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    Casa Gucci: Herdeiros da família protestam contra o filme

    29 de novembro de 2021 /

    Os herdeiros da família e do império de moda Gucci pretendem abrir uma ação legal contra os responsáveis pelo filme “Casa Gucci”, dirigido por Ridley Scott. Em comunicado de tom indignado enviado à imprensa italiana nesta segunda-feira (29/11), eles se disseram “perturbados” pela forma como seus familiares foram retratados, chamando o longa de “extremamente doloroso”. “A família Gucci reserva-se o direito de tomar todas as iniciativas (incluindo precesso) para proteger seu nome e imagem e a de seus entes queridos”, manifestaram-se os herdeiros do ex-presidente da Gucci, Aldo Gucci – interpretado no filme por Al Pacino. “Casa Gucci” é centrada no maior escândalo dos bastidores da grife, envolvendo Maurizio Gucci, vivido por Adam Driver (“Star Wars: A Ascensão Skywalker”), e sua esposa Patrizia Reggiani, personagem de Lady Gaga. Eles foram casados por 12 anos, entre 1973 e 1985, e tiveram duas filhas. Até o herdeiro milionário trocá-la por uma mulher mais nova. Como vingança, Patrizia encomendou o assassinato do ex-marido a um matador profissional. Além desta história, a produção também mostrou outros integrantes do clã, em performances exageradas que encontram paralelos em filmes sobre a máfia. A família Gucci afirma que Scott e os produtores de House of Gucci “não se preocuparam em consultar os herdeiros” do império da moda antes de retratar seus familiares como ‘bandidos, ignorantes e insensíveis ao mundo ao redor eles'”. “Isto é extremamente doloroso do ponto de vista humano. E um insulto ao legado sobre o qual a marca é construída hoje”, diz o comunicado. Eles se ressentiram especialmente da forma como Reggiani foi retratada “como uma vítima” no filme, situação que teria sido reforçada por declarações de Gaga e outros membros do elenco feitas durante a promoção do filme. Entretanto, a vítima é Maurizio Gucci, que foi assassinado, enquanto Regianni é reconhecidamente uma criminosa condenada. Ironizando a forma “misteriosa” encontrada pelo roteiro para mostrar Reggiani como “uma vítima tentando sobreviver em uma cultura corporativa machista”, os herdeiros lembraram que Gucci já era uma empresa inclusiva desde os anos 1970, e na década de 1980, retratada no filme, vários dos principais executivos da marca, entre eles a Presidente da Gucci América, a chefe de Relações Pública e Comunicação Global e uma integrante do conselho de diretores da Gucci América eram mulheres. “A Gucci é uma família que vive honrando o trabalho dos ancestrais, cujas memórias não merecem ser perturbadas para um espetáculo falso e injusto com os protagonistas”, finalizaram. O protesto acontece poucos dias após o estilista Tom Ford, ex-diretor criativo da Gucci, escrever uma crítica negativa do filme, apontando incongruências e invenções, além do tom equivocado da produção. “Foi difícil para mim ver a transformação de algo que foi tão sangrento em humor e breguice. Na vida real, nada daquilo foi cafona. Às vezes foi absurdo, mas no final das contas foi trágico”, ele descreveu.

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    Estreia de “Encanto” lidera as bilheterias brasileiras

    29 de novembro de 2021 /

    A estreia de “Encanto” redeu a maior bilheteria do Brasil entre quinta e domingo (28/11). A produção animada da Disney foi vista por 270 mil espectadores e vendeu R$ 4 milhões em ingressos. A posição foi a mesma obtida pelo filme nos EUA neste fim de semana. O sucesso de “Encanto” tirou outra produção da Disney, “Eternos”, do topo do ranking, onde ficou por três fins de semana consecutivos. Apesar de cair para o 2º lugar, o filme de super-heróis da Marvel continuou lotando cinemas, atraindo 227 mil pessoas e arrecadando R$ 3,4 milhões. “Casa Gucci”, que assim como “Encanto” estreou na quinta (18/11), foi o terceiro filme mais visto, com 132 mil espectadores e faturamento de R$ 2,7 milhões. O longa estrelado por Lady Gaga também abriu em 3º nas bilheterias da América do Norte. Vale ainda observar que, em seu último fim de semana antes do lançamento em streaming, “Marighella” ocupou o 7º lugar, levando 12,7 mil pessoas aos cinemas para somar mais R$ 210 mil em sua arrecadação. Veja abaixo o Top 10 dos filmes mais vistos do país, segundo a consultoria Comscore. #Top10 #bilheteria #cinema #filmes 26-29/11:1. Encanto2. Eternos3. Casa Gucci4. Ghosbusters5. A Sogra Perfeita6. Venom7. Mariguella8. Clifford (pré estréia)9. Familia Adams 210. Noite Passada em Soho — Comscore Movies BRA (@cSMoviesBrazil) November 29, 2021

