Série de suspense baseada no best-seller Perfume ganha primeiro trailer
A Netflix divulgou o primeiro trailer de “Perfume”, sua nova série alemã. Com legendas em inglês, a prévia mostra que, após o sucesso de “Dark”, a segunda atração alemã da plataforma se mantém no terreno sombrio do suspense com uma versão contemporânea do best-seller homônimo de Patrick Suskind. A trama do livro se passa na França do século 18 e segue Jean-Baptiste Grenouille, um assassino em série com um senso de olfato apurado e habilidade para manipular pessoas usando perfumes especializados. O livro já virou filme, dirigido por Tom Tykwer (“A Viagem”) em 2006, com Ben Whishaw no papel do serial killer. Já a série atualiza a trama para os dias atuais e usa a ideia da manipulação das pessoas por meio de perfumes como ponto de partida. Uma detetive policial que trabalha no caso de uma série de assassinatos brutais, rastreia os crimes até um pequeno grupo de jovens de uma escola de elite, que experimentam criar perfumes poderosos com aromas humanos. “Parfum” (título original alemão) inclui atores conhecidos do cinema em seu elenco, como Wotan Wilke Mohring (“Operação Valquíria”), August Diehl (“Bastardos Inglórios”), Friederike Becht (“O Leitor”), Christian Friedel (“A Fita Branca”) e Ken Duken (“Bastardos Inglórios”). Todos os seis episódios da série têm direção de Philipp Kadelbach, premiado com o Emmy Internacional pela série alemã “Generation War”, além de ter comandado a série distópica britânica “SS-GB”. A atração tem produção do estúdio alemão Constantin (da franquia cinematográfica “Resident Evil”) em parceria com o canal de televisão ZDFneo. A Netflix fará a distribuição para o mercado internacional fora da Europa. A estreia acontece em 21 de dezembro em streaming.
Netflix vai coproduzir série alemã baseada no best-seller Perfume
A Netflix vai coproduzir uma nova série alemã. Após o sucesso de “Dark”, o serviço de streaming vai permanecer no terreno sombrio do suspense com uma versão contemporânea do best-seller “Perfume”, de Patrick Suskind. A trama do livro se passa na França do século 18 e segue Jean-Baptiste Grenouille, um assassino em série com um senso de olfato apurado e habilidade para manipular pessoas usando perfumes especializados. O livro já virou filme, dirigido por Tom Tykwer (“A Viagem”) em 2006, com Ben Whishaw no papel do serial killer. A série vai atualizar a trama para os dias atuais e usar a ideia da manipulação das pessoas por meio de perfumes como ponto de partida. Um jovem investigador, que trabalha no caso de uma série de assassinatos brutais, rastreia os crimes até um pequeno grupo de garotos de uma escola de elite, que experimentaram manipular pessoas usando aromas humanos. Atualmente em fase de pós-produção, “Parfum” (título original) inclui atores conhecidos do cinema em seu elenco, como Wotan Wilke Mohring (“Operação Valquíria”), August Diehl (“Bastardos Inglórios”), Friederike Becht (“O Leitor”), Christian Friedel (“A Fita Branca”) e Ken Duken (“Bastardos Inglórios”). Todos os seis episódios da série têm direção de Philipp Kadelbach, premiado com o Emmy Internacional pela série alemã “Generation War”, além de ter comandado a série distópica britânica “SS-GB”. A atração está sendo desenvolvida pelo estúdio Constantin (da franquia cinematográfica “Resident Evil”) em parceria com o canal alemão de televisão ZDFneo. A Netflix fará a distribuição para o mercado internacional fora da Europa. A previsão de estreia é para o outono europeu (entre setembro e novembro). Veja abaixo as duas primeiras imagens.
Diretor de A Queda volta a mirar Adolf Hitler em 13 Minutos
O alemão Oliver Hirschbiegel é mais um caso de cineasta estrangeiro que fracassou em seu ingresso em Hollywood após produzir um filme que causou impacto mundial. Gavin Hood (“Infância Roubada”), Florian Henckel von Donnersmarck (“A Vida dos Outros”) e Susanne Bier (“Em Um Mundo Melhor“) são alguns de seus colegas nesta sina. Após os sucessos de “A Experiência” (2001) e de sua obra-prima “A Queda: As Últimas Horas de Hitler” (2004), Hirschbiegel se meteu em três enrascadas em língua inglesa. Além de ter perdido o controle criativo de “Invasores” (2007), ainda teve de engolir o seu “Rastros de Justiça” (2009) sendo lançado na TV, quando a intenção original era uma estreia nos cinemas, e todas as vaias direcionadas ao seu equivocado “Diana” (2013). Exausto, o realizador tenta fazer as pazes com a melhor versão de si mesmo em “13 Minutos”, drama que, assim como “A Queda”, é ambientado na 2ª Guerra Mundial. E a história é fascinante. Trata-se do resgate de Georg Elser, figura heroica pouco lembrada pela história, que teria arquitetado um plano para matar Adolf Hitler. Se não fossem os 13 minutos que marcaram a saída do Fühler de uma reunião com a detonação de uma bomba no local, Elser teria mudado radicalmente o curso do mundo. O roteiro da dupla Fred Breinersdorfer e Léonie-Claire Breinersdorfer deixa claro já em seu prólogo que o plano resultou mal-sucedido, dando espaço para compreender como Elser (interpretado pelo ótimo Christian Friedel, de “A Fita Branca”) chegou ao ponto de protagonizar sozinho uma ação tão arriscada. Em meio a torturas, omissões, ameaças e golpes, o seu passado é encenado. “13 Minutos” tem um primeiro ato bem efetivo, sendo ágil ao ilustrar certa opulência na adoração a um ditador visualizado somente por alguns segundos à distância, em contraste com a vulnerabilidade de Elser, um homem sem qualquer traço de bravura. Infelizmente, os desdobramentos vão perdendo fôlego na medida em que o romance de Elser com Elsa (Katharina Schüttler) ganha uma importância maior, não ornando muito bem com a iniciativa que notabilizou o biografado. Ao menos, é uma possibilidade de ver um exemplo da resistência alemã ao nazismo, que como cinema é bem superior a “Operação Valquíria” (2008).


