Caça-Fantasmas: Veja o novo trailer dublado
A Sony Pictures divulgou um novo trailer dublado da versão feminina de “Os Caça-Fantasmas”. A prévia tem muitos efeitos e algumas piadas sexistas em torno do recepcionista bonitão, loiro e burro, vivido por Chris Hemsworth (“Thor”), além de trazer as novas protagonistas da franquia: Kristen Wiig (“Missão Madrinha de Casamento”), Melissa McCarthy (“A Espiã que Sabia de Menos”), Kate McKinnon e Leslie Jones (ambas do humorístico “Saturday Night Live”). A direção é de Paul Feig (também de “A Espião que Sabia de Menos”) e a estreia está marcada para 14 de julho no Brasil.
Marvel confirma Cate Blanchett como Hela e revela primeira arte conceitual de Thor: Ragnarok
A Marvel divulgou a primeira arte conceitual de “Thor: Ragnorak”, que destaca Hela, a Deusa da Morte, vilã que será vivida pela atriz Cate Blanchett (“Carol”). A imagem, vista em detalhe acima e completa abaixo, foi antecedida pelo anúncio oficial do elenco e dos personagens do filme, confirmando especulações sobre quem a atriz australiana interpretaria na trama. Outro boato que virou fato foi a inclusão da heroína Valquíria na trama, que será mesmo interpretada por Tessa Thompson (“Creed”). A escalação embute uma coincidência. Tessa coestrelou “Creed” com Michael B. Jordan, que foi o primeiro ator negro a interpretar um herói que sempre foi loiro nos quadrinhos. Tessa, por sua vez, será a primeira atriz negra a interpretar uma heroína loira dos quadrinhos. A guerreira nórdica, inspirada no mito de Brunilda, vai virar afro-americana. Um detalhe da trama foi adiantado na época de escalação da atriz e antes de seu papel se tornar conhecido. Ela teria entrado no filme como interesse romântico de Thor no lugar de Natalie Portman, que não retornará à franquia. Dois novos atores também foram confirmados no elenco. Karl Urban (“Star Trek”) vai viver Skurge, que os fãs de quadrinhos conhecem melhor por seu nome de guerra: Executor, vilão asgardiano que usa um machado mortal. E Jeff Goldblum (“Independence Day”) dará vida ao Grã-Mestre, um imortal viciado em jogos, que na saga “Planeta Hulk” organiza competições entre gladiadores alienígenas. A presença do Grã-Mestre é mais uma indicação clara sobre a trama, que, além de Chris Hemsworth como Thor, ainda destaca Mark Ruffalo no papel de Hulk, Tom Hiddleston como Loki, Idris Elba como Heimdall e Anthony Hopkins como Odin. Jamie Alexander, cuja volta como Sif era tida como certa, não foi anunciada no elenco oficial. A direção está a cargo do comediante Taika Waititi, que tem no currículo a comédia sobre vampiros “What We Do in the Shadows”, inédita no Brasil, além das séries “Flight of the Conchords” e “The Inbetweeners”. “Thor: Ragnarok” tem estreia prevista para 26 de outubro no Brasil, uma semana antes do lançamento nos EUA. Clique na arte abaixo para ampliá-la em tela inteira.
