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    Estreias | Programação de cinema destaca filmes de ação e suspense

    10 de abril de 2025 /

    "Drop - Ameaça Anônima" e "Operação Vingança" são os lançamentos com distribuição mais ampla na semana

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    Café dialoga com o alcance global e econômico da bebida do título

    5 de agosto de 2018 /

    “Café”, o filme, não deixa de ser uma homenagem ao nosso sofisticado hábito de tomar café com algum requinte. Seja sendo uma produção super especial, única, seja sendo servido num bule valiosíssimo, seja lendo a sua borra na xícara. Ou, ainda, discorrendo sobre os seus três sabores básicos: amargo, azedo e perfumado. Outra constatação muito importante, o café é um hábito planetário, alcança todo o mundo. A prova disso é que o filme, do diretor italiano Cristiano Bortone, conta três histórias passadas em países distintos: Itália, Bélgica e China (é uma coprodução dos três países) e envolve personagens árabes. Uma trama permeada pelo café, como elemento simbólico e econômico, que pode vir a frequentar o noticiário policial e mexer de forma intensa com a vida das pessoas. As histórias têm um fio tênue que as liga, como, de algum modo, todos nos ligamos enquanto seres humanos, ainda que longe uns dos outros, mundo afora. Um precioso bule de café roubado leva um árabe pacífico a se envolver com violência na Bélgica, para recuperá-lo. Questões políticas, manifestações de rua em Bruxelas, insatisfações com a situação econômica, falta de empregos e de opções para os jovens e conflitos familiares imbricam-se num relato policial, a partir de um ladrão imaturo e inepto. A mesma questão do colapso das políticas de austeridade europeias encontra em Trieste, na Itália, uma fábrica e um museu de café que serão objeto de um assalto que põe em evidência a combinação entre a questão ética e o desespero numa sociedade de consumo que não se sustenta. Na China, não é diferente. Uma fábrica de café põe em risco o meio ambiente e a comunidade, pela ganância e rigidez de seus donos, insensíveis ao sofrimento humano que podem causar. E faz-se um chamamento para a revalorização do cultivo romântico e tradicional do café. Isso entremeado por uma história de amor e, claro, pela redescoberta de um sabor artesanal da bebida. Cada uma das histórias teria condição de alimentar um longa, porque oferecem muito ainda a explorar. O resultado encontrado, no entanto, é bom pela dimensão globalizada em que situa o café e os dramas que podem cercá-lo. Considerando que os maiores produtores, como o Brasil e a Colômbia, estão fora da trama, tem-se a dimensão da representatividade do café no contexto mundial. “Café” é um bom produto cinematográfico global, que se vale da força simbólica da bebida que o mundo aprecia para contar histórias envolventes que dialogam com a realidade econômica atual. A narrativa salta de uma história a outra, ao longo de todo o filme, sem chegar a cansar ou a confundir o espectador, pela mão segura de um bom cineasta e de um bom e diversificado elenco.

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    Musicais dão o tom das estreias da semana nos cinemas