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    “Encanto” é maior estreia animada da pandemia nos EUA

    28 de novembro de 2021 /

    A nova animação da Disney, “Encanto”, foi o filme mais visto dos EUA no feriadão do Dia de Ação de Graças. A produção com músicas de Lin-Manuel Miranda (“Em um Bairro de Nova York”) liderou as bilheterias da América do Norte com US$ 40,3 milhões, valor que representa o melhor começo da era pandêmica para um título de animação. Este montante foi atingida graças à estratégia de lançamento antecipado na quarta-feira (24/11), justamente para aproveitar o tradicional feriado americano, que caiu na quinta. Portanto, é um valor de cinco dias. Em relação à arrecadação de sexta à domingo (28/11), “Encanto” somou US$ 27 milhões. Trata-se de um faturamento três vezes maior que o lançamento animado anterior da Disney nos cinemas, “Raya e o Último Dragão”, que abriu com US$ 8,5 milhões em março passado. E US$ 10 milhões acima da maior bilheteria do gênero durante a pandemia – “A Família Addams 2”, com US$ 17 milhões em outubro. A diferença em relação aos lançamentos anteriores é que o novo desenho da Disney foi o primeiro título de animação a receber distribuição exclusiva nos cinemas desde o começo da pandemia, graças ao avanço da vacinação entre as crianças nos EUA. Globalmente, “Encanto” começou com US$ 70 milhões, demonstrando que sua trama latina (os personagens são colombianos) teve apelo mundial. O filme agradou em cheio ao público e à crítica. Seu recepção positiva foi representada pela nota A no CinemaScore, pesquisa feita após a saída dos cinemas nos EUA, e nos 92% de aprovação na média do Rotten Tomatoes – continuando o legado de alta qualidade que caracteriza as produções do mais tradicional estúdio de animação de Hollywood. Apesar de não contar com o mesmo entusiasmo da crítica (62% no Rotten Tomatoes), “Casa Gucci” também registrou recordes de arrecadação para seu gênero. Foram US$ 21,8 milhões no feriadão e US$ 14,2 milhões no fim de semana, ambos recordes para um lançamento dramático focado no público adulto durante a pandemia. Analistas do mercado creditam esse desempenho ao apelo da estrela Lady Gaga entre todas as faixas etárias. O valor, porém, deixou “Casa Gucci” em 3º lugar, atrás de “Ghostbusters – Mais Além”, que faturou US$ 35,3 milhões desde quarta e US$ 24,5 milhões nos últimos três dias. Em dez dias, a continuação de “Os Caça-Fantasmas” produzida pela Sony já soma US$ 87,8 milhões na América do Norte e US$ 115,7 milhões mundiais. Em compensação, o estúdio amargou um grande fracasso com o reboot de “Resident Evil: Bem-Vindo a Raccoon City”, que teve uma estreia de US$ 8,8 milhões em cinco dias e US$ 5,3 milhões no fim de semana. O filme de terror abriu em 5º, atrás de “Eternos”, da Marvel. Um verdadeiro fiasco em comparação ao sucesso dos filmes anteriores estrelados por Milla Jovovich. Logo abaixo do Top 10, a MGM/United Artists comemorou com comunicados à imprensa o desempenho de “Licorice Pizza”, de Paul Thomas Anderson, chamando atenção para seus recordes. Lançado em apenas quatro telas – três em Nova York e uma em Los Angeles – , suas sessões exclusivas com projeção de 70 mm atraíram o maior número de pessoas por sala desde o início da pandemia – ou o maior número de todos os tempos, segundo o estúdio – , rendendo US$ 84 mil por cinema. Por sinal, esta arrecadação representou um recorde histórico para um cinema específico: a melhor receita de fim de semana do tradicional Regency Village de Los Angeles em 25 anos. O montante de US$ 335 mil da estreia de “Licorice Pizza” chegou até a bater aberturas anteriores dos filmes de Paul Thomas Anderson, como “Vício Inerente” de 2014 (US$ 328 mil em cinco cinemas), “Trama Fantasma” de 2017 (US$ 216 mil em quatro cinemas) e “Sangue Negro” de 2007 (US$ 190,7 mil em dois cinemas). A crítica foi em peso aplaudir o longa, que atingiu 92% de aprovação no Rotten Tomatoes. A produção marca a estreia da cantora Alana Haim (do grupo musical Haim) e de Cooper Hoffman (filho do falecido ator Philip Seymour Hoffman) como atores de cinema. O pai do jovem estrelou cinco filmes de Anderson, que, por sua vez, dirigiu oito clipes das irmãs Haim. A má notícia em meio ao feito de “Licorice Pizza” é que ele só vai estrear no Brasil em 20 de janeiro.

