Rihanna e Anne Hathaway entram na versão feminina de Onze Homens e um Segredo
A versão feminina de “Onze Homens e um Segredo” (Ocean’s Eleven, de 2001) ganhou dois reforços de peso. Segundo o site da revista Variety, a cantora Rihanna (“Battleship”) e a atriz Anne Hathaway (“Interestelar”) entraram no elenco da produção, provisoriamente chamada de “Ocean’s Ocho”. Em vez de onze homens, desta vez a produção reunirá oito mulheres poderosas num novo golpe elaborado. Sete delas já estão escaladas. Além das duas citadas, também participarão do filme Sandra Bullock (“Gravidade”), Cate Blanchett (“Carol”), Helena Bonham Carter (“Alice Através do Espelho”), Mindy Kaling (série “The Mindy Project”) e a novata Awkwafina (“Vizinhos 2”). Vale lembrar que o nome de Elizabeth Banks (“Jogos Vorazes”) chegou a circular no primeiro rumor sobre o elenco, que acabou antecipando a maioria das escaladas. A trama deve trazer Sandra Bullock como uma ex-presidiária, que seria irmã do personagem de George Clooney na franquia original. Por isso, ela teria o mesmo sobrenome, Ocean, que continuaria servindo para dar título ao filme. Esta Ocean seria responsável por reunir um grupo de especialistas com o intuito de roubar um valioso colar no Met Gala e incriminar a dona da galeria. A ideia ajuda a conectar o filme com a trilogia original, impedindo que seja visto como um simples reboot com elenco feminino, como aconteceu com o rejeitado “Caça-Fantasmas”. No caso, “Ocean’s Ocho” será um spin-off, como “Rogue One: Uma História Star Wars”. O filme terá direção de Gary Ross (“Jogos Vorazes”) com roteiro escrito por Olivia Milch (do vindouro “Dude”). Diretor da trilogia original, Steven Soderbergh também vai participar do projeto como produtor. Sem data de lançamento ainda definida, a versão feminina de “Onze Homens e um Segredo” começa a ser filmada a partir de outubro, em Nova York.
Thor: Tom Hiddleston volta a viver Loki nos bastidores das filmagens
O ator Tom Hiddleston postou em seu Instagram uma foto em que aparece caracterizado como o vilão Loki no set de “Thor: Ragnarok”, acompanhada por uma legenda autoexplicativa: “Ele está de volta”. Veja acima. Pela cronologia das filmagens, isto pode significar que o esperado reencontro entre Loki e o Hulk, após a surra de “Os Vingadores” (2012), pode não acontecer, uma vez que o ator Mark Ruffalo já encerrou as filmagens de suas cenas no longa. Ruffalo vai repetir o papel de Hulk na produção, que também contará com as voltas de Chris Hemsworth como Thor, Idris Elba como Heimdall e Anthony Hopkins como Odin, além das estreias de Tessa Thompson (“Creed”) como a heroína Valquíria, Cate Blanchett (“Carol”) como Hela, a Deusa da Morte, Karl Urban (“Star Trek”) como Skurge (que os fãs de quadrinhos conhecem melhor pelo nome de guerra Executor) e Jeff Goldblum (“Independence Day”) como o Grã-Mestre, um imortal viciado em jogos. “Thor: Ragnarok” tem estreia prevista para 27 de julho de 2017.
Mark Ruffalo se despede das filmagens de Thor: Ragnarok com fotos dos bastidores
O ator Mark Ruffalo divulgou algumas fotos dos bastidores de “Thor: Ragnarok” em seu Instagram para marcar seu último dia de participação nas filmagens. Assumindo o apelido “Ruffles”, que parece ter sido lançado por Tessa Thompson, o ator ainda disse ter se divertido muito ao fazer o filme, agradecendo ao elenco e ao diretor Taika Waititi (“What We Do in the Shadows”) pelo “amor e risadas”. Ruffalo vai repetir o papel de Hulk na produção, que também contará com as voltas de Chris Hemsworth como Thor, Tom Hiddleston como Loki, Idris Elba como Heimdall e Anthony Hopkins como Odin, além das estreias de Tessa Thompson (“Creed”) como a heroína Valquíria, Cate Blanchett (“Carol”) como Hela, a Deusa da Morte, Karl Urban (“Star Trek”) como Skurge (que os fãs de quadrinhos conhecem melhor pelo nome de guerra Executor) e Jeff Goldblum (“Independence Day”) como o Grã-Mestre, um imortal viciado em jogos. “Thor: Ragnarok” tem estreia prevista para 27 de julho de 2017.
