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  • Etc,  TV

    Miguel Falabella conta como foi afetado pelo coronavírus

    16 de dezembro de 2020 /

    Vítima de boatos na internet de que teria morrido em decorrência da covid-19, o ator Miguel Falabella reapareceu bem vivo e curado nas redes sociais. Numa live com a jornalista moçambicana Conceição Queiroz, ele contou como foi afetado pela doença. “Tive dois dias de febre, dois dias de muito mal-estar, muito cansaço… Falei: “Nossa senhora, acho que eu peguei esse negócio, porque eu fui fazer xixi, fui da minha cama para o banheiro e parecia que eu tinha corrido uma maratona. E aí, fiz o teste e realmente estava. Felizmente não tive sintomas mais graves. Tive febre dois dias, mas imediatamente melhorei…”, disse o ator. Na conversa, o ator revelou ainda um hábito inusitado que mantém há anos: tomar um caldo de rã todos os dias pela manhã em jejum. “Já tem tantos anos isso. Eu estava numa festa e conheci uma moça e comecei a conversar com ela e ela era muito interessante. Uma mulher muito impactante e falava muito bem e eu ficava muito impactado em ouvir ela falar. Em dado momento, ela falou: ‘Agora, se você não quiser ficar nunca doente, toma caldo de rã todos os dias’. Eu falei: ‘Caldo de rã?’. Ela falou: ‘É, a troco de que você acha que as feiticeiras, na Idade Média, jogavam um sapinho lá dentro? Tem propriedades que são estudadas…’ Enfim, desde essa época que eu compro as minhas rãzinhas, faço um caldo e tomo de manhã em jejum”, comentou. Durante a conversa, Falabella se emocionou e chorou ao falar sobre a sua relação com a atriz Chica Xavier, que morreu em agosto aos 88 anos. “A minha mãe morreu muito cedo e eu fazia uma novela, “Amor com amor se paga”… No dia que a minha mãe morreu, eu enterrei a minha mãe e fui lá gravar. Estava lá tristinho, mas não podia cancelar, eu não era uma estrela. E aí, ela (Chica) falou: “Você está triste, meu filho? Está com o olhinho triste”. Eu falei que perdi a minha mãe. Aí acabamos de gravar e saindo da emissora, ela veio vindo assim, parou do meu lado e falou: “Sua mãe me deu um recado. Ela me deixou no lugar dela”. E, ela ficou no lugar da minha mãe. Os filhos dela passaram a ser meus irmãos e ela cuidou de mim. Cuidou de mim espiritualmente. Me levou para casa dela numa época que eu estava muito triste. Porque o sucesso, às vezes, pode te fazer muito bem e às vezes pode te fazer muito mal. E ela foi sempre um norte”, desabafou o ator, que se emocionou e chorou nesse momento do bate-papo.

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  • Etc,  Série,  TV

    Chica Xavier (1932 – 2020)

    8 de agosto de 2020 /

    A atriz Chica Xavier morreu na madrugada deste sábado (8/8) no Rio de Janeiro, vítima de um câncer de pulmão, aos 88 anos. Ela estava internada no Hospital Vitória, na Barra da Tijuca, e não resistiu a complicações da doença. Nascida em Salvador em 1932, Francisca Xavier Queiroz de Jesus se mudou para o Rio de Janeiro em 1953 para estudar teatro. Depois de se destacar na histórica peça “Orfeu da Conceição”, encenada no Teatro Municipal do Rio em 1956, ela teve mais de 40 anos de carreira como atriz – no teatro, na televisão e no cinema. A estreia no cinema aconteceu em 1962, no clássico “Assalto ao Trem Pagador” (1962), de Roberto Farias. Na década seguinte, fez a primeira novela, “Os Ossos do Barão” (1973). Só na TV foram mais de 50 personagens. Ela participou de 26 novelas, entre elas “Saramandaia” (1976), “Dancin’ Days” (1978), “Coração Alado” (1980), “Sinhá Moça” (1986, na qual contracenou com o ator Gésio Amadeu, morto essa semana em decorrência da covid-19), “Renascer” (1993), “Pátria Minha” (1994), “O Rei do Gado” (1996), “Força de um Desejo” (1999), “Esperança” (2002) e “Cheias de Charme” (2012), seu último trabalho na Globo. Também atuou em 11 minisséries e 10 especiais na Globo, além de produções do canal Futura, da Band e e da Manchete. No cinema, foram 11 filmes, incluindo o nigeriano “A Deusa Negra” (1979) até obras mais recentes como “A Partilha” (2001), “Nosso Lar” (2010) e “Mulheres no Poder” (2016). Seus trabalhos sempre foram marcados pela representatividade negra. Tanto que, em 2010, ela recebeu o Troféu Palmares, concedido pela Fundação Palmares e o então Ministério da Cultura por sua contribuição às artes e à cultura afro-brasileira. Chica também era mãe de santo na Irmandade do Cercado do Boiadeiro, terreiro que fundou há quase 40 anos, o que a inspirou a lançar um livro reunindo suas cantigas religiosas de umbanda e a levou a muitos papéis ligados à espiritualidade. A atriz era casada com o ator Clementino Kelé desde que os dois contracenaram em “Orfeu da Conceição”, e teve três filhos e três netos. Uma de suas netas, a também atriz Luana Xavier, definiu Chica como uma “mulher de amor e de fé” e destacou sua importância na luta pela representatividade negra. “Ela sempre levantou a bandeira dela pela negritude, principalmente dentro do trabalho dela como uma artista. Ser uma artista negra no Brasil foi sem dúvidas a maior bandeira que ela pôde carregar, e sempre exaltando a importância de termos outros artistas pretos na TV”, disse Luana ao jornal O Globo. As homenagens se multiplicaram nas redes sociais. No Instagram, Lázaro Ramos escreveu: “Obrigado Dona Chica por inspirar e se doar como se doou. Obrigado pelo amor e talento que nos ofereceu. Obrigado por ser a prova da possibilidade de um amor duradouro como o seu com Seu Lelé. E obrigado por ser essa presença nobre que a senhora era em cada aparição na televisão. Pra um jovem sonhador foi o sinal que eu precisava para saber que era possível” Taís Araujo também demonstrou sua admiração por Chica Xavier. “O céu recebe hoje a nobreza. Entre nós vivia uma nobre, uma rainha elegante, sábia, afetuosa, agregadora, ombro e colo para muitos. Salve a rainha Chica Xavier!”, escreveu no Instagram. Babu Santana lamentou: “Perdemos hoje uma mulher que era referência artística e religiosa de enorme importância na nossa cultura”. E Cacau Protásio lembrou: “Eu cresci vendo essa mulher abrindo portas, ela me fez acreditar que seria possível. Vai com Deus! Obrigada”.

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