Karla Sofía Gascón dispara após polêmica: “Fui menos racista que Gandhi”
Protagonista de “Emilia Pérez” rebate críticas por tuítes antigos e se diz alvo de campanha de difamação nas redes sociais
Elon Musk defende rever condenação do assassino de George Floyd e gera reação nos EUA
Comentário impulsiona campanha para anistiar policial condenado e acabar com movimento Black Lives Matter
Karla Sofía Gascón irá ao Oscar após sumir da campanha de “Emilia Pérez”
Netflix arcará com os custos da viagem da atriz espanhola, que ficou fora das premiações da temporada após polêmica com postagens antigas
Karla Sofía Gascón assume autoria de posts racistas, mas culpa campanha de ódio
Atriz de "Emilia Pérez" diz que mudou nos últimos 20 anos, mas os posts polêmicos são de menos de cinco anos atrás
Morgan Freeman causa polêmica ao dizer que termo afro-americano é insulto
Uma entrevista do Morgan Freeman ao jornal britânico The Times tem gerado polêmica pelas declarações do ator de 85 anos. Negro, ele disse que não gosta que se refiram a ele como “afro-americano” (que se refere a americanos com ascendência africana) e acrescentou que o termo é um “insulto”. Freeman ainda criticou o mês da história negra, celebrado em fevereiro nos EUA, que também seria “um insulto”. Na entrevista, Freeman disse: “‘Afro-americano’ também é um insulto. Não me identifico com esse termo. Os negros foram chamados de nomes diferentes desde a ‘palavra com N’ (insulto racial grave na língua inglesa) e não sei como essas coisas pegam tanto, mas todo mundo usa ‘afro-americano’. O que isso realmente significa? A maioria dos negros nesta parte do mundo são mestiços”. Ele comparou o termo com outros títulos, como irlandeses-americanos ou ítalo-americanos, que se referem ao país e não ao continente, como ocorre em “afro-americano”. “Você diz África como se fosse um país quando é um continente, como a Europa.” Freeman ainda exemplificou que as pessoas falam “ítalo-americanos” e não “euro-americanos”. Sobre o mês da história negra, o ator disse: “É um insulto. Você vai relegar minha história a um mês?”. Apesar disso, o vencedor do Oscar declarou que tem orgulho de ser negro e concordou com uma fala do colega Denzel Washington, que disse: “Tenho muito orgulho de ser negro, mas negro não é tudo o que sou”. Esta não é a primeira polêmica envolvendo Morgan Freeman e as questões raciais. Em 2005, ele declarou que o único jeito de acabar com o racismo seria não falando sobre ele. Frequentemente, o vídeo com a fala é compartilhado nas redes sociais com intuito de diminuir pautas raciais. No entanto, em 2020, Freeman utilizou suas redes sociais para dar voz ao movimento “Black Lives Matter” (Vidas Negras Importam). Em um post no Instagram ele trouxe a legenda: “Lutar pela igualdade é uma celebração da independência. Lutar por vidas negras é uma celebração da independência”.
“For Life” é cancelada após duas temporadas
A rede ABC cancelou “For Life” ao final de sua 2ª temporada, que foi ao ar em fevereiro passado. A decisão foi uma reviravolta completa em relação ao primeiro ano de produção, que encontrou grande repercussão na TV americana. Criada por Hank Steinberg (criador de “The Last Ship”) e produzida pelo rapper Curtis “50 Cent” Jackson (“Power”), a série teve sua trama valorizada pelo contexto racial, após a morte de George Floyd, que desencadeou protestos em massa e abriu discussões profundas sobre racismo estrutural e justiça social. O drama jurídico é inspirado em outra história real: de Issac Wright Jr., que foi injustamente condenado como chefão das drogas, mas teve sua condenação revertida enquanto estava na prisão e se tornou um advogado licenciado. A versão televisiva dessa história trazia Nicholas Pinnock (“Counterpart”) como Aaron Wallace, um inocente condenado injustamente, que estuda para se tornar advogado na prisão e passa a defender casos de outros presos, enquanto se esforça para anular sua própria sentença por um crime que não cometeu, voltar à família que ama – sua esposa e filha – e recuperar a vida que lhe foi roubada. Graças à repercussão inicial, a Sony Pictures, que coproduz a série com a ABC Signature, avisou que tentará continuar a série em streaming. Seu alvo inicial é a plataforma Hulu, onde “For Life” tem se saído bem – em contraste com o fraco desempenho da TV aberta, onde registra a pior audiência da ABC em 2021. “Para aqueles que estão desapontados, há esperança”, tuitou o astro da série, Nicholas Pinnock. Além de Pinnock, o bom elenco da atração incluía Indira Varma (“Game of Thrones”), Joy Bryant (“Parenthood”), Dorian Missick (“Luke Cage”), Tyla Harris (“Six”) e Mary Stuart Masterson (ainda hoje lembrada pelos clássicos “Tomates Verdes Fritos” e “Alguém Muito Especial”). No Brasil, “For Life” é disponibilizada pela Paramount+.