O Caçador e a Rainha do Gelo é um desperdício de talento e dinheiro
Às vezes, os bastidores de uma produção são muito mais interessantes do que o resultado das filmagens. É o caso de “O Caçador e a Rainha do Gelo”, tanto um prólogo quanto uma sequência de “Branca de Neve e o Caçador” (2012), o filme que já tinha dado o que falar devido ao relacionamento indiscreto entre a protagonista Kristen Stewart e o diretor Rupert Sanders. Os dois foram barrados na sequência. Mas até Charlize Theron, que viveu a bruxa malvada de visual arrasador do longa original, esteve prestes a desistir do projeto, após descobrir que o salário de Chris Hemsworth, intérprete do Caçador, era maior do que o dela. Só aceitou filmar por cachê igual. Ainda que apareça menos do que Hemsworth, a atriz sul-africana recebeu os mesmos US$ 10 milhões. E, no final, é uma das poucas coisas que se salvam na produção. A má vontade também se estendeu a Jessica Chastain, que não ficou muito satisfeita em ter que integrar o elenco dessa produção destinada ao fracasso. Ela foi contratualmente obrigada, como parte do acordo com a Universal para viver a vilã de “A Colina Escarlate”. E acabou encarando um papel de guerreira genérica nessa curiosa fantasia torta, que tem uma trama até mais inventiva do que a do primeiro filme, mas que se perde muito sob a fraca direção do novato Cedric Nicolas-Troyan, diretor de segunda unidade e supervisor de efeitos especiais do longa original. O filme começa apresentando as duas irmãs bruxas vividas por Charlize Theron e Emily Blunt. A primeira tinha domínio de magia negra e era essencialmente má, enquanto a segunda era apenas uma mulher apaixonada por um plebeu, até uma tragédia ativar seus poderes congelantes. A história acaba destacando mais a personagem de Blunt, que viaja para o norte, onde se torna a imperatriz perversa de uma terra gelada. Neste lugar sem calor, ela decreta que o amor é proibido, porque aprendeu que a paixão faz mal para o coração. Mesmo assim, é neste cenário frígido que brota o amor entre dois caçadores de sua tropa, Eric (Hemsworth) e Sara (Chastain). Ironicamente, esta representação do ódio e do mal, exacerbada em ambas as irmãs, acaba servindo para demonstrar como a animação da Disney “Frozen – Uma Aventura Congelante” foi transgressora, utilizando o amor em vez da raiva como motivação da aventura das irmãs. No filme da Universal, as personagens são cheias de traumas e rancores… e chatice. Com personagens fracas, a produção tosca (mas milionária) tenta embalar o filme na base das reviravoltas, como o evento que marca o fim de seu prelúdio e os inimigos que aparecem pelo caminho dos heróis. Além disso, a trama busca se reforçar com as piadinhas dos dois anões Nion e Griff, que servem de alívio cômico – muito mais eficientes do que as falas supostamente engraçadas de Eric, o Caçador. Mas nada funciona. A ponto de situações trágicas inspirarem apenas tédio. Um tédio que cresce na mesma medida em que a trama perde seu rumo. Nem a presença de cena excepcional de Charlize Theron, como a bruxa má que retorna dos mortos, no último ato, consegue impedir o derretimento dos milhões de dólares despejados em “O Caçador e a Rainha do Gelo”. O resultado é um monumental desperdício de dinheiro, repleto de efeitos e atores caros, que custou uma fábula para parecer uma fábula. E, mesmo assim, não consegue disfarçar a enorme ausência de Kristen Stewart no papel de Branca de Neve. Os motivos que levaram a atriz a ser descartada na sequência renderiam um filme, por sinal bem melhor, em que não faltaria a analogia sobre o moral(ismo) da história.
