Globo revela primeiro teaser do remake de “Renascer”
A rede Globo divulgou o primeiro teaser do remake de “Renascer”, próxima novela das nove, que estreia em 22 de janeiro. A produção é uma nova versão do sucesso homônimo de 1993, escrito por Benedito Ruy Barbosa, o mesmo autor de “Pantanal”, que também ganhou remake recente. A adaptação está a cargo de Bruno Luperi, neto do escritor, que já tinha sido responsável pela bem-sucedida versão de “Pantanal”, indicada ao prêmio Emmy Internacional. “Renascer” segue a saga de José Inocêncio, fazendeiro da zona cacaueira de Ilhéus, na Bahia. A prévia mostra Humberto Carrão vivendo o protagonista jovem, na 1ª fase da novela, enquanto Marcos Palmeira, que vive o mesmo personagem na 2ª fase, faz a narração da cena – a aparece brevemente ao final do vídeo. O teaser registra um momento-chave da trama, quando José Inocêncio chega em Ilhéus e encontra um Jequitibá. Fascinado pela árvore, ele finca seu facão ao pé dela e faz um pacto: enquanto a faca permanecer fincada ali, ele e a árvore prosperarão, sem morrer nem de “morte matada nem de morte morrida”. O pacto não impede tragédias em sua vida. Após perder a esposa no parto do filho mais novo, ele nutre ódio pelo herdeiro. Tudo piora quando se casa com Mariana, que era namorada do jovem e trocou o filho pelo pai.
Globo perde marca e terá que mudar nome do remake de “Renascer”
A rede Globo enfrenta um contratempo legal para sua próxima novela das nove, “Renascer”. De acordo com o Notícias da TV, a emissora não conseguiu registrar a marca no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) a tempo e agora está impossibilitada de usar o nome. Luiz Carlos da Silva, que registrou o nome Renascer para um salão de beleza, se opôs ao uso do termo pela emissora. A Globo tentou contornar a situação registrando “Renascer Remake”, mas ainda enfrenta incertezas jurídicas. Histórico da marca “Renascer” O nome “Renascer” já havia sido utilizado pela Globo em 1993, quando foi registrado por uma fundação que não se opôs ao seu uso pela emissora. Na época, o nome não estava na classificação 41, que abrange projetos nas áreas de educação, treinamento, entretenimento e atividades culturais. Em 2004, o registro expirou e, dez anos depois, foi adquirido por Luiz Carlos da Silva, que o incluiu na classificação que interessa à Globo até 2027. Implicações e prazos legais Aproveitando-se da lentidão do INPI, a emissora registrou “Renascer Remake” e o prazo para oposição expirou sem manifestação de Luiz Carlos. No entanto, o INPI ainda pode negar o pedido, o que deixaria a emissora em uma situação delicada. Mas o processo de análise do registro geralmente leva entre um e dois anos, período em que a novela de Bruno Luperi já terá sido concluída. A Globo só enfrentará problemas se Luiz Carlos recorrer à Justiça comum.