    2 de agosto de 2018 /

    Dois musicais, a sequência de “Mamma Mia! e o nacional “Ana e Vitória” são as estreia mais amplas desta quinta (2/8), com abertura em 448 e 170 cinemas, respectivamente. “Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo” volta a trazer hits da banda Abba e coreografias contagiantes, bem como o elenco original, mas acrescenta algumas novidades, em especial Lily James (a “Cinderela”) e a cantora Cher (“Minha Mãe É uma Sereia”). Enquanto o primeiro filme mostrou a personagem de Amanda Seyfried tentando descobrir qual dos ex-namorados da mãe (Meryl Streep) era seu verdadeiro pai, o novo revela como sua mãe lidou com a gravidez adolescente, acompanhando seu envolvimento com os três galãs de seu passado. As cenas passadas nos anos 1970 também acrescentam um visual retrô que combina melhor com as canções, além de permitirem o destaque de Lily James (a versão jovem de Meryl Streep). A maior surpresa, porém, é que o novo “Mamma Mia!” conta com um bom roteiro inédito e direção de Ol Parker (“O Exótico Hotel Marigold”) que superam o musical da Broadway adaptado no filme de dez anos atras. “Ana e Vitória” transforma a parceria musical das artistas de Tocantins Ana Caetano e Vitória Falcão, a dupla Anavitória, numa comédia romântica. Na trama, as duas vivem cantoras que se conhecem em uma festa e decidem se arriscar no mundo da música. Apesar de ser um trabalho de ficção, a obra tem paralelos com a realidade, já que o filme é “uma ideia” de Felipe Simas, o empresário que as “descobriu”, e mostra como um empresário carioca as leva ao estrelato. O longa ainda apresenta Clarissa Müller, “influenciadora digital” que, além de atuar, também canta no longa – considere como uma nova “descoberta”. Com roteiro e direção de Matheus Souza (“Tamo Junto”), produção musical do cantor Tiago Iorc e canções da dupla, o resultado fica entre a picaretagem e o filme adolescente inofensivo, ao mesmo tempo em que resgata um filão sumido do cinema nacional desde a morte de Lael Rodrigues (1951–1989) – e com viés inclusivo LGBTQIA+. Outro destaque nacional, “O Nome da Morte” marca a estreia de Marco Pigossi (novela “A Força do Querer”) no cinema, no papel do maior matador do Brasil. A trama até começa como uma novela romântica, mas muda de tom abruptamente, ao virar thriller criminal com longa contagem de corpos. Baseado na história real de um pistoleiro que matou quase 500 pessoas, o filme mostra como um jovem ingênuo do interior se projeta em seu ofício macabro, apesar de religioso e com a consciência atormentada. Adaptado (do livro do jornalista Klester Cavalcanti) e dirigido por Henrique Goldman (de “Jean Charles”), traz cenas de ação ousadas, incluindo um plano-sequência pouco comum nas produções brasileiras, mas é menos efetivo ao explorar a vida em família do profissional da morte, que se casou e teve um filho que ignoravam os esqueletos literais de seu armário. Bom entretenimento, a história também oferece reflexão sobre inúmeros problemas do Brasil. No circuito limitado, a dica é “A Outra História do Mundo”, filme uruguaio estrelado pelo conhecido César Trancoso (“Faroeste Caboclo”), que recria a época da ditadura em tom de fábula cômica, com rapto de anões de jardim e aulas de História inventada. Imagine o encontro de “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain” (2001) e “Rebobine, Por Favor” (2008), mas passado numa republiqueta sub-tropical. Escolhido para representar o Uruguai no Oscar passado, a comédia tem direção de Guillermo Casanova (“El Viaje Hacia el Mar”), um dos mais premiados cineastas do país, que entretanto ainda não tinha sido “descoberto” no Brasil. Este é seu primeiro filme lançado nos cinemas brasileiros. Vale também, pelo inusitado, arrepiar-se com o documentário nacional “Hilda Hilst Pede Contato”, que usa gravações da voz da poeta Hilda Hilst para explorar, em clima de terror, sua obsessão em buscar contato com os mortos. A direção de Gabriela Greeb (“A Mochila do Mascate”), auxiliada por belíssima fotografia e edição, conseguem evocar uma atmosfera de dar inveja nos “Invocações do Mal” que chegam de Hollywood. Mas se trata mesmo de um obra artística, que usa a premissa como metáfora para discutir o desaparecimento da carne vs. a permanência da arte. Só não se deve confundir o trabalho, por ser documentário, com um registro sobre a vida da famosa escritora. A falta de didatismo é muito bem-vinda num gênero dominado por fórmulas de reportagem televisiva e narrativas educativas – basta vez a chatice do docudrama “Querido Embaixador”, que integra a programação da semana. Confira abaixo mais detalhes dos lançamentos e outros filmes menos, digamos, recomendados, com sinopses oficiais e trailers, para acompanhar as estreias da semana nos cinemas. Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo | EUA | Musical Sequência do famoso musical de 2008, “Mamma Mia!”. Ao descobrir que está grávida, Sophie (Amanda Seyfried) busca inspiração para a maternidade lembrando do passado da mãe (Meryl Streep), no final dos anos 70, quando ela resolveu se estabelecer na Grécia. Ana e Vitória | Brasil | Musical Ana e Vitória se encontram em uma festa, marcando o início da dupla musical. Logo, as duas precisam aprender a lidar com a fama, ao mesmo tempo que ainda estão tentando descobrir quem elas realmente são. O Nome da Morte | Brasil | Drama Júlio Santana (Marco Pigossi) é um pai dedicado, um homem caridoso, um exemplo para sua família e um orgulho para os seus pais. No entanto, ele esconde outra identidade sob essa fachada: na verdade, ele é um assassino profissional responsável por 492 mortes. Entre a cruz e a espada, entre a lei e o crime, Júlio precisa descobrir uma forma de enfrentar os seus demônios. A Outra História do Mundo | Uruguai | Comédia Os amigos Milo (Roberto Suárez) e Esnal (César Troncoso) resolvem se rebelar contra as regras rígidas instauradas pelo novo coronel de seu vilarejo, sequestrando seu bem mais precioso: uma coleção de anões de jardim. A ação acontece em plena ditadura, o que faz Milo ser capturado pelos militares e Esnal se tornar recluso. Reanimado pelas filhas do amigo, no entanto, ele deixa a solidão de seu quartinho com um plano mirabolante. Hilda Hilst Pede Contato | Brasil | Documentário Documentário sobre a escritora, poeta e dramaturga Hilda Hilst, considerada uma das mais importantes vozes da língua portuguesa do século 20. Com arquivos pessoais inéditos de som e imagem, depoimentos, encontros e intervenções, o filme revela sua memória e presença na Casa do Sol, chácara onde vivia em Campinas, e sua obsessão em buscar contato com os mortos. Café | Bélgica, China, Itália | Drama Baristas dizem que o café tem três sabores: amargo, azedo e perfumado. Em três cantos diferentes do mundo, histórias são conectadas por esse elemento. Na Bélgica, durante um tumulto, a loja de Iraqi Hamed (Hichem Yacoubi) é saqueada. Seu precioso pote de café é roubado e ao descobrir o responsável ele decide fazer justiça com as próprias mãos. Na Itália, Renzo (Dario Aita), apaixonado barista, se envolve no roubo de uma fábrica e as coisas saem do controle. Na China, Ren Fei (Fangsheng Lu), gerente bem-sucedido, é designado para cuidar de fábrica que ameaça poluir um vale em Yunnan, bela região na fronteira com o Laos. De Carona para o Amor | França | Comédia Jocelyn (Franck Dubosc) é um empresário muito bem-sucedido, extremamente egocêntrico e egoísta, sempre disposto a inventar mentiras para tirar vantagem em qualquer situação promissora. Um dia, ele resolve seduzir uma bela mulher fingindo sofrer de uma deficiência. No entanto, fica mais difícil desfazer a farsa quando ele é apresentado à nova cunhada, que é realmente deficiente. Acrimônia | EUA | Suspense Melinda (Taraji P. Henson) sempre foi uma esposa fiel, porém, cansada de ficar ao lado de seu marido preguiçoso, Robert (Lyriq Bent), se divorcia quando ele faz com que ela perca a casa de sua família. Meses depois, Melinda descobre que seu ex-marido ficou rico e está noivo de outra mulher. Sentindo que ele deve a ela todo o tempo e dinheiro que ela investiu quando estavam juntos, ela perde o controle e vai atrás de vingança. Querido Embaixador | Brasil | Docudrama O filme conta a história de Luiz Martins de Souza Dantas (Norival Rizzo), embaixador brasileiro que na 2ª Guerra Mundial desobedeceu às ordens de Getúlio Vargas de proibir vistos para o Brasil a “judeus e outros indesejáveis”. Ele enfrentou Vargas, o governo francês e o nazismo.

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