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    Trenó Rosebud, de “Cidadão Kane”, é leiloado por US$ 14,75 milhões e se torna uma das maiores relíquias do cinema

    17 de julho de 2025 /

    Objeto icônico de "Cidadão Kane" foi vendido por valor recorde, tornando-se a segunda peça mais cara da história dos leilões de memorabilia do cinema

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    Academia investiga venda do Oscar de Orson Welles por “Cidadão Kane”

    31 de julho de 2023 /

    A estatueta do Oscar que Orson Welles ganhou por escrever seu épico de 1941, “Cidadão Kane”, foi vendida por US$ 645 mil em um leilão realizado pela Heritage Auctions. No entanto, a venda pode não ter sido totalmente legal, devido a uma estipulação em um termo assinado pela filha de Welles, Beatrice, ao receber o troféu da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.   Estatueta substituta com cláusula de venda A peça vendida não era o Oscar original que Welles ganhou, mas uma substituição que Beatrice solicitou em 1988, três anos após a morte de seu pai em 1985, aos 70 anos de idade. Beatrice pediu à Academia uma substituição, já que a família do cineasta não conseguiu encontrar o Oscar original entre seus pertences quando ele faleceu. A Academia atendeu e enviou uma estatueta substituta, mas ela veio com uma estipulação em um termo que Beatrice assinou. O termo declarava que a estatueta não poderia ser vendida a menos que fosse primeiro oferecida de volta à Academia pelo preço de apenas um dólar. Este é o acordo padrão que a Academia implementou em 1950, depois que Oscars ganhos antes disso foram vendidos ou leiloados.   A história se complica A história se complica ainda mais, pois, em 1994, o Oscar “perdido” original de Welles foi colocado em leilão na Sotheby’s de Londres. A estatueta foi vinculada a Gary Graver, um diretor de fotografia que estava trabalhando no inacabado filme de 1974 de Welles, “O Outro Lado do Vento”. Graver alegou que Welles lhe deu o Oscar como pagamento por trabalhar no projeto financeiramente restrito. Graver então vendeu o Oscar por US$ 50 mil para uma empresa não identificada que o colocou em leilão na Sotheby’s com um lance inicial de US$ 250 mil. Quando a Sotheby’s notificou Beatrice para verificar se o Oscar era autêntico, ela processou e o tribunal decidiu que o Oscar não foi dado como “pagamento”, devolvendo o Oscar original para ela. Ela até tentou vender o original em 2003, já que ele não era coberto pela cláusula da Academia. Ainda assim, a organização tentou impedir que ela vendesse o troféu. Ao final, um juiz decidiu a favor de Beatrice e ela vendeu a estatueta por um valor não especificado. Esse comprador desconhecido tentou por anos revendê-la sem sucesso até 2011, quando arrematou impressionantes US$ 871,5 mil. O Oscar ganho pelo co-roteirista de “Cidadão Kane”, Herman J. Mankiewicz, foi leiloado um ano depois por outra soma considerável, US$ 588,4 mil.   A questão da legalidade Embora o leilão da Heritage tenha listado vários itens que vieram do Patrimônio de Welles – como três estatuetas do Grammy (US$ 45 mil), a máquina de escrever de Welles (US$ 81,2 mil) e três certificados de indicação ao Oscar de “Cidadão Kane” (US$ 105 mil), o Oscar substituto não foi listado como vindo da família. O consignatário não foi identificado, embora a listagem tenha dito que viria com um certificado de autenticidade. A Heritage também tem uma política que garante que todo consignatário deve ser legítimo e capaz de vender legalmente o item. Se o Oscar substituto veio de Beatrice, a questão permanece por que ela não o listaria sob o Patrimônio de Welles, como fez com os outros itens. A Heritage também tem uma política que permite que os vencedores do leilão ofereçam imediatamente o item à venda por meio deles assim que o leilão termina, e o comprador misterioso parece estar fazendo exatamente isso, oferecendo-o novamente à venda por US$ 967 mil.   A Academia investigará Ainda assim, o comprador (e agora potencial vendedor) ainda não foi identificado, embora pareça que a Academia lançará uma investigação de algum tipo. “Eles estarão investigando isso”, disse um porta-voz da organização em uma breve declaração sobre a venda.

