Fernanda Young (1970 – 2019)
A escritora, atriz e apresentadora de TV Fernanda Young morreu aos 49 anos na madrugada deste domingo (25/8), em Gonçalves, interior de Minas Gerais, onde sua família tem sítio. A artista teve uma crise de asma seguida de parada respiratória. Fernanda sofria de asma desde a adolescência. Ela nasceu em Niterói (RJ) e também lutava contra a depressão, que a fez abandonar os estudos. Ela só completou o Ensino Médio via supletivo e largou as faculdades de Letras, Jornalismo, Rádio e TV em que se inscreveu. Ela encontrou um grande parceiro no roteirista e escritor Alexandre Machado. Ambos casaram em 1993, depois de três anos de namoro, e tiveram quatro filhos, dois deles adotados. A parceria se estendeu para o trabalho, resultando na maioria dos roteiros que se seguiram. A estreia como roteirista aconteceu em 1995 no programa “A Comédia da Vida Privada”, da rede Globo, assinando adaptações de textos de Luis Fernando Veríssimo com o marido. Um ano depois, Fernanda lançou o primeiro de seus 14 livros, “Vergonha dos Pés”, pela editora Objetiva. E em 2000 roteirizou o primeiro filme, “Bossa Nova”, de Bruno Barreto, novamente com Machado. Logo em seguida, o casal lançou uma das séries de comédias mais bem-sucedidas do século, “Os Normais”, estrelada por Fernanda Torres e Luiz Fernando Guimarães. Foi exibida na Globo entre 2001 e 2003 e deu origem a dois filmes, um de 2003 e outro de 2009, também escritos por Fernanda, Alexandre e outros roteiristas. Trabalhando sempre ao lado de Alexandre Machado, Fernanda Young criou ainda as séries “Os Aspones” (2004), “Minha Nada Mole Vida” (2006), “O Sistema” (2007), “Separação?!” (2010), “Macho Man” (2011), “Como Aproveitar o Fim do Mundo” (2012), “O Dentista Mascarado” (2013), “Odeio Segundas” (2015), “Vade Retro” (2017), “Edifício Paraíso” (2017), “Shippados” (2019), o especial de fim de ano “Nada Fofa” (2008) e os quadros do Fantástico: “As 50 Leis do Amor” e “Super Sincero”. O casal foi indicado duas vezes ao prêmio de Melhor Comédia do Emmy Internacional, por “Separação?!” e “Como Aproveitar o Fim do Mundo”. Esta última chamou atenção do mercado americano e acabou adaptada pela rede The CW, virando a série de comédia “No Tomorrow” (2016). Dona de opiniões fortes e presença marcante, com cabelos curtos e tatuagens, Fernanda também se destacou em participações em programas de TV. Depois de integrar “Saia Justa” (2002) comandou dois programas próprios, “Irritando Fernanda Young” (entre 2006 e 2010) e “Confissões do Apocalipse” (2012), ambos no GNT. Sem seguir padrões de beleza e comportamentos convencionais, ela transformou o fato de posar para a Playboy em 2009 num ato de rebelião feminista. E ainda tripudiou: “Não acredito que se masturbem com minha Playboy. Lendo meus livros, sim”, disse em entrevista ao UOL. Cansada de sofrer ataques machistas, ela chegou a processar um hater que a chamou de “vadia lésbica” no Instagram. Saiu vitoriosa, mas não sem ser atacada pelo próprio juiz do processo, que reduziu o valor da indenização alegando que sua “reputação é elástica”, por ter posado nua. “O excelentíssimo crê que mulheres como eu provocam o caos”, ironizou Fernanda. Ela também trabalhou como atriz. Antes mesmo de começar a escrever, já tinha aparecido na minissérie “Iaiá Garcia” (1989), na TV Cultura, e na novela “O Dono do Mundo” (1991), na Globo. Mas só retomou a carreira após ter se consagrado como roteirista. O que começou de brincadeira num episódio de “Macho Man” se tornou regra após estrelar “Surtadas na Yoga” (2013), que foi seguida por mais dois sitcoms escritos e estrelados por ela, “Odeio Segundas” e “Edifício Paraíso”. Seu último trabalho na Globo foi a criação de “Shippados”, sitcom com Tatá Werneck e Eduardo Sterblitch, que estreou em junho no Globoplay. Já seu último roteiro foi para o cinema, a comédia “Amigas de Sorte”, que escreveu com o marido, com previsão de estreia para 2020. Deixou ainda um livro inédito completo, que será lançado em novembro, e