O Caçador e a Rainha do Gelo é o maior lançamento e também o pior filme da semana
“O Caçador e a Rainha do Gelo” é o lançamento mais amplo da semana, distribuído em 920 salas pelo país. Espécie de quimera, que junta prólogo e sequência na mesma criatura, o filme retoma os personagens de Chris Hemsworth e Charlize Theron em “Branca de Neve e o Caçador” (2012), mas em vez de aprofundar a fábula de Branca de Neve leva sua trama para o mundo de “Frozen – Uma Aventura Congelante” (2013). O resultado parece um episódio de “Once Upon a Time” mal escrito e obcecado por efeitos visuais dourados. O longa também estreia neste fim de semana nos EUA, onde foi eviscerado pela crítica (19% de aprovação no site Rotten Tomatoes). A outra estreia infantil, a animação “No Mundo da Lua”, é mais criativa, ao acompanhar um adolescente, filho e neto de astronautas, em sua luta para preservar o programa espacial americano e impedir um bilionário excêntrico de virar dono da lua. A produção mantém o espírito aventureiro do primeiro longa do diretor espanhol Enrique Gato, “As Aventuras de Tadeo” (2012), com exibição em 290 salas (126 em 3D). “Milagres do Paraíso” também foca famílias com sua história, sobre uma criança doente que consegue uma cura milagrosa. Típica produção religiosa, sua trama reforça a insignificância da ciência, desautoriza coincidências e prega que Deus sempre atende aos que acreditam. A crítica americana considerou medíocre, com 47% de aprovação. A diretora mexicana Patricia Riggen é a mesma do drama “Os 33” (2015) e o elenco destaca Jennifer Garner (“Clube de Compra Dallas”) como a mãe que padece no paraíso. Chega em 180 salas do circuito. Dois filmes nacionais completam a programação dos shoppings. E, por incrível que pareça, nenhum deles é uma comédia boba. Com maior alcance, “Em Nome da Lei” marca a volta do diretor Sergio Rezende ao gênero policial, sete anos após seu último longa, “Salve Geral” (2009). O lançamento em 380 salas sinaliza a expectativa positiva do estúdio à história de um juiz federal incorruptível, que evoca esses dias de operação Lava Jato (dá-lhe zeitgeist). Mas o personagem de Mateus Solano (“Confia em Mim”) não é Sergio Moro nem a trama enfrenta a corrupção política, optando por situações clichês de máfia de fronteira, narradas de forma novelesca, com direito a “núcleo romântico”. Não prende sequer a atenção. A melhor opção nacional é o drama “Nise – O Coração da Loucura”, fruto de um roteiro mais maduro (escrito a 14 mãos!), que encontra um meio-termo entre o didatismo e o desenvolvimento de personagem. Glória Pires (“Flores Raras”) se destaca no papel central, a doutora Nise da Silveira, figura importante da psiquiatria brasileira, que merecia mesmo virar filme. O longa dirigido por Roberto Berliner (do péssimo “Julio Sumiu”) mostra seu confronto com os tratamentos violentos dos anos 1940 e a bem-sucedida adoção da terapia ocupacional, que passa a humanizar os doentes de um hospício público. Além de competente cinebiografia, o filme possuiu uma bela mensagem contra a intolerância. Em apenas 59 telas. Intolerância também é o tema de “Amor por Direito”, drama indie americano que ocupa uma faixa intermediária, em pouco menos de 50 salas. Baseado em fatos reais, a história mostra a batalha jurídica de uma policial (Julianne Moore, de “Para Sempre Alice”), diagnosticada com uma doença terminal, que enfrenta preconceitos para deixar sua pensão para sua parceira de vida (Ellen Page, de “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido”). O caso teve repercussão nacional nos EUA, mas, apesar das boas intenções, a trama cinematográfica não ressoa como “Filadélfia” (1993), do mesmo roteirista. Ironicamente, o drama lésbico teve a mesma nota do drama crente da semana, 47% de aprovação no Rotten Tomatoes. Dois dramas europeus e dois documentários brasileiros ocupam o circuito limitado. O principal título europeu é o romeno “O Tesouro”, de Corneliu Porumboiu (“Polícia, Adjetivo”), em que dois vizinhos enfrentam a amarga realidade da crise econômica com um sonho infantil, de encontrar um suposto tesouro escondido. Venceu vários prêmios em festivais internacionais, inclusive Cannes. O outro lançamento é o francês “Uma História de Loucura”, de Robert Guédiguian (“As Neves do Kilimanjaro”), que acompanha as histórias dois jovens: um terrorista e sua vítima colateral num atentado contra o embaixador da Turquia em Paris, nos anos 1980. Ambos chegam em quatro salas. Entre os documentários, o destaque pertence a “O Futebol”, de Sergio Oksman, vencedor do recente festival É Tudo Verdade. O diretor tem uma longa lista de prêmios no currículo. Já tinha vencido até o Goya (o Oscar espanhol) e o prêmio de Melhor Documentário do festival Karlovy Vary com o curta “A Story for the Modlins” (2012). “O Futebol”, por sua vez, foi exibido também nos festivais de Locarno e Mar Del Plata. E, apesar do título, tem o futebol apenas como pano de fundo para um reencontro entre um pai e um filho que não se viam a 20 anos, e que marcam de passar um mês juntos para acompanhar os jogos da Copa do Mundo de 2014. Os planos, porém, não se realizam como previsto. A estreia também acontece em quatro salas. Por fim, “Meu Nome É Jacque”, de Angela Zoé (“Nossas Histórias”) foca uma mulher transexual, portadora do vírus da aids, que precisa superar grandes obstáculos para viver sua vida da melhor forma possível. Chega em apenas uma sala no Rio.
