“Velozes e Furiosos 9” atropela recordes da pandemia nos EUA, Brasil e mundo
Depois de quebrar o recorde de melhor dia de estreia da pandemia nos EUA, com US$ 30 milhões na sexta-feira (25/6), “Velozes e Furiosos 9” somou US$ 70 milhões em seu primeiro fim de semana. Com isso, tornou-se o maior lançamento da América do Norte desde dezembro de 2019, época de “Star Wars: A Ascensão Skywalker” e três meses antes da covid-19 afetar os rendimentos cinematográficos. A abertura superou até mesmo a estreia do título anterior da franquia, o spin-off “Velozes e Furiosos: Hobbs & Shaw”, que abriu com US$ 60 milhões em 2019. E deixou na poeira o recorde de faturamento da pandemia, que pertencia a “Um Lugar Silencioso – Parte II” – US$ 48 milhões há um mês atrás. O filme está sendo exibido em 4.179 salas nos EUA e Canadá, o que representa outro recorde: a maior contagem de telas desde março de 2020, quando os cinemas fecharam pela primeira vez. E a lista de feitos prossegue. Graças ao sucesso na América do Norte, a produção da Universal realizou outra façanha. “Velozes e Furiosos 9” virou o segundo lançamento da pandemia a superar US$ 400 milhões de arrecadação mundial, mas em tempo muito mais veloz e furioso que “Godzilla vs. Kong”. Somando tudo, já são US$ 405 milhões em todo o mundo, e a marca de US$ 442 milhões dos monstros gigantes deve ficar pelo caminho nos próximos dias. Foram mais US$ 38 milhões contabilizados no mercado internacional nos últimos três dias, com destaque para as estreias do filme no México (US$ 10.7 milhões) e no Reino Unido (US$ 8,3 milhões), que representaram as melhores bilheterias da pandemia nestes países. O longa estrelado por Vin Diesel também foi lançado no Brasil na quinta-feira, onde o fenômeno se repetiu, com o melhor dia de estreia e a maior arrecadação desde março de 2019, atingindo estimados US$ 2,6 milhões, segundo projeções da Universal. Os números oficiais dos cinemas brasileiros serão divulgados na segunda-feira (28/6). Na América do Norte, o Top 3 se completou com “Um Lugar Silencioso – Parte II” (US$ 6,2 milhões), elevando os rendimentos do terror para US$ 136 milhões no mercado doméstico, e “Dupla Explosiva 2 – E a Primeira-Dama do Crime” (US$ 4,8 milhões), que após dois fins de semana está com um total de US$ 25,8 milhões.
“Velozes e Furiosos 9” bate recorde de estreia da pandemia nos EUA
“Velozes e Furiosos 9” estreou na sexta-feira (25/6) nos EUA com a maior bilheteria de primeiro dia de exibição desde o começo da pandemia de covid-19, em março do ano passado. A produção da Universal Pictures faturou US$ 30 milhões em suas primeiras 24 horas no mercado doméstico. O valor é surpreendente, porque supera a arrecadação dos últimos títulos com lançamento “normal”, antes da pandemia na América do Norte, como “Bad Boys Para Sempre” (US$ 23,6 milhões no primeiro dia) e até mesmo seu próprio spin-off, “Velozes e Furiosos: Hobbs & Shaw” (os mesmos US$ 23,6 milhões de abertura). O simples fato de que “Velozes e Furiosos 9” está vendendo mais ingressos que “Hobbs & Shaw” é impressionante o suficiente. Um dos motivos desse sucesso se deve ao fato de o lançamento do filme estar ocupando 79% dos 5,88 mil cinemas abertos nos EUA. A crítica, porém, ficou menos empolgado que o mercado, registrando apenas 60% de aprovação na média do Rotten Tomatoes, a nota mais baixa desde o quarto filme, de 2009. A verdade é que até o público achou que podia haver menos exageros, dando nota B+ no CinemaScore, inferior aos filmes mais recentes da franquia – “Velozes Furiosos 8” (A) de 2017 e “Hobbs & Shaw” (A-) de 2019. A expectativa é que filmes mais esperados tenham desempenho ainda melhor, especialmente “Viúva Negra”, primeiro longa da Marvel desde “Homem-Aranha: Longe de Casa”, previsto para 9 de julho, e “O Esquadrão Suicida”, reinvenção dos quadrinhos da DC Comics, marcado para 6 de agosto. O detalhe é que, ao contrário de “Velozes e Furiosos 9”, as duas adaptações de quadrinhos dividirão o público do cinema com os assinantes de streaming, recebendo estreias simultâneas, respectivamente, na Disney+ (por um custo extra em todo o mundo) e HBO Max (sem custos extras, mas apenas nos EUA).
