produção de Ziggy, Rita e Cedella Marley. Ziggy Marley também foi produtor dos documentários “Marley” (2012) e “Bob Marley Legend Remixed Documentary” (2013). Bob Marley realizou muito em sua vida curta. Apesar de ter morrido de câncer em 1981, aos 36 anos, ele foi o grande responsável por popularizar o reggae em todo o mundo, graças a sucessos internacionais como “No Woman, No Cry”, “Could You Be Loved”, “Get Up, Stand Up” e “Is This Love”. “A música de Bob Marley vive em todos nós. Suas letras transcendem continentes, cores, crenças e gerações. Ela cura. Ela luta. Sangra amor e verdade”, disse Green, no comunicado de sua contração. “É uma verdadeira honra e privilégio trabalhar com Ziggy e a família Marley, e a Paramount Pictures, para dar vida à sua história. O público quer conhecer o verdadeiro Bob, o homem e também a lenda. Espero que este filme nos aproxime da compreensão de sua jornada, de sua música, e continue a carregar a tocha de seu legado com humildade, graça e, acima de tudo, amor. ” Por infeliz coincidência, o anúncio da contratação foi feito um dia após a morte de Bunny Wailer, parceiro de Bob Marley e Peter Tosh na famosa banda The Wailers. O projeto é prioridade da atual presidente do Paramount Motion Picture Group, Emma Watts, que foi uma das responsáveis por lançar a cinebiografia “Bohemian Rhapsody”, centrada em Freddie Mercury, quando era presidente de produção da então 20th Century Fox. Aquele filme arrecadou mais de US$ 900 milhões na bilheteria mundial e venceu quatro Oscars, incluindo Melhor Ator para Rami Malek.
Robbie Williams vai ganhar cinebiografia do diretor de O Rei do Show
O cantor Robbie Williams vai ganhar uma cinebiografia, após o sucesso de “Rocket Man” e “Bohemian Rhapsody”. Mesmo sem ter uma trajetória comparável a Elton John e Freddie Mercury, o autor dos hits “Angels” e “Rock DJ” terá sua história contada num filme dirigido por Michael Gracey, diretor do musical “O Rei do Show”. Descrito como “um conto de amadurecimento”, o filme vai se chamar “Better Man” e mostrará o cantor desde o começo da carreira, como integrante da boy band Take That, até sua ascensão à fama como cantor solo. Segundo o diretor, “Better Man” não será como “Rocket Man” ou “Bohemian Rhapsody” porque Williams era “um homem comum que sonhou alto e cujos sonhos o levaram a um lugar incrível”. “Ele não é o melhor cantor ou dançarino e, mesmo assim, conseguiu vender 80 milhões de discos. Você se identifica com esse cara que não se vê como extremamente talentoso, embora, é claro, ele seja.” Além de dirigir, Gracey também assina o roteiro com Oliver Cole e Simon Gleeson. E, por enquanto, o projeto existe apenas no papel. “Better Man” ainda não tem estúdio ou plataforma definidos para seu financiamento e distribuição.
Diretor “cancelado” enfrenta ira feminista ao planejar volta a Hollywood
O diretor e produtor Brett Ratner (“X-Men: O Confronto Final”) estaria planejando um retorno a Hollywood com a direção de um projeto sobre a dupla pop Milli Vanilli. A cinebiografia veio à tona no sábado (20/2), junto com a revelação de que produtora Millennium Media pretendia apresentá-la durante o evento de mercado European Film Market (EFM) na primeira semana de março. O cineasta está ligado à biografia sem título de Milli Vanilli há mais de uma década, quando adquiriu os direitos vitalícios para filmar a história da dupla franco-alemã, envolvida num escândalo de farsa musical. O roteiro é de Jeff Nathanson, com quem o Ratner trabalhou na franquia “A Hora do Rush”. Só que a iniciativa feminista Time’s Up não pretende deixar o filme acontecer. Ratner encontra-se “cancelado” desde que se tornou um dos poderosos de Hollywood denunciados durante o auge do movimento #MeToo. Em novembro de 2017, sete mulheres, incluindo as atrizes Olivia Munn e Natasha Henstridge, acusaram o cineasta de assédio e abuso sexual, com descrições de comportamento de revirar o estômago, que fizeram com que a Warner Bros. rompesse contratos e todos os laços com o produtor-diretor com quem o estúdio tinha um negócio lucrativo de coprodução. A relação de Ratner com a Warner se devia a seu sucesso como produtor. Em 2012, ele fundou a produtora RatPac com o milionário James Packer, ex-noivo de Mariah Carey. Após se fundir com a Dune Entertainment, a empresa foi rebatizada de RatPack-Dune Entertaiment e fechou uma parceria com a Warner Bros, originando os sucessos de “Gravidade” (2013), “Uma Aventura Lego” (2014), “Sniper