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    Richard Roundtree, astro de “Shaft”, morre aos 81 anos

    24 de outubro de 2023 /

    O ator Richard Roundtree, que fez história com seu papel icônico na franquia de filmes “Shaft”, faleceu na tarde desta terça (24/10), aos 81 anos, após uma breve luta contra o câncer pancreático. Nascido em 1942 em New Rochelle, NY, Roundtree estreou no cinema com seu papel mais famoso, vivendo o detetive John Shaft no longa original de 1971. Marcado pela trilha funk de Isaac Hayes, o filme do diretor Gordon Parks se tornou um dos maiores sucessos da Blaxploitation, nome dado à produções estreladas, dirigidas e voltadas para negros nos EUA.   Impacto de Shaft Filmada por US$ 500 mil, a produção rendeu US$ 12 milhões para a MGM e, muitos dizem, ajudou a salvar o estúdio da falência. O sucesso inspirou duas sequências, “O Grande Golpe de Shaft” (1972) e “Shaft na África” (1973), além de uma série em 1973 – todas estreladas por Roundtree. Com seu impacto, “Shaft” deu a partida entre os grandes estúdios para a era Blaxploitation, ao mesmo tempo em que demonstrou o erro histórico de Hollywood em negligenciar o talento e o público negro. Pela atuação no filme original, Roundtree ainda foi indicado para um Globo de Ouro de Melhor Astro Novo do Ano e aclamado como o primeiro herói negro do cinema de ação. Mas ele tinha dificuldades em aceitar o termo Blaxploitation. Numa entrevista de 2019 ao New York Times, ele reclamou da conotação pejorativa da denominação. “Tive o privilégio de trabalhar com o cavalheiro mais elegante que já conheci na indústria, Gordon Parks. Então, essa palavra, exploração, me ofende com qualquer ligação com Gordon Parks… Sempre vi isso como algo negativo. Exploração. Quem está sendo explorado?”, rebateu. “Mas deu trabalho para muita gente. Isso deu entrada a muitas pessoas no negócio, incluindo muitos dos nossos produtores e diretores atuais. Então, no geral, vejo isso como algo positivo.”   A volta de Shaft Décadas depois, o ator reprisou seu papel no filme “Shaft” de 2000 dirigido por John Singleton, que trazia Samuel L. Jackson como seu sobrinho e protagonista, e na sequência de 2019, dirigida por Tim Story.   Após Shaft Além de “Shaft”, Roundtree também estrelou a aclamada minissérie de 1977 “Raízes”, sobre a escravatura nos EUA, e participou de inúmeras séries populares, de “Um Maluco no Pedaço” a “Grey’s Anatomy”. No cinema, ele se destacou em filmes como o blockbuster “Terremoto” (1974), a aventura “Sexta-Feira” (1975), com Peter O’Toole no papel de Robinson Crusoé, a comédia policial “Cidade Ardente” (1984), com Clint Eastwood, o slasher “Maniac Cop: O Exterminador” (1988), o suspense “Se7en – Os Sete Pecados Capitais” (1995), com Brad Pitt, a adaptação da animação “George, o Rei das Selvas” (1997), com Brendan Frasier, e o estiloso noir “A Ponta de um Crime” (2005), do então estreante diretor Rian Johnson (de “Entre Facas e Segredos”), sem esquecer do sucesso recente “Do que os Homens Gostam” (2019), comédia com Taraji P. Henson. Suas últimas aparições nas telas foram no ano passado, na comédia “Seguindo em Frente” com Jane Fonda e Lily Tomlin, e nas séries “Reunião de Família” e “Cherish the Day”, nas quais tinha papéis recorrentes. A agência Artists & Representatives, que cuidava de sua carreira, lamentou a perda em um comunicado: “Sua carreira inovadora mudou a face do entretenimento ao redor do globo e seu legado duradouro será sentido por gerações vindouras. Nossos corações estão com sua família e entes queridos durante este momento difícil.”

