Netflix demite Kevin Spacey da série House of Cards
Kevin Spacey não faz mais parte do elenco de “House of Cards”. A Netflix demitiu o ator oficialmente na noite de sexta-feira (3/11). A decisão foi tomada após as denúncias de assédio sexual contra ele, inclusive de integrantes da produção da própria série. “A Netflix não estará envolvida com qualquer outra produção de “House of Cards” que inclua Kevin Spacey”, informou a plataforma em um comunicado. A produção da 6ª temporada de “House of Cards” foi suspensa na terça-feira (31/10), dois dias após Anthony Rapp (série “Star Trek: Discovery”) relatar ao site Buzzfeed que tinha sido assediado sexualmente por Spacey em 1986, quando tinha 14 anos. Desde então, as denúncias contra o ator se multiplicaram, e até funcionários da atração resolveram acusá-lo. Além de demitir Spacey de “House of Cards”, a Netflix também cancelou o lançamento da cinebiografia de Gore Vidal, “Gore”, estrelada e produzida pelo ator, que já se encontrava em pós-produção. A decisão teria sido tomada após o time de advogados da produtora MRC (Media Rights Capital) e da Netflix examinarem o contrato de Spacey, que tem créditos de produtor de “House of Cards”, para ver quais seriam os custos de tirá-lo da série. No anúncio, a empresa também comentou que está trabalhando com a MRC “para avaliar os rumos da série”. Isto significa que há planos para continuar a produção, nem que seja para concluir a história na 6ª e potencialmente última temporada da atração. Mas também há rumores sobre um projeto de spin-off centrado em outros personagens da série. A verdade é que não havia mais ambiente para o retorno de Spacey às gravações, após acusações de comportamento “predatório” no set, especialmente em relação a funcionários mais jovens da equipe. Mas simplesmente cancelar a séria deixaria os mesmos funcionários desempregados. Atualmente, cerca de 300 profissionais trabalham em “House of Cards”. A revista Variety ouviu de fontes do set que os dois primeiros episódios da temporada já foram gravados. E que a paralisação dos trabalhos teria o objetivo de dar tempo aos roteiristas de encontrar uma forma de reescrever a trama sem a participação de Spacey. Segundo a publicação, a morte de Frank Underwood, personagem de Spacey, estaria sendo considerada a melhor solução narrativa para justificar o sumiço do ator, deixando a responsabilidade de protagonizar o final da história nas mãos de sua mulher, Claire, interpretada por Robin Wright. A atriz Jessica Chastain foi a primeira a sugerir esta mudança nas redes sociais. “Será que Robin Wright não pode ser a protagonista ‘House of Cards’ agora? Estamos prontos para isso”, ela escreveu no Twitter. Quase 500 pessoas responderam positivamente, propondo até formas de matar Frank Underwood. Vale lembrar que “House of Cards” é inspirada numa produção britânica de mesmo nome, e na trama original o protagonista morreu – o que levou também ao final da série. Além de Kevin Spacey, outro astro da Netflix enfrenta acusações de abuso sexual, inclusive mais graves. Danny Masterson, da série de comédia “The Ranch”, está sendo investigado pela promotoria de Los Angeles pelo estupro de quatro mulheres no começo da década de 2000.
Produtores de House of Cards planejam matar personagem de Kevin Spacey
Os produtores de “House of Cards” estão inclinados a matar o protagonista da série, Frank Underwood, após seu intérprete ter seu nome associado a denúncias de assédio e abuso sexual por diversas pessoas, inclusive integrantes da equipe da produção. Não há ambiente para o retorno de Spacey às gravações, após acusações de comportamento “predatório” no set, especialmente em relação a funcionários mais jovens da equipe. Mas cancelar agora a atração deixaria os mesmos funcionários desempregados. Atualmente, cerca de 300 profissionais trabalham no desenvolvimento da 6ª temporada da série. Segundo o site da revista Variety, a morte de Underwood está sendo considerada a melhor solução, deixando a responsabilidade de protagonizar o final da história nas mãos de sua mulher, Claire, interpretada por Robin Wright. A atriz Jessica Chastain foi a primeira a sugerir esta mudança nas redes sociais. “Será que Robin Wright não pode ser a protagonista ‘House of Cards’ agora? Estamos prontos para isso”, ela escreveu no Twitter. Quase 500 pessoas responderam positivamente, propondo até formas de matar Frank Underwood. Vale lembrar que “House of Cards” é inspirada numa produção britânica de mesmo nome, e na trama original o protagonista morreu – o que levou também ao final da série. Com a produção da 6ª temporada suspensa por tempo indeterminado, a produtora Media Rights Capital e a Netflix estão “avaliando a situação atual”. A Variety ouviu de fontes do set que os dois primeiros episódios da temporada já foram gravados. E que a paralisação dos trabalhos teria o objetivo de dar tempo aos roteiristas de encontrar uma forma de reescrever a trama sem a participação de Kevin Spacey. Enquanto isso, o time de advogados da MRC e da Netflix estão examinando o contrato do ator, que também tem créditos de produtor na atração, para ver se podem levar adiante seus planos e quais seriam os custos de tirá-lo da série.
