Dona Florinda reclama do fim das reprises de Chaves
Dona Florinda está brava por conta do sumiço de Chaves. A atriz Florinda Meza, viúva de Roberto Bolaños, criador e intérprete de Chaves, pronunciou-se no Twitter contra a decisão que tirou a série do ar em toda a América Latina. Para ela, o fim da transmissão no SBT, além de outros canais e streamings em diversos países foi uma “agressão” aos milhões de fãs de “Chaves” e disse que, apesar de ser viúva de Bolaños, não foi envolvida na decisão. “Embora eu não tenha nada a ver com isso porque inexplicavelmente não fui convocado para as negociações, acho que agora, quando o mundo precisar de mais diversão, isso é uma agressão às pessoas”, escreveu a atriz. “Além disso, isso vai contra seus próprios interesses comerciais, porque neste momento queremos ver tudo o que nos lembra um mundo melhor”, continuou, afirmando que a iniciativa desrespeita o legado de Roberto Bolaños. “Esse ato incompreensível chuta sua memória e o que ele mais respeitava: o público”, concluiu. Originalmente produzida nos anos 1970, “Chaves” continuava a ser um fenômeno de audiência graças à reprises que pareciam intermináveis, mas que acabaram no sábado passado, 1º de agosto. O “cancelamento” mundial das reprises aconteceu após a suspensão dos direitos de exibição dos programas, que, segundo a Televisa, decorreu de um “problema pendente” não divulgado. Segundo a imprensa mexicana, o que ocorreu foi que os filhos do ator e o canal Televisa não chegaram a um acordo sobre os pagamentos pela transmissão da série. Após a morte de Bolaños, a revista Forbes estimou que “Chaves” tinha rendido cerca de US$ 1,7 bilhão para a Televisiva até 2014. Este sucesso, porém, rendeu uma disputa com os herdeiros, que culminou na saída da série do ar. Edgar Vivar, intérprete do Sr. Barriga em “Chaves”, deu mais detalhes sobre o que realmente aconteceu, em entrevista a uma rádio mexicana no domingo (2/8). O ator de 71 anos afirmou que Bolaños estipulou que suas séries pertenceriam à empresa de televisão até julho de 2020. Após esta data, os direitos passariam a ser exclusivamente do comediante e de seus herdeiros. Mas a Televisa só aceitou continuar exibindo “Chaves” de graça. “Roberto Gómez Bolaños tinha apalavrado um contrato de usufruto dos personagens e de sua criação literária até 30 de julho deste ano, quase seis anos depois de sua morte. E não renovaram os direitos, a Televisa não quis pagar”, disse Vivar. Em comunicado, o SBT disse lamentar a decisão. ¿Qué opino de que se deje de transmitir el programa Chespirito? Aunque no tengo nada que ver porque inexplicablemente no he sido convocada a las negociaciones, creo que justo ahora, cuando el mundo más necesita diversión, hacer eso es una agresión hacia la gente. pic.twitter.com/DDwaXvJQVI — Florinda Meza (@FlorindaMezaCH) August 2, 2020
Chaves sai do ar em toda América Latina
A popular série mexicana “Chaves”, criada e protagonizada por Roberto Gómez Bolaños, foi tirada do ar de todos os canais em que era exibida na América Latina, informaram os filhos do falecido ator neste domingo (2/2). Originalmente produzida entre 1970 e 1980, “Chaves” continuava a ser um fenômeno de audiência graças à reprises que pareciam intermináveis, mas que finalmente acabaram no sábado, 1º de agosto, porque, segundo a imprensa mexicana, a família do ator e o canal Televisa não chegaram a um acordo sobre os direitos da série. “Embora estejamos tristes pela decisão, minha família e eu esperamos que Chespirito esteja em breve nas telas do mundo. Continuaremos insistindo e estou seguro de que conseguiremos”, escreveu no Twitter Roberto Gómez Ferán, filho do ator. O fim das exibições de “Chaves” entrou para os assuntos mais comentados no Twitter, com vários lamentos de fãs de diferentes países, do Brasil ao México, que ressaltaram os valores transmitidos pelo programa, como a amizade, solidariedade e a honestidade. No entanto, também foram feitas críticas ao conteúdo da série, principalmente de usuários mexicanos do Twitter, para quem o programa “manipulava” as crianças e tinha nuances “classistas”. Após a morte de Bolaños, a revista Forbes estimou que “Chaves” tinha rendido cerca de US$ 1,7 bilhão para a Televisiva até 2014. Este sucesso, porém, rendeu a disputa com os herdeiros, que culminou na saída da série do ar.
