Terror clássico “Carrie, a Estranha” vai virar série na Prime Video
Adaptação do best-seller de Stephen King terá adaptação do diretor de "Doutor Sono"
Amazon desenvolve série de “Carrie” com diretor de “A Maldição da Mansão Hill”
Nova adaptação do clássico de Stephen King será uma reimaginação moderna e ousada da história original
Piper Laurie, atriz de “Carrie, a Estranha”, morre aos 91 anos
A atriz Piper Laurie, indicada três vezes ao Oscar, morreu na manhã deste sábado (14/10) em Los Angeles, aos 91 anos. Sua agente, Marion Rosenberg, revelou que a atriz já não gozava de boa saúde há algum tempo. Início da carreira Piper Laurie, nascida Rosetta Jacobs em 22 de janeiro de 1932 em Detroit, iniciou sua trajetória no cinema ainda na adolescência. Aos 17 anos, foi descoberta por agentes da Universal Pictures e fez sua estreia no filme “Os Noivos de Mamãe” (1950), atuando como filha de Ronald Reagan. Nos anos seguintes, Laurie foi vista em diversos filmes de aventura e romance, fazendo par com Tony Curtis em “O Príncipe Ladrão” (1951), “O Filho de Ali Babá” (1952), “…E o Noivo Voltou” (1952) e “A um Passo da Derrota” (1954), além de Rock Hudson em “Sinfonia Prateada” (1952) e “A Espada de Damasco” (1953), e Tyrone Poweer em “O Aventureiro do Mississippi” (1953). Mas, insatisfeita com os papéis superficiais que lhe eram oferecidos, decidiu romper o contrato com a Universal e mudar-se para Nova York. Performance de Oscar Depois de fazer algumas participações na TV, ela voltou às telas com “Desafio à Corrupção” (1961), onde contracenou com Paul Newman. No filme, ela deu vida à Sarah Packard, uma jovem alcoólatra que se envolvia com o protagonista Eddie Felson, interpretado por Newman, que enfrenta diversos adversários na mesa de bilhar enquanto lida com questões pessoais e emocionais. O longa dirigido por Robert Rossen virou um clássico do cinema, explorando temas de ambição, redenção e a natureza corrosiva do sucesso. A química entre Laurie e Newman foi um dos pontos altos da obra. Um dos momentos marcantes é quando Laurie expressa ao personagem de Newman: “Olha, eu tenho problemas e acho que talvez você tenha problemas. Talvez seja melhor nos deixarmos em paz”. A performance lhe rendeu sua primeira nomeação ao Oscar e a única como Melhor Atriz. Pausa na carreira Após o sucesso de “Desafio à Corrupção”, Piper Laurie casou-se com o escritor Joseph Morgenstern e, juntos, mudaram-se para Woodstock, no interior de Nova York. Durante esse período, Laurie dedicou-se à criação da filha do casal, Anne Grace, e ao estudo de escultura. Retorno triunfal A atriz só retornou à atuação na década de 1970, com outra atuação marcante em “Carrie, a Estranha” (1976) dirigido por Brian De Palma. Laurie interpretou Margaret White, a mãe religiosamente fanática da protagonista Carrie, vivida por Sissy Spacek. A relação tumultuada entre mãe e filha foi um dos pilares da narrativa, contribuindo para a atmosfera opressora e trágica do filme. A performance intensa de Laurie lhe rendeu nova indicação ao Oscar na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante. Nos anos seguintes, ela voltou a explorar o terror em “Ruby, A Amante Diabólica” (1977) e estrelou o drama romântico “Tim – Anjos de Aço” (1978), em que fez par com o ainda novato Mel Gibson, antes de mergulhar de vez na TV. Dez anos depois de “Carrie”, a atriz voltou a mostrar seu talento em “Filhos do Silêncio” (1986), onde interpretou a mãe da personagem principal, interpretada por Marlee Matlin. No filme, Laurie retrata as tensões e desafios enfrentados por famílias que lidam com deficiências auditivas, oferecendo uma atuação sensível e impactante, que lhe rendeu nova indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante. Carreira televisiva Piper Laurie também foi nomeada nove vezes ao Emmy ao longo de sua carreira, vencendo uma vez. Seu triunfo veio com o telefilme “A Promessa” de 1986, onde ela interpretou uma antiga paixão do personagem de James Garner. Entre seus papéis televisivos notáveis destacam-se a participação na minissérie “Os Pássaros