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  • Filme

    “Psicose” é eleito melhor filme de todos os tempos pela Variety

    21 de dezembro de 2022 /

    A revista americana Variety publicou nesta quarta (21/12) a sua primeira lista com os 100 melhores filmes de todos os tempos. A veterana revista especializada, que recentemente completou 117 anos, é pioneira na cobertura de cinema, tendo sido a primeira publicação a contabilizar bilheterias de filmes, além de ter criado palavras novas, como “showbiz”, que hoje fazem parte do vocabulário do entretenimento. Mas mesmo com sua longa tradição no gênero, nunca tinha feito uma lista de melhores filmes de todos os tempos. A relação foi compilada a partir de escolhas individuais de 30 críticos, redatores e editores da publicação e seu site. E o resultado colocou o filme “Psicose” (1960) em 1º lugar. O longa-metragem de Hitchcock é seguido pelo clássico “O Mágico de Oz” (1939) na 2ª posição, e por “O Poderoso Chefão” (1972), em 3º lugar. Velho campeão dessas listas, “Cidadão Kane” (1941) apareceu em 4º, acompanhado por um filme bem mais moderno, “Pulp Fiction – Tempos de Violência” (1994). A compilação marca um contraste bem grande com a recente lista da revista britânica Sight & Sound, do British Film Institute, que conta com a participação de alguns dos críticos e estudiosos de cinema mais importantes do mundo. Como diferença mais notável, “Jeanne Dielman” (1975), da belga Chantal Akerman, 1º colocado na Sight & Sound, ficou na 78ª posição na lista da Variety. Por ser uma revista americana, a Variety também selecionou uma grande maioria de produções de Hollywood, tanto clássicas (como “Cantando na Chuva” e “Casablanca”) quanto contemporâneas (como “Batman – O Cavaleiro das Trevas” e “Toy Story”). Além de liderar a lista com “Psicose”, Alfred Hitchock ainda emplacou mais dois filmes entre os favoritos da Variety: “Um Corpo que Cai” (1958) e “Interlúdio” (1946) – mas não “Janela Indiscreta” (1954)! Não foi o único. Billy Wilder e Francis Ford Coppola mereceram o mesmo destaque. A filmografia clássica de Wilder contou com o noir “Pacto de Sangue” (1944) e as comédias “Quanto Mais Quente Melhor” (1959) e “Se Meu Apartamento Falasse” (1960). Essa seleção também chamou atenção por uma ausência gritante: “Crepúsculo dos Deuses” (1950). Já Coppola compareceu com seus filmes dos anos 1970: “O Poderoso Chefão” (1972), “O Poderoso Chefão II” (1974) e “Apocalypse Now” (1979). Entre os filmes internacionais, somente uma produção brasileira foi mencionada: “Pixote, a Lei do Mais Fraco” (1980), de Hector Babenco, em 80º lugar. Mas estão lá os suspeitos de sempre: Kurosawa (“Os 7 Samurais”), Fellini (“8½”), Truffaut (“Os Incompreendidos”), Buñuel (“A Bela da Tarde”), Dreyer (“O Martírio de Joana D’Arc”), Godard (“Acossado”), Murnau (“Aurora”), Renoir (“A Regra do Jogo”), De Sica (“Ladrão de Bicicletas”), Antonioni (“A Aventura”), Bresson (“Um Condenado à Morte Escapou”), Polanski (“O Bebê de Rosemary” e “Chinatown”) e Almodóvar (“Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos”), ao lado de mestres da velha (Ford, Capra, Curtis, Chaplin, Peckinpah) e da nova Hollywood (Scorsese, Tarantino, Spielberg, Lynch, Coen). O título mais antigo é “Intolerância” (1916), filme mudo de D.W. Griffith, e o mais novo é “Parasita” (2019), do sul-coreano Bong Joon Ho, vencedor do Oscar de 2020. Confira abaixo a lista completa. 1. “Psicose” (1960) 2. “O Mágico de Oz” (1939) 3. “O Poderoso Chefão” (1972) 4. “Cidadão Kane” (1941) 5. “Pulp Fiction – Tempos de Violência” (1994) 6. “Os Sete Samurais” (1954) 7. “2001 – Uma Odisseia no Espaço” (1968) 8. “A Felicidade Não Se Compra” (1946) 9. “A Malvada” (1950) 10. “O Resgate do Soldado Ryan” (1998) 11. “Cantando na Chuva” (1952) 12. “Os Bons Companheiros” (1990) 13. “A Regra do Jogo” (1939) 14. “Faça a Coisa Certa” (1989) 15. “Aurora” (1927) 16. “Casablanca” (1942) 17. “Nashville” (1975) 18. “Persona” (1966) 19. “O Poderoso Chefão 2” (1974) 20. “Veludo Azul” (1986) 21. “…E o Vento Levou” (1939) 22. “Chinatown” (1974) 23. “Se Meu Apartamento Falasse” (1960) 24. “Era uma Vez em Tóquio” (1953) 25. “Levada da Breca” (1938) 26. “Os Incompreendidos” (1959) 27. “Bonnie e Clyde – Uma Rajada de Bala” (1967) 28. “Luzes da Cidade” (1931) 29. “Pacto de Sangue” (1944) 30. “Guerra nas Estrelas: O Império Contra-Ataca” (1980) 31. “Rede de Intrigas” (1976) 32. “Um Corpo que Cai” (1958) 33. “8½” (1963) 34. “No Tempo das Diligências” (1939) 35. “O Silêncio dos Inocentes” (1991) 36. “Sindicato de Ladrões” (1954) 37. “Noivo Neurótico, Noiva Nervosa” (1977) 38. “Lawrence da Arábia” (1962) 39. “Quanto Mais Quente Melhor” (1959) 40. “Fargo” (1996) 41. “Meu Ódio Será Sua Herança” (1969) 42. “Moonlight: Sob a Luz do Luar” (2016) 43. “Shoah” (1985) 44. “A Aventura” (1960) 45. “Titanic” (1997) 46. “Interlúdio” (1946) 47. “Caminhos Perigosos” (1973) 48. “O Piano” (1993) 49. “O Massacre da Serra Elétrica” (1974) 50. “Acossado” (1960) 51. “Apocalypse Now” (1979) 52. “A General” (1926) 53. “Amor à Flor da Pele” (2000) 54. “Mad Max 2 – A Caçada Continua” (1981) 55. “Pather Panchali” (1955) 56. “O Bebê de Rosemary” (1968) 57. “O Segredo de Brokeback Mountain” (2005) 58. “E.T. O Extraterrestre” (1982) 59. “Os Renegados” (1985) 60. “Moulin Rouge – Amor em Vermelho” (2001) 61. “A Paixão de Joana d’Arc” (1928) 62. “Jovens, Loucos e Rebeldes” (1993) 63. “Bambi” (1942) 64. “Carrie, a Estranha” (1976)   65. “Um Condenado à Morte Escapou” (1956) 66. “Paris Is Burning” (1990) 67. “Ladrões de Bicicleta” (1948) 68. “King Kong” (1933) 69. “Bom Trabalho” (1999) 70. “12 Anos de Escravidão” (2013) 71. “O Casamento do Meu Melhor Amigo” (1997) 72. “Ondas do Destino” (1996) 73. “Intolerância” (1916) 74. “Meu Amigo Totoro” (1988) 75. “Boogie Nights – Prazer Sem Limites” (1997) 76. “A Árvore da Vida” (2011) 77. “007 Contra Goldfinger” (1964) 78. “Jeanne Dielman” (1975) 79. “Esperando o Sr. Guffman” (1996) 80. “Pixote, a Lei do Mais Fraco” (1980) 81. “Batman: O Cavaleiro das Trevas” (2008) 82. “Parasita” (2019) 83. “Kramer vs. Kramer” (1979) 84. “O Labirinto do Fauno” (2006) 85. “Assassinos por Natureza” (1994) 86. “Close-Up” (1990) 87. “A Noviça Rebelde” (1965) 88. “Malcolm X” (1992) 89. “A Bela da Tarde” (1967) 90. “O Iluminado” (1980) 91. “Cenas de Um Casamento” (1974) 92. “Pink Flamingos” (1972) 93. “O Samurai” (1967) 94. “Missão Madrinha de Casamento” (2011) 95. “Toy Story” (1995) 96. “Os Reis do Iê, Iê, Iê” (1964) 97. “Alien – O 8.º Passageiro” (1979) 98. “Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos” (1988) 99. “12 Homens e uma Sentença” (1957) 100. “A Primeira Noite de um Homem” (1967)