História Secreta do Pop Brasileiro: Minissérie ganha trailer com histórias deliciosas de Xuxa e Gretchen
A minissérie documental “História Secreta do Pop Brasileiro”, sobre os segredos de bastidores e gravações de hits dos anos 1970 e 1980, ganhou seu primeiro trailer. E a prévia é deliciosa, repleta de histórias sensacionais. Concebida pelo jornalista André Barcinski, a produção de oito episódios mostra como a indústria de discos nacionais criou artistas fictícios e transformou músicos brasileiros em gringos, além de revelar o processo de criação de hits de Gretchen, Xuxa e até do tema de abertura de “Chaves”. Com mais de 4 minutos de duração, a prévia mostra, por exemplo, como o compositor Paulo Massadas conseguiu fazer Xuxa cantar pela primeira vez para gravar um disco. “Eu não sabia bem quem era a Xuxa”, conta Massadas. “De fato, ela não cantava. Ela falou: ‘Eu não canto’. Ela botava o fone. E o que ela estava ouvindo no fone? Minha voz. Ela tenta sair atrás da minha voz.” O método também incluía segurar as mãos da modelo-apresentadora. “Ao mesmo tempo, eu segurava nas mãos dela e pressionava para dar o ritmo”, o produtor explica, demonstrando como fez para ela manter o tom. Outra história divertida é sobre o início da carreira de Gretchen. Ela revela que, no início, foi orientada para não cantar, apenas fazer “gritinhos” e “sussurros”. “O [produtor] Mister Sam disse: ‘Não quero que você cante. Quero que você esqueça que é uma cantora. Você vai só fazer o que eu mando. Quero que você dê uns gritinhos. Que você faça uns sussurros”. Os gemidos viraram marca registrada da cantora. A onda de cantores românticos dos anos 1970 que gravavam músicas em inglês também ganha destaque, revelando como Maurício Alberto se transformou em Morris Albert, Jessé virou Tony Stevens e até Fabio Jr teve seu período de Mark Davis. A série vai ter première no Festival In-Edit, em São Paulo, em 17 de junho, onde seus três primeiros episódios serão exibidos, seguidos de um debate. A estreia televisiva deve acontecer em julho no canal pago Music Box Brasil.
Chaves sofre censura ao ser exibido no Multishow
A ida de “Chaves” ao Multishow acabou sendo traumática, considerando-se que qualquer censura é sempre traumática. O canal pago tomou a iniciativa de eliminar um detalhe “inconveniente” de um velho episódio da série mexicana, que teve uma fala redublada para evitar uma piada supostamente homofóbica. No episódio em questão, Chapolin é desprezado por uma personagem, que diz que teria sido melhor “chamar o Batman” do que ele. No SBT, o desbocado Chapolin disparava: “Em primeiro lugar, o Batman não está, porque está em lua de mel com o Robin”. No Multishow, a frase considerada homofóbica foi substituída por: “Em primeiro lugar, o Batman não pôde vir porque furou o pneu do batmóvel.” A troca de uma piada – boba, por sinal – esbarra no conceito do anacronismo. Tenta-se fazer com que um personagem dos anos 1970 tenha a consciência politicamente correta dos dias de hoje. Por conta dessa mentalidade orwelliana – em “1984”, um dos trabalhos da burocracia era reescrever o passado diariamente – , muitos livros de Monteiro Lobato também foram reescritos, com a supressão de termos racistas. Para o Multishow, não se trata de censura, mas de “entender” os limites do humor. Na prática, porém, parece haver confusão entre defender um humor mais ético nos dias de hoje e maquiar produtos históricos para adequá-los às conveniências das narrativas atuais. Um exemplo equivalente, para dar uma dimensão cultural mais ampla da polêmica, seria omitir a designação popular do Largo do Pelourinho, em Salvador, porque o nome remete à escravidão. Apagar registros históricos também pode estimular a ilusão de que os fatos censurados jamais ocorreram. Há uma vasta literatura de extrema direita que tenta provar que o Holocausto nunca existiu, e bem intencionados de esquerda – os politicamente corretos – podem alimentar uma linha de pensamento similar com revisões retroativas de menções preconceituosas. Com base em episódios “retificados”, seria possível acreditar no futuro que “Chaves” nunca produziu nenhuma piada preconceituosa. A posição do canal foi defendida em comunicado assinado pela diretora de programação e conteúdo artístico, Tatiana Costa, que se diz aberta aberta à discussão, ao mesmo tempo em que promete fidelidade ao material original. O discurso não reflete a prática já efetivada