outro inacabado. E se preparava para estrear em setembro, em São Paulo, a peça “Ainda Nada de Novo”, em que contracenaria com Fernanda Nobre. Um dia antes de morrer, ela publicou um longo texto em seu Instagram em tom de desabafo. Numa das passagens, escreveu “Sou uma mulher de 50 anos que sonhou alto e realizou muito”, acrescentando, por fim, que estava longe de encerrar sua “jornada nessa orbe”. Sua última postagem foi a foto da sala de estar do sítio em Gonçalves, horas antes de morrer. “Onde queres descanso, sou desejo” foram suas últimas palavras escritas. “Posso dizer, de coração, é uma perda muito grande para a gente, para o mundo artístico, para as pessoas que trabalham com ela”, afirmou Luiz Fernando Guimarães, astro de “Os Normais” e “Minha Nada Mole Vida”. “O Brasil perde muito sem a anarquia e a clareza dela”, acrescentou Fernanda Torres, a outra metade de “Os Normais”.
Netflix renova Coisa Mais Linda para a 2ª temporada
A Netflix anunciou a renovação da série brasileira “Coisa Mais Linda” para sua 2ª temporada. O anúncio veio acompanhado por um vídeo, que pode ser visto abaixo. A série é estrelada por Maria Casadevall (novela “Os Dias Eram Assim”) como Maria Luiza (Malu), que, após o marido desaparecer com seu dinheiro, resolve se mudar de São Paulo para o Rio, onde ele ia abrir um restaurante, e decide transformar aquela propriedade numa casa noturna dedicada à Bossa Nova. Nesta transformação impulsionada pela paixão, ela será inspirada por novas amigas liberais e feministas, interpretadas por Pathy Dejesus (série “Rua Augusta”), Fernanda Vasconcellos (série “3%”) e Mel Lisboa (“Os Dez Mandamentos – O Filme”). A trama também destaca Leandro Lima (novela “Belaventura”) como Chico, um talentoso músico carioca que compartilha a paixão de Malu pelos sons e estilo de vida de um Rio de Janeiro efervescente. O elenco da atração ainda conta com Thaila Ayala (“Pica-Pau: O Filme”) e Ícaro Silva (“Sob Pressão”) em papéis de destaque. Criada por Heather Roth e Giuliano Cedroni (roteirista de “Estação Liberdade” e produtor da série “(fdp)”), a temporada inaugural contou com sete episódios disponibilizados em 22 de março. Já a 2ª temporada terá 6 episódios, com gravações previstas para o segundo semestre de 2019, no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Coisa Mais Linda: Série “bossa nova” da Netflix ganha seu primeiro trailer
A Netflix divulgou o primeiro trailer da nova série brasileira “Coisa Mais Linda”, que se passa num clube carioca de Bossa Nova em 1959. A prévia localiza a época por meio de figurinos, também destaca o cenário central que batiza a trama, mas, curiosamente, não mostra um número musical sequer. Em vez disso, oferece uma dramaturgia de novela das 11h da Globo, com feminismo e liberação sexual anacrônicos – embora o período retratado seja o mesmo em que Nelson Rodrigues concebeu a reprimida “Engraçadinha” e equiparou sexualidade feminina a prostituição em “Os Sete Gatinhos”. Na trama, Maria Casadevall (novela “Os Dias Eram Assim”) interpreta a protagonista da atração, Maria Luiza (Malu), que, após o marido desaparecer com seu dinheiro, resolve se mudar de São Paulo para o Rio, onde ele ia abrir um restaurante, e decide transformar aquela propriedade numa casa noturna dedicada à Bossa Nova. Nesta transformação impulsionada pela paixão, ela será inspirada por novas amigas liberais e feministas, interpretadas por Pathy Dejesus (série “Rua Augusta”), Fernanda Vasconcellos (série “3%”) e Mel Lisboa (“Os Dez Mandamentos – O Filme”). A trama também destaca Leandro Lima (novela “Belaventura”) como Chico, um talentoso músico carioca que compartilha a paixão de Malu pelos sons e estilo de vida de um Rio de Janeiro efervescente. O elenco da atração também conta com Thaila Ayala (“Pica-Pau: O Filme”) e Ícaro Silva (“Sob Pressão”) em papéis de destaque. Criada por Heather Roth e Giuliano Cedroni (roteirista de “Estação Liberdade” e produtor da série “(fdp)”), a série tem sete episódios e estreia em 22 de março.