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  • Filme

    Filme de Chantal Akerman é eleito o melhor de todos os tempos

    2 de dezembro de 2022 /

    A revista britânica Sight & Sound, publicação oficial do British Film Institute, divulgou nessa quinta (1/12) a nova versão atualizada de sua tradicional lista com os melhores filmes de todos os tempos. A lista é organizada a cada dez anos e conta com a participação de alguns dos críticos e estudiosos de cinema mais importantes do mundo, que enviam as suas listas individuais para serem contabilizadas. O resultado deste ano foi surpreendente por incluir um filme europeu à frente dos habituais favoritos da velha Hollywood, “Um Corpo Que Cai” (1958), escolhido da crítica em 2012, e “Cidadão Kane” (1941), o eleito de 2002. Eles continuam no Top 3, mas atrás de “Jeanne Dielman” (1975), da belga Chantal Akerman. Com quase três horas e meia de duração, a produção franco-belga mostra a rotina de uma dona de casa solitária (Delphine Seyrig) que faz suas tarefas diárias, cuida do apartamento e do filho adolescente. No entanto, acontece algo que muda sua rotina. Curiosamente, “Jeanne Dielman” tinha aparecido na lista de 2012 apenas em 35° lugar. Seu crescimento entre a crítica também marcou a primeira vez que um filme dirigido por uma mulher ficou em 1º lugar na lista britânica. A diversidade também se manifestou nos filmes que completam o Top 5: o japonês “Era uma vez em Tóquio” (1953), de Yasujiro Ozu, seguido pelo chinês “Amor à Flor da Pele” (2000), de Wong Kar-Wai. O Top 10 segue mesclando produções de Hollywood e do cinema europeu, com “2001, Uma Odisséia no Espaço” (1968), de Stanley Kubrick, “Bom Trabalho” (1998), de Claire Denis, “Cidade dos Sonhos” (2001), de David Lynch, “Um Homem com uma Câmera” (1929), de Dziga Vertov, e “Cantando na Chuva” (1952), de Stanley Donen e Gene Kelly. A lista completa é uma relação com todos os suspeitos esperados pelos cinéfilos, mas também guarda algumas idiossincrasias, como o curta-metragem “Tramas do Entardecer” (1943), da pioneira cineasta indie Maya Deren em 16º lugar. E entre os clássicos de Bergman, Murnau, Ford, Coppola, Renoir, Varda, Kurosawa, Dreyer, Tati, Chaplin, Lang, Wilder, Scorsese, Godard, Tarkovsky, Fellini, Visconti e Bresson, a maior surpresa é encontrar três filmes muito contemporâneos: “Retrato de Uma Jovem em Chamas” (2019), da francesa Céline Sciamma, “Parasita” (2019), do sul-coreano Bong Joon Ho, e “Corra!” (2017), do americano Jordan Peele. Confira abaixo o trailer de “Jeanne Dielman” e o Top 100 completo. 1. “Jeanne Dielman” (Chantal Akerman, 1975) 2. “Um Corpo Que Cai” (Alfred Hitchcock, 1958) 3. “Cidadão Kane” (Orson Welles, 1941) 4. “Era Uma Vez em Tóquio (Ozu Yasujiro, 1953) 5. “Amor à Flor da Pele” (Wong Kar-wai, 2001) 6. “2001: Uma Odisseia no Espaço” (Stanley Kubrick, 1968) 7. “Bom Trabalho” (Claire Denis, 1998) 8. “Cidade dos Sonhos” (David Lynch, 2001) 9. “Um Homem com uma Câmera” (Dziga Vertov, 1929) 10. “Cantando na Chuva” (Stanley Donen e Gene Kelly, 1951) 11. “Aurora” (F.W. Murnau, 1927) 12. “O Poderoso Chefão” (Francis Ford Coppola, 1972) 13. “A Regra do Jogo” (Jean Renoir, 1939) 14. “Cléo de 5 às 7” (Agnès Varda, 1962) 15. “Rastros de Ódio” (John Ford, 1956) 16. “Tramas do Entardecer” (Maya Deren e Alexander Hammid, 1943) 17. “Close-Up” (Abbas Kiarostami, 1989) 18. “Quando Duas Mulheres Pecam” (Ingmar Bergman, 1966) 19. “Apocalypse Now” (Francis Ford Coppola, 1979) 20. “Os Sete Samurais” (Akira Kurosawa, 1954) 21. (EMPATE) “A Paixão de Joana D’Arc” (Carl Theodor Dreyer, 1927) 21. (EMPATE) “Pai e Filha” (Ozu Yasujiro, 1949) 23. “Playtime – Tempo de Diversao” (Jacques Tati, 1967) 24. “Faça a Coisa Certa” (Spike Lee, 1989) 25. (EMPATE) “A Grande Testemunha” (Robert Bresson, 1966) 25. (EMPATE) “O Mensageiro do Diabo” (Charles Laughton, 1955) 27. “Shoah” (Claude Lanzmann, 1985) 28. “As Pequenas Margaridas” (Věra