Jessica Chastain lança campanha para Robin Wright virar protagonista de House of Cards
A atriz Jessica Chastain (“O Caçador e a Rainha do Gelo”) sugeriu no Twitter que a Netflix continue a produzir a série “House of Cards” com Robin Wright como protagonista, em vez de cancelar a atração. E centenas de seguidores a apoiaram, praticamente iniciando uma campanha nas redes sociais. “Será que Robin Wright não pode ser a protagonista ‘House of Cards’ agora? Estamos prontos para isso”, escreveu Chastain na rede social. Quase 500 pessoas responderam positivamente ao tuíte, sugerindo formas de matar Frank Underwood, o personagem de Spacey, e manter a série em produção com Robin Wright – e Neve Campbell – como protagonista. A discussão acontece no momento em que a Netflix e a produtora Media Rights Capital decidiram suspender a produção da 6ª e potencialmente última temporada da atração por tempo indeterminado, para “avaliar a situação atual”, após o protagonista da série, Kevin Spacey, ser acusado de inúmeros assédios – inclusive por integrantes da equipe de “House of Cards”. Can #RobinWright just be the lead of @HouseofCards now? We're ready for it. — Jessica Chastain (@jes_chastain) November 3, 2017
Kevin Spacey é acusado de assédio por integrantes da produção de House of Cards
Novas acusações de assédio contra Kevin Spacey vieram à tona, agora da equipe de produção da série “House of Cards”. Se os casos anteriores teriam acontecido há muitos anos, os novos são atuais. Pelo menos oito pessoas da produção da série foram citadas numa reportagem do canal de notícias CNN, mas só concordaram em falar sobre o assunto sob anonimato. Elas afirmam que foram vítimas de assédio e abuso sexual por Spacey, além de ter presenciado o mesmo comportamento do protagonista da atração com outras pessoas que trabalharam nas gravações da série premiada da Netflix. Um dos relatos diz que o ator tocou um funcionário em suas partes íntimas, por cima da calça, no veículo em que estava sendo transportado. A vítima, que não teria consentido com o gesto, ainda afirmou que ficou em “estado de choque” com a situação e se preocupou, pois o ator tinha “uma posição muito poderosa na série”. A mesma vítima ainda disse que Spacey deixava o ambiente das gravações “tóxico”, além de ter um comportamento “predador” e geralmente direcionado a homens jovens. Uma ex-assistente de produção disse que o ator costumava agir de maneira inadequada, criando uma brincadeira sexual, quando segurava as mãos de funcionários do set e as levava próximo a sua virilha. Outros funcionários disseram ter observado ou sido vítimas de aproximações inapropriadas de Spacey, sempre relacionadas a avanços sexuais no ambiente de trabalho. Todos eles teriam receado denunciar o ator para não perderem o emprego, ou ainda terem sido considerados mentirosos. A multiplicação de denúncias contra Spacey levou a CNN a comparar o caso com o de Harvey Weinstein. Após a denúncia de Anthony Rapp (série “Star Trek: Discovery”), atores que trabalharam no teatro Old Vic, de Londres, quando Spacey dirigiu o estabelecimento, também mencionaram um ambiente tóxico, marcado pelo assédio em série do ator. A Media Rights Capital, produtora de “House of Cards”, e a Netflix chegaram a se dizer “profundamente preocupadas”, em comunicado conjunto, após as novas acusações contra o ator. As gravações da 6ª temporada da série foram suspensas.