Coisa Mais Linda: Veja as primeiras fotos da série Bossa Nova da Netflix
A Netflix divulgou as três primeiras fotos de cenas da nova série brasileira “Coisa Mais Linda”, que se passa num clube de Bossa Nova, durante os anos 1960. A data para a divulgação das imagens não é casual: 25 de janeiro é o dia da Bossa Nova, também conhecido como data de aniversário do maestro Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, Tom para os fãs. Maria Casadevall (novela “Os Dias Eram Assim”) interpreta a protagonista da atração, Maria Luiza (Malu), que, após o marido desaparecer, resolve se mudar de São Paulo para o Rio, onde ele ia abrir um restaurante, e decide transformar aquela propriedade numa casa noturna dedicada à Bossa Nova. Nesta transformação impulsionada pela paixão, ela será inspirada por novas amigas liberais e feministas, interpretadas por Pathy Dejesus (série “Rua Augusta”), Fernanda Vasconcellos (série “3%”) e Mel Lisboa (“Os Dez Mandamentos – O Filme”). A trama também destaca Leandro Lima (novela “Belaventura”) como Chico, um talentoso músico carioca que compartilha a paixão de Malu pelos sons e estilo de vida de um Rio de Janeiro efervescente. O elenco da atração também conta com Thaila Ayala (“Pica-Pau: O Filme”) e Ícaro Silva (“Sob Pressão”) em papéis de destaque. Criada por Heather Roth e Giuliano Cedroni (roteirista de “Estação Liberdade” e produtor da série “(fdp)”), a série terá sete episódios escritos por Pati Corso e Leo Moreira. Ainda não há previsão de estreia.
A melhor estreia da semana é um drama brasileiro com 93% de aprovação no Rotten Tomatoes
As melhores estreias desta quinta (23/8) são produções brasileiras, mas a maioria dos cinemas só oferecerá opção de filmes americanos, que tem a maior distribuição. Quem tiver oportunidade, porém, deve dar atenção a “Benzinho”. O filme de Gustavo Pizzi, co-escrito e estrelado por Karine Teles, repete a qualidade da parceria anterior do casal, o drama “Riscado” (2010). Levou oito anos para voltarem ao cinema. Mas a espera compensou, pois se trata de um dos melhores filmes de 2018. O fato de dramatizar o cotidiano familiar, com situações aparentemente banais, pode soar pouco atraente para o grande público. No entanto, nas mãos de Pizzi e Karine, “Benzinho” alcança profundidade poética e transforma a crise de uma mãe sufocada pela família em algo tocante. Exibido no Festival de Sundance 2018, nos Estados Unidos, o longa arrebatou a imprensa internacional, que empilhou elogios e lhe rendeu 93% de aprovação na média da avaliação do site Rotten Tomatoes. Vale tentar também encontrar os documentários, dois brasileiros e um estrangeiro filmado no Brasil, escondidos em circuito semi-invisível. Especialista em documentários sobre música brasileira, o francês Georges Gachot passa a carreira de João Gilberto à limpo em “Onde Está Você, João Gilberto?”, enquanto embarca numa missão impossível, achar o músico que não sai de casa há anos. Igualmente lúdico, “Histórias que Nosso Cinema (Não) Contava”, de Fernanda Pessoa, propõe contar a história da ditadura por meio de cenas dos filmes da época, especialmente pornochanchadas. O resultado, um show de montagem, é hilário e bastante instrutivo. Por fim, “Missão 115”, de Silvio Da-Rin, traz às claras os planos das forças de repressão para impedir a redemocratização do Brasil, por meio do infame atentado ao Rio Centro em 1981, cuja bomba acabou