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    “Westworld”, “The Umbrella Academy” e as séries da semana

    24 de junho de 2022 /

    A programação da semana está movimentada com vários gêneros e opções. Há desde super-heróis, ação e sci-fi até drama histórico, comédias e documentário pop. Com destaque para os aguardados retornos de “The Umbrella Academy” e “Westworld”, sem esquecer do final de “Killing Eve”, a lista também traz estreias variadas, com candidatos a novos favoritos para acompanhar. Confira abaixo as 10 melhores novidades disponíveis nas plataformas de streaming.       | WESTWORLD # 4 | HBO MAX   A 4ª temporada retoma os mistérios da premiada sci-fi em clima apocalíptico, a partir deste domingo (26/6). Bem diferente de tudo que veio antes, a trama é culminação da luta entre androides e humanos, e envolve um plano de extermínio levado adiante por Charlotte (Tessa Thompson) – a principal antagonista após a morte de Dolores (Evan Rachel Wood) – com ajuda da versão androide do Homem de Preto (Ed Harris) e insetos de laboratório capazes de colocar a humanidade sob seu controle, invertendo a premissa original da série. Alguns anos se passaram desde a última temporada, tempo suficiente para que Caleb (Aaron Paul) tenha se casado e virado pai, mas principalmente para que os parques temáticos fossem reabertos – agora com um passeio pela era do jazz e dos gângsteres (anos 1930), que serve, como metatexto, de crítica à cultura dos reboots. Mas depois de deter Dolores, Maeve (Thandiwe Newton) está alerta e pronta para enfrentar a nova ameaça. Só que nada é realmente o que parece. Entre outros detalhes, Evan Rachel Wood reaparece como uma nova personagem, envolvida em segredos obscuros e stalkeada por Teddy (James Marsden), ambos em participações enigmáticas. São tantos personagens e jornadas que Bernard (Jeffrey Wright) e Ashley (Luke Hemsworth) só ressurgem no 3º episódio, junto com uma força de “resistência” no deserto. Ainda mais intrincada que o costume, a trama começa a encaixar a partir do 4º capítulo, quando uma reviravolta explica o papel de Aurora Perrineau (“Prodigal Son”) – e é uma guinada estilo “Matrix”, ou a sequência de “Matrix” que os fãs gostariam de ter visto. Certamente, com um episódio liberado por semana, pode ser cansativo esperar até lá. Mas não seria “Westworld” se não fosse lento e cerebral. Entre as novidades do elenco, destacam-se ainda Ariana DeBose (vencedora do Oscar por “Amor, Sublime Amor”) e Daniel Wu (“Into the Badlands”).   | THE UMBRELLA ACADEMY # 3 | NETFLIX   Partindo da cena que encerrou a temporada passada, os heróis interpretados por Elliot Page, Tom Hopper, David Castañeda, Emmy Raver-Lampman, Robert Sheehan e Aidan Gallagher voltam dos anos 1960 para se deparar com um presente completamente diferente do que lembravam – e com uma nova equipe de heróis instalada em sua residência: a Sparrow Academy. Os integrantes da Academia Umbrella logo percebem que criaram um paradoxo ao viajar no tempo e, só para variar, tornaram-se novamente responsáveis por eventos cataclísmicos que irão acabar com o mundo – pela terceira vez. A série é baseada nos quadrinhos do cantor Gerard Way (ex-My Chemical Romance) e do desenhista brasileiro Gabriel Bá (publicados no Brasil como “A Academia Umbrella”), e entre brigas com a Academia rival e planos para salvar o mundo, os novos episódios também mostram a transformação da personagem Vanya em Viktor, refletindo a transição sexual de Elliot Page.   | LA CASA DE PAPEL: COREIA # 1 | NETFLIX   Os algoritmos da Netflix tiveram um orgasmo com esse projeto: um remake da segunda série não falada em inglês mais popular da plataforma no idioma da primeira série mais popular. A adaptação tenta se diferenciar do original espanhol por introduz elementos políticos e contexto totalmente coreanos, ao se passar após uma imaginária unificação das Coreias. Replicando o que aconteceu na unificação da Alemanha, o fim das fronteiras mantiveram os antigos norte-coreanos pobres, enquanto os milionários do Sul se tornaram mais ricos. O desejo de ajuste de contas move o novo Professor e seu grupo, que resolvem tomar posse da fortuna do país num grande assalto. Em vez das célebres máscaras de Salvador Dali, os coreanos também adotam um disfarce diferente: Yangban, um dos 12 personagens tradicionais das máscaras usadas em celebrações de ruas pela população pobre coreana desde o século 12. Yangban representa um aristocrata que costuma ser objeto de zombaria na dança com máscaras. Muito apropriado, já que os ladrões pretendem atacar o sistema que sustenta os mais ricos. Os roteiros da adaptação são assinados por Ryu Yong-jae (“Invasão Zumbi 2: Península”) e o elenco destaca alguns artistas conhecidos: Yoo Ji-tae (“Oldboy”) como o Professor, Park Hae-soo (“Round 6”) como Berlim, Jeon Jong-seo (“Em Chamas”) como Tóquio e a sumida Kim Yunjin (de “Lost”) como Woo Jin, a versão sul-coreana da inspetora Raquel.   | AMERICAN CRIME STORY: IMPEACHMENT # 3 | STAR+   Depois de explorar o julgamento de O.J. Simpson e o assassinato de Gianni Versace, a nova temporada da série de antologia de Ryan Murphy cobre o processo de Impeachment do ex-presidente Bill Clinton. Os capítulos mostram como o escândalo envolvendo Clinton e a estagiária Monica Lewinsky vazou na mídia e a forma como foi usado para tentar derrubar o presidente, jogando nova luz sobre os bastidores da polêmica. A trama é baseada num best-seller de 2000 escrito por Jeffrey Toobin, mesmo autor que já tinha inspirado a bem-sucedida 1ª temporada da série. A adaptação foi feita por Sarah Burgess (“Compliance”) e destaca um irreconhecível Clive Owen (“Projeto Gemini”) como Clinton, Beanie Feldstein (“Fora de Série”) idêntica à Monica Lewinsky, Sarah Paulson (“American Horror Story”) como Linda Tripp, a mulher que gravou telefonemas em que Lewinsky admitia o caso com Clinton, Annaleigh Ashford (“Masters of Sex”) como Paula Jones, que processou o ex-presidente por assédio sexual, e Edie Falco (“Nurse Jackie”) como Hillary Clinton. A equipe ainda inclui a própria Monica Lewinsky, creditada como coprodutora.   | KILLING EVE # 4 | GLOBOPLAY   Lançada em 2018, a série criada por Phoebe Waller-Bridge (“Fleabag”) se tornou o maior sucesso e a produção mais premiada da BBC America após o fim de “Orphan Black”. Mas chega ao final com a pior avaliação de sua trajetória – apenas 55% no Rotten Tomatoes. Muitos criticaram o desfecho, mas o grande vilão foi o hiato de dois anos desde a 3ª temporada. A produção acompanha Eve Polastri (Sandra Oh), uma agente secreta britânica que persegue Villanelle (Jodie Comer), assassina profissional de um cartel internacional, e aos poucos passa a desenvolver uma estranha obsessão por ela. Até que, inesperadamente, começa a ser correspondida de forma doentia. O jogo de gato e rato vira uma brincadeira perigosa entre duas gatas.   | CHLOE # 1 | AMAZON PRIME VIDEO   A minissérie britânica de suspense acompanha a história de Becky Green, uma stalker digital obcecada em acompanhar as redes sociais de sua antiga amiga de infância Chloe Fairbourne. A vida encantadora de Chloe, o marido adorável e o círculo de amigos bem-sucedidos estão sempre a um clique de distância, num grande contraste com a própria vida de Becky cuidando da mãe, que foi diagnosticada com demência precoce. Até que Chloe morre de repente, deixando a stalker em crise de abstinência. Inconformada, ela quer continuar seguindo a vida – ou melhor, a morte – da falecida. Para isso, assume uma nova identidade e se infiltra no cotidiano invejável dos amigos mais próximos da falecida, espantando-se ao descobrir que o mundo real de Chloe não era nada instagramável. O contraste levanta suspeitas, mas, para descobrir mais, Becky precisa ousar e mentir muito, arriscando-se a se perder em seu próprio jogo. Criada por Alice Seabright (roteirista e diretora de “Sex Education”), a minissérie é estrelada por Erin Doherty (a Princesa Anne de “The Crown”) como Becky e Poppy Gilbert (“Fique Comigo”) como Chloe.   | PLAYERS # 1 | PARAMONT+   Sátira do universo competitivo dos jogadores de LoL (League of Legends), a série é apresentada como uma falso documentário, que revela os bastidores de uma equipe de eSports. Em crise, a equipe precisa lidar com o choque de egos entre seus astros: o ex-campeão em decadência e o novato recém-chegado de 17 anos, considerado um prodígio dos jogos. A série é uma criação de Tony Yacenda e Dan Perrault, que usaram a mesma técnica de falso documentário na sátira “American Vandal”, da Netflix, e o elenco inclui vários rostos desconhecidos para dar a impressão de que as gravações são factuais – incluindo os protagonistas Misha Brooks e Da’Jour Jones como o veterano Creamcheese o prodígio Organizm.   | FORTUNA # 1 | APPLE TV+   Maya Rudolph (“Missão Madrinha de Casamento”) vive uma bilionária mimada e extravagante, que tem sua vida virada do avesso ao descobrir a amante de duas décadas do marido. Ridicularizada pelas publicações de fofoca e sem saber como lidar com o divórcio, ela faz uma segunda descoberta: tem uma fundação beneficente em plena atividade no seu nome. A partir daí, decide provar que é mais que uma ricaça alienada, reinventando-se como filantropa. Criada por Alan Yang (“Little America”) e Matt Hubbard (“30 Rock”), “Fortuna” (Loot) é uma sátira da ostentação dos ricaços. Além de Rudolph, destaca ainda Michaela Jaé “MJ” Rodriguez em seu primeiro papel após “Pose”, como a gerente da fundação.   | HOMEM X ABELHA: A BATALHA # 1 | NETFLIX   Rowan Atkinson volta a estrelar uma série de humor físico, lembrando seu papel mais famoso, Mr. Bean. O ator vive o homem do título, que trava uma batalha destrutiva contra um inseto, enquanto cuida de uma mansão de luxo. O resultado deste conflito vai parar na Justiça. Criada por Atkinson e a equipe de sua franquia “Johnny English” – o roteirista William Davies e o diretor David Kerr – , a premissa é simples e leva a imaginar como foi estendida numa série de 10 episódios. A resposta é simples: cada capítulo dura em torno de 10 minutos cada. O que remete ao tamanho das produções da falida plataforma Quibi (do slogan dos “10 minutos ou menos”). Vista numa maratona, a atração tem tamanho de um filme de 90 minutos.   | MENUDO: SEMPRE JOVENS # 1 | HBO MAX   Os meninos que cantavam “Não se Reprima” nos anos 1980 contam tudo, desde o estresse causado pela rotatividade das formações aos assédios sexuais e até estupros que sofreram quando eram adolescentes. Mesmo para quem não sabe quem foi Menudo ou seu integrante mais famoso, Rick Martin, o registro documental da época é fascinante, ao desvendar como era a vida da primeira boy band do mundo, fabricada por um empresário de Porto Rico. A direção é de Ángel Manuel Soto, que está à frente da vindoura adaptação de quadrinhos “Besouro Azul”, e de Kristofer Ríos (de “Havana Skate Days”).