Vin Diesel explica briga com Dwayne Johnson em “Velozes e Furiosos 8”
Vin Diesel deu sua versão para a briga nos bastidores de “Velozes e Furiosos 8”, que levou Dwayne “The Rock” Johnson a desabafar nas redes sociais e se afastar da franquia, estrelando seu próprio filme derivado, “Velozes e Furiosos: Hobbs & Shaw”, em 2019. Em uma entrevista para a revista Men’s Health, Diesel sugeriu que seu estilo de amor durão contribuiu para o conflito. “Foi um personagem difícil de incorporar, o Hobbs. Minha abordagem na época foi de muito ‘amor duro’ para ajudar a obter aquele desempenho no ponto em que precisava chegar”, disse Diesel. “Eu faço qualquer coisa que eu tenho que fazer a fim de obter performances em qualquer coisa que estou produzindo. ” Em 2016, durante as filmagens de “Velozes e Furiosos 8”, Johnson chamou a atenção com uma postagem nas redes sociais sobre um colega masculino não identificado, mais tarde assumido como Diesel, que teria sido um babaca. “Minhas co-estrelas femininas são sempre incríveis e eu as amo. Meus co-estrelas masculinos, no entanto, são uma história diferente”, ele escreveu. Johnson também brigou com Tyrese Gibson, que não gostou de saber que Hobbs ganharia seu próprio filme derivado. Na entrevista da Men’s Health, Diesel se justificou dizendo que o público tinha expectativas sobre o fato de Johnson ser um campeão de luta livre e a ideia era mostrar alguém completamente diferente disso. “Como produtor, dissemos: ‘Ok, vamos pegar Dwayne Johnson, que está associado ao universo de luta livre, e vamos forçar esse mundo cinematográfico, o público, a considerar seu personagem como alguém que eles não conhecem’.” Mas é importante notar que Johnson já era uma estrela de cinema estabelecida com uma década de créditos em seu currículo quando se juntou à franquia. “Hobbs acerta você como uma tonelada de tijolos. Isso é algo que me orgulho. Mas dá muito trabalho construir isso”, completou Diesel. Dwayne Johnson não participa de “Velozes e Furiosos 9”, que estreia nesta quinta (24/6) no Brasil.
“Dupla Explosiva 2” estreia em 1º lugar nos EUA
A comédia de ação “Dupla Explosiva 2 – E a Primeira Dama do Crime” assumiu o 1º lugar das bilheterias em sua estreia nos Estados Unidos, conquistando US$ 11,7 milhões em 3.331 cinemas. Lançado antecipadamente na quarta-feira (16/6), o longa da Lionsgate e Millennium Media foi a primeira comédia de ação a chegar aos cinemas americanos desde a reabertura das salas no país e contabiliza um total de US$ 17 milhões em cinco dias. Mas não é um desempenho que merece muita comemoração, porque custou cerca de US$ 70 milhões para ser produzido, sem as despesas de marketing. Mesmo com um superelenco, que volta a reunir Ryan Reynolds e Samuel L. Jackson, astros do primeiro filme, além de dar mais espaço para Salma Hayek e incluir Antonio Banderas como vilão, “Dupla Explosiva 2” foi implodido por críticas muito negativas (míseros 25% de aprovação no Rotten Tomatoes) e deve ser atropelado por “Velozes e Furiosos 9” no próximo fim de semana. Em 2ª lugar, “Um Lugar Silencioso – Parte II” somou mais US$ 9,4 milhões em vendas de ingressos, numa queda de apenas 22% em relação ao fim de semana anterior. Completando quatro semanas em cartaz, o terror da Paramount dirigido por John Krasinski e estrelado por Emily Blunt já tem US$ 125 milhões em seu mercado