Tessa Thompson revela sua espada em Thor: Ragnarok
A atriz Tessa Thompson (“Creed”) publicou em seu Instagram uma imagem dos bastidores de “Thor: Ragnarok”. A foto revela a espada que ela usa no filme, colocada sobre a cadeira de produção que traz o nome de sua personagem, Valkyrie – ou Valquíria, em português. Na postagem, Tessa contou que está cheia de contusões após as gravações das cenas de luta, além de músculos abdominais – “de tanto rir”. O post também confirma seu papel, que já tinha sido mais ou menos oficializado. Trata-se de mais uma heroína que tem sua raça alterada nos cinemas. Nos quadrinhos, Valquíria é logicamente loira como uma guerreira nórdica. A identidade civil da personagem, afinal, é Brunnhilde, como no mito viking e na ópera de Richard Wagner. Além dela, o filme contará com as voltas de Chris Hemsworth como Thor, Tom Hiddleston como Loki, Idris Elba como Heimdall e Anthony Hopkins como Odin, sem esquecer a participação especial de Mark Ruffalo no papel de Hulk e as estreias de Cate Blanchett (“Carol”) como Hela, a Deusa da Morte, Karl Urban (“Star Trek”) como Skurge, que os fãs de quadrinhos conhecem melhor pelo nome de guerra Executor, e Jeff Goldblum (“Independence Day”) como o Grã-Mestre, um imortal viciado em jogos. Dirigido por Taika Waititi (“What We Do in the Shadows”), “Thor: Ragnarok” tem estreia prevista para 27 de julho de 2017.
Mark Ruffalo mostra sua roupa de captura de performance nos bastidores de Thor: Ragnarok
O ator Mark Ruffalo publicou um novo vídeo dos bastidores de “Thor: Ragnarok” em seu Twitter, no qual aparece com sua roupa de captura de performance, para incorporar o Hulk. No curto vídeo, ele brinca sobre como a roupa lhe deixa ser visto sem parecer um homem. “É glamouroso, mas alguém precisa fazê-lo”, ironiza. Em “Thor: Ragnarok”, o Deus do Trovão encontra o Hulk num planeta distante, ao buscar uma arma para evitar o Apocalipse nórdico. Após lutarem em uma arena de gladiadores, a dupla vai se unir para impedir os planos da vilã Hela. O elenco também traz Chris Hemsworth (como Thor), Tom Hiddleston (Loki), Idris Elba (Heimdall), Anthony Hopkins (Odin), Jeff Goldblum (Grande Mestre), Tessa Thompson (Valquíria), Karl Urban (Skurge) e Cate Blanchett (Hela). Com direção de Taika Waititi (“What We Do in the Shadows”), o filme estreia em 26 de outubro no Brasil, uma semana antes do lançamento nos EUA. Hi again. Here's another sneak peek at a day in the life of a #Hulk on the set of #Thor3 @thorofficialhttps://t.co/ojM5YPxSif — Mark Ruffalo (@MarkRuffalo) July 12, 2016
Mark Ruffalo incopora Hulk em vídeo dos bastidores de Thor: Ragnarok
O ator Mark Ruffalo publicou um vídeo divertido dos bastidores de “Thor: Ragnarok” em seu Twitter, no qual aparece com próteses de mãos verdes gigantescas, para incorporar o Hulk. Na legenda do post, ele brincou que não é fácil “ser verde”. Em “Thor: Ragnarok”, o Deus do Trovão encontra o Hulk num planeta distante, ao buscar uma arma para evitar o Apocalipse nórdico. Após lutarem em uma arena de gladiadores, a dupla se une para impedir os planos da vilã Hela. O elenco também traz Chris Hemsworth (como Thor), Tom Hiddleston (Loki), Idris Elba (Heimdall), Anthony Hopkins (Odin), Jeff Goldblum (Grande Mestre), Tessa Thompson (Valquíria), Karl Urban (Skurge) e Cate Blanchett (Hela). Com direção de Taika Waititi (“What We Do in the Shadows”), “Thor: Ragnarok” tem estreia prevista para 26 de outubro no Brasil, uma semana antes do lançamento nos EUA. Hello from the set of #Thor3! As you can see, I've got my hands full. It ain't easy being green….@thorofficialhttps://t.co/PnYTnX8n96 — Mark Ruffalo (@MarkRuffalo) July 12, 2016