explodindo antes, matando as pretensões sanguinárias da direita militar. Todos esses quatro são recomendadíssimos. E todos os demais não. Entretanto, os filmes ruins têm mais destaque no circuito. Justamente o pior lançamento chegará em mais cinemas, quase 500. Mesmo sendo um horror, literalmente. “Slender Man” evita a atual fase criativa do terror americano ao optar por sustos batidos. O chamariz é o monstro virtual do título, criado na internet, que virou lenda urbana ao inspirar surtos de violência entre adolescentes. A história real que envolveu a criatura dá um pau na ficção barata levada às telas, que, com 9% de aprovação, é um dos filmes mais mal-avaliados do ano no site Rotten Tomatoes. As comédias americanas que preenchem o circuito dos shoppings seguem a toada. “Meu Ex É um Espião” é uma correria de mulheres bobinhas que, sem querer, acabam se envolvendo num caso de espionagem internacional, porque uma delas (Mila Kunis) namorou um espião. E “Te Peguei!” é uma correria de homens bobões que, já quarentões, ainda brincam de pega-pega. As duas histórias medíocres são variações de muitas outras – e, por coincidência, existe até um filme que junta ambas: “Gotcha!: Uma Arma do Barulho” (1985). Os dois dramas europeus também não compensam o espaço recebido em circuito limitado. “Escobar – A Traição” é praticamente um déjà vu ao contar a versão espanhola da trama melhor abordada na série “Narcos” – com Javier Bardem no papel de Pablo Escobar e Penélope Cruz como sua amante, ambos indicados ao Goya (o Oscar espanhol). Por fim, em “Gauguin – Viagem ao Taiti”, quem desperdiça talento é Vincent Cassel, competindo pela atenção do diretor Edouard Deluc, no papel-título, com a paisagem tropical – também no título. Confira abaixo sinopses e trailers dos filmes mencionados, com risco de acreditar no marketing e tropeçar no escuro dos cinemas. Slender Man – Pesadelo Sem Rosto | EUA | Terror As amigas Wren, Hallie, Chloe e Katie levam uma vida entediante no colégio. Quando ouvem falar num monstro chamado Slender Man, decidem invocá-lo através de um vídeo na Internet. A brincadeira se transforma num perigo real quando todas começam a ter pesadelos e visões do homem se rosto, com vários braços, capaz de fazer as suas vítimas alucinarem. Um dia, Katie desaparece. Como a polícia não dispõe de nenhuma prova para a investigação, cabe às três amigas fazerem a sua própria busca, enfrentando a criatura. Meu Ex É Espião | EUA | Comédia Duas melhores amigas embarcam numa atrapalhada aventura de espionagem pela Europa depois que o ex-namorado de uma delas revela-se um agente secreto caçado internacionalmente por assassinos. Te Peguei! | EUA | Comédia Um pequeno grupo de ex-colegas de classe organizam um elaborado jogo anual insano de pega-pega. Neste ano, no casamento do jogador mais invencível da trupe, eles farão de tudo para derrubá-lo. Benzinho | Brasil | Drama O filho mais velho de uma família de classe média é convidado para jogar handebol na Alemanha e lança sua mãe (Karine Teles) em uma espiral de sentimentos pois, além de ajudar a problemática irmã (Adriana Esteves), lidar com as instabilidades do marido (Otávio Müller) e se desdobrar para dar atenção ao seus outros filhos, ela terá de enfrentar sua partida antes de estar preparada. Escobar – A Traição | Espanha | Drama 1981, Colômbia. Líder do Cartel de Medellín, Pablo Escobar (Javier Bardem) é um