doméstico. O Top 5 se completa com “Pedro Coelho 2 – O Fugitivo” (US$ 6,1 milhões em seu segundo fim de semana) e por um empate virtual entre “Invocação do Mal 3 – A Ordem do Demônio” e “Cruella” (ambos fizeram aproximadamente US$ 5,1 milhões). Com isso, aumenta a decepção da Warner com “Em um Bairro de Nova York”. Apontado como blockbuster potencial em várias projeções do estúdio, o musical de Lin-Manuel Miranda caiu para a 6ª posição em seu segundo fim de semana, com apenas US$ 4,3 milhões de faturamento, uma queda brutal de 62% em relação à estreia. Disponibilizado simultaneamente na HBO Max (como, por sinal, “Invocação do Mal 3”), o filme acumula US$ 19,8 milhões em dez dias de exibição e terá dificuldade de empatar seus custos de produção, estimados em US$ 55 milhões. O ranking ainda registrou o feito de “Godzilla vs. Kong”, que a Warner manteve em cartaz por 12 semanas para conseguir os US$ 250 mil que faltavam nestes últimos dias, visando atingir uma meta ambiciosa. Graças à bilheteria do fim de semana, o filme dos monstros gigantes se tornou o segundo a atingir US$ 100 milhões de arrecadação na América do Norte desde a pandemia – e uma semana depois de “Um Lugar Silencioso – Parte II” superar a marca. “Em um Bairro de Nova York”, “Invocação do Mal 3” e “Cruella” já estão em cartaz no Brasil. “Godzilla vs. Kong” está até em locação digital. “Pedro Coelho 2” chega só em 22 de agosto por aqui, enquanto “Dupla Explosiva 2” e “Um Lugar Silencioso 2” têm estreias previstas para daqui a um mês e no mesmo dia: 22 de julho.
“Um Lugar Silencioso 2” é primeiro filme a superar US$ 100 milhões nos EUA
“Um Lugar Silencioso – Parte II” voltou ao 1º lugar das bilheterias nos EUA neste fim de semana, em que também comemorou um recorde de arrecadação da pandemia, tornando-se o primeiro lançamento a ultrapassar US$ 100 milhões em vendas de ingressos na América do Norte. Entre sexta e domingo (13/6), a produção da Paramount gerou mais US$ 11,7 milhões, chegando a um total de US$ 108 milhões na bilheteria doméstica. O longa atingiu esse montante em 20 dias, batendo um recorde que pertencia a “Godzilla vs. Kong”, que após dois meses e meio em cartaz está atualmente como US$ 99,6 milhões nos EUA e Canadá. Ao todo, o filme dirigido por John Krasinski e estrelado por Emily Blunt tem US$ 188 milhões mundiais. O sucesso da Paramount significa uma decepção da Warner. Aguardadíssimo, o musical “Em um Bairro de Nova York” (In the Heights) era a principal aposta da semana, mas abriu em 2º lugar. A arrecadação veio muito abaixo do esperado, diante do embalo dos lançamentos recentes, sinalizando que a propalada recuperação do circuito norte-americano ainda está longe da realidade. A adaptação do espetáculo da Broadway de Lin-Manuel Miranda faturou US$ 11,4 milhões em 3.456 cinemas em seus primeiros quatro dias de lançamento, abaixo das expectativas que sugeriam US$ 20 milhões. Nunca ficou claro porque especialistas e várias publicações de cinema dos EUA contabilizavam “Em um Bairro de Nova York” como um dos blockbusters da temporada bem antes de sua estreia. Superestimaram o nome de Lin-Manuel Miranda, devido ao sucesso teatral de “Hamilton”, e esqueceram que musical é um gênero que o público de cinema considera antiquado há muitos anos. Se lotassem salas de exibição, Hollywood faria mais musicais que filmes