Thor 3: Atriz de Creed será o novo interesse romântico do Deus do Trovão
A atriz Tessa Thompson (“Creed: Nascido Para Lutar”) entrou no elenco de “Thor: Ragnarok”. Segundo o site Deadline, ela viverá o novo interesse romântico de Thor (Chris Hemsworth), pois Natalie Portman, que interpretou Jane Foster em dois filmes, não voltará na continuação. Ainda não há definição de qual será seu papel, mas especula-se que a atriz interpretará umas das super-heroínas da Marvel, pois a proposta é para ela estrelar outros filmes do estúdio. Desde que o projeto de “Thor: Ragnarok” foi divulgado, persistem rumores sobre a inclusão na trama da heroína Valquíria, que nos quadrinhos é logicamente loira como uma guerreira nórdica. Enfim… O elenco também terá as voltas de Tom Hiddleston como Loki e Jamie Alexander como Sif, além da participação de Mark Ruffalo como Hulk e Cate Blanchett, que viverá a vilã da trama (provavelmente Hela). Com direção de Taika Waititi (“What We Do in the Shadows”), “Thor: Ragnarok” tem estreia prevista para 26 de outubro no Brasil, uma semana antes do lançamento nos EUA.
O Caçador e a Rainha do Gelo: Prólogo de Branca de Neve e o Caçador ganha novos vídeos legendados
A Universal Pictures divulgou um novo par de pôsteres e dois vídeos legendados de “O Caçador e a Rainha do Gelo”: uma cena com as duas irmãs, a Rainha do Gelo (Emily Blunt, de “Sicario”) e a Rainha Ravenna (Charlize Theron, retomando o papel de “Branca de Neve e o Caçador”), e um trailer que mostra a “origem” do Caçador. O personagem de Chris Hemsworth aparece ainda criança na prévia, que também explica o motivo do ódio entre as duas irmãs que disputam o reino encantado. O filme também destaca a atriz Jessica Chastain (“A Colina Escarlate”) como uma guerreira e marca a estreia na direção de Cedric Nicolas-Troyan, diretor assistente e supervisor de efeitos visuais do longa original. O lançamento está marcado para 21 de abril no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
O Caçador e a Rainha do Gelo: Cena do filme mostra Charlize Theron contra todo o elenco
A Universal Pictures divulgou uma cena inédita de “O Caçador e a Rainha do Gelo”, que mostra a Rainha Ravenna, personagem de Charlize Theron (“Mad Max: Estrada da Fúria”), enfrentando o resto dos protagonistas: o Caçador (Chris Hemsworth, de “Os Vingadores”), a Rainha do Gelo (Emily Blunt, de “Sicario”) e a guerreira Sara (Jessica Chastain, de “A Colina Escarlate”), usando seus poderes para criar diversos efeitos visuais. Prólogo de “Branca de Neve e o Caçador” (2012), o filme conta a “origem” do Caçador e explica o motivo do ódio entre as duas irmãs que disputam o reino encantado da produção. “O Caçador e a Rainha do Gelo” marca a estreia na direção de Cedric Nicolas-Troyan, diretor assistente e supervisor de efeitos visuais do longa original. O lançamento está marcado para 21 de abril no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
O Caçador e a Rainha do Gelo: Novo trailer mostra a origem do personagem de Chris Hemsworth