de censura. Confira a íntegra do posicionamento da emissora abaixo: “Estamos cientes das críticas e ainda vamos acertar e errar, mas sempre na tentativa de fazer o melhor. É vivo, uma troca, não é uma decisão única. Estamos aqui para discutir juntos, ajustar também com os fãs. Em algumas piadas, realmente existe um cunho homofóbico, mais machista. Nos anos 1970, isso era mais comum, mas hoje, felizmente, estamos em outro momento. Vamos entendendo o limite dentro do humor. A linha é muito tênue e, por isso, uma decisão sempre difícil. Somos uma marca democrática, com a responsabilidade de debater todas essas questões. Temos um poder social muito grande nas mãos. Vamos, sim, ficar de olho nisso, mas entendemos a liberdade artística e o contexto da época do produto e, por isso, vamos buscar ser fiéis à obra idealizada pelo Bolaños.”
Chiquinha passa pela experiência de Eleven em comercial de Stranger Things
A Netflix divulgou um novo comercial de “Stranger Things”, em que a atriz mexicana María Antonieta de las Nieves volta a viver Chiquinha, sua personagem da série “Chaves”, passando pela mesma experiência secreta que deu superpoderes para Eleven (Millie Bobby Brown). O vídeo insere a atriz caracterizada nas cenas da 1ª temporada da atração, resultando numa Chiquinha para(a)normal – com superpoderes (débeis) mentais. A campanha com a Xuxa, realizada no ano passado, foi mais engraçada. A 2ª temporada estreia em 27 de outubro, no fim de semana que antecede o Halloween.
Marvel cria super-heroína inspirada no Chapolin Colorado
A Marvel seguiu os bons e criou uma super-heroína inspirada no Chapolin Colorado, originalmente uma sátira televisiva aos super-heróis americanos criada por Roberto Gómez Bolaños, que também deu vida a Chaves. Não é piada, é quadrinhos. A personagem é uma jovem mexicana chamada Fernanda Ramírez, que se veste de vermelho, tem um capacete com antenas e traz um enorme coração amarelo no peito de seu uniforme. Para completar, ela assumiu o nome de Red Locust (Gafanhoto Vermelho, também conhecido como Chapulin Colorado). Red Locust é resultado da astúcia do desenhista mexicano Humberto Ramos, em parceria com o escritor americano Mark Waid, e fará parte da nova versão do grupo de heróis conhecidos como Campeões, composto ainda por Miss Marvel, Nova, o jovem Ciclope do passado, o Homem-Aranha Miles Morales, o Hulk Amadeus Cho e a filha do Visão, Viv Vision. Por sinal, a homenagem recebeu autorização oficial para ser feita. “Conversei com a Marvel, então pude falar com Paulina Gómez Fernanández [filha de Bolaños]. Quero que fique claro, isso é uma homenagem ao trabalho de Chespirito, é um tributo, uma manifestação de amor ao México. É importante mostrar que essa equipe de Campeões conversa com todas as diferentes culturas, línguas e raças”, disse Ramos em entrevista ao jornal mexicano Cronica.
Financiamento de Chaves brasileiro fracassa e o projeto vai virar quadrinhos
O sonho do diretor mineiro Marcos Pena de lançar uma continuação para “Moleque”, o seu “Chaves” brasileiro, acabou. Após o curta inspirado na série mexicana atingir mais de 200 mil visualizações no YouTube (veja aqui) e ser selecionado para festivais na Espanha, Argentina, Índia, Malta, Bolívia e Estados Unidos, o cineasta apostou em um financiamento coletivo para realizar um segundo filme, mas a arrecadação foi irrisória: menos de 2% do orçamento. Devido ao fracasso do crowdfunding, o segundo curta-metragem de “Moleque” foi cancelado, mas o roteiro ainda pode ser aproveitado. Ele divulgou um vídeo (veja abaixo) contando o que aconteceu e convidando artistas de quadrinhos a procurá-lo, visando realizar uma adaptação da história como uma graphic novel. E já deu resultado. Ele fechou com o desenhista que assumirá o projeto: Dan Arrows, conhecido por assinar a HQ “Samurai Boy”. A história será mais sombria do que a do primeiro episódio, seguindo uma trama dos Espíritos Zombeteiros. “Tentei a ideia de ser uma coisa meio ‘Stranger Things’, mas vamos tentar transpor na HQ’, o diretor contou ao UOL. E apesar do fracasso de seu crowdfrunding, Pena planeja fazer um novo financiamento coletivo para vender o material. “Vamos fazer um box com a HQ inédita, o DVD com o primeiro filme e outros brindes. A tiragem será limitada, então só as pessoas que reservaram pelo financiamento terão direito”, contou. O cineasta projeta ainda um terceiro episódio em formato de game.