Série 24 Horas pode ganhar novo spin-off com protagonista feminina
A série “24 Horas” pode ganhar um novo spin-off protagonizado por uma mulher. Segundo o site Deadline, o projeto, ainda em desenvolvimento pela Fox, recriaria a ideia da “luta contra o relógio” a cada episódio. Entretanto, a personagem principal lutará para desmascarar uma conspiração, em vez de combater uma organização terrorista. A abordagem está sendo escrita por Jeremy Doner (produtor-roteirista de “The Killing”) em parceria com Howard Gordon, produtor da série original. Os detalhes oficiais são escassos, mas o Deadline descreve a trama como sendo focada numa promotora que descobre uma conspiração jurídica, e tem que correr contra o tempo para salvar um condenado à morte que enfrenta execução iminente, justamente alguém que ela ajudou a processar, mas pode ser inocente. A ideia é que a história faça parte de um projeto de antologia, que a cada temporada abordaria uma história nova, com personagens diferentes, ligados apenas pelo formato do tempo real e a corrida contra o relógio. O projeto de uma antologia já tinha sido mencionado pelos executivos da Fox em junho, quando anunciaram o cancelamento do spin-off “24: Legacy”, após apenas uma temporada. Mas há quem defenda uma abordagem diferente. Afinal, “24: Live Another Day”, estrelada por Keifer Sutherland como o agente Jack Bauer, foi um enorme sucesso. O problema é que a audiência não se repetiu com a série derivada, mesmo com grande investimento da emissora, terminando com apenas 3,4 milhões de telespectadores ao vivo em seu último episódio. E a culpa disso seria a falta de personagens conhecidos, já que o spin-off apresentou um elenco muito diferente do que o público estava acostumado. Infelizmente, resgatar Bauer não é uma opção viável no momento, já que Keifer Sutherland está comprometido com outra série (“Designated Survivor”) em outro canal. Mas um projeto de protagonista feminina poderia mostrar aventuras da filha de Jack, Kim Bauer (vivida por Elisha Cuthbert), vista pela última vez há sete anos, na 8ª e última temporada de “24 Horas”, Chloe O’Brian (a expert em computação vivida por Mary Lynn Rajskub), que é a segunda personagem mais importante da franquia, ou até mesmo Kate Morgan (Yvonne Strahovski, que está em alta graças à série vencedora do Emmy, “The Handmaid’s Tale”), a agente da CIA que se destacou na minissérie recente “24: Live Another Day”. Saudada como revolucionária, tanto por sua narrativa em tempo real quanto por capturar o zeitgeist do começo do século, chegando às telas seis meses após a queda das Torres Gêmeas, “24 Horas” acabou ficando datada, após “Homeland” redefinir as séries de combate ao terrorismo. Mas, curiosamente, as duas séries tem um produtor em comum, Howard Gordon. E a Fox está contando com a ajuda dele para repaginar a franquia.