Chytilová, 1966) 29. “Taxi Driver” (Martin Scorsese, 1976) 30. “Retrato de Uma Jovem em Chamas” (Céline Sciamma, 2019) 31. (EMPATE) “O Espelho” (Andrei Tarkovsky, 1975) 31. (EMPATE) “8½” (Federico Fellini, 1963) 31. (EMPATE) “Psicose” (Alfred Hitchcock, 1960) 34. “O Atalante” (Jean Vigo, 1934) 35. “Pather Panchali” (Satyajit Ray, 1955) 36. (EMPATE) “Luzes da Cidade” (Charlie Chaplin, 1931) 36. (EMPATE) “M – O Vampiro de Dusseldord” (Fritz Lang, 1931) 38. (EMPATE) “Acossado” (Jean-Luc Godard, 1960) 38. (EMPATE) “Quanto Mais Quente Melhor” (Billy Wilder, 1959) 38. (EMPATE) “Janela Indiscreta” (Alfred Hitchcock, 1954) 41. (EMPATE) “Ladrões de Bicicleta” (Vittorio De Sica, 1948) 41. (EMPATE) “Rashomon” (Akira Kurosawa, 1950) 43. (EMPATE) “Stalker” (Andrei Tarkovsky, 1979) 43. (EMPATE) “O Matador de Ovelhas” (Charles Burnett, 1977) 45. (EMPATE) “Intriga Internacional” (Alfred Hitchcock, 1959) 45. (EMPATE) “A Batalha de Argel” (Gillo Pontecorvo, 1966) 45. (EMPATE) “Barry Lyndon” (Stanley Kubrick, 1975) 48. (EMPATE) “Wanda” (Barbara Loden, 1970) 48. (EMPATE) “A Palavra” (Carl Theodor Dreyer, 1955) 50. (EMPATE) “Os Incompreendidos” (François Truffaut, 1959) 50. (EMPATE) “O Piano” (Jane Campion, 1992) 52. (EMPATE) “News from Home” (Chantal Akerman, 1976) 52. (EMPATE) “O Medo Consome a Alma” (Rainer Werner Fassbinder, 1974) 54. (EMPATE) “Se Meu Apartamento Falasse” (Billy Wilder, 1960) 54. (EMPATE) “O Encouraçado Potemkin” (Sergei Eisenstein, 1925) 54. (EMPATE) “Sherlock Jr.” (Buster Keaton, 1924) 54. (EMPATE) “O Desprezo” (Jean-Luc Godard 1963) 54. (EMPATE) “Blade Runner, o Caçador de Androides” (Ridley Scott 1982) 59. “Sans soleil” (Chris Marker 1982) 60. (EMPATE) “Filhas do Pó” (Julie Dash 1991) 60. (EMPATE) “A Doce Vida” (Federico Fellini 1960) 60. (EMPATE) “Moonlight – Sob a Luz do Luar” (Barry Jenkins 2016) 63. (EMPATE) “Casablanca” (Michael Curtiz 1942) 63. (EMPATE) “Os Bons Companheiros” (Martin Scorsese 1990) 63. (EMPATE) “O Terceiro Homem” (Carol Reed 1949) 66. “A Viagem da Hiana” (Djibril Diop Mambéty 1973) 67. (EMPATE) “Os Catadores e Eu” (Agnès Varda 2000) 67. (EMPATE) “Metropolis” (Fritz Lang 1927) 67. (EMPATE) “Andrei Rublev” (Andrei Tarkovsky 1966) 67. (EMPATE) “Os Sapatinhos Vermelhos” (Michael Powell & Emeric Pressburger 1948) 67. (EMPATE) “La Jetée” (Chris Marker 1962) 72. (EMPATE) “Meu Amigo Totoro” (Miyazaki Hayao 1988) 72. (EMPATE) “Romance na Itália” (Roberto Rossellini 1954) 72. (EMPATE) “A Aventura” (Michelangelo Antonioni 1960) 75. (EMPATE) “Imitação da Vida” (Douglas Sirk 1959) 75. (EMPATE) “Intendente Sansho” (Mizoguchi Kenji 1954) 75. (EMPATE) “A Viagem de Chihiro” (Miyazaki Hayao 2001) 78. (EMPATE) “Um Dia Quente de Verão” (Edward Yang 1991) 78. (EMPATE) “Satantango” (Béla Tarr 1994) 78. (EMPATE) “Céline e Julie Vão de Barco” (Jacques Rivette 1974) 78. (EMPATE) “Tempos Modernos “(Charlie Chaplin 1936) 78. (EMPATE) “Crepúsculo dos Deuses” (Billy Wilder 1950) 78. (EMPATE) “Neste Mundo e no Outro” (Michael Powell & Emeric Pressburger 1946) 84. (EMPATE) “Veludo Azul” (David Lynch 1986) 84. (EMPATE) “O Demônio das Onze Horas” (Jean-Luc Godard 1965) 84. (EMPATE) “História(s) do Cinema” (Jean-Luc Godard 1988-1998) 84. (EMPATE) “O Espírito da Colmeia” (Victor Erice, 1973) 88. (EMPATE) “O Iluminado” (Stanley Kubrick, 1980) 88. (EMPATE) “Amores Expressos” (Wong Kar Wai, 1994) 90. (EMPATE) “Madame de…” (Max Ophüls, 1953) 90. (EMPATE) “O Leopardo” (Luchino Visconti, 1962) 90. (EMPATE) “Contos da Lua Vaga” (Mizoguchi Kenji, 1953) 90. (EMPATE) “Parasita” (Bong Joon Ho, 2019) 90. (EMPATE) “Yi Yi” (Edward Yang, 1999) 95. (EMPATE) “Um Condenado à Morte Escapou” (Robert Bresson, 1956) 95. (EMPATE) “A General” (Buster Keaton, 1926) 95. (EMPATE) “Era Uma Vez no Oeste” (Sergio Leone, 1968) 95. (EMPATE) “Corra!” (Jordan Peele, 2017) 95. (EMPATE) “Black Girl” (Ousmane Sembène, 1965) 95. (EMPATE) “Mal dos Trópicos” (Apichatpong Weerasethakul, 2004)

