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    Brooklyn é um romance cativante com várias camadas de profundidade

    20 de fevereiro de 2016 /

    “Brooklyn” é um filme que vai conquistando o espectador aos poucos. Inicia aparentemente um pouco atabalhoado, com uma pressa de enviar logo sua protagonista para os Estados Unidos, mas uma vez que Eilis (Saoirse Ronan, de “O Grande Hotel Budapeste”) está em Nova York, numa comunidade irlandesa, sua história começa a ficar mais e mais interessante, cativando até espectadores que nunca sofreram com a saudade da família e do lar, em um lugar distante. Na trama, Eilis é uma jovem de uma família simples da Irlanda que consegue, através de um padre irlandês que trabalha nos Estados Unidos (Jim Broadbent, de “Um Fim de Semana em Paris”), a chance de ter melhores condições de vida na “terra das oportunidades”. Ela já vai, inclusive, com um emprego garantido e hospedagem na pensão de uma senhora (Julie Walters, de “As Aventuras de Paddington”) muito tradicional e exigente, no que se refere a comportamento, ainda que as meninas que lá moram vivam tirando sarro dela. Depois de tanto chorar de saudade de casa e de escrever e receber cartas de sua terra, Eilis muda de atitude quando conhece um rapaz italiano (Emory Cohen, de “O Lugar Onde Tudo Termina”) muito gentil e disposto a ter um relacionamento sério com ela. O amor e o carinho elevam o seu espírito, tornando-a mais confiante e feliz com a vida no novo país, assim como melhoram seu desempenho no trabalho – numa loja de perfumes. Assim, a vida no velho continente vai ficando em segundo plano. Até que algo acontece e chama Eilis de volta para a Irlanda, deixando-a dividida. “Brooklyn” já é o sexto longa-metragem de John Crowley. Embora ele ainda não seja tão conhecido do grande público, sua filmografia contém bons trabalhos, como o cultuado “Rapaz A” (2007), que como os demais saiu direto em DVD no Brasil. Graças às indicações ao Oscar, seu novo filme conseguiu alcançar uma audiência maior. A maior parte dos elogios, porém, vão para o trabalho de adaptação de Nick Hornby, escritor conhecido por “Alta Fidelidade” (2000) e “Um Grande Garoto” (2002), que virou roteirista com outro filme de época sobre uma mulher em crise, “Educação” (2009). Destaque também para a bela e caprichada reconstituição de época, para as cenas de retorno na Irlanda, que elevam o filme a um patamar ainda mais amplo com a discussão de identidade, e às performances de seus atores, em especial Saoirse Ronan, adorável, mas também Domhnall Gleeson (“Questão de Tempo”), que faz o atraente pretendente de Eilis em sua terra natal. Aliás, é interessante notar também o quanto a personagem, em sua relação de amor e desamor com a Irlanda, parece saída de um conto de James Joyce, escritor que lidava com a questão da paralisia reinante em seu país. A história de “Brooklyn” é, na verdade, adaptada de outro escritor irlandês, Colm Tóibín, que também se destacou por escrever sobre a dificuldade de se encontrar a própria identidade no mundo moderno – por sinal, a história de Eilis é exceção em sua obra, repleta de personagens homossexuais.

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    Deadpool é a maior estreia da semana, que ainda inclui mais dois candidatos ao Oscar