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    Tom Ford detona “Casa Gucci”: “Fiquei profundamente triste”

    28 de novembro de 2021 /

    O estilista Tom Ford, que também já se mostrou um cineasta de bom gosto ao dirigir dois longas premiados, escreveu uma crítica ácida sobre o filme “Casa Gucci” no Air Mail, em que comparou a falta de sutileza da história com os exageros melodramáticos do novelão “Dinastia”, dos anos 1980 – época retratada no longa. Em seu texto, ele observou que “muitas vezes” se pegou rindo, mas não achava que se era isso que a produção tinha em mente. “Às vezes, quando Al Pacino como Aldo Gucci e Jared Leto como seu filho Paolo Gucci estavam na tela, eu tinha a impressão de estar vendo um esquete do ‘Saturday Night Live'”, apontou, citando o programa humorístico mais antigo e famoso da TV americana. Ford também apontou invenções do roteiro, especialmente nas cenas que o envolviam. Ele foi diretor criativo da Gucci na época do assassinato de Maurizio (interpretado por Adam Driver no filme), mas afirmou que nunca teve interações com o herdeiro da grife, que estava afastado da empresa quando ele começou a trabalhar lá. “A parte de Maurizio havia sido comprado da empresa quando assumi o cargo de diretor de criação da Gucci e fiz minha primeira coleção de sucesso”, lembra o estilista. “Ele certamente nunca me brindou depois daquele show como faz no filme”. “Como acontece com a maioria dos filmes baseados em uma história real, os fatos são alterados, os personagens são exagerados, os cronogramas distorcidos – e, no final, quem se importa, contanto que essas alterações rendam um grande filme”, acrescenta, ao mesmo tempo em que questionou se “Casa Gucci” é um grande filme. De positivo, ele destacou o talento dos atores, inclusive Lady Gaga, que em sua opinião entregaram boas atuações, além de toda a técnica do diretor Ridley Scott e sua equipe, perfeitos na recriação de época e dos figurinos. Ele aplaudiu ainda a ironia da escalação de Salma Hayek na produção, “pelo fato de seu marido ser o atual proprietário da Gucci, um fato que se perderá entre o grande público”. Mas lamentou o roteiro, que falhou no desenvolvimento dos personagens. “O resultado, infelizmente, é uma história em que não nos identificamos com ninguém”. Em última análise, Ford lamentou ter decidido assistir ao filme, porque acabou afetado pela experiência. “Fiquei profundamente triste por vários dias depois de assistir a ‘Casa Gucci’, uma reação que acho que só aqueles de nós que conheciam os personagens e a história real vão sentir”, resumiu. “Foi difícil para mim ver a transformação de algo que foi tão sangrento em humor e breguice. Na vida real, nada daquilo foi cafona. Às vezes foi absurdo, mas no final das contas foi trágico”. Tom Ford foi um dos entrevistados de Sara Gay Forden para o livro “A Sensational Story of Murder, Madness, Glamour, and Greed” que inspira o roteiro filme.

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    Jared Leto diz ter 200 músicas novas com a banda Thirty Seconds to Mars

    27 de novembro de 2021 /

    O ator e músico Jared Leto disse que compôs cerca de 200 músicas novas com sua banda, Thirty Seconds To Mars, durante a pandemia. Em entrevista ao site musical NME, ele disse: “Nós realmente aproveitamos esse tempo no confinamento, sentamos e começamos a compor”. Só que Leto não ficou o tempo todo confinado. Neste meio tempo, ele também filmou “Casa Gucci”, dirigido por Ridley Scott, que estreou nos cinemas neste fim de semana. E, segundo o artista, a preparação para seu papel também inspirou algumas das novas canções da banda. Ele explicou que, para incorporar seu personagem, escutou muitas músicas italianos dos anos 1970 e 1980, e isso acabou influenciando nas composições. “Há muitos desses sons que definitivamente estão no novo álbum”, afirmou. O último álbum do Thirty Seconds To Mars foi “America”, lançado em 2018.