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    David Fincher revela contrato de exclusividade com a Netflix

    12 de novembro de 2020 /

    Durante a divulgação de seu novo filme “Mank”, que chega na Netflix em três semanas, o diretor David Fincher revelou que assinou um contrato de exclusividade com a plataforma de streaming para os próximos quatro anos. Sem divulgar detalhes de futuros lançamentos, o cineasta disse que os próximos projetos dependerão do desempenho de “Mank” “Dependendo da recepção, ou eu vou vê-los timidamente para perguntar o que posso fazer para me redimir, ou tomar a atitude arrogante de fazer mais filmes em preto e branco”, brincou o diretor, em entrevista à revista francesa Première. “Não, eu estou aqui para entregar conteúdo, não importa o que seja. Provavelmente atrair um público da minha pequena esfera de influência”. Fincher tem uma parceria antiga com a Netflix, tendo dirigido e produzido a primeira série premiada da plataforma, “House of Cards”. Ele também desenvolveu “Mindhunter” e produz “Love, Death & Robots”. Mas “Mank” é seu primeiro longa-metragem na plataforma. “Mank” é a cinebiografia do roteirista Herman J. Mankiewicz e aborda os bastidores das filmagens de “Cidadão Kane”, lançado em 1941. O personagem-título é vivido por Gary Oldman, vencedor do Oscar por “O Destino de uma Nação” (2017), e o elenco grandioso ainda inclui Tom Burke (“Strike”) como Orson Welles, Charles Dance (“Game of Thrones”) no papel do magnata William Randolph Hearst, Arliss Howard (“True Blood”) como o produtor Louis B. Mayer (o segundo M da MGM), Lily Collins (“Simplesmente Acontece”) como a secretária Rita Alexander, Amanda Seyfried (“Mamma Mia!”) como a atriz Marion Davis, Tuppence Middleton (“Sense8”) como Sara Mankiewicz, a jovem esposa (com 21 anos na época de “Cidadão Kane”) de Mank, além de Toby Leonard Moore (“Billions”) e Ferdinand Kinsley (“Vitória: A Vida de uma Rainha”) como os famosos produtores David O. Selznick e Irving Thalberg, respectivamente. As histórias sobre os bastidores de “Cidadão Kane” são lendárias, porque o filme de Orson Welles era baseada na figura real do magnata da imprensa William Randolph Hearst, um verdadeiro tirano, que tentou de tudo para impedir o lançamento do filme e não parou até sabotar a carreira do diretor, publicando calúnias e espalhando rumores de que ele era comunista, ao mesmo tempo em que manteve Hollywood acuada com ataques contra o excesso de imigrantes (judeus) que empregava. O filme é um projeto pessoal de Fincher. O roteiro foi escrito por seu pai, o jornalista Jack Fincher, que faleceu em 2002. Foi para fazer justiça ao projeto original que o diretor fechou com a Netflix, porque nenhum estúdio tradicional aceitou bancar as filmagens caras do longa com uma fotografia em preto e branco. Por outro lado, a Netflix já tinha investido em “Roma”, drama em preto e branco – e ainda por cima falado em espanhol – de Alfonso Cuarón, que acabou se provando um sucesso no streaming e ainda ganhou três Oscars. A estreia está marcada para 4 de dezembro.