de super-heróis. Não é o que acontece. Para complicar, “Em um Bairro de Nova York” também foi lançado simultaneamente na HBO Max, o serviço de streaming da controladora do estúdio Warner Bros. E ao contrário de outras estreias simultâneas, como “Godzilla vs. King Kong”, “Mortal Kombat” e “Invocação do Mal 3: A Ordem Do Demônio”, a WarnerMedia não soltou comunicado exaltando seu desempenho. Por outro lado, o filme foi elogiadíssimo pela crítica norte-americana, que o consagrou com 96% de aprovação na média do site Rotten Tomatoes, uma performance de candidato ao Oscar. Ironicamente, isto contabiliza outro equívoco da Warner sobre a produção. Em vez de servir como entretenimento leve de verão – o que não deixa de ser – , “Em um Bairro de Nova York” poderia ter causado maior impacto na temporada de fim de ano, rumo ao Oscar. Outra estreia da semana, o híbrido “Pedro Coelho 2 – O Fugitivo”, acabou em 3º lugar com US$ 10,4 milhões em 3.346 telas. Trata-se de outra decepção, considerando o bom desempenho dos lançamentos infantis durante a pandemia, como a animação “Os Croods 2: Uma Nova Era” da Universal e o igualmente híbrido “Tom & Jerry – O Filme”, da Warner. No exterior, os coelhos falantes tiveram melhor recepção, elevando sua soma global a US$ 68,3 milhões. Depois de estrear no topo na semana passada, “Invocação do Mal 3: A Ordem Do Demônio” caiu para o 4º lugar com US$ 10 milhões em 3.237 locais, o que deixou sua arrecadação doméstica completa em US$ 43,7 milhões. Em todo o mundo, o filme já faturou US$ 111,8 milhões. O Top 5 se fecha com “Cruella” da Disney, que fez mais US$ 6,7 milhões em 3.307 locações. Depois de três semanas, “Cruella” soma US$ 56 milhões nos EUA e Canadá e US$ 129,3 milhões mundiais, mesmo disponibilizado simultaneamente na plataforma Disney+ – por uma taxa extra (US$ 30 nos EUA).
Bilheterias: “Invocação do Mal 3” supera “Um Lugar Silencioso 2” nos EUA
“Invocação do Mal 3 – A Ordem do Demônio” assustou as bilheterias dos EUA e Canadá neste fim de semana, vencendo o duelo de terror com “Um Lugar Silencioso – Parte II”, campeão da semana passada. A estreia da produção da New Line/Warner Bros. faturou US$ 24 milhões em vendas de ingressos, superando as projeções iniciais, mesmo sendo lançada simultaneamente na HBO Max sem nenhum custo extra para os assinantes norte-americanos. A Warner Bros. não informou quantas pessoas assistiram “Invocação do Mal 3” em streaming, mas nos países onde o serviço ainda não foi lançado o filme arrecadou US$ 33 milhões. Com isso, já acumula US$ 57 milhões em todo o mundo. Apesar de ser o terceiro longa da franquia, “Invocação do Mal 3” na verdade é o quarto filme em que Patrick Wilson e Vera Farmiga vivem o casal de investigadores sobrenaturais Ed e Lorraine Warren. Eles também repetiram os papéis em “Annabelle 3 – De Volta Para Casa”, lançado em 2019. Contando os spin-offs de “Annabelle”, “A Maldição da Chorona” e “A Freira”, o universo de “Invocação do Mal” ultrapassou US$ 1,8 bilhão globalmente neste fim de semana, tornando-se a maior franquia de terror da atualidade. Em 2º lugar, “Um Lugar Silencioso – Parte II” gerou mais US$ 19,5 milhões nos cinemas norte-americanos, aumentando seu faturamento doméstico para US$ 88 milhões. Com mais US$ 19 milhões arrecadados no mercado internacional, a continuação da Paramount chegou a impressionantes