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    Cinemas recebem animação da Disney, Lady Gaga e candidato brasileiro ao Oscar

    25 de novembro de 2021 /

    Os cinemas renovam a programação com opções bem variadas nesta quinta-feira (25/11), com destaque para um desenho animado da Disney, a volta de Lady Gaga aos papéis dramáticos, uma comédia com Cacau Protásio e o candidato brasileiro a uma vaga no Oscar. Entre as estreias de circuito limitado, ainda há filmes premiados em festivais importantes, como Gramado e Veneza, além de uma produção da Netflix. Confira os detalhes abaixo.     Encanto   Com distribuição mais ampla, “Encanto” é a segunda incursão animada da Disney pelo universo latino, após “Viva – A Vida é uma Festa” (Coco), em 2017. Concebida pelo compositor Lin-Manuel Miranda, gira em torno dos Madrigal, uma família extraordinária que mora numa casa mágica nas montanhas da Colômbia. Cada integrante da família é abençoada com um dom único, desde superforça até o poder de curar. Exceto Mirabel. E quando a magia começa a entrar em colapso, é justamente ela, a única Madrigal sem poderes sobrenaturais, que se torna a última esperança de seus parentes excepcionais. Embora a perspectiva cultural latina ainda seja novidade para a Disney, o produto final é típico do estúdio: divertido, musical e lindamente animado. A produção também confirma a supervalorização de Lin-Manuel Miranda em Hollywood. “Encanto” é o quarto filme com suas digitais em 2021 – após “Em um Bairro em Nova York”, “Tick, Tick…Boom!” e outra animação, “Vivo: Um Amigo Show”. Já a direção está a cargo de Byron Howard e Jared Bush, co-diretores de “Zootopia”, em parceria com Charise Castro Smith – que faz sua estreia na função após uma carreira como roteirista de séries (de “Devious Maids” à “Maldição da Residência Hill”).     Casa Gucci   O veterano cineasta Ridley Scott (“Gladiador”) estreia no gênero “true crime”, mas o resultado parece mais um melodrama de novela sobre o mundo dos ricos e famosos. “Casa Gucci” também oferece paralelos aos filmes de máfia, com luta fraticida pelo poder, traições, informantes policiais, assassinos profissionais e atores americanos forçando sotaque italiano. Apesar disso, é um filme sobre uma grife do mercado de luxo. A produção é centrada no maior escândalo dos bastidores da grife Gucci, envolvendo Maurizio Gucci, vivido por Adam Driver (“Star Wars: A Ascensão Skywalker”), e sua esposa Patrizia Reggiani, personagem de Lady Gaga. Eles foram casados por 12 anos, entre 1973 e 1985, e tiveram duas filhas. Até o herdeiro milionário trocá-la por uma mulher mais nova – disse que ia viajar a negócios e nunca mais voltou. Como vingança, Patrizia encomendou o assassinato do ex-marido a um matador profissional. O papel de Reggiani marca o primeiro projeto de Lady Gaga no cinema desde “Nasce Uma Estrela” (2018), que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz – além da conquista do troféu de Melhor Canção Original por “Shallow”. E, de forma impressionante, ela ofusca os colegas, que incluem Jeremy Irons (“Watchmen”), Al Pacino (“O Irlandês”), Salma Hayek (“Dupla Explosiva 2: E a Primeira-Dama do Crime”) e um irreconhecível Jared Leto (“Esquadrão Suicida”) careca. Sua performance marca de tal forma a produção que ameaça trazer o camp (o estilo cafona americano) de volta à moda.     Deserto Particular   Premiado no Festival de Veneza, “Deserto Particular” foi escolhido para tentar uma vaga na categoria de Melhor Filme Internacional no Oscar 2022. O novo drama de Aly Muritiba (“Ferrugem”) lida com aquilo que o diretor chama de “os afetos masculinos no Brasil contemporâneo” e traz Antonio Saboia (“Bacurau”) como protagonista, no papel de um policial curitibano que se relaciona virtualmente com uma moradora do sertão da Bahia. Profissional exemplar, ele comete um erro e é afastado de sua função, colocando sua carreira e honra em risco. Não vendo mais sentido em continuar vivendo em Curitiba, ele parte em busca da namorada virtual, que desaparece misteriosamente, sendo surpreendido ao encontrar o personagem de Pedro Fasanaro (“Onde Nascem os Fortes”). Bastante aplaudido ao ser exibido em Veneza, o longa venceu o prêmio do público ao ser exibido na mostra paralela Venice Days e o recente Festival Mix Brasil em São Paulo.     