Paulo Vilhena estreia programa sobre calvície após desistir de “No Limite”
Paulo Vilhena estreou na segunda-feira (31/7) um programa sobre calvície no YouTube após desistir de “No Limite”. Na atração “Hair and More”, o ator compartilha experiências e fala sobre métodos de tratamento com o cirurgião capilar Antônio Ruston. “Eu passei por duas [experiências] que, olha… Fui do céu ao inferno. Mas graças a Deus, no meu caso, tinha fonte suficiente para o reparo”, disse Vilhena na introdução do primeiro episódio. Vilhena lembrou que os primeiros sinais de calvície surgiram durante o auge da carreira artística: “Eu tinha por volta de 20 anos quando comecei a sentir os sinais da calvície e naquele momento eu vivia a melhor fase da minha vida profissional.” “Fazia capa de revistas, namorava até a Sandy”, ele brincou. “E foi aí que eu comecei a reparar que eu perdia cada vez mais tempo tentando arrumar os meus cabelos. Sabe? Joga para cá, para lá… E isso me incomodava cada vez mais.” Processo turbulento O ator afirmou ter passado por três ou quatro tentativas para recuperar seus fios ao longo de 15 anos, mas todas foram frustradas. “Fiz duas vezes essa técnica que retira uma parte bem grande da área doadora [do couro cabeludo acima da nuca] e por isso a cicatriz”, ele explicou com a ajuda do cirurgião capilar. “No meu caso foi desfavorável [a cicatriz] porque fiz duas vezes. Ficou grande, com uma ramificação. […] E a cada tentativa frustrada eu me sentia cada vez pior, minha imagem cada vez mais abalada. Além da calvície, ainda tinha que conviver com resultados inestéticos, que são as cicatrizes.” Paulinho também mostrou fotos de como eram seus fios na época do tratamento e apontou quais acessórios utilizava para disfarçar a calvície. “Naquela época, eu estava saindo de ‘Sandy & Junior’ (1998) e indo para minha primeira novela, ‘Coração de Estudante’ (2002), tive que criar alguns subterfúgios como uma faixa que eu usava para tampar a área onde foi feita a cirurgia. Tinham ali tufos e cicatrizes que não ficaram bem feitos e legais”, ele descreveu.
Deborah Secco expõe luta contra doença autoimune: “Eu tinha falhas”
Deborah Secco revelou ter sido diagnosticada com alopecia androgenética, uma doença autoimune que causa perda de pelos e cabelos. Em entrevista ao Gshow, a atriz detalhou seu tratamento para reverter a condição. Segundo a artista, as demandas de trabalho contribuíram com o avanço do quadro genético, o que afetou diretamente sua autoestima. “Eu tenho alopecia androgenética, tenho pouco cabelo e ele é bem fininho, quase como o de um bebê”, iniciou Deborah. “Isso sempre foi uma questão para mim. Com a minha profissão, precisei pintar o cabelo, usar megahair. E isso danifica muito os fios”, explicou a artista. “Eu já tingi muito o couro cabeludo, cheguei a tatuar o couro cabeludo, fiz micropigmentação”, ela acrescentou. Deborah reforçou a necessidade de se adaptar no trabalho artístico. “Eu realmente tinha uma questão devido às exigências profissionais, pois meu cabelo não aguentava todas as transformações que eu precisava fazer para o trabalho”, contou. Para lidar com a doença, a atriz buscou tratamento regenerativo com a dermatologista Carla Nogueira, que realizou a intradermoterpia capilar, com associação de ativos em mesclas aplicados no couro cabeludo. “Eu tinha falhas, tinha pouco cabelo, era fácil ver meu couro cabeludo. Depois do tratamento, meu cabelo melhorou muito, a qualidade do fio é outra. Eu acho que é transformador”, pontuou Deborah. A profissional ainda explicou que, além de estimular a irrigação capilar e formar novos vasos sanguíneos, a atriz terá uma intensa rotina de cuidados em casa. “Ela também tem uma rotina em casa, definida após a realização de um teste genético que avaliou os melhores medicamentos para usarmos no tratamento dela. Esse tratamento domiciliar é realizado com medicamentos, vitaminas e loções que vamos ajustando para termos um melhor resultado.” A doença de Deborah Secco A alopecia androgenética sofrida por Deborah Secco está longe de ser uma doença autoimune rara. A condição afeta principalmente o couro cabeludo, mas pode se manifestar de muitas formas, como em falhas de sobrancelhas ou queda de pelos no corpo. No entanto, a principal queixa dos pacientes é a perda da autoestima. Apesar dos diversos tratamentos, a médica dermatologista Carla Nogueira alertou que a doença não é curável, o que pode exigir a realização de transplante capilar. A maioria dos casos acontecem após avaliação em homens. “Nos casos em que parecia não haver mais nenhuma possibilidade de revertermos o quadro, agora podemos ter o sorriso dos pacientes após o transplante. Além disso, temos novos medicamentos liberados pela Anvisa que possibilitam um maior arsenal no combate à progressão da doença.”