US$ 138 milhões mundiais em cerca de 10 dias em cartaz. “Cruella”, da Disney, completa o pódio em 3º lugar, com US$ 11,2 milhões em seu segundo fim de semana de lançamento. O prólogo de “101 Dálmatas”, estrelado por Emma Stone, também está disponível para aluguel na Disney+ por US$ 30. Embora não tenha compartilhado números de visualizações, o estúdio já está trabalhando em uma sequência, sugerindo ter ficado satisfeito com o desempenho do filme em streaming. No exterior, “Cruella” acrescentou mais US$ 18,6 milhões de 36 mercados para atingir um total global de US$ 87,1 milhões, também em 10 dias. Atualmente, 75% dos cinemas encontram-se abertos nos EUA, de acordo com a Comscore. O aumento na quantidade de telas e o bom desempenho dos lançamentos recentes apontam para uma retomada do mercado cinematográfico durante o verão norte-americano, que contará com grandes incentivos para atrair o público de volta às salas de exibição, como “Viúva Negra”, da Marvel, e “Velozes e Furiosos 9”, da Universal. “Este é outro sinal positivo para a indústria”, diz David A. Gross, que dirige a firma de consultoria de cinema Franchise Entertainment Research. “Dois filmes semelhantes um em cima do outro fazendo esses números mostram a vibração do mercado. É muito bom ver. ” Depois deste fim de semana, a série “Conjuring”, que se entrelaça com o universo sobrenatural habitado por “The Nun”, “Annabelle” e “La Llorona”,
“Velozes e Furiosos 9” tem estreia antecipada em um mês no Brasil
A Universal Pictures antecipou em quase um mês a estreia de “Velozes e Furiosos 9” no Brasil. O filme que chegaria por aqui apenas em 22 de julho agora está programado para 24 de junho. Com isso, vai entrar nos cinemas nacionais um dia antes do lançamento nos EUA. A produção tem uma participação brasileira: a presença de Anitta em sua trilha sonora, cantando a música “Furiosa”. A faixa já apareceu até num vídeo da produção. “Velozes e Furiosos 9” deu sua largada no mercado internacional em 19 de maio e faturou a segunda maior estreia do estúdio Universal na China em todos os tempos – atrás apenas de “Velozes e Furiosos 8”. Com US$ 135,6 milhões em seu fim de semana inaugural na China, também tornou-se o primeiro título americano a superar a marca de US$ 100 milhões de ingressos vendidos no mercado local desde “Vingadores: Ultimato”, há mais de dois anos. Entretanto, uma polêmica política com o ator John Cena fez com que o filme perdesse tração nas bilheterias chinesas, resultando numa queda de arrecadação em seu segundo fim de semana. Mesmo assim, já soma cerca de US$ 240 milhões de faturamento mundial – antes de estrear nos EUA. No filme, Cena interpreta um novo vilão, que também é o irmão (que nunca tinha sido citado) do protagonista Dominic Toretto, vivido por Vin Diesel. Dirigido por Justin Lin, que retorna à “família” após um hiato de dois filmes, “Velozes e Furiosos 9” volta a juntar os personagens originais, Dom (Vin Diesel), Letty (Michelle Rodriguez), Mia (Jordana Brewster, ausente do filme anterior), Tej (Ludacris), Roman (Tyrese Gibson) e a “novata” Ramsey (Nathalie Emmanuel), além de ressuscitar um integrante tido como morto: Han (Sun Kang). A produção também conta com participações de Charlize Theron, novamente como a vilã Cypher, da rapper Cardi B e da figuração de luxo de Helen Mirren como Magdalene Shaw.