dos maiores traficantes de cocaína para os Estados Unidos, o que faz com que governo de Ronald Reagan insista na criação de um tratado entre os dois países que permita que ele seja julgado em solo americano. Decidido a combater tal ideia, Escobar se candidata e é eleito deputado federal. Paralelamente, ele se envolve com Virginia Vallejo (Penélope Cruz), uma popular apresentadora de TV que não se importa em como o amante consegue sua fortuna, apenas em como o dinheiro é empregado. Gauguin – Viagem ao Taiti | França | Drama No ano de 1891, o célebre pintor francês Gauguin se exila no Taiti. Lá, ele espera reencontrar sua pintura livre, selvagem, longe dos códigos morais, políticos e estéticos da Europa civilizada. Mas, no local, acaba se afundando na selva, enfrentando a solidão, pobreza e a doença. Mas também conhece Tehura, que se tornará sua esposa e tema das suas telas mais importantes. Onde Está Você, João Gilberto? | Alemanha, França, Suiça | Documentário Inspirado no livro “HO-BA-LA-LÁ – À Procura de João Gilberto”, do escritor alemão Marc Fischer, Georges Gachot resolve realizar o sonho do autor, e o seu também, e desembarca no Rio de Janeiro em busca de João Gilberto. Seguindo os passos de Fischer, ele não mede esforços e entra em contato com diversos amigos e parceiros do músico em sua jornada. Histórias que Nosso Cinema (Não) Contava | Brasil | Documentário O longa realiza uma releitura histórica da ditadura militar no Brasil, a partir apenas de imagens oriundas de 27 filmes produzidos no período e que foram considerados “pornochanchadas”, o gênero mais visto e mais produzido durante a década de 1970. Missão 115 | Brasil | Documentário Missão 115 foi o nome atribuído pelo DOI-CODI, órgão de repressão do exército durante a ditadura militar, a uma suposta operação de “vigilância” no Rio de Janeiro, durante um show no Riocentro. Na verdade, tratava-se de um atentado à bomba, organizado pelas forças no poder, que visava incriminar organizações de esquerda e sabotar a redemocratização do país. Mas a bomba explodiu antes da hora.
Coisa Mais Linda: Netflix divulga fotos do elenco da série passada na época da bossa nova
A Netflix divulgou três fotos do elenco de sua nova série brasileira, “Coisa Mais Linda”, que começou a ser rodado nesta semana. Os atores aparecem no cenário da produção, mas sem o figurino e a caracterização de seus personagens. Maria Casadevall (novela “Os Dias Eram Assim”) interpreta a protagonista da atração, passada nos anos 1960. Sua personagem, Maria Luiza, será uma mulher dependente do pai, Ademar, e do marido, Pedro. Quando esse último desaparece, ela resolve se mudar de São Paulo para o Rio, onde o marido ia abrir um restaurante, e decide transformar aquela propriedade numa casa noturna dedicada à Bossa Nova. Nesta transformação impulsionada pela paixão, ela será inspirada por novas amigas liberais e feministas, interpretadas por Pathy Dejesus (série “Rua Augusta”), Fernanda Vasconcellos (série “3%”) e Mel Lisboa (“Os Dez Mandamentos – O Filme”). Além delas, a atração contará com Thaila Ayala (“Pica-Pau: O Filme”), Leandro Lima (novela “Belaventura”) e Ícaro Silva (“Sob Pressão”) em papéis de destaque. Criada por Heather Roth e Giuliano Cedroni (roteirista de “Estação Liberdade” e produtor da série “(fdp)”), a série terá sete episódios escritos por Pati Corso e Leo Moreira. A série não tem previsão de estreia.
