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    A Música da Minha Vida celebra Bruce Springsteen e o poder da música

    27 de outubro de 2019 /

    Filme indie britânico baseado nas memórias do jornalista inglês de ascendência paquistanesa Sarfraz Manzoor (e registradas no livro “Greetings from Bury Park: Race, Religion and Rock N’ Roll”, lançado por ele em 2007), “A Música da Minha Vida” (“Blinded by the Light”, no original) é uma declaração de amor a Bruce Springsteen, num contexto direto, e ao poder revolucionário da música, numa visão mais ampla. A trama retorna aos difíceis anos 1980 com Margaret Thatcher como primeira ministra do Reino Unido. A família de Manzoor (aqui apresentada como Javed Khan) vive em Luton e, seguindo seus preceitos, deseja encontrar uma parceira para o rapaz, tanto quanto espera que ele siga uma profissão tradicional, como médico ou advogado. Javed (interpretado por Viveik Kalra), porém, escreve poesias e também letras de música para uma banda de amigos e tem seu texto elogiado na escola, o que rende um estágio no jornal local, e o sonho de alçar voos mais altos… sozinho. Mas os dogmas da família (e o desemprego do pai) começam a pesar sobre seus ombros, e é neste momento em que ele encontra a luz, ou melhor, Bruce Springsteen, numa fita cassete emprestada por um amigo de escola (que, assim como ele, sofre racismo por seus pais também não serem ingleses – ainda que ele seja). Para Javed, Bruce traduz seus sentimentos, suas angustias e duvidas em canções como “Born To Run”, “The River”, “Badlands” e “Thunder Road”, e ancorado nelas ele pretende enfrentar o mundo (começando por sua família). Filme agridoce, previsível e que apenas tateia temas espinhosos (como o racismo, religião e a extrema-direita britânica), “A Música da Minha Vida” tem direção de Gurinder Chadha (de “Driblando o Destino” e carrega todos os cacoetes de uma produção independente, mas se destaca por sua bela trilha sonora (Bruce não apenas cedeu arrasadoras versões ao vivo raras como também uma canção inédita, “I’ll Stand By You”, que havia sido feita para um dos filmes de Harry Potter, mas ficou de fora) e sua força sonhadora, alcançando um resultado muito mais (hummm) honesto e interessante do que, digamos, “Yesterday”, “Rocketman” e “Bohemian Rhapsody”, ainda que aquém (emocionalmente) de “Springsteen on Broadway” e “Springsteen & I”.

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    Bruce Springsteen influencia jovem paquistanês no trailer legendado de A Música da Minha Vida

    2 de maio de 2019 /

    A Warner divulgou fotos e o primeiro trailer legendado de “A Música da Minha Vida” (Blinded by the Light). O drama não tem nenhum ator famoso. Mas a prévia é brilhante. A trama acompanha um adolescente de família tradicional paquistanesa que descobre, na Inglaterra de 1987, a música de Bruce Springsteen e finalmente se sente compreendido, encontrando sentido e direção para sua vida. Um dos pontos altos do trailer mostra o jovem caminhando com um walkman ao som de clássicos de Springsteen – ainda hits recentes na época. Neste instante, o jovem é impactado de forma irreversível, e as imagens refletem o momento projetando as letras das músicas nas ruas em que ele caminha. A produção é uma carta de amor a Springsteen, ao rock e ao modo como a música é capaz de tocar pessoas muito diferentes em todo o mundo – o famoso poder universal de uma simples canção. A crítica aplaudiu de pé durante a première mundial no Festival de Sundance, quando o filme atingiu 93% de aprovação, registrada no site Rotten Tomatoes. Vai virar cult e já é possível imaginar a adaptação musical na Broadway, daqui a uma década. “A Música da Minha Vida” tem roteiro e direção da queniana Gurinder Chadha, que fez a famosa comédia britânica “Driblando o Destino” (Bend It Like Beckham, 2002), sobre outra rebelião em família de imigrantes da Ásia Meridional – a história da garota Sikh que queria jogar futebol como David Beckham. O elenco destaca o estreante no cinema Viveik Kalra (que antes fez só a série “Next of Kin”) e vários adolescentes iniciantes. O nome mais famoso é do ainda jovem Dean-Charles Chapman, que viveu o Rei Tommen Baratheon em “Game of Thrones” – mas é difícil reconhecê-lo com visual “new romantic”. Detalhe: a história é real, inspirada na juventude do jornalista Sarfraz Manzoor, que, além de escrever nos principais jornais ingleses, dirigiu documentários e apareceu até em “Friends” – aquela série estrelada pela atriz que era ninguém quando dançou num clipe de Bruce Springsteen. A estreia nacional está marcada para 19 de setembro, um mês depois do lançamento comercial nos Estados Unidos.

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