A Sogra Perfeita   A nova comédia da diretora Cris D’Amato (“SOS Mulheres ao Mar”) oferece protagonismo a Cacau Protásio, mais até que em “Amarração do Amor”, lançado no começo do ano, e não lhe falta carisma para brilhar fora da turma do “Vai que Cola”. Com humor simples, mas eficaz, Protásio vive Neide, dona de um salão de beleza de periferia, que desenvolve um plano para tirar o filho adulto folgado (Luis Navarro) de sua casa. Como uma mistura de cupido e pigmalião, ela consegue transformar uma nova e ingênua funcionária (Polliana Aleixo), recém-chegada do interior, na mulher da vida do rapaz, até que um mal-entendido muda sua disposição. O ponto alto é ver a atriz viver uma mulher empoderada e dona de si, após ser estereotipada como doméstica em outras produções. Pena a participação “especial” de Rodrigo Sant’anna como um gay muito estereotipado ir na contramão desse tom progressista.     O Novelo   Vencedor do Prêmio do Público e de Melhor Ator (Nando Cunha) no Festival de Gramado deste ano, o primeiro longa de Cláudia Pinheiro acompanha cinco irmãos que mal lembram do pai e perderam a mãe cedo, transformando o mais velho num pai substituto. Já adultos, recebem a notícia de que um homem em coma numa UTI pode ser seu pai desaparecido. Reunidos na sala de espera do Hospital, eles mergulham em seus conflitos e memórias, enquanto passam o tempo fazendo tricô aprendido na infância. E esta é a única tradição que os une, já que se revelam completamente diferentes. Adaptação da peça homônima de Nanna De Castro, “O Novelo” usa linguagem cinematográfica para revelar a história de cada um, transformando cada fio de trajetória em reflexões sobre o papel do homem no mundo contemporâneo.     Imperdoável   Neste lançamento da Netflix que chega primeiro aos cinemas, a estrela americana Sandra Bullock (“Gravidade”) vive um melodrama “imperdoável”, segundo as críticas impiedosas da imprensa norte-americana, que lhe deram apenas 39% de aprovação no Rotten Tomatoes. A história é remake de uma minissérie britânica (“Unforgiven”) de 2019, e a necessidade de refilmá-la leva a questionar se a distância de dois anos foi uma enormidade para o público esquecê-la. Num papel que lembra o de Sônia Braga na novela “Dancing Days”, Sandra Bullock sai da prisão, após cumprir pena de 20 anos por homicídio, mas tem dificuldades em se reintegrar a uma sociedade que se recusa a perdoar seu passado. Julgada por quase todos à sua volta, a protagonista se senta sozinha e desamparada, e sua única esperança de redenção é reencontrar a irmã mais nova, de quem foi forçada a se separar ao ser trancafiada na prisão. Só que o casal que tem a guarda da menina, vivido por Vincent D’Onofrio (“Demolidor”) e Viola Davis (“O Esquadrão Suicida”), não está disposto a deixar a criminosa entrar em suas vidas.     Madre   Drama espanhol premiado de 2019, “Madre” acompanha o trauma causado pelo desaparecimento do filho da protagonista. Ele tinha seis anos de idade, quando, em uma ligação, disse que estava perdido em uma praia na França e não conseguia encontrar o seu pai. Dez anos depois, Elena mora nesta mesma praia, onde gerencia um restaurante e está finalmente se recuperando da tragédia, quando conhece um adolescente francês que a lembra muito o filho. Os dois embarcam em uma estranha relação, em meio a muita desconfiança. Intérprete da mãe do título, Marta Nieto conquistou o troféu de Melhor Atriz da mostra Horizontes no Festival de Veneza.     Meu Querido Supermercado   Cravos   A programação se completa com dois documentários brasileiros, que compartilham um detalhe em comum. Tali Yankelevich, que assina a direção de “Meu Querido Supermercado”, sobre o cotidiano de funcionários de um supermercado, editou e roteirizou “Cravos”, que conta a história de três artistas da família Cravo. Realizado em 2019, “Meu Querido Supermercado” foi o primeiro longa dirigido por Yankelevich e acabou premiado nos EUA, no Indie Memphis Film Festival. “Cravos” foi produzido um ano antes, com direção de Marco Del Fiol, e centra sua narrativa no fotógrafo Christian Cravo em viagem pela África, enquanto vive o luto pela morte do pai, Cravo Neto, ícone da fotografia brasileira, e desavenças com o avô, Cravo Junior, mestre da escultura modernista.

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