A Universal Pictures divulgou um novo trailer de “O Caçador e a Rainha do Gelo”, que estabelece a produção como um prólogo de “Branca de Neve e o Caçador” (2012), ao mostrar a “origem” do Caçador. O personagem de Chris Hemsworth aparece até como criança na prévia, que também explica o motivo do ódio entre as duas irmãs que disputam o reino encantado da produção, a Rainha Ravenna (Charlize Theron, também retomando o papel do primeiro filme) e a Rainha do Gelo (Emily Blunt, de “Sicario”). E como a produção tirou a Branca de Neve da história – por coincidência, após Kristen Stewart se envolver com o diretor de “Branca de Neve e o Caçador” – , o roteiro ainda inventou outra personagem guerreira, vivida por Jessica Chastain (“A Colina Escarlate”). O filme marca a estreia na direção de Cedric Nicolas-Troyan, diretor assistente e supervisor de efeitos visuais do longa original. O lançamento está marcado para 21 de abril no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
O Caçador e a Rainha do Gelo: Novo comercial parece desenho animado
A Universal Pictures divulgou novos pôsteres e um comercial de “O Caçador e a Rainha do Gelo”, que estabelece a produção como um prólogo de “Branca de Neve e o Caçador” – “A história antes de Branca de Neve”, diz o letreiro inicial. A prévia é repleta de efeitos digitais, que, no vídeo, mostram-se bem artificiais, chegando a lembrar uma animação. E pior, uma animação derivativa de “Frozen – Uma Aventura Congelante”, em que a Rainha do Gelo do título aparece muito mais que o Caçador – Kristoff? A produção dispensou Branca de Neve após Kristen Stewart se envolver com o diretor de “Branca de Neve e o Caçador”, mas manteve Hemsworth como o herói e Charlize Theron como a vilã. Até Sam Claflin vai retornar como o Príncipe Encantado, além de Nick Frost como um dos sete anões (que agora serão apenas quatro). O elenco é ótimo e ainda traz a guerreira vivida por Jessica Chastain (“A Colina Escarlate”) lutando ao lado da Rainha do Gelo (Emily Blunt, de “Sicario”) contra sua irmã malvada, a Rainha Ravenna (Theron), pelo reino encantado. O filme marca a estreia na direção de Cedric Nicolas-Troyan, diretor assistente e supervisor de efeitos visuais do longa original. O lançamento está marcado para 21 de abril no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Personagem importante pode morrer – mais ou menos – em Thor: Ragnarok
O site Latino Review aprontou de novo, divulgando um spoiler mortal, talvez não tão mortal, menos mortal que parecia no começo. Mas que, com certeza, envolve morte, talvez. Segundo o spoiler, “Thor: Ragnarok” terá a morte de um personagem importante. O site, inclusive, revela quem é e como esse personagem morrerá. Apenas para, logo em seguida, dizer que não será assim um morte definitiva. Ele morrerá, só que não. Enfim, para quem quiser saber a anedota completa (alerta de spoiler!): na trama, Hela, a deusa da morte vivida por Cate Blanchett (“Carol”), vai banir Thor (Chris Hemsworth) de Asgard, destruir o Mjolnir e matar… Heimdall (Idris Elba). A morte do personagem explicaria porque ele apareceu numa visão para Thor, em “Vingadores: Era De Ultron” (2015), alertando-o sobre uma ameaça. Só que este não será o fim de Heimdall. No confronto final, ele surgirá para lutar contra a vilã. É como dizem que disse Mark Twain: “A notícia sobre a minha morte foi grandemente exagerada”. Mas, ok, ele pode realmente ter morrido e aparecer no final só para dar um oizinho. Afinal, trata-se de um longa dirigido por quem já ganhou prêmio ao filmar gente morta se divertindo – Taika Waititi, diretor da comédia vampírica “What We Do in The Shadows”. Para conferir se tudo vai mesmo acontecer assim, a estreia está prevista para 26 de outubro no Brasil, uma semana antes do lançamento nos EUA.