Mais homens acusam Kevin Spacey de assédio e ator anuncia que buscará tratamento
Após o ator Anthony Rapp (série “Star Trek: Discovery”) tomar a iniciativa e acusar Kevin Spacey de assédio, vários homens se pronunciaram contra o protagonista de “House of Cards”. Entre eles, o cineasta Tony Montana, que o acusou de “colocar a mão na minha virilha”, e o ator mexicano Roberto Cavazos, que foi ao Facebook lembrar do período em que Spacey foi diretor artístico do teatro Old Vic, em Londres. “Parece que o único requisito era ser homem com menos de 30 anos para o Sr Spacey se achar livre para nos tocar”, escreveu. Outros atores e funcionários do Old Vic ecoaram a acusação, afirmando terem visto Kevin Spacey transformar os 11 anos em que foi diretor artístico da casa numa procissão de assédios. “Nós todos mantínhamos as histórias por baixo dos panos. Eu o vi apalpando homens muitas vezes em várias situações diferentes”, disse um empregado que preferiu se manter anônimo, ao jornal The Guardian. “Ele tirava vantagem do fato de ser esse grande ícone. Ele tocava os homens na virilha. Fazendo muito rápido para que eles não conseguissem desviar.” Uma antiga estagiária do Old Vic, Rebecca Gooden, afirmou ao Guardian que as histórias sobre Spacey eram conhecidas no local. Ela decidiu se identificar após o teatro afirmar, em comunicado, que “não está em posição de comentar casos específicos que podem ter acontecido no passado”. “Havia uma piada recorrente sobre isso. Me disseram que eu não deveria falar sobre o assunto fora do teatro. Fiquei enojada com o fato de o teatro ter escolhido dizer que não sabe de nada”, disse Gooden. Após a divulgação desses casos, uma porta-voz de Kevin Spacey divulgou um comunicado afirmando que o ator vai procurar tratamento. “Kevin Spacey está tomando o tempo necessário para procurar avaliação e tratamento”, diz a nota. “Nenhuma outra informação será divulgada por enquanto.” A opção pelo tratamento e a resposta curta vem logo após a repercussão negativa do único pedido de desculpas de Spacey, que rebateu a primeira acusação de assédio com uma revelação de que era gay, o que pegou muito mal entre a comunidade LGBT+. As consequências da denúncia já incluem o cancelamento de homenagens que ele receberia do Emmy Internacional e a suspensão da produção da 6ª temporada de “House of Cards”. Atualmente, a Netflix avalia como lidar com o escândalo e encontrar uma forma de encerrar a trama da série numa última temporada.
Produção da 6ª e última temporada de House of Cards é suspensa indefinidamente
A produção da 6ª temporada de “House of Cards” foi suspensa indefinidamente nesta terça (31/10), um dia após os executivos da produtora Media Rights Capital e da plataforma Netflix viajarem até Baltimore, onde as gravações estavam em andamento. Na ocasião, a Netflix e a MRC emitiram uma declaração dizendo que eles estavam “profundamente preocupados” com as alegações contra o protagonista e produtor da série, Kevin Spacey, mas também queriam tranquilizar elenco e equipe, após o ator ser acusado de assédio sexual por Anthony Rapp (da série “Star Trek: Discovery”) quando este tinha 14 anos de idade. A repercussão negativa do pedido de desculpas de Spacey, que rebateu a acusação de assédio com uma revelação de que era gay, e o cancelamento de homenagens que ele receberia do Emmy Internacional, somaram-se ao desconforto e, agora, os produtores emitiram um novo comunicado, afirmando que o trabalho foi interrompido para que possam avaliar que rumo tomar. “A MRC e a Netflix decidiram suspender a produção na 6ª temporada de ‘House of Cards’ até novo aviso, para nos dar tempo para avaliar a situação atual e resolver quaisquer preocupações de nosso elenco e equipe”, diz a nota curta. Fontes ouvidas pelos principais sites de notícias de entretenimento dos Estados Unidos já tinham adiantado que a Netflix tinha cancelado “House of Cards”, mas completaria uma última temporada, usando os episódios remanescentes para concluir sua história. Roteiristas podem ter recebido ordem de reescrever a trama, o que também explicaria a suspensão da gravação, para dar tempo para os capítulos finais serem reescritos. Além disso, a revista Variety afirmou que a plataforma estaria considerando produzir um spin-off, que acompanharia alguns personagens de “House of Cards”, sem a presença de Kevin Spacey.
Netflix estaria considerando fazer um spin-off de House of Cards sem Kevin Spacey
A Netflix estaria considerando desenvolver um spin-off da série “House of Cards”, apurou o site da revista Variety. De acordo com a publicação, há várias ideias sendo tratadas entre os executivos da plataformas. Uma delas é centrar a nova história no personagem Doug Stamper (Michael Kelly), com roteiro escrito pelo produtor Eric Roth. Ainda sem título, a nova série aconteceria sem a participação de Frank Underwood, o personagem vivido por Kevin Spacey, que além de estrelar também é produtor de “House of Cards”. O projeto teria o objetivo de preservar o prestígio da atração ao eliminar a participação de Spacey, que é o mais recente membro da indústria americana do entretenimento a ser atingido por um escândalo sexual. Após Spacey ser acusado de tentar abusar o ator Anthony Rapp (série “Star Trek: Discovery”) quando o colega tinha apenas 14 anos, a Netflix teria decidido cancelar “House of Cards”. Produtores da série e executivos se encontraram no set e procuraram acalmar elenco e equipe a respeito do futuro da produção. A princípio, as gravações da 6ª temporada estão mantidas, mas seriam os últimos episódios da série. Rapp disse ao BuzzFeed News que conheceu Spacey em 1986, quando ambos apareceram em peças da Broadway. Uma noite, Spacey o convidou para o seu apartamento para uma festa. Quando percebeu que era o único que ainda estava no apartamento, sofreu uma tentativa de abuso do ator mais velho. Mas como tinha só 14 anos, demorou a entender o que estava acontecendo. Leia aqui mais detalhes do relato do assédio.