“Um Lugar Silencioso – Parte II” quebra recordes de bilheteria
“Um Lugar Silencioso – Parte II” fez um barulho enorme nas bilheterias em sua estreia neste fim de semana. O lançamento da Paramount quebrou vários recordes de arrecadação da pandemia. Só na sexta (28/5), dia em que chegou aos cinemas, faturou US$ 19,3 milhões no mercado doméstico, a maior bilheteria de um único dia na América da Norte desde o começo das restrições. Até este domingo (30/5), o terror com alienígenas somou US$ 48 milhões nos EUA e Canadá, superando em três dias o recorde de abertura de “Godzilla vs. Kong”, que precisou de cinco dias em cartaz para chegar neste valor. Como o fim de semana é estendido por um feriado local (Memorial Day) na segunda-feira, as projeções apontam uma abertura de quatro dias de US$ 58 milhões, deixando ainda mais evidente o recorde conquistado. O que mais impressiona neste desempenho é que o montante reflete as previsões iniciais para o lançamento do filme… antes da pandemia. Vale lembrar que “Um Lugar Silencioso – Parte 2” deveria ter estreado originalmente em 20 de março de 2020 e chegou a ter projeções de vendas de ingressos na época, baseadas na procura antecipada. Esperava-se que o filme faturasse US$ 60 milhões em seu fim de semana inaugural e a “profecia” se cumpriu, independente do adiamento e da pandemia. “‘Um Lugar Silencioso – Parte II’ é o primeiro lançamento doméstico deste ano a cruzar o limiar de ‘grande fim de semana de abertura devido à pandemia’ para ‘grande fim de semana de abertura, ponto final’, oferecendo uma prova inegável de que a bilheteria doméstica está de volta”, apontou Rich Gelfond, CEO da IMAX em um comunicado. A continuação ainda teve desempenho comparável ao primeiro filme, que abriu com US$ 50 milhões em 2018. Entretanto, o longa original custou apenas US$ 17 milhões, enquanto o segundo teve orçamento de US$ 61 milhões. O terror escrito e dirigido por John Krasinski, e estrelado por sua esposa Emily Blunt, também teve uma boa vendagem internacional. Por enquanto, a distribuição se limitou a 12 países, mas só a China foi responsável por US$ 15 milhões – 66% mais que o filme original. O sucesso ainda se estendeu à crítica, que rasgou elogios à produção e principalmente à direção de Krasinski. A média aferida pelo agregador Rotten Tomatoes foi de 91% de aprovação, altíssima não só para o gênero, mas para títulos que concorrem ao Oscar. O impacto de “Um Lugar Silencioso – Parte II” acabou eclipsando outra grande aposta de Hollywood nas bilheterias do fim de semana. Mas o lançamento simultâneo em streaming pode ter conspirado para um desempenho menos agressivo de “Cruella”. A produção da Disney, que atingiu 72% de aprovação no Rotten Tomatoes, faturou US$ 21,3 milhões em seus três primeiros dias nos cinemas norte-americanos, com projeções apontando um total de US$ 26,5 milhões até segunda-feira. O mercado internacional acrescentou mais US$ 16,1 milhões de 29 países, elevando a soma do faturamento para US$ 37,4 milhões em todo o mundo, com projeções de US$ 42,6 milhões até o Memorial Day. Cinemas da Austrália e Japão sofreram novo apagão no fim de semana, mas outros mercados tradicionais reagiram à pandemia, com o México liderando a arrecadação com US$ 2,6 milhões, seguido pela Coreia do Sul com US$ 2,5 milhões e o Reino Unido com US$ 2,2 milhões. A fábula desencantada ainda liderou as bilheterias em mercados impactados pela covid-19 e que não receberam a continuação de “Um Lugar Silencioso”, incluindo o Brasil. Apesar disso, o desempenho deixou claro que muita gente preferiu assistir a “Cruella” em casa, aproveitando a disponibilidade na plataforma Disney+. Os números do streaming, porém, estão guardados no calabouço de um castelo, cercado por espinhos e pela maldição de uma bruxa que impede seu acesso ao público.
Diretor de “Coringa” estaria escrevendo sequência
O diretor Todd Phillips, responsável por “Coringa”, já estaria trabalhando na sequência. A notícia foi dada de passagem, sem o menor destaque, numa reportagem do site The Hollywood Reporter sobre os advogados mais poderosos de Hollywood. Ao citar o advogado de Phillips, o texto diz que ele ajudou o diretor a fechar o “acordo para escrever o próximo filme do Coringa”. Vale lembrar que esta não é a primeira vez que o THR afirma que Phillips fechou contrato para fazer a continuação de “Coringa”. O site insiste sobre o assunto desde novembro de 2019, época em que o “Coringa” ainda estava em cartaz. Na ocasião, Phillips desmentiu a reportagem. Mas ao rebater a informação, disse uma frase cheia de entrelinhas. “Um filme não faz US$ 1 bilhão na bilheteria e você não conversa sobre uma sequência”, afirmou ao site IndieWire. Vencedor do Oscar pelo papel de Coringa, Joaquin Phoenix já se disse disposto a retomar o personagem, dizendo que havia “muito para explorar”, mas que não faria uma continuação “apenas por causa do sucesso do filme”. Vale ressaltar que, apesar da nova publicação da THR, a Warner Bros. não fez nenhum anúncio sobre a possível sequência, apesar de ter apontado, em evento de março passado, que as propriedades da DC Comics seriam prioridade para os próximos anos.