Coisa Mais Linda: Série da Netflix sobre a Bossa Nova escala Marisa Casadevall como protagonista
A série “Coisa Mais Linda”, produção da Netflix sobre a época da Bossa Nova, começou a escalar seu elenco. E já tem os primeiros nomes confirmados. Segundo a coluna de Patrícia Kogut, do jornal O Globo, Maria Casadevall (novela “Os Dias Eram Assim”) interpretará a protagonista da atração. Sua personagem, Maria Luiza, será uma mulher dependente do pai, Ademar, e do marido, Pedro. Quando esse último desaparece, ela resolve se mudar de São Paulo para o Rio, onde o marido ia abrir e restaurante, e transformar aquela propriedade numa casa noturna dedicada à Bossa Nova. Além dela, a atração contará com Fernanda Vasconcellos (série “3%”) e Thaila Ayala (“Pica-Pau: O Filme”) em papéis de destaque. Criada por Heather Roth e Giuliano Cedroni (roteirista de “Estação Liberdade” e produtor da série “(fdp)”), a série terá oito episódios escritos por Pati Corso e Leo Moreira.
Netflix fará série brasileira passada na época da bossa nova
A Netflix anunciou a produção de mais uma série original brasileira: o drama de época “Coisa Mais Linda”. Passada no final da década de 1950 e no início dos anos 1960, a série terá como pano de fundo o surgimento e a revolução cultural da bossa nova no Rio. Anunciada nesta segunda-feira (6/11), “Coisa Mais Linda” vai girar em torno de Maria Luiza, uma mulher conservadora e obediente que sempre dependeu de seu pai, Ademar, e de seu marido, Pedro. Mas quando Pedro desaparece, Maria Luiza precisa viajar de São Paulo ao Rio de Janeiro, onde o marido tinha planejado abrir um elegante restaurante. Contrariando o seu bom senso – e para o sofrimento de seu rígido pai –, ela decide ficar no Rio e dedicar-se a transformar a propriedade de Pedro em uma casa noturna de bossa nova. É essa decisão que marca o despertar de uma apaixonada transformação em Maria Luiza, uma mudança influenciada por novas amigas liberais e feministas, bem como uma nova chance de amar. “Estamos ansiosos para continuar investindo na incrível narrativa que o Brasil tem para oferecer, e nossos parceiros da Prodigo Films capturaram exatamente isso com “Coisa Mais Linda”, disse Erik Barmack, vice-presidente de Conteúdo Original Internacional da Netflix. “Além de ser ambientada em uma época vibrante na cultura brasileira, a série conta uma história mais ampla sobre a autodescoberta, a busca dos sonhos e a emancipação das mulheres, temas incrivelmente relevantes para o nosso público, tanto no Brasil quanto no mundo.” A série foi criada por Heather Roth e Giuliano Cedroni (roteirista de “Estação Liberdade” e produtor da série “(fdp)”) e é escrita por Pati Corso e Leo Moreira. Terá oito episódios em sua 1ª temporada, com gravações previstas para 2018. “Coisa Mais Linda” é a quarta série original brasileira da Netflix. A primeira foi “3%”, que estreou em 2016 e ganhará uma nova temporada em 2018, quando também estreiam duas novas séries do serviço de streaming: “O Mecanismo”, criada por José Padilha (“Tropa de Elite”) e estrelada por Selton Mello, e a sitcom “Samantha!”, estrelada por Emanuelle Araújo e Douglas Silva.