Emmy Internacional cancela homenagem a Kevin Spacey
A Academia Internacional de Artes e Ciências Televisivas, responsável pelo Emmy Internacional, anunciou que não irá mais homenagear o ator Kevin Spacey (série “House of Cards”) na cerimônia de premiação deste ano. Spacey, que foi acusado de assediar o ator Anthony Rapp (série “Star Trek: Discovery”) quando o colega tinha apenas 14 anos, iria receber o International Emmy Founders Award, um prêmio honorário dedicado àqueles que contribuíram para aprimorar a qualidade da televisão. Shonda Rhimes (“Grey’s Anatomy” e “Scandal”) e J.J. Abrams (“Lost” e “Westeworld”) estão entre os que receberam a honraria. “A Academia Internacional anuncia que, à luz dos recentes eventos, não irá honrar Kevin Spacey com o International Emmy Founders Award de 2017”, anunciou a instituição por meio de uma nota nas redes sociais. O Prêmio iria reconhecê-lo como “um dos grandes talentos multidimensionais” que “atravessa as fronteiras culturais para tocar a humanidade”. Rapp disse ao BuzzFeed News que os dois se conheceram em 1986, quando ambos apareceram em peças da Broadway. Uma noite, Spacey o convidou para o seu apartamento para uma festa. Quando percebeu que era o único que ainda estava no apartamento, sofreu uma tentativa de abuso do ator mais velho. Mas como tinha só 14 anos, demorou a entender o que estava acontecendo. Leia aqui mais detalhes do relato do assédio.
Globo estreia série americana que foi cancelada após nove episódios e ficou sem final
A rede Globo estreia nesta segunda-feira (30/10) a série americana “O Jogador” (The Player), grande fracasso de audiência nos Estados Unidos, que foi cancelada após a exibição de apenas nove episódios e não possui final. A série estrelada por Wesley Snipes (“Os Mercenários 3”) era parecida com “Pessoa de Interesse” (Person of Interest) e foi ao ar em 2015 na rede americana NBC. Criada por John Rogers (também criador da série “Leverage”), a trama acompanha um especialista de segurança de Las Vegas (Philip Winchester, da série “Strike Back”), que é aliciado por um milionário misterioso (Snipes) para salvar vidas inocentes. Recentemente, a Globo fechou um acordo com a Warner TV e poderia levar ao ar diversas séries de sucesso. Em vez disso, exibirá “O Jogador” às segundas-feiras após o programa “Conversa com Bial”.
Netflix teria cancelado House of Cards após denúncia de assédio contra Kevin Spacey
A Netflix teria decidido cancelar “House of Cards”, após a denúncia de assédio sexual contra Kevin Spacey, feita pelo ator Anthony Rapp (série “Star Trek: Discovery”). Além de estrelar, Spacey também tem créditos de produtor da série dramática da plataforma de streaming. A atração já tinha começado a gravar os episódios de sua 6ª temporada, que agora servirão como final da trama. A produtora Media Rights Capital e a Netflix emitiram um comunicado conjunto em menos de 12 horas após a publicação da denúncia no site Buzzfeed, dizendo-se estão profundamente “preocupadas com as notícias sobre Kevin Spacey”. “Em resposta às revelações de ontem de noite, executivos de ambas as empresas chegaram em Baltimore nesta tarde para se encontrar com nosso elenco e equipe, e garantir que eles se sintam seguros e apoiados. Conforme programado anteriormente, Kevin Spacey não se encontra trabalhando no set neste momento”, diz o texto suscinto. O comunicado não aborda o cancelamento, mas os principais sites de entretenimento dos Estados Unidos ouviram fontes que afirmam que a informação foi compartilhada com todos os envolvidos na produção. A princípio, os executivos tranquilizaram os profissionais sobre o trabalho em andamento, informando que a 6ª temporada será completada e os últimos 13 episódios exibidos em 2018. “House of Cards” foi especialmente importante para a Netflix, ao estrear em 2013 e render os primeiros prêmios do serviço de streaming, o que abriu caminho para uma transformação na indústria de entretenimento. Ao todo, a série já teve 46 indicações ao Emmy e venceu seis troféus, além de ter recebido um Peabody e dois Globos de Ouro.