Só os dignos podem usar o banheiro no set de Thor: Ragnarok
O diretor Taika Waititi divulgou em seu Twitter uma foto dos bastidores das filmagens de “Thor: Ragnarok”, em que demonstra seu bom-humor – ele tem no currículo a comédia sobre vampiros “What We Do in the Shadows”, além das séries “Flight of the Conchords” e “The Inbetweeners”. A imagem mostra o Mjolnir, o martelo de Thor, em cima da tampa da privada do estúdio. Como os fãs do herói sabem, apenas os dignos podem erguer o martelo. Portanto, a situação se complica para os meros mortais que se sentirem apertados. Além de Chris Hemsworth como o poderoso Thor, o elenco do filme também inclui Cate Blanchett (“Carol”), Tessa Thompson (“Creed”), Karl Urban (“Star Trek”), Jeff Goldblum (“Independence Day”) e ainda destaca Mark Ruffalo no papel de Hulk, Tom Hiddleston como Loki, Idris Elba como Heimdall e Anthony Hopkins como Odin. A estreia está marcada para 26 de outubro no Brasil, uma semana antes do lançamento nos EUA.
Spin-off de Onze Homens e um Segredo pode juntar Sandra Bullock, Cate Blanchett, Elizabeth Banks e Helena Bonhan Carter
O projeto de criar uma versão feminina para “Onze Homens e um Segredo” (2001) começa a sair do papel. Seguindo a deixa de “Caça-Fantasmas”, a produção vai reunir um bando de criminosas formado por atrizes famosas. E os primeiros nomes cogitados para o elenco são mesmo estelares. Por enquanto, nenhuma das atrizes foi oficialmente confirmada, mas rumores cada vez mais fortes indicam que Sandra Bullock (“Gravidade”) vai liderar o bando, possivelmente formado por Cate Blanchett (“Carol”), Helena Bonham Carter (“Alice Através do Espelho”), Elizabeth Banks (“Jogos Vorazes”) e Mindy Kaling (série “The Mindy Project”). Sites mais entusiasmados também escalaram Jennifer Lawrence (“X-Men: Apocalipse”) neste elenco milionário, mas a agenda da atriz está tão cheia que sua participação é a parte menos provável dos rumores sobre a produção. O projeto está a cargo do cineasta Steven Sodergergh e do ator George Clooney, respectivamente diretor e protagonista do filme original (que, por sua vez, era um remake de um filme de Frank Sinatra de 1961). Mas não está claro se o longa será realmente uma refilmagem, reboot ou continuação. A maior possibilidade é que se trate de um spin-off, com participação do próprio Clooney, reprisando o papel do charmoso ladrão Danny Ocean, que dá título à franquia (“Ocean’s Eleven”, no original, seguido por duas continuações intituladas, em inglês, “Ocean’s Twelve” e “Ocean’s Thirteen”). A direção ficará a cargo de Gary Ross (“Jogos Vorazes”) e uma primeira versão do roteiro, provisoriamente chamado “Ocean’s Ocho”, já teria sido entregue por Olivia Milch (da vindoura comédia “Dude”).
