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    Artistas estrangeiros vestem camisetas com pôsteres do cinema brasileiro em protesto internacional

    8 de dezembro de 2019 /

    O diretor Kleber Mendonça Filho (“Bacurau”) publicou em suas redes sociais duas fotos de um protesto internacional contra a decisão da Agência Nacional de Cinema (Ancine) de retirar cartazes de filmes nacionais de sua sede e interromper a divulgação de eventos e obras brasileiras em seu site. A foto principal reúne os integrantes do júri do Festival de Cinema de Marrakesh, no Marrocos, vestindo camisetas estampadas com pôsteres do cinema nacional. Os manifestantes ao lado diretor brasileiro são o cineasta australiano David Michot (“O Rei”), a diretora francesa Rebecca Zlotovsky (“Além da Ilusão”), a diretora inglesa Andrea Arnold (“Aquário”), o diretor afegão Atiq Rahimi (“A Pedra da Paciência”), o documentarista marroquino Ali Essafi (“Sheikhates Blues”), a atriz francesa Chiara Mastroianni (“3 Corações”) e a inglesa Tilda Swinton (“Suspiria”), que também aparece numa segunda imagem ao lado de Mendonça Filho. As manifestações da classe artística contra o ato da Ancine começaram na quarta-feira (4/12), dia em que a Agência interrompeu a divulgação dos filmes nacionais. A instituição já se manifestou sobre o assunto, afirmando que a ação visa a isonomia, impessoalidade e o interesse público ao não favorecer determinadas obras sobre outras. Fato é que, sob o governo Bolsonaro, o cinema brasileiro parece enfrentar uma batalha nova por semana, geralmente envolvendo uma ação deliberada de censura, cometida sob a desculpa paradoxal de que não se trata de censura, mas outro nome para a mesma coisa. Cada vez mais consagrado no exterior, o cinema nacional sofreu diversos revezes em 2019 na esfera pública federal – inclusive nas instituições que existem para incentivá-lo. Ver essa foto no Instagram Essa semana a Ancine tirou das suas paredes cartazes dos filmes brasileiros que a instituição sempre promoveu como parte da sua missão. O júri oficial do #festivaldemarrakech composto por atrizes, roteiristas, cineastas e escritores mandou fazer camisas para vestir no peito cartazes de filmes brasileiros e assim mostrar apoio ao Cinema Brasileiro. A comunidade internacional está de olho. Com David Michot (Austrália), REBECCA ZLOTOWSKI (França), eu, Tilda Swinton (Escócia), Chiara Mastroianni (Itália/França), ATIQ RAHIMI (Afeganistão/França), Andrea Arnold (Inglaterra)e ALI ESSAFI (Marrocos). ——— It was widely reported this week that at the Brazilian Film Agency Ancine all Brazilian film posters were taken down from walls and from its official site. Ancine’s mission has always been for almost 20 years to regulate and promote Brazilian cinema. The jury at the Marrakech International Film Festival composed by actors, screenwriters and filmmakers shows solidarity wearing some of those posters on this picture taken yesterday. With Tilda Swinton, REBECCA ZLOTOWSKI, Chiara Mastroianni, David Michot, ATIQ RAHIMI, Andrea Arnold e ALI ESSAFI. #cinemabraaileiro aidentidadedocinemabrasileiro #Ancinesemfilmeesemcartaz #brasilnocinema #ocinemabrasileiroemcartaz #audiovisualbrasileiro #conteudobrasileiro #acaradocinemabrasileiro Uma publicação compartilhada por Kleber Mendonça Filho (@kleber_mendonca_filho) em 7 de Dez, 2019 às 7:17 PST Ver essa foto no Instagram Com Rojas, Dutra, Coutinho e Tilda. Uma publicação compartilhada por Kleber Mendonça Filho (@kleber_mendonca_filho) em 7 de Dez, 2019 às 7:22 PST

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  • Filme

    A Última Loucura de Claire Darling reúne Catherine Deneuve e sua filha Chiara Mastroianni

    31 de agosto de 2019 /

    Ver Catherine Deneuve e Chiara Mastroianni, mãe e filha na vida real, e grandes atrizes da telona, atuando juntas no mesmo filme, já é um bom motivo para ir ao cinema. “A Última Loucura de Claire Darling”, porém, tem algo mais a oferecer. A história de Claire, que decide que sua vida chegou ao fim e resolve se desfazer de todos os seus ricos, artísticos e sofisticados pertences, a preços meramente simbólicos, tratada aqui como loucura, pode trazer algumas reflexões interessantes. Sabe-se que com o avanço da idade ocorrem algumas perdas mentais, lapsos de memória, esquecimentos, o presente fugidio, aspectos do passado que se borram, coisas assim. Não se trata de diagnóstico de Alzheimer ou similar. É a perda natural da vida, que o passar do tempo cobra. No entanto, a personagem do filme é uma pessoa lúcida, mais do que isso, inteligente, instruída, de gostos altamente sofisticados. O que ocorre é que essa lucidez acaba sendo parcial. Ou seja, parte dela se perde nesse processo de deterioração natural. O uso inadequado e a percepção do valor do dinheiro é um bom exemplo. Coisas são supervalorizadas e pagas regiamente. Ou bens e valores são esbanjados sem motivo, ou a partir de uma avaliação precária e imediata, ou, ainda, por adesão a uma causa, por exemplo, religiosa, discutível. No caso do filme da diretora Julie Bertuccelli, é a ideia de que se possa conhecer o dia ou o momento da própria morte. Antevê-lo sem estar vivendo nenhuma situação de doença ou dor extremas é, evidentemente, um delírio, que gera comportamentos extravagantes, capazes de trazer de volta à pequena aldeia, onde vive a mãe, uma filha distante, um vínculo complicado. Mãe e filha, belas mulheres, grandes atrizes, que encarnam com brilho esses papéis.

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