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    Mank: Filme sobre bastidores de Cidadão Kane ganha novo trailer legendado

    22 de outubro de 2020 /

    A Netflix divulgou o pôster e um novo trailer legendado de “Mank”, primeiro filme dirigido por David Fincher desde “Garota Exemplar”, há seis anos. Em preto e branco, a prévia recria a era de ouro de Hollywood com personagens e visual de época, incluindo cenas que recriam o clássico “Cidadão Kane”. “Mank” é a cinebiografia do roteirista Herman J. Mankiewicz e aborda os bastidores das filmagens de “Cidadão Kane”, lançado em 1941. O personagem-título é vivido por Gary Oldman, vencedor do Oscar por “O Destino de uma Nação” (2017), e o elenco grandioso ainda inclui Tom Burke (“Strike”) como Orson Welles, Charles Dance (“Game of Thrones”) no papel do magnata William Randolph Hearst, Arliss Howard (“True Blood”) como o produtor Louis B. Mayer (o segundo M da MGM), Lily Collins (“Simplesmente Acontece”) como a secretária Rita Alexander, Amanda Seyfried (“Mamma Mia!”) como a atriz Marion Davis, Tuppence Middleton (“Sense8”) como Sara Mankiewicz, a jovem esposa (com 21 anos na época de “Cidadão Kane”) de Mank, além de Toby Leonard Moore (“Billions”) e Ferdinand Kinsley (“Vitória: A Vida de uma Rainha”) como os famosos produtores David O. Selznick e Irving Thalberg, respectivamente. A presença de Louis B. Mayer significa que o filme deve contar como o poderoso produtor ofereceu uma fortuna para que a RKO Pictures queimasse os negativos e nunca lançasse “Cidadão Kane”. Esta é apenas uma das lendas em torno do clássico de Welles, por décadas considerado o melhor filme de todos os tempos. As histórias sobre os bastidores de “Cidadão Kane” são lendárias, porque o filme de Orson Welles era baseada na figura real do magnata da imprensa William Randolph Hearst, um verdadeiro tirano, que tentou de tudo para impedir o lançamento do filme e não parou até sabotar a carreira do diretor, publicando calúnias e espalhando rumores de que ele era comunista, ao mesmo tempo em que manteve Hollywood acuada com ataques contra o excesso de imigrantes (judeus) que empregava. “Mank” é um projeto pessoal de Fincher. O roteiro foi escrito por seu pai, o jornalista Jack Fincher, que faleceu em 2002. Foi para fazer justiça ao projeto original que o diretor fechou com a Netflix, porque nenhum estúdio tradicional aceitou bancar as filmagens caras do longa com uma fotografia em preto e branco. Por outro lado, a Netflix já tinha investido em “Roma”, drama em preto e branco – e ainda por cima falado em espanhol – de Alfonso Cuarón, que acabou se provando um sucesso no streaming e ainda ganhou três Oscars. O filme também fortalece os laços do cineasta com a Netflix, onde todas as suas parcerias foram bem-sucedidas, como as séries “House of Cards”, “Mindhunter” e “Love, Death + Robots”. A estreia de “Mank” está marcada para 4 de dezembro.

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    Mank: Filme sobre bastidores de Cidadão Kane ganha primeiro trailer legendado

    8 de outubro de 2020 /

    A Netflix divulgou o trailer legendado de “Mank”, primeiro filme dirigido por David Fincher desde “Garota Exemplar”, há seis anos. Em preto e branco, a prévia recria a era de ouro de Hollywood com personagens e visual de época, encerrando-se com uma imagem que recria a cena mais icônica de “Cidadão Kane”. “Mank” é a cinebiografia do roteirista Herman J. Mankiewicz e aborda os bastidores das filmagens de “Cidadão Kane”, lançado em 1941. O personagem-título é vivido por Gary Oldman, vencedor do Oscar por “O Destino de uma Nação” (2017), e o elenco grandioso ainda inclui Tom Burke (“Strike”) como Orson Welles, Charles Dance (“Game of Thrones”) no papel do magnata William Randolph Hearst, Arliss Howard (“True Blood”) como o produtor Louis B. Mayer (o segundo M da MGM), Lily Collins (“Simplesmente Acontece”) como a secretária Rita Alexander, Amanda Seyfried (“Mamma Mia!”) como a atriz Marion Davis, Tuppence Middleton (“Sense8”) como Sara Mankiewicz, a jovem esposa (com 21 anos na época de “Cidadão Kane”) de Mank, além de Toby Leonard Moore (“Billions”) e Ferdinand Kinsley (“Vitória: A Vida de uma Rainha”) como os famosos produtores David O. Selznick e Irving Thalberg, respectivamente. A presença de Louis B. Mayer significa que o filme deve contar como o poderoso produtor ofereceu uma fortuna para que a RKO Pictures queimasse os negativos e nunca lançasse “Cidadão Kane”. Esta é apenas uma das lendas em torno do clássico de Welles, por décadas considerado o melhor filme de todos os tempos. As histórias sobre os bastidores de “Cidadão Kane” são lendárias, porque o filme de Orson Welles era baseada na figura real do magnata da imprensa William Randolph Hearst, um verdadeiro tirano, que tentou de tudo para impedir o lançamento do filme e não parou até sabotar a carreira do diretor, publicando calúnias e espalhando rumores de que ele era comunista, ao mesmo tempo em que manteve Hollywood acuada com ataques contra o excesso de imigrantes (judeus) que empregava. “Mank” é um projeto pessoal de Fincher. O roteiro foi escrito por seu pai, o jornalista Jack Fincher, que faleceu em 2002. Foi para fazer justiça ao projeto original que o diretor fechou com a Netflix, porque nenhum estúdio tradicional aceitou bancar as filmagens caras do longa com uma fotografia em preto e branco. Por outro lado, a Netflix já tinha investido em “Roma”, drama em preto e branco – e ainda por cima falado em espanhol – de Alfonso Cuarón, que acabou se provando um sucesso no streaming e ainda ganhou três Oscars. O filme também fortalece os laços do cineasta com a Netflix, onde todas as suas parcerias foram bem-sucedidas, como as séries “House of Cards”, “Mindhunter” e “Love, Death + Robots”. A estreia de “Mank” está marcada para 4 de dezembro.

