Jayme Monjardim deixa a Globo após 40 anos
Diretor de novelas famosas como "Pantanal" e "Terra Nostra" anuncia novos projetos em sua produtora independente
Eduardo Galvão (1963 – 2020)
O ator Eduardo Galvão, que estrelou várias novelas da Globo, morreu de covid-19 na noite desta segunda-feira (7/12), aos 58 anos. O ator estava internado há mais de uma semana no Hospital Unimed, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, por causa do coronavírus. Ele deu entrada com cerca de 50% dos pulmões comprometidos. Por conta de complicações, o artista chegou a ser entubado e passou os últimos dias em uma UTI. A informação foi confirmada pela família para amigos mais próximos por volta da meia-noite. Galvão começou a carreira televisiva no papel de Régis em “O Salvador da Pátria” em 1989. Também participou de “A Viagem”, “O Clone”, “Despedida de Solteiro”, “Paraíso Tropical”, “Porto dos Milagres”, entre outras novelas. Seu trabalho mais recente foi em “Bom Sucesso”, exibida no ano passado. Ele também participou de várias séries, minisséries, programas de humor e infantis. Foi o pai do Menino Maluquinho, na série “Um Menino Muito Maluquinho”, além de ter feito “Caça Talentos”, “Chiquinha Gonzaga”, “Os Normais”, “Casseta & Planeta, Urgente!”, “Os Homens São de Marte… E é pra Lá que Eu Vou”, “Malhação”, “Magnífica 70” e até um “Roberto Carlos Especial”, entre outras produções. Também atuou em muitos filmes, incluindo o histórico “Tiradentes” (1999), o criminal “Minha Vida em Suas Mãos” (2001), o infantil “Didi, o Caçador de Tesouros” (2006), o policial “Em Nome da Lei” (2016), a comédia “Um Tio Quase Perfeito” (2017) e produções religiosas controvertidas, como “Flordelis: Basta Uma Palavra Para Mudar” (2009), sobre a deputada suspeita de matar o marido pastor, e os dois filmes de Edir Macedo, “Nada a Perder” (2018) e “Nada a Perder 2” (2019). Nas redes sociais, vários colegas como Dadá Coelho, José de Abreu, Marina Moschen, Tuca Andrada, Inez Viana, Mayara Magri, Antonio Grassi e Marcelo Várzea manifestaram seu luto pela perda.
Caio Junqueira (1976 – 2019)
O ator Caio Junqueira não resistiu e morreu na madrugada desta quarta-feira (23/1), aos 42 anos, uma semana após ter sofrido um grave acidente de carro no Rio de Janeiro. Ele bateu o carro que dirigia no Aterro do Flamengo, na altura do Monumento aos Pracinhas, na zona sul do Rio, no dia 16 de janeiro. Ele estava sozinho no veículo e foi levado ao Hospital Municipal Miguel Couto, onde passou por uma cirurgia de emergência. Caio era filho do ator Fábio Junqueira (1956-2008) e irmão de Jonas Torres, conhecido como o Bacana da série “Armação ilimitada” (1985-1988). Ele deu seus primeiros passos na carreira aos 9 anos, ao participar da série “Tamanho família” (1985-1986), da extinta Rede Manchete. Em 1990 estreou na Globo, participando da minissérie “Desejo” e da novela “Barriga de Aluguel”. Ele fez poucas novelas, entre elas “A Viagem” (1994) e “O Clone” (2001), mas se destacou em minisséries, como “Engraçadinha” (1995), “Hilda Furacão” (1998), “Chiquinha Gonzaga” (1999) e “Um Só Coração” (2004), antes de mudar de canal. Na Record, fez o remake de “Escrava Isaura” (2004), a série “A Lei e o Crime” (2009), protagonizou “Ribeirão do tempo” (2010) e atuou em obras bíblicas como “José do Egito” (2013) e “Milagres de Jesus” (2014). Paralelamente, fez teatro e ainda obteve bastante destaque no cinema, atuando em filmes marcantes como “O aue É Isso Companheiro” (1997), “Central do Brasil” (1998), “Abril Despedaçado” (2001), “Zuzu Angel” (2006) e “Tropa de Elite” (2007), onde viveu Neto, soldado do Bope. Os trabalhos mais recentes foram nas séries “O Mecanismo”, da Netflix, e “Um Contra Todos”, da Fox Brasil.
Edyr de Castro (1946 – 2019)
A cantora e atriz Edyr de Castro, que fez parte do grupo As Frenéticas e atuou em novelas, morreu na manhã desta terça-feira (15/1) no Rio de Janeiro. Ela começou sua carreira no teatro, na montagem do famoso musical “Hair”, em 1969. Mas só ficou conhecida após ser convocada por Nelson Motta para integrar o sexteto vocal As Frenéticas, juntamente com Sandra Pêra, Regina Chaves, Leiloca Neves, Dhu Moraes e Lidoka Martuscelli. Ao emplacar o tema de abertura da novela “Dancin’ Days” (1978), o grupo virou um fenômeno de popularidade – e ainda bisou o feito com o tema de “Feijão Maravilha” (1979). Com o fim das Frenéticas em 1984, Edyr migrou para a televisão, aparecendo na minissérie “Tenda dos Milagres” (1985) e na novela mais vista da rede Globo, “Roque Santeiro” (1985). Em seguida, ela viveu seu papel mais lembrado, como Doroteia na novela “Cambalacho” (1986). Edyr de Castro ficou na Globo até 2006, participando ainda das minisséries “Anos Rebeldes” (1992) e “Chiquinha Gonzaga” (1999), além de algumas novelas, despedindo-se do canal com “Sinhá Moça” (2006). Depois disso, ainda atuou na série “A Turma do Pererê”, na TVE Brasil, e fez duas novelas na Record – “Amor e Intrigas” (2007) e “Poder Paralelo” (2009). Sua carreira ainda inclui diversos filmes, com destaque para “Menino Maluquinho: O Filme” (1995), “Uma Onda No Ar” (2002), “Proibido Proibir” (2006) e “5x Favela, Agora por Nós Mesmos” (2010). Mas a aposentadoria se tornou incontornável quando descobriu que sofria de Alzheimer. Ela viveu seus últimos oito anos no Retiro dos Artistas, no Rio de Janeiro, sem deixar ser abater. “Sou feliz aqui, estou em paz comigo mesma”, disse em entrevista ao jornal Extra em 2015. Lembre abaixo o maior sucesso das Frenéticas.