    11 de fevereiro de 2016 /

    O filme do super-herói “Deadpool” é a principal estreia da semana. Apesar do perfil de blockbuster, o lançamento em fevereiro assume que não se trata de um título típico do verão americano. Exibido com classificação etária para 16 anos no Brasil (mais baixa que o “R” obtido nos EUA), “Deadpool” subverte a fórmula dos super-heróis com um personagem que conversa com o público, fala palavrões, manifesta-se com violência e se porta de forma imprópria para menores. O resultado é ainda mais divertido que o primeiro “Kick-Ass” (2010), o filme que inaugurou esse filão de comédia ultraviolenta com heróis de quadrinhos, com uma diferença crucial: trata-se de uma criação da Marvel! A outra estreia ampla da semana também apela, com resultado diverso. “Um Suburbano Sortudo” é um teste de profundidade para o baixo nível nacional. Um verdadeiro marco histórico, repleto de clichês, caricaturas e piadas de duplo sentido, estrelado por Rodrigo Sant’anna, um humorista de TV que gosta de fazer piada montado como travesti/drag queen/mulher, mas que o roteiro insiste em juntar com a mocinha da história (Carol Castro, a bonitinha dos filmes ruins). A nova comédia brasileira vem da mesma fábrica de “Até que a Sorte nos Separe”: o diretor Roberto Santucci. Por sinal, onde foi mesmo que vimos, recentemente, um pobretão ficar inesperadamente milionário? Já o universo suburbano é o mesmo da série “Os Suburbanos”, estrelada pelo próprio Sant’anna. Até os saudosos filmes dos Trapalhões eram mais criativos. A transexualidade não é motivo de piada em “A Garota Dinamarquesa”, um dos dois filmes indicados ao Oscar que entram em cartaz. História do primeiro homem a realizar uma cirurgia bem-sucedida de troca de sexo, traz Eddie Redmayne, vencedor do Oscar do ano passado por “A Teoria de Tudo”, no papel principal. Mas quem rouba a cena é a sueca Alicia Vikander, favorita ao Oscar de Atriz Coadjuvante, como a esposa incentivadora do pioneiro transexual. Ela já venceu o prêmio do Sindicato dos Atores dos EUA (SAG Awards). Também na disputa do Oscar, “Brooklyn” é um romance mais convencional, passado numa época em que os imigrantes eram bem-vindos nos EUA. Roteirizado pelo escritor Nick Hornby, conta a história de uma jovem irlandesa, vivida por Saoirse Ronan, que viaja para Nova York, onde começa uma nova vida e se apaixona, até se ver forçada a retornar para a Irlanda, onde também encontra motivos para ficar. Pelo papel de mulher dividida, Soairse Ronan repetiu Jodie Foster, tornando-se uma das poucas atrizes-mirins indicadas para um Oscar, no começo de suas carreiras, a confirmarem seu talento com nova nomeação. Ela disputou a estatueta pela primeira vez aos 13 anos de idade, por “Desejo e Reparação” (2007). Completam a programação dois lançamentos invisíveis, o islandês “A Ovelha Negra”, de Grímur Hákonarson, vencedor da mostra Um Certo Olhar no Festival de Cannes do ano passado, e o espanhol “História da Minha Morte”, de Albert Serra, vencedor do Festival de Locarno em 2013. O primeiro conta a história de dois irmãos num vale remoto, que precisam superar o ódio que sentem um pelo outro para salvarem seus rebanhos de agentes da vigilância sanitária, cujo tratamento para o surto de uma doença animal é o extermínio. Já o segundo mostra o improvável encontro entre Casanova e Drácula, registrado em idioma catalão e com uma fotografia que parece pintura, especialmente as obras de Caravaggio, mas seu ritmo é dolorosamente arrastado e os atores não são profissionais. Cada filme estará disponível em apenas três salas em todo o país. Estreias de cinema nos shoppings Estreias em circuito limitado

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    Indicado ao Oscar, Brooklyn vai virar minissérie da BBC

    5 de fevereiro de 2016 /

    Indicado ao Oscar de Melhor Filme, o drama “Brooklyn” vai ganhar um versão para a televisão. A história do livro de Colm Tolbin será transformado numa minissérie da rede britânica BBC. Passada nos anos 1950, a trama acompanha a chegada de uma jovem imigrante irlandesa (Saoirse Ronan, de “A Hospedeira”) no bairro nova-iorquino que dá título ao filme. A tristeza de estar longe de casa logo dá lugar à alegria de descobrir o amor com um jovem (Emory Cohen, de “O Lugar Onde Tudo Termina”) de divertida família italiana. Mas o romance é bruscamente interrompido quando ela precisa viajar de volta para a Irlanda, retornando para sua antiga comunidade e despertando uma nova paixão (Domhnall Gleeson, de “Questão de Tempo”), que a deixa num dilema, tendo que escolher entre dois homens e dois países. A versão televisiva, porém, deverá mudar de ponto de vista, centrando-se na pensão para moças administrada por Mrs. Keogh, a personagem interpretada no filme por Julie Walters, indicada ao BAFTA de Melhor Atriz Coadjuvante. “Eu sugeri a ideia a Colm Tolbim bastante tempo atrás, antes mesmo de um primeiro esboço do filme. Estamos conversando com alguns escritores e já temos alguns em vista”, contou a produtora Finola Dwyer, em entrevista ao site Screen Daily. Além de concorrer como Melhor Filme, “Brooklyn” também disputa os Oscars de Melhor Roteiro Adaptado (Nick Hornby) e Atriz (Saoirse Ronan). Ainda inédito no país, o filme tem estreia agendada nos cinemas brasileiros para a próxima quinta, dia 11 de fevereiro.