O Caçador e a Rainha do Gelo: Trailer revela origem dos personagens da nova fantasia
A Universal Pictures divulgou o segundo trailer de “O Caçador e a Rainha do Gelo”. A prévia deixa claro que se trata de um prólogo da fantasia “Branca de Neve e o Caçador” (2012), apresentando um novo conflito pelo reino encantado, entre a Rainha Ravenna (Charlize Theron, de “Mad Max: Estrada da Fúria”) e sua irmã, a Rainha do Gelo (Emily Blunt, de “Sicario”). Bastante didático, o vídeo apresenta diversas origens: da Rainha do Gelo, da rivalidade entre as irmãs e até do próprio Caçador, novamente vivido por Chris Hemsworth (“Os Vingadores”). Em vez de Branca de Neve, desta vez o Caçador lutará ao lado de uma Guerreira vivida por Jessica Chastain (“A Colina Escarlate”). A produção dispensou Branca de Neve após Kristen Stewart se envolver com o diretor de “Branca de Neve e o Caçador”, mas manteve Hemsworth como o herói e Charlize Theron como a vilã. Até Sam Claflin vai retornar como o Príncipe Encantado, além de Nick Frost como um dos sete anões (que agora serão apenas quatro). O filme marca a estreia na direção de Cedric Nicolas-Troyan, diretor assistente e supervisor de efeitos visuais do longa original. O lançamento está marcado para 21 de abril no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Cate Blanchett negocia viver a primeira supervilã da Marvel em Thor: Ragnarok
A atriz Cate Blanchett, vencedora do Oscar por “Blue Jasmine” (2013), entrou em negociações finais para estrelar seu primeiro filme de super-heróis. Segundo o site Variety, ela deve integrar o elenco de “Thor – Ragnarok”, vivendo a primeira supervilã do universo cinematográfico da Marvel. O estúdio ainda não se pronunciou a respeito de qual personagem a atriz vai interpretar, mas Thor tem uma boa coleção de vilãs, com destaque para as deusas Hela e Encantor. “Thor – Ragnarok” já tem confirmada a presença de Mark Ruffalo, repetindo o papel de Hulk, que ele viveu em dois filmes dos Vingadores. E há também rumores sobre a participação da heroína Valquíria, asgardiana que integrou o grupo de heróis Os Defensores. O filme também trará de volta Chris Hemsworth como Thor, Tom Hiddleston como Loki e Jaimie Alexander como Sif. Entretanto, os detalhes sobre como esses personagens se encontrariam, no contexto de uma viagem espacial, pertenciam ao vazamento de um antigo roteiro, escrito pela dupla Christopher Yost e Craig Kyle (roteiristas da série animada “Wolverine e os X-Men”). Desde então, a Marvel dispensou essa trama e contratou uma nova escritora, a novata Stephany Folsom, que nunca teve nenhum roteiro filmado, mas já figurou na Black List (a lista dos melhores roteiros ainda não filmados) e recentemente desenvolveu um projeto de princesa para a Disney, dona da Marvel. A direção está a cargo do comediante Taika Waititi, que tem no currículo a comédia sobre vampiros “What We Do in the Shadows”, inédita no Brasil, além das séries “Flight of the Conchords” e “The Inbetweeners”. As filmagens estão marcadas para março na Austrália e a estreia prevista para 27 de julho de 2017.
