Seu Jorge obtém autorização para registrar filho caçula com o nome Samba
Seu Jorge obteve autorização para registrar seu quarto filho, nascido no último domingo (22/1), com o nome Samba. A informação foi confirmada oficialmente na quinta (26/1) pela Arpen/SP (Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo). “Diante das razões apresentadas, que envolvem a preservação de vínculos africanos e de restauração cultural com suas origens, assim como o estudo de caso que mostrou a existência deste nome em outros países, formei meu convencimento pelo registro do nome escolhido, que foi lavrado no dia de hoje”, diz a nota oficial. A Arpen/SP diz ter tomado a decisão após uma manifestação formal dos pais em contato com o Cartório de Registro Civil do 28º subdistrito de São Paulo (SP). O artista teve o filho com a atual namorada, Karina Barbieri, e os dois escolherem o nome de Samba para a criança. O artista teve o pedido de registro original recusado na segunda-feira (23/1) no Cartório do Jardim Paulista, que considerou a escolha do nome Samba pejorativa. Conforme está previsto no artigo 55 da Lei 6.015/73, o oficial de registro civil tem a opção de não registrar prenomes que possam ridicularizar os indivíduos. Inconformado, Seu Jorge acionou seus advogados. “Não vejo nada de vexatório no nome Samba se vemos outros nomes ligados à cultura, à religião, aos hábitos e histórico familiar daqueles pais”, declarou o advogado Ricardo Brajterman, citando outros nomes como Zoe (filha de Sabrina Satto) ou Lua (bebê de Viih Tube). A decisão a favor de Seu Jorge citou que existem casos de pessoas chamadas Samba no exterior. De fato, há até um filme sobre um homem chamado “Samba”, estrelado por Omar Sy (“Lupin”) e lançado em 2014 na França.
Desejo de Seu Jorge de registrar filho como Samba vai parar na Justiça
Seu Jorge terá que aguardar mais alguns dias para registrar o nome de seu quarto filho, que nasceu domingo (22/1). Após ter o pedido de registro do nome Samba recusado em cartório, o caso será analisado na justiça. O artista teve o pedido recusado na segunda-feira (23/1) no 28º Cartório do Jardim Paulista, que considerou a escolha do nome Samba como pejorativa. Inconformado, Seu Jorge acionou seus advogados para encontrar vias legais para batizar o filho com o nome escolhido junto à terapeuta Karina Barbieri. Agora, o caso será levado à apreciação judicial, segundo a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais de São Paulo (Arpen). “Não vejo nada de vexatório no nome Samba se vemos outros nomes ligados à cultura, à religião, aos hábitos e histórico familiar daqueles pais”, declarou o advogado Ricardo Brajterman, citando outros nomes como Zoe (filha de Sabrina Satto) ou Lua (bebê de Viih Tube). Como o caso está envolvendo um bebê, o cartório informou que não entrará em detalhes sobre o registro. Além disso, o caso pode se tornar segredo de Justiça. Conforme está previsto no artigo 55 da Lei 6.015/73, o oficial de registro civil tem a opção de não registrar prenomes que possam ridicularizar os indivíduos. “Quando os genitores não se conformarem com a recusa do oficial, este submeterá por escrito o caso à decisão do juiz competente, independentemente da cobrança de quaisquer emolumentos.” Vale lembrar que existe até um filme sobre um homem chamado “Samba”, estrelado por Omar Sy e lançado em 2014 na França.