Marvel confirma Cate Blanchett como Hela e revela primeira arte conceitual de Thor: Ragnarok
A Marvel divulgou a primeira arte conceitual de “Thor: Ragnorak”, que destaca Hela, a Deusa da Morte, vilã que será vivida pela atriz Cate Blanchett (“Carol”). A imagem, vista em detalhe acima e completa abaixo, foi antecedida pelo anúncio oficial do elenco e dos personagens do filme, confirmando especulações sobre quem a atriz australiana interpretaria na trama. Outro boato que virou fato foi a inclusão da heroína Valquíria na trama, que será mesmo interpretada por Tessa Thompson (“Creed”). A escalação embute uma coincidência. Tessa coestrelou “Creed” com Michael B. Jordan, que foi o primeiro ator negro a interpretar um herói que sempre foi loiro nos quadrinhos. Tessa, por sua vez, será a primeira atriz negra a interpretar uma heroína loira dos quadrinhos. A guerreira nórdica, inspirada no mito de Brunilda, vai virar afro-americana. Um detalhe da trama foi adiantado na época de escalação da atriz e antes de seu papel se tornar conhecido. Ela teria entrado no filme como interesse romântico de Thor no lugar de Natalie Portman, que não retornará à franquia. Dois novos atores também foram confirmados no elenco. Karl Urban (“Star Trek”) vai viver Skurge, que os fãs de quadrinhos conhecem melhor por seu nome de guerra: Executor, vilão asgardiano que usa um machado mortal. E Jeff Goldblum (“Independence Day”) dará vida ao Grã-Mestre, um imortal viciado em jogos, que na saga “Planeta Hulk” organiza competições entre gladiadores alienígenas. A presença do Grã-Mestre é mais uma indicação clara sobre a trama, que, além de Chris Hemsworth como Thor, ainda destaca Mark Ruffalo no papel de Hulk, Tom Hiddleston como Loki, Idris Elba como Heimdall e Anthony Hopkins como Odin. Jamie Alexander, cuja volta como Sif era tida como certa, não foi anunciada no elenco oficial. A direção está a cargo do comediante Taika Waititi, que tem no currículo a comédia sobre vampiros “What We Do in the Shadows”, inédita no Brasil, além das séries “Flight of the Conchords” e “The Inbetweeners”. “Thor: Ragnarok” tem estreia prevista para 26 de outubro no Brasil, uma semana antes do lançamento nos EUA. Clique na arte abaixo para ampliá-la em tela inteira.
Thor 3: Atriz de Creed será o novo interesse romântico do Deus do Trovão
A atriz Tessa Thompson (“Creed: Nascido Para Lutar”) entrou no elenco de “Thor: Ragnarok”. Segundo o site Deadline, ela viverá o novo interesse romântico de Thor (Chris Hemsworth), pois Natalie Portman, que interpretou Jane Foster em dois filmes, não voltará na continuação. Ainda não há definição de qual será seu papel, mas especula-se que a atriz interpretará umas das super-heroínas da Marvel, pois a proposta é para ela estrelar outros filmes do estúdio. Desde que o projeto de “Thor: Ragnarok” foi divulgado, persistem rumores sobre a inclusão na trama da heroína Valquíria, que nos quadrinhos é logicamente loira como uma guerreira nórdica. Enfim… O elenco também terá as voltas de Tom Hiddleston como Loki e Jamie Alexander como Sif, além da participação de Mark Ruffalo como Hulk e Cate Blanchett, que viverá a vilã da trama (provavelmente Hela). Com direção de Taika Waititi (“What We Do in the Shadows”), “Thor: Ragnarok” tem estreia prevista para 26 de outubro no Brasil, uma semana antes do lançamento nos EUA.
Conspiração e Poder revela-se o anti-Spotlight, desnudando o mau jornalismo
Boa parte das resenhas de “Spotlight – Segredos Revelados” chamou atenção para o fato de que aquele jornalismo investigativo, que demanda tempo para apurar uma reportagem à fundo, era uma espécie em extinção nestes dias de imediatismo online. Pois “Conspiração e Poder” se qualifica como o anti-“Spolight”. Também inspirado numa reportagem verídica da década passada, o longa, que marca a estreia na direção do roteirista James Vanderbilt (“O Espetacular Homem-Aranha”), mostra o que acontece quando a pressa para se produzir uma reportagem, visando sair na frente da concorrência com um furo exclusivo, vira um desserviço ao público. “Conspiração e Poder” dramatiza os bastidores de uma reportagem de 2004, produzida para o programa “60 Minutes” do canal CBS, apresentado, na época, por Dan Rather (Robert Redford, de “Capitão América 2”), uma espécie de lenda nos telejornais dos Estados Unidos, que emanava credibilidade no ar desde os anos 1960. Imagine uma denúncia do “Fantástico” na época de Sergio Chapelin para se ter a dimensão do impacto de uma notícia exibido no programa. Um