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    Joy, Carol, Creed, Brooklyn, O Quarto de Jack, Steve Jobs e outros filmes cotados para o Oscar vazam na internet

    21 de dezembro de 2015 /

    Os grupos hackers Hive-CM8 e Evo vazaram na internet uma nova leva de filmes cotados para o Oscar 2016. Desta vez, apenas “Joy – O Nome do Sucesso” ainda não foi exibido nos cinemas americanos. Mas alguns dos demais, como “Carol”, “Steve Jobs”, “O Quarto de Jack”, “Brooklyn” e “Creed – Nascido para Lutar”, permanecem inéditos em vários países, inclusive no Brasil. O vazamento acontece poucos dias após a aparição de cópias piratas de “Os Oito Odiados”, de Quentin Tarantino, e “O Regresso”, de Alejandro González Iñárritu, ambos ainda inéditos nos EUA. Na ocasião, o Hive-CM8 proclamou, em mensagem nos fóruns piratas, que iria disseminar mais 39 screeners de filmes da temporada de premiações. Segundo o site Variety, a cópia pirata de “O Regresso” já foi baixada mais de 739 mil vezes, enquanto mais 539 mil pessoas fizeram o download de “Os Oito Odiados”. O novo filme de Sylvester Stallone, “Creed”, também já aparece na lista, com 499 mil acessos. Os filmes foram distribuídos via torrents e em serviços de armazenamento de arquivos, linkados por sites especializados em pirataria. As cópias são todas provenientes de ‘screeners’, que é como são chamados os DVDs enviados para a imprensa (atualmente raros) e para os eleitores dos troféus de melhores do ano (screeners mais comuns), como o Globo de Ouro e o Oscar. Para evitar esse tipo de vazamento, os screeners costumam ter marcas d’água que identificam os destinatários das cópias físicas, servindo para localizar a fonte da pirataria. Diante do tamanho do vazamento, uma investigação criminal deve ser iniciada nos próximos dias.

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    Diretor de Mulheres ao Ataque filmará Ronda Rousey no remake de Matador de Aluguel

    14 de novembro de 2015 /

    O cineasta Nick Cassavetes (“Diário de uma Paixão”) vai escrever e dirigir o remake de “Matador de Aluguel” (Road House), filme de 1989 com Patrick Swayze, que será estrelado na nova versão pela campeão do UFC Ronda Rousey (“Velozes & Furiosos 7”). A informação é do site Variety. Rebatizado como “Matadora de Aluguel”, o remake foi concebido com roteiro de Michael Stokes (do terror “O Pântano”) e seria dirigido por Rob Cohen (do primeiro “Velozes e Furiosos” e do recente “O Garoto da Casa ao Lado”). Mas o estúdio MGM optou por outro caminho, contratando Cassavetes para refazer o projeto do zero. A opção pelo cineasta teria sido consequência da mudança do sexo do protagonista, sob o argumento de que o diretor tem experiência em trazer uma visão feminina para seus filmes – sendo o mais recente a comédia “Mulheres ao Ataque” (2014). A trama do original acompanhava Dalton (Patrick Swayze), um leão de chácara que aceita restaurar a ordem no perigoso bar Double Deuce. Mas, à medida que ele limpa o bar de maus elementos, arruaceiros e pistoleiros, acaba por atrair a ira do homem que os contrata. Curiosamente, “Matador de Aluguel” não foi um grande sucesso e recebeu críticas muito negativas na época de seu lançamento, mas acabou se tornando cultuado após sair em vídeo. O remake será o principal papel de Ronda Rousey no cinema até hoje. A lutadora foi uma das estrelas de “Mercenários 3”, ao lado de grandes ídolos do cinema de ação dos anos 1980, como Sylvester Stallone, Arnold Schwarzenegger, Harrison Ford e Wesley Snipes, e lutou com Michelle Rodriguez numa cena violenta do blockbuster “Velozes & Furiosos 7”, além de ter aparecido em “Entourage: Fama e Amizade”. Atualmente, ela se prepara para trabalhar com Mark Wahlberg no filme de ação “Mile 22”, dirigido por Peter Berg (“O Grande Herói”). O remake de “Matador de Aluguel” ainda não tem cronograma de filmagem e nem data de estreia definidos.

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