Intérprete de Chiquinha compartilha foto como a personagem de Chaves de férias em Acapulco
A atriz María Antonieta de las Nieves voltou a vestir a roupa da Chiquinha, da série mexicana “Chaves”, ao compartilhar em seu perfil no Facebook as fotos de suas férias. Nas imagens, ela registra a volta da personagem a Acapulco, no México, mesmo balneário onde foi gravado um dos episódios mais lembrados pelos fãs da série, em 1977, há exatos 40 anos atrás. “Desfrutando minhas férias em Acapulco”, escreveu a humorista, vestida de Chiquinha na sacada de um hotel da cidad. A um dos fãs que comentaram na publicação, a atriz confessou: “É um dos meus episódios favoritos”.
SBT voltará a exibir O Clube do Chaves em 2017
A rede SBT anunciou que voltará a exibir “O Clube do Chaves” em 2017. O programa, que reúne as melhores criações do humorista Roberto Goméz Bolaños (1929–2014), já foi ao ar entre 2001 e 2002 na grade do canal. Trata-se de uma releitura do “Programa Chespirito”, exibido no México entre 1970 e 1973 e 1980 e 1995, que junta os personagens clássicos do humorista, como Chaves, Chapolin, Dr. Chapatin, Chaveco e Pancada. O SBT não informou mais detalhes, como data de estreia, horário e frequência de exibição do programa.
Moleque: Veja o curta que transforma Chaves em menino brasileiro
O diretor mineiro Marcos Pena, fã de “Chaves”, resolveu homenagear a clássica produção mexicana com um curta-metragem do tamanho de um episódio da série. Intitulado “Moleque”, expressão que traduz o original “chavo”, o filme adapta a criação de Roberto Gómez Bolaños para o Brasil. Alterando também a idade dos intérpretes, o filme mostra crianças nos papéis de Chaves, Quico e Chiquinha. Ou melhor, Moleque, Fred e Fran, como foram rebatizados. Tampouco há os bordões marcantes da série. Tudo foi reimaginado, de forma a evitar problemas com direitos autorais. Tanto que o filho de Bolaños viu e aprovou, sem considerar infração. A “vila do Chaves” brasileira fica em uma comunidade de Santa Efigênia, bairro de Belo Horizonte, para onde se muda um garoto órfão, que rapidamente faz amizade com as crianças da vizinhança. Mas irrita os adultos, como Dona Flora, Seu Soneca e o cobrador negro ostentação, que costumava ser o Sr. Barriga na TV. Disponibilizado na íntegra no YouTube, o curta foi selecionado para festivais na Espanha, Argentina, Índia, Malta, Bolívia e Estados Unidos.