escândalo em potencial, envolvendo o histórico de George W. Bush na Guarda Nacional, que teria aproveitado seus parentes importantes para evitar servir durante a Guerra do Vietnã – quando o alistamento era compulsório – , chega às mãos da produtora do programa, a jornalista Mary Mapes (Cate Blanchett, de “Carol”), que, pressionada a tomar uma decisão rápida, decide priorizar o deadline do programa sobre a checagem de fatos. O resultado vai ao ar sem o tempo necessário para sua apuração. E se prova calunioso. Num caso típico de mau julgamento, Mary, que havia vencido um prêmio por sua denúncia de abusos cometidos por militares americanos na prisão iraquiana de Abu Ghraib, teve sua ideologia explorada para cair numa cilada. Acreditando ser capaz de mudar os rumos da vindoura eleição presidencial com a informação exclusiva, sua decisão teve efeito inverso, fortalecendo o candidato do Partido Republicano, conforme a notícia começa a ser refutada pelos fatos, questionada primeiramente por blogs e depois por outras redes de televisão. Sem checar a intenção de sua fonte, a produtora fez sensacionalismo básico, queimou seu programa e acabou com a longa carreira de Rather, além de ter ajudado, por tabela, a eleger Bush como Presidente dos EUA. Mary Mapes nunca mais trabalhou com telejornalismo. Mas escreveu um livro sobre o caso, que é a base do filme. Por isso, seu ponto de vista domina a história, que busca, a todo o instante, justificar suas ações, a ponto de querer insinuar que a verdadeira conspiração foi desacreditar a reportagem. Bulshit das grossas, mas não deixa de ser ilustrativo de uma tendência: quando pego numa mentira, jornalistas insistem em seu ponto de vista até que isso comece a parecer verdade. Entretanto, ainda que o jornalismo imparcial seja um mito propagado por donos de empresas jornalísticas, o Jornalismo profissional é real e tem regras muito claras. E quando elas não são seguidas, alguém paga por isso – uma pessoa física, não a própria empresa, como demonstra o filme. É importante reparar, sobretudo, como “Conspiração e Poder” foi ofuscado por “Spotlight” nos cinemas americanos. Fez ridículos US$ 2,5 milhões durante toda a sua exibição, entre outubro e fevereiro, contra os US$ 44,4 milhões de “Spotlight”. Além disso, “Conspiração e Poder” não foi indicado a prêmio algum. Nem sequer a performance de Cate Blanchett chamou atenção, colocada para escanteio por suas diversas indicações por “Carol”, na temporada de premiações passada. Já “Spotlight” venceu o Oscar de Melhor Filme do ano. Filmes sobre vencedores têm, é verdade, maior apelo que filmes sobre perdedores. Mas as derrotas embutem lições melhores, como qualquer filósofo de botequim é capaz de demonstrar. Por isso, se o jornalismo idealizado ganha os prêmios, o mau jornalismo rende os melhores filmes, como “Abutre” em 2013. Embora “Conspiração e Poder” não chegue a tanto – não vai virar clássico ou cult – , ao menos joga uma luz necessária sobre as conspirações que se escondem por trás das manchetes das notícias. Sem esquecer que um filme que junta Robert Redford e Cate Blanchett merece, nem que seja durante a projeção de seus créditos, alguns aplausos.
Oscar 2016: Tendências da alta costura vestem as 10 mais elegantes da premiação
O tapete vermelho do Oscar 2016 também foi uma passarela para as grandes grifes. Contrariando tendências de outras primaveras, quando costureiros de baile (como os libaneses Zuhair Murad e Elie Saab) eram preferidos pelas atrizes, este ano os vestidos cheios de brocados deram lugares a tendências da alta-costura, vistas em revistas de moda e desfiles das fashion weeks. Decotes profundos, costas nuas, cores de pedras preciosas e outras marcas da temporada fashion foram seguidas à risca pelas estrelas estilosas, que praticamente não erraram nos looks. Mesmo a mais ousada, Cate Blanchett, num vestido cheio de aplicações de flores da marca premium de Giorgio Armani, apareceu escultural e deslumbrante. As demais foram tão sóbrias e minimalistas que nem o colar de US$ 3,7 milhões em diamantes, usado por Charlize Theron, ofuscou as atenções. Mas engana-se quem acha que o visual menos espalhafatoso seja mais simples de ser realizado. O vestido Chanel de Julianne Moore, por exemplo, levou 500 horas de trabalho e 22 artesões para ficar tão perfeito em seu corpo. Suprema ironia, a pior vestida da noite acabou sendo uma ex-top model, Heidi Klum, que apareceu amarelada num vestido Marchesa, comparado a uma algodão doce nas redes sociais.