HBO cancela produção de minissérie sobre a eleição de Trump após novo escândalo sexual
A onda de denúncias de assédio que sacode Hollywood atingiu o jornalista Mark Halperin (foto acima, ao lado do presidente americano), autor de um livro ainda inédito sobre a eleição de Donald Trump, que ia virar minissérie da HBO. Além de o jornalista ter sido demitido da NBC News, onde atuava como analista político, o lançamento do livro e a produção da série foram cancelados. “A HBO não está mais vinculada ao projeto do livro sem título, co-escrito por Mark Halperin e John Heilemann, sobre a eleição presidencial de 2016”, disse a rede em um comunicado. “A HBO não tolera assédio sexual dentro da empresa ou em suas produções”. As denúncias foram relatadas pela primeira vez na quarta-feira (26/10) pela CNN e abordam o período em que Halperin era editor de política na ABC News. As alegações incluem propostas sexuais a funcionárias e abuso de várias mulheres, que ele pressionava sem consentimento para ter uma ereção. Anunciada em março, a minissérie seria produzida pelo astro Tom Hanks e dirigida por Jay Roach. Os dois já tinham feito na HBO o bem-sucedido telefilme “Virada no Jogo”, sobre a corrida presidencial de 2012.
Série Zoo é cancelada após três temporadas e fica sem final
A rede americana CBS anunciou o cancelamento da série “Zoo” após três temporadas. A atração vinha de sua melhor fase, assumindo um viés pós-apocalíptico, e foi interrompida num cliffhanger, ficando sem final. Quando a série iniciou – e os episódios eram mais fraquinhos – , chegou a liderar a audiência do verão americano. A média da temporada inaugural foi de 6 milhões de telespectadores. Já a 2ª temporada foi sintonizada por 4,4 milhões. Mas este número caiu para quase metade no terceiro ano, visto por 2,6 milhões – bem menos que os 3,5 milhões de “Salvation”, que foi renovada. Baseado no livro homônimo escrito pela dupla James Patterson (autor de “Beijos que Matam”) e Michael Ledwidge, sobre uma onda de violentos ataques animais que acontecem em todo o planeta, a série acompanhava os esforços de um grupo díspar (uma jornalista, um veterinário, um guia de safari, etc) que tentava impedir o apocalipse. A última temporada apresentou um salto temporal de uma década, mostrando uma mutação animal capaz de levar a humanidade à extinção. A série era uma criação de Jeff Pinkner, Josh Appelbaum e Andre Nemec, que trabalharam juntos em “Alias”. Desde o fim daquela produção em 2006, o trio alçou voos ambiciosos no cinema. Appelbaum e Nemec assinaram o roteiro de “Missão Impossível: Protocolo Fantasma” (2011) e de “As Tartarugas Ninja” (2014), enquanto Pinkner escreveu “O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro” (2014). O trio escreveu o piloto em parceria com Scott Rosenberg (“Con Air – A Rota da Fuga”) e os quatro ainda dividem a produção da série com o cineasta James Mangold (“Wolverine – Imortal”). O elenco, por sua vez, trazia James Wolk (Série “Mad Men”), Billy Burke (série “Revolution”), Nonso Anozie (série “Dracula”), Kristen Connolly (série “House of Cards”), Alyssa Diaz (série “Ray Donovan”), Josh Salatin (minissérie “Show Me a Hero”), Ken Olin (série “Brothers & Sisters”) e, na última temporada, Gracie Dzienny (série “Supah Ninjas”) e Athena Karkanis (série “The Expanse”).