Pouco se salva do naufrágio de No Coração do Mar
Existem três ou quatro filmes diferentes dentro de “No Coração do Mar”. Em algum lugar, lá no fundo, apenas um deles é muito bom. Talvez aquele sobre o embate entre o homem e a natureza, quando a baleia finalmente aparece, até o momento em que a tripulação chega a uma ilha. Mas, infelizmente, daria um curta de tão breve. O primeiro filme é sobre Herman Melville se inspirando para escrever o clássico literário “Moby Dick”, por meio de uma entrevista, que leva ao longo flashback que é o filme. Hollywood adora esse recurso narrativo e foi mais feliz em produções como “Amadeus” (1984), de Milos Forman, e “Titanic” (1997), de James Cameron. Mesmo com as boas atuações de Ben Whishaw (“007 Contra Spectre”), como o lendário escritor, e Brendan Gleeson (“O Guarda”), no papel do sobrevivente que conta a história, você torce para que o verdadeiro filme comece. E não é o que vem a seguir, quando conhecemos Owen Chase (Chris Hemsworth, o “Thor”), homem de origem humilde, casado e pronto para ser pai. Sonha com o dia em que será o capitão do próprio navio, mas a oportunidade que bate à sua porta é a de primeiro imediato de um almofadinha nascido em berço de ouro (Benjamin Walker, de “Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros”). Owen logo parte para o oceano em busca do lucrativo óleo de baleias, mas promete voltar são e salvo para a esposa, que tem um mau pressentimento na hora da partida. Curioso como acontece a mesma coisa antes de Tom Hanks partir em direção à Lua em “Apollo 13” (1995), também do cineasta Ron Howard. Não só isso. Esta parte é dominada por irritantes clichês e uma trilha desnecessariamente heroica e onipresente. Comparando, perde de mil a zero para “Mestre dos Mares” (2003), de Peter Weir. É só lembrar como o longa protagonizado por Russell Crowe não tem a ajuda da música para criar tensão ou imprimir heroísmo. Além do mais, tem atores melhores e um roteiro que consegue desenvolver bem as relações entre os personagens. Não é o que acontece aqui. Embora Chris Hemsworth tenha carisma, não podemos dizer que ele é capaz de comandar o show sem o cosplay do Thor. O roteiro de Charles Leavitt (“Diamante de Sangue”), aliás, não prepara o espectador para o terror que virá a seguir, não trabalha o mito ou o medo do desconhecido, com exceção de uma rápida cena com os restos de outra tripulação alertando sobre um demônio dos mares. Mas é neste ponto que o melhor filme começa. Juntando a sequência em que Owen e seus homens detonam uma pobre baleia, que solta seu último esguicho misturando água e sangue – a melhor cena de “No Coração do Mar” – à aparição da monstruosa criatura que se tornaria Moby Dick no livro de Melville, Ron Howard voa alto. Temos uma breve reflexão sobre a ação do homem contra a natureza, demonstrando toda a nossa força e capacidade para pensar sempre em dinheiro, mas também confrontando a réplica de que não somos deuses. Estranhamente, a trilha perde sua euforia exagerada e assume um ar fúnebre, que pesa um pouco para deixar claro (para quem não notou na cena do esguicho de sangue) que os homens são os vilões; não Moby Dick. Pena que esse momento de horror intimista, sobre a pequenez do homem, quase que sem diálogo, tomado por olhares fortes, dure tão pouco para iniciar outro filme, o de sobrevivência, que também perde feio se comparado a produções como “Náufrago” (2000), de Robert Zemeckis, “As Aventuras de Pi” (2013), de Ang Lee, e “Até o Fim” (2013), de J.C. Chandor. A abordagem depressiva dessa parte não combina com o que vimos até então. Pelo menos, vale destacar o trabalho do elenco, inclusive Hemsworth emagrecendo até virar osso. Admirável, mas imagine se tivéssemos ótimos atores. O menino Tom Holland (“O Impossível”) é bom, mas tem pouco a fazer. Depois disso, todos os filmes pretendidos por Ron Howard se cruzam de alguma forma, mas não amarram os diferentes tons com harmonia. A parte técnica, no entanto, merece aplausos, mas isso era o mínimo que poderíamos esperar de um filme bancado por um grande estúdio e dirigido por um talento como Howard. Menções honrosas: a fotografia de Anthony Dod Mantle (vencedor do Oscar por “Quem Quer Ser um Milionário?”) é um espetáculo e a baleia, criada por efeitos visuais, realmente impressiona. Engraçado é que “os muitos filmes em apenas um” espelham a carreira de Ron Howard, que muda da água para o vinho – às vezes para o vinagre – num piscar de olhos e nem sempre acerta se aventurando por diversos gêneros. Vamos combinar que um diretor sério não pode pular de Herman Melville para Dan Brown (“Inferno” é seu próximo filme) nem entregar uma obra tão consistente quanto “Rush” e emendar numa colcha de retalhos como “No Coração do Mar”. Desta vez, quis atirar para todos os lados, ser John Ford, Howard Hawks, entre outros, quando tinha diante de si um alvo tão claro quanto Moby Dick.