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  • Série

    Chloe: Stalker digital protagoniza trailer de série de suspense

    29 de maio de 2022 /

    A Amazon Prime Video divulgou o pôster e o trailer legendado de “Chloe”, minissérie de suspense que foi lançada em fevereiro no Reino Unido com muitos elogios, e vai chegar ao streaming mundial em 24 de junho. Coprodução da Amazon com a BBC, “Chloe” acompanha a história de Becky Green, uma stalker digital, obcecada em acompanhar as redes sociais de sua antiga amiga de infância Chloe Fairbourne. A vida encantadora de Chloe, o marido adorável e o círculo de amigos bem-sucedidos estão sempre a um clique de distância, num grande contraste com a própria vida de Becky cuidando da mãe, que foi diagnosticada com demência precoce. Até que Chloe morre de repente, deixando a stalker em crise de abstinência. Inconformada, ela quer continuar seguindo a vida – ou melhor, a morte – de Chloe. Para isso, assume uma nova identidade e se infiltra no cotidiano invejável dos amigos mais próximos da falecida. Só que seu alter-ego, Sasha, se torna mais popular e bem relacionada que a Becky da vida real. Ao mesmo tempo, ela descobre que a vida instagramável de Chloe era completamente diferente do que percebe ao se aproximar de sua rotina. O contraste levanta suspeitas, mas, para descobrir mais, Becky precisa mentir muito, arriscando-se a se perder em seu próprio jogo. Criada por Alice Seabright (roteirista e diretora de “Sex Education”), a minissérie é estrelada por Erin Doherty (a Princesa Anne de “The Crown”) como Becky e Poppy Gilbert (“Fique Comigo”) como Chloe, além de Billy Howle (“Legítimo Rei”), Pippa Bennett-Warner (“Gangs of London”), Jack Farthing (“Poldark”) e Brandon Micheal Hall (“Search Party”). Em seu lançamento na TV britânica, a atração atingiu 88% de aprovação no Rotten Tomatoes.

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  • Filme

    Anna Karina (1940 – 2019)