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    Mank: Filme sobre bastidores de Cidadão Kane ganha primeiras fotos

    5 de setembro de 2020 /

    A Netflix divulgou as primeiras fotos de “Mank”, primeiro filme dirigido por David Fincher desde “Garota Exemplar”, há seis anos. Filmado em preto e branco, “Mank” é uma cinebiografia do roteirista Herman J. Mankiewicz e abordará os bastidores das filmagens de “Cidadão Kane”, lançado em 1941. As imagens destacam Gary Oldman, vencedor do Oscar por “O Destino de uma Nação” (2017) no papel principal, Tom Burke (“Strike”) como o diretor Orson Welles, Arliss Howard (“True Blood”) como o produtor Louis B. Mayer (o segundo M da MGM), Lily Collins (“Simplesmente Acontece”) como a secretária Rita Alexander e Amanda Seyfried (“Mamma Mia!”) como a atriz Marion Davis. O mais curioso sobre as imagens reveladas é que Marion Davis não participou de “Cidadão Kane”. Além disso, a presença de Louis B. Mayer deve explorar a história sobre como o poderoso produtor ofereceu uma fortuna para que a RKO Pictures queimasse os negativos e nunca lançasse o filme do jovem Wells. As histórias sobre os bastidores da produção são lendárias, porque o personagem título de “Cidadão Kane” era baseado na figura real do magnata da imprensa William Randolph Hearst, um verdadeiro tirano, que tentou de tudo para impedir o lançamento do filme e não parou até sabotar a carreira do diretor, publicando calúnias e espalhando rumores de que ele era comunista, ao mesmo tempo em que manteve Hollywood acuada com ataques contra o excesso de imigrantes (judeus) que empregava. Charles Dance (“Game of Thrones”) vai viver Hearst na produção, que também inclui em seu elenco Tuppence Middleton (“Sense8”) como Sara Mankiewicz, a jovem esposa (com 21 anos na época de “Cidadão Kane”) de Mank, além de Toby Leonard Moore (“Billions”) e Ferdinand Kinsley (“Vitória: A Vida de uma Rainha”) como os famosos produtores David O. Selznick e Irving Thalberg, respectivamente. “Mank” é um projeto pessoal de Fincher. O roteiro foi escrito por seu pai, o jornalista Jack Fincher, que faleceu em 2002. Foi para fazer justiça ao projeto original que o diretor fechou com a Netflix, porque nenhum estúdio tradicional aceitou bancar as filmagens caras do longa com uma fotografia em preto e branco. Por sua vez, a Netflix já tinha investido “Roma”, drama em preto e branco – e ainda por cima falado em espanhol – de Alfonso Cuarón, que acabou se provando um sucesso no streaming e ainda ganhou três Oscars. O filme também fortalece os laços do cineasta com a Netflix, onde todas as suas parcerias foram bem-sucedidas, como as séries “House of Cards”, “Mindhunter” e “Love, Death + Robots”.

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    David Fincher vai voltar a dirigir um filme cinco anos após Garota Exemplar

    11 de julho de 2019 /

    O diretor David Fincher vai voltar a dirigir um filme, após passar cinco anos dedicando-se a produções de séries e projetos que não saíram do papel. Batizado de “Mank”, a obra será uma cinebiografia do roteirista Herman J. Mankiewicz e abordará os bastidores das lendárias filmagens de “Cidadão Kane”, lançado em 1941. O filme trará Gary Oldman, vencedor do Oscar por “O Destino de uma Nação” (2017) no papel principal e será centrado no turbulento relacionamento de Mankiewicz com o diretor e co-roteirista de “Cidadão Kane”, o cineasta Orson Welles. Apesar do tema hollywoodiano e o peso Oscarizado do protagonista, a produção será feita para a Netflix. Um dos motivos para a parceria com a plataforma é a opção de Fincher por uma fotografia em preto e branco. Os grandes estúdios, que já não costumam apoiar dramas, fogem quando percebem que se trata de uma produção sem cores, especialmente se o orçamento não for pequeno. Já a Netflix investiu forte em “Roma”, drama em preto e branco – e ainda por cima falado em espanhol – de Alfonso Cuarón, que acabou se provando um sucesso no streaming e ainda ganhou três Oscars. “Mank” é um projeto pessoal diretor. O roteiro foi escrito por seu pai, o jornalista Jack Fincher, que faleceu em 2002. O último filme dirigido por David Fincher foi “Garota Exemplar” em 2014. Desde então, ele se envolveu numa superprodução da Disney baseada em “20.000 Mil Léguas Submarinas”, na continuação de “Guerra Mundial Z” para a Paramount e em duas séries da HBO, todas abortadas. Em compensação, “Mank” fortalece seus laços com a Netflix, onde todas as suas parcerias foram bem-sucedidas, como as séries “House of Cards”, “Mindhunter” e “Love, Death + Robots”.