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  • Etc,  Filme,  Série

    Cicely Tyson (1924 – 2021)

    29 de janeiro de 2021 /

    A pioneira Cicely Tyson, primeira atriz negra a receber um Oscar honorário, morreu aos 96 anos de idade de causas não reveladas. Conhecida por papéis populares, como a cozinheira de “Tomates Verdes Fritos” (1991) e a mãe de Viola Davis na série “Como Defender um Assassino” (How to Get Away with Murder), ela também teve desempenhos aclamados em drama históricos, foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz em 1973, venceu dois Emmys e quebrou muitas barreiras raciais ao longo de suas sete décadas de carreira. Com uma trajetória repleta de sucessos no cinema, teatro e televisão, Cicely Louise Tyson fez suas primeiros trabalhos artísticos para revistas de moda. Ela começou como modelo, brilhando nas páginas da Ebony, antes de estrear nas telas em 1951, na série “Fronteiras da Fé” (Frontiers of Faith). Após várias participações em séries e figurações em filmes, conseguiu seu primeiro papel fixo em 1963, na produção dramática “East Side/West Side”, como secretária de George C. Scott (o “Patton”), o que acabou sendo um feito histórico não apenas para sua carreira. Foi a primeira vez que uma atriz negra teve destaque e papel contínuo em uma série da TV americana. Depois disso, participou de “Os Farsantes” (1967), com Elizabeth Taylor, e “Por que Tem de Ser Assim?” (1968), com Alan Arkin, antes de emocionar a Academia com “Lágrimas de Esperança” (Sounder, 1972). No drama do diretor Martin Ritt, Tyson viveu a matriarca de uma família empobrecida do Sul dos EUA, que além da miséria precisava enfrentar o racismo da era da Depressão e manter a família unida após seu marido ser preso por roubar comida. Ela perdeu o troféu de Melhor Atriz para Liza Minnelli, em “Cabaret”, mas seu desempenho neste e em outros filmes finalmente foi reconhecido pela Academia em 2019, quando foi homenageada com um Oscar pela carreira. Apesar disso, sua trajetória foi muito mais marcante na televisão. A indicação ao Oscar (e ao Globo de Ouro) foi seguida por seu desempenho mais impactante, no telefilme “The Autobiography of Miss Jane Pittman” (1974), sobre uma mulher que nasceu escrava e viveu para acompanhar as lutas pelos direitos civis dos anos 1960. A Academia da Televisão se apaixonou pelo filme e pela protagonista, dando à produção nada menos que nove prêmios Emmy, incluindo o de Melhor Atriz para Tyson. O reconhecimento lhe rendeu convite para participar da célebre minissérie “Raízes” (Roots, 1977), primeira obra televisiva dedicada à diáspora africana. Seu desempenho como Binta, a mãe do protagonista Kunta Kinte, voltou a encantar a crítica, rendendo nova indicação ao Emmy. O mesmo aconteceu em relação à seu trabalho na minissérie “King” (1978), em que viveu Coretta Scott King, esposa de Martin Luther King, e na minissérie “The Marva Collins Story” (1981), como uma professora que enfrentou o sistema. Paralelamente às minisséries de prestígio, ela também participou de produções comerciais de cinema, como “Aeroporto 79: O Concorde” (1979), a comédia “Rompendo Correntes” (1981), com Richard Pryor, e “Tomates Verdes Fritos” (1991), drama multigeracional que marcou época. Ela voltou à escravidão na minissérie “Tempos de Guerra” (1994), pela qual ganhou seu segundo e último Emmy, embora tenha conseguido mais nove indicações nos anos seguintes, incluindo por seu último papel em “How to Get Away with Murder”. Cicely Tyson também colocou um Tony (o Oscar do teatro) na estante, pela montagem de “The Trip to Bountiful”, em 2013. Entre seus filmes mais recentes, estão “Histórias Cruzadas” (2011), “A Sombra do Inimigo” (2012), “Evocando Espíritos 2” (2013), “A Melhor Escolha” (2017) e “O Limite da Traição” (2020). E, além da série criminal de Viola Davis, ela também integrava o elenco de “Cherish the Day”, atração criada no ano passado pela cineasta Ava DuVernay. Nenhum desses muitos papéis citados incluiu prostitutas, criminosas ou drogadas, porque ela os considerava degradantes para mulheres negras e queria retratar apenas bons exemplos. “Em sua longa e extraordinária carreira, Cicely Tyson não apenas se superou como atriz, ela moldou o curso da história”, disse o então presidente dos EUA Barack Obama durante a cerimônia de 2016 em que entrou à estrela a Medalha Presidencial da Liberdade. “Cicely tomou uma decisão consciente não apenas de ter uma voz, mas de falar abertamente. As convicções e a graça de Cicely nos ajudaram a ver a dignidade de cada lindo membro da família americana – e ela é simplesmente linda.”

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