Americano” (2014), “Mad Max: Estrada da Fúria” (2015), “O Regresso” (2015) e até… “Liga da Justiça” (2017). A presidente e CEO da Time’s Up, Tina Tchen, divulgou um comunicado que afirma: “A Time’s Up nasceu da reavaliação nacional do assédio sexual no local de trabalho. Nosso movimento é um produto de incontáveis atos de coragem de muitos sobreviventes, incluindo aqueles que falaram sobre o que sofreram nas mãos de Brett Ratner”. O texto acusa: “Ratner não apenas nunca reconheceu ou se desculpou pelo dano que causou, mas também entrou com processos na tentativa de silenciar as vozes das sobreviventes que se apresentaram – uma tática tirada do manual do predador. Você não pode apenas sumir por alguns anos e depois ressurgir e agir como se nada tivesse acontecido. Nós não esquecemos – e não iremos esquecer. E a Millennium Media também não deveria. Não deveria haver retorno”. A Time’s Up também lançou uma hashtag no Twitter: #wewontforgetbrett (nós não esqueceremos Brett). O último filme de Ratner como diretor foi “Hércules” (2014) e antes do movimento #MeToo ele pretendia filmar a cinebiografia de Hugh Hefner, o fundador da Playboy. Not only did he never acknowledge harm or apologize to the survivors, he tried to silence them. We didn’t forget. 2/2 #wewontforgetbrett https://t.co/QvAucNyx9a — TIME'S UP (@TIMESUPNOW) February 20, 2021
Michelle Williams será a cantora Peggy Lee em filme do diretor de Carol
A atriz Michelle Williams vai protagonizar a cinebiografia da cantora Peggy Lee, que será realizada pelo diretor Todd Haynes (“Carol”). Atriz e diretor já tinham trabalhado juntos em “Sem Fôlego” (2017) e agora se juntam para tirar o projeto da vida da cantora de “Fever” do papel. Há vários anos em desenvolvimento, a cinebiografia estava no limbo desde a morte da cineasta Nora Ephron em 2012. Para se ter noção, Haynes decidiu incluir o filme em sua lista de projetos futuros em 2014. Na época, sua ideia era ter Reese Witherspoon no principal papel. Michelle Williams, porém, é muito mais parecida fisicamente com a artista. Peggy Lee teve uma carreira de cinco décadas, em que gravou mais de 600 canções e foi considerada uma das mais importantes cantoras americanas, listando entre seus fãs ninguém menos que Frank Sinatra, Ella Fitzgerald, Judy Garland, Dean Martin, Bing Crosby e Louis Armstrong. Ainda sem título definido, a cinebiografia de Peggy Lee será o terceiro filme de temática musical de Haynes, mas o primeiro baseado numa história real. Anteriormente, o diretor filmou “Velvet Goldmine” (1998), sobre artistas fictícios do rock glam dos anos 1970, e “Não Estou Lá” (2007), uma ficção sobre as muitas vidas de Bob Dylan. Relembre abaixo o maior sucesso da carreira da cantora. Foi Peggy Lee quem lançou a versão definitiva de “Fever” em 1958, com letra diferente e andamento mais lento que o blues original gravado por Little Willie John dois anos antes, influenciando todas as versões que se seguiram, de Elvis Presley a Madonna.
Ator de Os 7 de Chicago será B.B. King no cinema
O ator Kelvin Harrison Jr. (visto recentemente em “Os 7 de Chicago”, “A Batida Perfeita” e “A Fotografia”) vai viver o lendário bluesman B.B. King, também conhecido como o Rei do Blues, no filme sobre Elvis Presley do diretor Baz Luhrmann (“O Grande Gatsby”). A produção da Warner Bros. foi retomada em setembro na Austrália após uma paralisação em março, quando o astro Tom Hanks contraiu covid-19. No filme ainda sem título, Hanks vai interpretar o coronel Tom Parker, empresário do Rei do Rock, enquanto Austin Butler (“Era uma Vez em… Hollywood”) interpretará Elvis. Escrito por Luhrmann e Craig Pearce, o filme investiga a dinâmica complexa entre Elvis e o enigmático Parker ao longo de 20 anos, que levou à ascensão do cantor a um estrelato sem precedentes, tendo como pano de fundo a evolução da paisagem cultural e a perda da inocência dos EUA da época. No centro dessa jornada também estão algumas das pessoas mais significativas e influentes na vida de Elvis, como sua mãe Gladys, vivida por Maggie Gyllenhaal (a Candy de “The Deuce”), e sua esposa Priscilla, interpretada por Olivia DeJonge (a Ellie da série “The Society”). Apesar da paralisação das filmagens durante a pandemia, a produção da Warner Bros. sofreu pouco atraso em seu cronograma de lançamento, com estreia adiada por apenas um mês, para novembro de 2021 nos EUA. Veja abaixo um dos mais antigos vídeos de B.B. King disponível no YouTube com boa qualidade.