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    Quase uma lenda, Chatô sobrevive a polêmicas e se prova atual

    19 de novembro de 2015 /

    Não é sempre que se tem a oportunidade de assistir a um filme mítico, quase uma lenda do cinema brasileiro, como “Chatô – O Rei do Brasil”. O lançamento, que finalmente estreia em circuito comercial, comprova que assombrações existem. Pois enquanto permaneceu invisível para o público, “Chatô” assombrou a carreira de Guilherme Fontes de forma tortuosa. Adaptação do livro homônimo de Fernando Morais sobre o empresário das comunicações Assis Chateaubriand, responsável pela inauguração do primeiro canal de TV do Brasil e um dos brasileiros mais poderosos do século 20, a produção se estendeu por duas décadas completas, consumiu milhões e rendeu diversos processos por má gestão financeira. Numa das contas recentes do Ministério Público, Fontes foi apontado como devedor de cerca de R$ 72 milhões em verbas incentivas sem comprovação, somadas a multas e juros. Primeiro e único longa-metragem dirigido por Fontes, “Chatô” teve a filmagem mais tumultuada já registrada no país, com cenas rodadas conforme o então ator de novelas conseguia negociar verbas, desde 1995, recebendo retoques até à véspera do lançamento, com a inclusão de uma narração de Marco Ricca (intérprete de Chateaubriand) para amarrar a trama. O mais impressionante nessa epopeia toda é o filme ter coesão. Não virou um desastre épico, consegue entreter e tem marca autoral. Um filme sobre seus bastidores não teria dificuldades em mostrar Fontes como um Howard Hughes brasileiro, rodando infinitamente o mesmo projeto, muito além do limite aceitável, em busca da perfeição ilusória – megalomania que vai além das filmagens, na criação de uma distribuidora própria para levar o longa às telas. Mas Fontes pode preferir se ver como um Orson Welles nacional, apostando que seu primeiro longa viraria a obra-prima que definiria toda a sua carreira. E, de certa forma, definiu mesmo. São claros os paralelos entre o Chateaubriand do cinema e “Cidadão Kane” (1941), tanto pelo tema quanto pela estrutura do filme, que começa com os suspiros finais do protagonista. A diferença é que, em seu delírio de morte, Chatô se vê em uma espécie de julgamento televisivo, comandado por um apresentador feérico (o próprio Fontes, emulando Chacrinha), que desfila todas as pessoas que passaram por sua vida, tendo Getúlio Vargas como seu advogado e Carlos Rosemberg como promotor. A narrativa picotada, que mergulha em flashbacks e delírios, é ousada, demonstrando outra semelhança com “Cidadão Kane”, mas também destaca a principal diferença entre os dois longas. Fontes não é Welles, e o vai e vem de imagens se mostra desconexo, cansativo, levando à dispersão. Num filme assumidamente alegórico, isto pode ser um problema grave. Entretanto, há um fio condutor que, bem ou mal, consegue amarrar as pontas. A estrutura também permite romper com o padrão de realismo e interpretação naturalista que se espera de uma cinebiografia. Graças à dramatização exótica, centrada num programa onírico de auditório, o exagero cênico se torna aceitável. Os personagens caricatos não causam mais estranhamento que o contexto. Assim, Marco Ricca pode aparecer afetadíssimo, exagerando em tudo – no sexo, no cinismo e na ganância. Do mesmo modo, os coadjuvantes que o cercam viram projeções arquetípicas: Getúlio Vargas (Paulo Betti) surge como uma caricatura populista, Lola Abranches (Leandra Leal) como a esposa histérica, etc. Até a única personagem fictícia da história, Dona Vivi (Andréa Beltrão), manifesta-se em registro extremo, como femme fatale. Isto não tira o mérito dos intérpretes. Ao contrário, Marco Ricca dá sangue e pulsação a seu Chatô, numa performance febril, adequada à opção narrativa. Outra qualidade encontra-se na reconstituição de época, que é realista quando precisa, mas também embarca na proposta surreal, como na cena de avião em meio a uma tempestade, realizada como num filme dos anos 1940. Ironicamente, graças a estes maneirismos, “Chatô – O Rei do Brasil” resistiu melhor à passagem de tempo de sua produção, chegando as telas sem o desgaste esperado de um filme supostamente datado. O longo processo de gestação, porém, criou um apego maior que o recomendável entre o diretor e seu material. A projeção se beneficiaria muito de uma montagem mais enxuta, eliminando sobras de roteiro e cenas que parecem supérfluas. O corte já é irregular o suficiente, levando a duração a parecer muito maior que seus 102 minutos. Embora os bastidores conturbados e eventuais defeitos de execução jamais se dissociem da obra final, também se deve reconhecer o esforço e o resultado total. “Chatô” consegue cobrir os momentos mais polêmicos da história do Brasil, da revolução de 1930 ao golpe militar de 1964, contando ao mesmo tempo a história das comunicações no país, com ênfase na corrupção com que foram conduzidos a política e os negócios do período. A produção pinta Chateaubriand como uma espécie de jagunço da mídia, um visionário chantagista, capaz de usar jornais, rádios e TV para manipular e dobrar poderosos, impondo sempre a sua vontade. Ao mesmo tempo, foi quem deixou, como legado, a TV brasileira e o MASP, um dos museus mais importantes do país. Não era mesmo fácil contar sua história num único filme. Nem que este filme durasse 20 anos para ganhar forma. Ao final, é até possível encontrar um lado positivo na demorada gestação. Tropicalista tardio, “Chatô” destoa do convencionalismo das últimas cinebiografias brasileiras, concebidas como minisséries televisivas, com começo, desenvolvimento e conclusão lineares, além de extirpadas de qualquer indício de polêmica. “Chatô” nasceu polêmico e assume ainda mais polêmicas na tela, servindo de analogia para situações que ainda existem, perpetuando-se no país em pleno século 21. Neste sentido, quem diria, “Chatô” acaba se revelando um filme bem atual.

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