Rubén Aguirre (1934 – 2016)
Morreu o ator mexicano Rubén Aguirre, conhecido por ter interpretado o Professor Girafales em “Chaves”. A notícia foi informada por Edgar Vivar, intérprete do Senhor Barriga, e confirmada pela filha de Aguirre, Verónica Aguirre, na manhã desta sexta-feira (17/6). Segundo Veronica, o ator morreu de madrugada por complicações de uma pneumonia. Aguirre nasceu em Coahuila, México, em 15 de junho de 1934, e atuou em áreas diversas, tanto à frente quanto atrás das câmeras: foi locutor de rádio e televisão, narrador de touradas, ventríloquo, ator e diretor de TV. Começou a trabalhar com Roberto Gómez Bolaños, o criador e intérprete de Chaves, no final da década de 1960 no programa “El Ciudadano Gómez” e, além de participar de “Chaves”, também atuou em outras séries famosas do comediante, como “Chespirito” e “Chapolin”. Como o personagem Girafales, do “Chaves”, conheceu o sucesso internacional. Seu personagem era um professor apaixonado pela dona Florinda, que sempre ficava nervoso com o menino Chaves. Também fez filmes com os personagens da televisão, como “El Chanfle” (1979), “El Chanfle 2” (1982) e e “Charrito” (1984), todos derivados de “Chesperito”. Após o fim de “Chaves”, produziu, em 1994, o programa “Aqui Esta la Chilindrina”, com a personagem Chiquinha, interpretada por Maria Antonieta de Las Nieves, e se dedicou ao circo, criando “El Circo del Professor Jirafales”. Mas, no final de 2007, o ator e sua mulher, Consuelo Reyes, sofreram um acidente de carro e ele teve de abandonar os palcos e usar cadeira de rodas. Já Consuelo perdeu uma das pernas e precisou passar por quatro cirurgias. Em sua biografia, “Después de Usted”, publicada em 2015, Aguirre contou toda sua vida, desde o início de sua trajetória na televisão, o nascimento do personagem Girafales, as brigas pelos direitos dos personagens do “Chaves”, entre outras memórias. O epílogo da obra dedicou ao amigo Bolaños, que morreu em novembro de 2014. Com idade avançada e problemas de saúde, Aguirre tinha sido recomendado por médicos para viver ao nível do mar. Por causa disso, não ia à capital, Cidade do México, a 2.250 m de altitude, e nem viajava longas distâncias, o que o impedia de vir ao Brasil com frequência. Em junho de 2015, chegou a publicar uma carta aberta, pedindo para a ANDA (Asociación Nacional de Actores) custear seus tratamentos médicos. Com título “E agora, quem poderá me defender?”, uma referência ao personagem Chapolin, Rubén revelou que há dez anos lutava pelo direito de ter assistência médica, já que sempre contribuiu com as cotas estabelecidas pela associação. “Minhas forças se acabaram”, assumiu o ator mexicano, que tinha diabetes, controlada com medicamentos, além de cálculos na vesícula e problemas de coluna, e não pôde retirar pedras em seus rins devido a uma dívida hospitalar. Aguirre sentia orgulho de ter vivido o Professor Girafales, especialmente porque, brincava, lhe “pagam muito melhor para ser o professor Girafales do que para ser Rubén Aguirre”. Amigo de Aguirre, Edgar Vivar foi quem anunciou a morte do ator. “Meu professor favorito descansa em paz”, ele escreveu no Twitter. E foi ecoado por Carlos Villagran, intérprete do Quico no “Chaves”. “Nosso querido professor se foi, nossa querida vizinhança está se reunindo no céu”, escreveu no Facebook. Mulher de Roberto Bolaños, Florinda Meza, a intérprete da Dona Florinda, afirmou à TV mexicana que, com as mortes de seu marido e de Rubén Aguirre, “está terminando uma era, uma linda era de algo bom e mágico que nunca se repetirá”.
Carlos Villagrán, o eterno Quico, viverá vilão em filme de Danilo Gentili
O ator mexicano Carlos Villagrán, conhecido pelo papel de Quico na série “Chaves”, vai interpretar o vilão de “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola”, filme baseado no livro homônimo de Danilo Gentili. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (1/2) pelo Twitter de Gentili. Villagrán, que está com 72 anos, não filmava desde 1979, quando estrelou “El Chanfle” com seus colegas de “Chaves”. Na TV, seu trabalho mais recente é de 1988, quando estrelou a série “¡Ah qué Kiko!”. Desde então, tem se apresentado no circo e em shows de comédia. O próprio Gentili assina o roteiro da adaptação de seu livro, enquanto Fabrício Bittar, do MTV Sports, dirige o longa. A estreia está prevista para 19 de janeiro de 2017, mas, além disso, há pouquíssima informação a respeito da produção. Segundo o primeiro teaser divulgado, “está tudo atrasado porque os roteiristas são péssimo alunos e disseram que o cachorro comeu o roteiro que eles tinham escrito. O produtor é o cara que ninguém gosta, mas tem que engolir, porque paga as contas. O elenco, fique tranquilo que não será ninguém de Malhação (hahahahaha).” Agora, tem alguém de “Chaves”.