Anitta vira morena bossa nova em clipe com cenas de nudez
Anitta volta a cantar em inglês, após o dueto com a australiana com Iggy Azalea na música “Switch”. Em seu novo clipe, ele é produzida por Poo Bear, responsável por hits de Justin Bieber, mostrando mais alcance vocal que em suas músicas dançantes, e sem perder a brasilidade, ao combinar a letra importada com bossa nova. Mas o que chama mais atenção no vídeo de “Will I See You” são as cenas de nudez da morena bossa nova. Em entrevista à revista Caras, ela procurou minimizar. “É bem sutil, né? Não to dançando, é uma coisa mais emotiva, mais artística. Para mim tranquilo”, comentou. Em um evento para divulgar a música, ela adiantou que tem sete parcerias na “gaveta”, que serão lançados até o fim do ano, e chamou a estratégia de projeto “CheckMate”, na qual lançará um clipe de música nova por mês. A ideia é patrocinada pela C&A, que aproveita os vídeos para vender roupas. O top de renda usado pela cantora, por exemplo, custa R$ 39,90 nas lojas da rede.
Pierre Barouh (1934 – 2016)
Morreu o ator, diretor, cantor e compositor francês Pierre Barouh, que ficou conhecido mundialmente ao cantar a música tema do filme “Um Homem, uma Mulher” (1966). Ele também tinha profunda ligação com a música brasileira. Barouh esteve internado em um hospital de Paris por cinco dias e morreu de insuficiência cardíaca na quarta-feira (28/12), aos 82 anos. Criado nos subúrbios parisienses em uma família judia, ele foi jornalista e atleta, chegando a participar da seleção francesa de vôlei antes de vir pela primeira vez para o Brasil, onde fez amizade com os principais cantores e compositores da bossa nova. O cantor foi considerado uma espécie de embaixador da música brasileira na Europa e chegou a gravar “Noite dos Mascarados”, num dueto com Elis Regina, além de ter feito, em parceria com Baden Powell, o célebre “Samba da Benção”, ou “Samba Saravah” como é conhecido na França, cuja letra homenageia gênios musicais do país, de Pixinguinha a Vinicius de Moraes. “Saravah” também foi título de um documentário que Barouh dirigiu em 1972, sobre os primórdios da bossa nova. Ele comandou outros três filmes, dois deles de ficção, e ainda atuou como ator em 20 produções, inclusive no clássico “Um Homem, uma Mulher”, de Claude Lelouch, e em “Arrastão” (1967), no qual contracenou com brasileiros como Cécil Thiré, Jardel Filho e Grande Otelo. Ele ainda manteve a colaboração com Lelouch (e com o parceiro compositor Francis Lai) ao longo dos anos, seja escrevendo temas de filmes como “A Nós Dois” (1979), “Retratos da Vida” (1981) e “Um Homem, Uma Mulher: 20 Anos Depois”, seja como ator, em “Outro Homem, Outra Mulher” (1977) e “Tem Dias de Lua Cheia” (1990). Às vezes, até as duas coisas, como em “A Coragem de Amar” (2005). Mas apesar dos múltiplos talentos, fez muito mais sucesso como compositor. Suas músicas foram interpretadas por estrelas francesas que marcaram época, como Yves Montand e Francoise Hardy. Confira abaixo cinco gravações clássicas, ressaltando que apenas “Noite dos Mascarados” não é de sua autoria.
Documentário de Pedro Kos vai abordar relação entre Rio e Los Angeles
O cineasta Pedro Kos (“Soleá”), mais conhecido por seu trabalho como editor de documentários, como “Lixo Extraordinário” (2010), pelo qual foi premiado com o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, e “A Praça” (2013), sobre a primavera árabe no Egito, que lhe rendeu o Emmy, vai dirigir “L.A. + Rio Connection”, sobre a relação entre o Rio de Janeiro e Los Angeles. A informação é da coluna Gente Boa de O Globo. Idealizado pelo músico e compositor Sérgio Saraceni (“Nunca Fomos Tão Felizes”), o filme terá roteiro dos escritores Ruy Castro (“Garrincha – Estrela Solitária”) e Carlos Castello, e será costurado através de personagens que unem as duas cidades, como Carmen Miranda, que viveu lá, Sergio Mendes, radicado em L.A. desde 1964, além de Frank Sinatra e sua paixão pela bossa nova. A ligação entre Zé Carioca e Pato Donald também será assunto do longa-metragem.