Franquia “Jogos Mortais” atinge US$ 1 bilhão de bilheteria mundial
“Espiral – O Legado de Jogos Mortais” manteve-se no topo das bilheterias dos EUA pela segundo fim de semana, arrecadando mais US$ 4,5 milhões na América do Norte e US$ 2,67 milhões no resto do mundo entre sexta e domingo (23/5). Os valores representam o empurrão que faltava para a franquia “Jogos Mortais”, composta por nove filmes, ultrapassar US$ 1 bilhão de faturamento em todo o mundo. “Parabenizamos nossos amigos da Twisted Pictures e todos os cineastas e estrelas que fizeram parte do legado dos ‘Jogos Mortais’”, disse David Spitz, presidente de distribuição teatral doméstica da Lionsgate, sobre a marca histórica atingida pela franquia. “Ao longo dos anos, nossos parceiros têm sido inovadores, criativos e abertos a novas ideias, ao transformarem um filme de micro-orçamento em um fenômeno cultural de bilheteria e bilheteria.” Trata-se de uma conquista bastante significativa, porque os filmes de “Jogos Mortais” têm orçamentos modestos – o mais barato custou apenas US$ 1 milhão, enquanto o mais caro foi feito por US$ 20 milhões. Além disso, o feito acontece contra indicações da crítica especializada, que normalmente recebe mal os títulos ligados à saga do serial killer Jigsaw. O único dos filmes a ser considerado pelo menos medíocre (50% de críticas positivas) foi justamente o primeiro “Jogos Mortais”, lançado em 2004. Os demais tem pouquíssima aprovação, variando de 10% a 37% no levantamento do Rotten Tomatoes. “Espiral – O Legado de Jogos Mortais” teve a segunda nota mais alta, 37%. Os criadores de “Jogos Mortais”, James Wan e Leigh Whannell, há muito tempo deixaram de fazer parte dos rumos da história. Mas sua criação influenciou não apenas sequências, mas vários imitadores. “Espiral – O Legado de Jogos Mortais” tenta recomeçar a história com um elenco encabeçado por Chris Rock e Samuel L. Jackson. Ao todo, o filme já acumulou US$ 15,8 milhões na América do Norte e US$ 6,7 milhões no mercado internacional, somando US$ 22,5 milhões em todo o mundo. A estreia no Brasil está marcada para 17 de junho.
“Velozes e Furiosos 9” estreia com maior bilheteria internacional da pandemia
“Velozes e Furiosos 9” deu sua largada nos cinemas em oito países e já disparou nas bilheterias. Lançado em mercados em que os cinemas estão funcionando normalmente, o filme teve vendas tão fortes quanto no período anterior à pandemia, a ponto de se tornar a segunda maior estreia do estúdio Universal na China em todos os tempos – atrás apenas de “Velozes e Furiosos 8”. Só na China, o lançamento faturou US$ 135,6 milhões neste fim de semana, tornando-se o primeiro título americano a superar a marca de US$ 100 milhões de ingressos vendidos no país desde “Vingadores: Ultimato”, há mais de dois anos. Somando ainda as bilheterias da Coreia do Sul, Rússia e demais países, o total chega a US$ 162,4 milhões de arrecadação no mercado internacional. O desempenho assegurou ao longa a condição de maior estreia internacional de uma produção de Hollywood na era da pandemia. “Isso nos mostra que o público está disposto a voltar quando o filme certo estiver disponível”, disse Veronika Kwan Vandenberg, presidente de distribuição internacional da Universal, em comunicado. Para completar, o faturamento ainda ajudou a franquia de nove filmes a superar a soma de US$ 6 bilhões em vendas globais de ingressos de todos os seus títulos. Os bons resultados reforçam o acerto da decisão da Universal de não realizar um lançamento mundial simultâneo, como costumava ser regra para os