    15 de dezembro de 2019 /

    A atriz Anna Karina, mais que musa, um ícone da nouvelle vague, morreu no sábado (14/12) em Paris, aos 79 anos, em decorrência de um câncer. “O cinema francês ficou órfão. Perdeu uma de suas lendas”, afirmou o ministro da Cultura da França, Franck Riester, no Twitter. Nascida na Dinamarca, a atriz de rosto pálido e grandes olhos azuis foi morar em Paris ainda menor de idade, pedindo carona com a ideia de se tornar atriz. Acabou virando modelo. E foi por sugestão de Coco Chanel que mudou seu nome verdadeiro, Hanne Karin Bayer, para Anna Karina. Jean-Luc Godard, que a dirigiu em nada menos do que sete filmes, a descobriu em um anúncio e propôs um pequeno papel em “Acossado” (1960) com Jean Seberg e Jean-Paul Belmondo. Mas, inicialmente, ela rejeitou sua proposta, chamando-o de atrevido por querer que ela filmasse sem roupas. O cineasta continuou insistindo, até que ela aceitou estrelar “O Pequeno Soldado”, um drama sobre a guerra da Argélia. Durante as filmagens, os dois começaram um romance que duraria vários anos. Mas, por causa do tema (terrorismo), o filme enfrentou censura e só foi lançado três anos depois, em 1963. Assim, a lenda de Anna Karina acabou se materializando nas telas em seu segundo filme com Godard, “Uma Mulher É Uma Mulher” (1961). E, de forma arrebatadora, o desempenho hipnotizante lhe rendeu o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Berlim, com apenas 20 anos de idade. A dupla lançou mais clássicos absolutos, como o drama “Viver a Vida” (1962), que rendeu os closes mais lindos e tristes de Anna Karina, enquanto sua personagem decaía para a prostituição – e inventava o estilo de moda “street” – , a comédia criminal “Bando à Parte” (1964), em que ela protagonizou uma das danças mais charmosas da história do cinema, a influente sci-fi modernista “Alphaville” (1965), o thriller que virou pop art “O Demônio das Onze Horas” (1965), com Jean-Paul Belmondo, e a sátira “Made in U.S.A.” (1966). Cada um dos papéis era incrivelmente diferente um do outro, resultando numa das mais prolíficas e criativas parcerias entre um casal diante e atrás das câmeras – e que foi homenageada pelo cartaz do Festival de Cannes do ano passado. Além dos filmes de Godard, ela ainda abrilhantou outros títulos obrigatórios da nouvelle vague, como o feminista “Cléo das 5 às 7” (1962), de Agnès Varda, e o impactante “A Religiosa” (1966), de Jacques Rivette. Mas não filmou com Claude Chabrol nem com François Truffaut, outros mestres do movimento. “Era a mulher de Jean-Luc. Isso certamente lhes dava um pouco de medo”, ela chegou a comentar, em entrevista. O relacionamento com Godard, porém, foi marcado por uma tragédia, a perda de um filho que ela esperava, que a deixou estéril. Anna Karina também sofreu muito com o machismo do marido. A última vez que o casal se viu foi há cerca de 30 anos, quando um programa da TV francesa organizou um encontro sem avisá-la. Ela desabou em lágrimas diante das câmeras, sendo recriminada por Godard. Desde então, não houve mais contato. “Ele está na Suíça e não abre a porta”, ela disse em 2005. “Não, não fico triste. Afinal, é a vida dele”. Sem arrependimentos, o tsunami que ela causou na nouvelle vague a tornou cobiçada pelo cinema comercial, levando-a a estrelar o sucesso “A Ronda do Amor” (1965), de Roger Vadim, e até produções televisivas. De forma significativa, Anna Karina estrelou e batizou o primeiro telefilme colorido da TV francesa, “Anna”, escrito pelo cantor Serge Gainsbourg em 1967. Foi nessa época que também estourou como cantora, gravando o tema do telefilme, “Sous le Soleil Exactement”, de Gainsbourg. Logo, ela se tornou maior que o mercado local, iniciando uma carreira internacional com a obra-prima do neo-realismo italiano “Mulheres no Front” (1965), de Valerio Zurlini, seguida pelo clássico “O Estrangeiro” (1967), do grande Luchino Visconti, em que contracenou com outro mito da interpretação, Marcello Mastrioianni. Também enveredou por aventuras do cinema britânico – “Mago, O Falso Deus” (1968), com Michael Caine, e “Antes do Inverno Chegar” (1968), com David Niven – e pelo “novo cinema alemão” – “O Tirano da Aldeia” (1969), de Volker Schlöndorff, e “Roleta Chinesa” (1976), de Rainer Werner Fassbinder – , chegando a Hollywood com “Justine” (1969), curiosamente como coadjuvante de outra estrela da nouvelle vague, Anouk Aimée. Após trabalhar com tantos mestres do cinema, Anna decidiu dirigir seu primeiro filme, “Vivre Ensemble”, uma história de amor entre drogas e álcool, lançada em 1973, que ela definiu como “um retrato da minha juventude”. Depois disso, só voltou a comandar mais um longa, “Victoria”, já em 2003. Mas não abandonou a paixão por diretores, casando-se sucessivamente com mais três: Pierre Fabre, Daniel Duval e o americano Dennis Berry, com quem viveu de 1982 até sua morte. Anna Karina teve presença constante nas telas até 1990, adorada pelos discípulos da nouvelle vague – entre outros, ela estrelou o primeiro longa de Benoît Jacquot, “The Musician Killer” (1976). Mas depois disso enfrentou dois grandes hiatos na carreira. Após cinco anos sem filmar, ela voltou a convite de seu colega de geração Jacques Rivette, para integrar o elenco do elogiadíssimo “Paris no Verão” (1995), emendando um longa do marido Dennis Berry, “Chloé” (1996), como uma prostituta veterana, ao lado da então ninfeta Marion Cotillard. Depois de um segundo espaçamento de meia década, vieram seus filmes finais: “O Segredo de Charlie” (2002), do americano Jonathan Demme, “Eu, César” (2003), nova parceria com o marido diretor, e “Victoria” (2008), sua despedida – escrita, dirigida e estrelada por ela própria.

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