Feridos” (“The Thorn Birds”, 1983), um fenômeno de audiência, que lhe rendeu indicação de Melhor Atriz Coadjuvante em Minissérie, e seu papel na série “Twin Peaks” (1990-1991) como Catherine Martell, uma mulher astuta e poderosa, que no ano seguinte retornou à série disfarçada de homem, uma jogada audaciosa que demonstrou sua capacidade de Laurie de mergulhar profundamente em seus personagens. Esta performance rendeu à atriz duas de suas nove indicações ao Emmy. Ela também teve participações notáveis em séries populares como “Frasier”, “Plantão Médico”, “O Toque de Um Anjo”, “Will & Grace” e “Law and Order: SVU”. Últimos filmes Paralelamente, a atriz continuou a atuar em filmes, especialmente do gênero terror, como “Trauma” (1993), do mestre italiano Dario Argento, e “Prova Final” (1998), do então novato Robert Rodriguez, e “Bad Blood” (2012), entre outros. Seu último papel cinematográfico foi em “White Boy Rick” (2018), como a avó do personagem-título, um informante do FBI que se tornou traficante de drogas. Entre outras curiosidades de sua vida pessoal e profissional, destaca-se o fato de Laurie ter revelado em sua autobiografia de 2011, “Learning to Live Out Loud”, que perdeu a virgindade para Ronald Reagan e que teve um affair com Mel Gibson, sendo este último quando ela tinha o dobro da idade do ator.
Sam Smith vai atuar na série “And Just Like That”
Sam Smith fará uma participação especial em “And Just Like That”, revival da série “Sex and the City” (1998-2004). Smith postou em seu Instagram uma imagem em que aparece no camarim das gravações. Detalhes sobre seu papel permanecem em sigilo. A legenda diz apenas: “Fazendo algo profano no set”, numa referência à letra de seu hit “Unholy”, premiado na última edição do Grammy. A série segue Carrie (Sarah Jessica Parker), Miranda (Cynthia Nixon) e Charlotte (Kristin Davis) vivendo a complexa realidade da vida de mulheres de 50 anos. Amizade, moda e relacionamentos são pautas frequentes no seriado. Além das três protagonistas, o elenco masculino da série original também retorna na continuação, e um dos grandes destaques da nova temporada é justamente a volta de John Corbett (“Casamento Grego”) como Aidan Shaw, ausente dos episódios anteriores. Ele deve balançar o coração de Carrie, que se tornou viúva na temporada inaugural. Por enquanto, o segundo ano da série ainda não tem data de lançamento. A primeira temporada e um documentário sobre a produção estão disponíveis no HBO Max. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por SAM SMITH (@samsmith)
Novos livros de Stephen King vão virar séries: Carrie e Jerusalem’s Lot
Stephen King vai ter novos livros transformados em série. O canal pago Epix desenvolve a produção de “Jerusalem’s Lot” e o FX estaria em estágio inicial de negociações para produzir uma adaptação de “Carrie, a Estranha”. O projeto de “Carrie” chama mais atenção, mas é o que possui menos detalhes conhecidos. Segundo apurou o site Collider, para se diferenciar das adaptações anteriores do célebre romance – duas no cinema, duas na TV – a personagem seria interpretada por uma atriz negra ou transexual, visando evidenciar o preconceito que ela sofre. Vítima de bullying, Carrie se vinga de toda sua escola com poderes telecinéticos, num dos finais mais famosos do terror moderno. Por sua vez, o conto “Jerusalem’s Lot” nunca foi adaptado anteriormente – apesar do título ser parecido com o do romance “Salem’s Lot”, já filmado duas vezes. Esta produção está em processo avançado e já escalou seu protagonista. O ator Adrien Brody, vencedor do Oscar por “O Pianista”, vai estrelar a atração no papel do capitão Charles Boone. Passada nos anos de 1850, a trama segue Boone, que se muda com sua família para a pequena e aparentemente monótona cidade de Preacher’s Corners, no Maine, depois que sua esposa morre em um acidente marítimo. No entanto, Charles logo terá que enfrentar os segredos da sórdida história de sua família e lutar para acabar com a escuridão que atormenta os Boones há gerações. Nenhuma das duas produções tem previsão de estreia.