filmes da saga estrelada por Vin Diesel. A estreia vai acontecer de forma escalonada, abrindo primeiro nos mercados que já superaram as restrições sanitárias da pandemia. Por conta disso, o filme só vai chegar nos EUA daqui a um mês – em 25 de junho. No Brasil, onde a crise da covid-19 ainda é grave – merecendo até CPI – , o lançamento demorará ainda mais, chegando apenas em dois meses – em 22 de julho. A continuação da franquia reúne o elenco original e ainda introduz um novo personagem: o irmão (que nunca tinha sido mencionado!) de Dominic Toretto (Vin Diesel). Interpretado por John Cena (“Bumblebee”), ele forma uma aliança com a vilã do capítulo passado, Cypher (Charlize Theron), para se tornar o novo inimigo a ser vencido por Dom, Letty (Michelle Rodriguez), Mia (Jordana Brewster, ausente do filme anterior), Tej (Ludacris), Roman (Tyrese Gibson) e a “novata” Ramsey (Nathalie Emmanuel). O filme também vai trazer de volta um personagem importante do grupo tido como morto: Han (Sun Kang), supostamente assassinado por Deckard Shaw (Jason Satham) no final de “Velozes e Furiosos 6”. Além dele, quem também retorna é Magdalene Shaw, a mãe do (ausente) Shaw, numa participação que finalmente permite à atriz Helen Mirren satisfazer seu desejo de dirigir um dos carros velozes da trama. Mas o retorno mais importante acontece atrás das câmeras. O diretor Justin Lin, que dirigiu quatro filmes da marca bem-sucedida – “Velozes e Furiosos: Desafio em Tóquio” (2006), “Velozes e Furiosos 4” (2009), “Velozes e Furiosos 5: Operação Rio” (2011) e “Velozes e Furiosos 6” (2013) – , volta a assumir a condução do espetáculo de destruição de carros e feitos impossíveis que caracterizam a saga.
“Nomadland” surpreende nas bilheterias do Brasil após vencer o Oscar
A reabertura dos cinemas brasileiros e a premiação do Oscar 2021 coincidiram para transformar “Nomadland” numa espécie de “blockbuster” no país. O drama independente da diretora Chloé Zhao, que venceu o Oscar de Melhor Filme do ano, levou 7,1 mil espectadores aos cinemas e arrecadou R$ 162 mil neste fim de semana, ficando atrás apenas de um blockbuster de verdade, “Godzilla vs Kong”, que teve 104 mil espectadores e obteve R$ 1,8 milhão nas bilheterias do Brasil. A ironia é que “Nomadland” foi um grande fracasso comercial nos EUA, consagrando-se como o vencedor do Oscar de menor arrecadação de todos os tempos. Ao todo, o filme da Searchlight Pictures faturou apenas US$ 2,1 milhões no mercado norte-americano. Já “Godzilla vs Kong” é um fenômeno global, que ultrapassou US$ 90 milhões na América do Norte e US$ 400 milhões nas bilheterias mundiais. Os monstros gigantes e o Oscar juntaram forças no Brasil para reaquecer o mercado. Ao todo, 142,9 mil espectadores foram aos cinemas brasileiros entre quinta e domingo (2/5), resultando numa arrecadação de R$ 2,59 milhões no fim de semana, de acordo com levantamento da consultoria Comscore. Os números representam um salto de 343% no público em comparação com a semana anterior, quando apenas 32,3 mil pessoas foram as cinemas. A diferença tem menos relação com o Oscar que aparenta. Deve-se simplesmente à volta do funcionamento das salas de exibição, que estavam fechadas em muitos estados devido à pandemia de coronavírus – inclusive em São Paulo, maior mercado de cinema do Brasil. A bilheteria deste fim de semana se assemelha aos valores registrados no final de fevereiro, quando ocorreu o fechamento de São Paulo. Desde então, os números só voltaram a registrar mais de 100 mil espectadores neste fim de semana.