Ex-presidente do Globo de Ouro é demitido após e-mail racista
A Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA, na sigla em inglês) anunciou a expulsão de Philip Berk, ex-presidente da entidade responsável pelo Globo de Ouro, após o vazamento de uma mensagem de e-mail considerada racista. “Com efeito imediato, Phil Berk não é mais membro da Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood”, disse de forma sucinta o conselho da HFPA em um comunicado divulgado na tarde desta terça-feira (20/4). A decisão foi tomada após a associação ser pressionada pela rede NBC, que exibe o Globo de Ouro na TV, e a MRC, dona da Dick Clark Productions, que produz o evento. As duas empresas exigiram a expulsão de Berk. Aos 88 anos e até esta manhã membro da HFPA, Berk encaminhou um e-mail aos colegas no domingo (18/4) chamando o movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam), criado para protestar contra o extermínio de negros pela polícia dos EUA, de “um movimento de ódio racista”. Não satisfeito, ainda comparou uma das líderes do movimento ao psicopata Charles Manson. No texto, o jornalista sul-africano criticou Patrisse Cullors, uma das fundadoras do Black Lives Matter, por supostamente comprar uma casa no Topango Canyon. “A propriedade se localiza na mesma rua de uma das casas envolvidas nos assassinatos de Charles Manson, o que é apropriado, já que o objetivo dele era começar uma guerra racial. Este trabalho é continuado pelo Black Lives Matter hoje em dia”, disparou Berk. O conteúdo do e-mail, revelado pelo jornal Los Angeles Times, criou ainda mais atrito por virado assunto no dia em que o policial Derek Chauvin foi condenado pelo assassinato de George Floyd, homem negro que foi asfixiado até a morte por nove minutos, sob custódia policial no estado de Minneapolis, nos Estados Unidos. O homicídio foi o estopim para os principais protestos do Black Lives Matter. Embora tenha sido rapidamente condenado por outros membros da organização como “racista”, “vil” e “não apropriada”, a opinião de Berk ajuda a explicar o motivo da falta de integrantes negros no HFPA. Não por acaso, a nova controvérsia acendeu o sinal amarelo para o cancelamento do Globo de Ouro. Literalmente. A rede NBC, que se manifestou prontamente, estaria avaliando encerrar seu contrato para exibir a premiação. A HFPA meteu-se em uma série de polêmicas neste ano após sua seleção de indicados para o Globo de Ouro 2021 se provar completamente desconectada da realidade, sem destaque para filmes de temáticas negras. A situação se agravou após o Los Angeles Times trazer à luz detalhes de sua organização pouco transparente, como um histórico de subornos aceitos por seus membros e a completa ausência de integrantes negros em seus quadros. Pressionada por movimentos sociais e agentes de talentos, que ameaçaram impedir que atores famosos fossem ao próximo Globo de Ouro, a HFPA jurou que faria mudanças em seus quadros para refletir melhor a sociedade. As mudanças, consideradas insuficientes por ativistas, ainda não aconteceram e há uma reunião marcada para 5 de maio com vários representantes de astros de Hollywood que pode definir o futuro do prêmio. A HFPA tem o hábito de anunciar medidas que nunca toma. O próprio Berk é um exemplo disso, afinal não foi a primeira vez que ele cria constrangimento para a instituição. O e-mail foi o terceiro problema criado pelo sul-africano para a HFPA. Anteriormente, ele chegou a tirar licença após a repercussão de um livro de memórias que lançou em 2014 e que deixou a organização mal com vários artistas. E, em 2018, foi denunciado por assédio sexual pelo ator Brendan Fraser. Segundo o astro de “A Múmia”, Berk apalpou seu bumbum sem permissão durante um evento do Globo de Ouro. A HFPA chegou a dizer que estava investigando a acusação, mas nenhuma ação foi tomada contra seu ex-presidente. Ele continuou votando no Globo de Ouro e influenciando a premiação.
Ex-presidente do Globo de Ouro chama Black Lives Matter de “movimento de ódio racista”
O vazamento de uma mensagem de e-mail polêmica de Philip Berk, ex-presidente de Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA, na sigla em inglês), voltou a escancarar o preconceito racial da organização responsável pelo Globo de Ouro. Aos 88 anos e ainda membro da HFPA, Berk encaminhou um e-mail aos colegas no domingo (18/4) chamando o movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam), criado para protestar contra o extermínio de negros pela polícia dos EUA, de “um movimento de ódio racista”. Não satisfeito, ainda comparou uma das líderes do movimento ao psicopata Charles Manson. No texto, ele criticou uma das fundadoras do Black Lives Matter, Patrisse Cullors, por supostamente comprar uma casa no Topango Canyon. “A propriedade se localiza na mesma rua de uma das casas envolvidas nos assassinatos de Charles Manson, o que é apropriado, já que o objetivo dele era começar uma guerra racial. Este trabalho é continuado pelo Black Lives Matter hoje em dia”, disparou Berk. O conteúdo do e-mail foi revelado pelo jornal Los Angeles Times e ajuda a explicar o motivo da falta de integrantes negros no HFPA. Embora tenha sido rapidamente condenado por outros membros da organização como racista, “vil” e “não apropriada”, a opinião de Berk acendeu o sinal amarelo para o cancelamento do Globo de Ouro. Literalmente. A rede NBC, que se manifestou prontamente, estaria avaliando encerrar seu contrato para exibir a premiação. A HFPA meteu-se em uma série de polêmicas neste ano após sua seleção de indicados para o Globo de Ouro 2021 se provar completamente desconectada da realidade, sem destaque para filmes de temáticas negras. A situação se agravou após o Los Angeles Times trazer à luz detalhes de sua organização pouco transparente, como um histórico de subornos aceitos por seus membros e a completa ausência de integrantes negros em seus quadros. Pressionada por movimentos sociais e agentes de talentos, que ameaçaram impedir que atores famosos fossem ao próximo Globo de Ouro, a HFPA jurou que faria mudanças em seus quadros para refletir melhor a sociedade. As mudanças, consideradas insuficientes por ativistas, ainda não aconteceram e há uma reunião marcada para 5 de maio com vários representantes de astros de Hollywood que pode definir o futuro do prêmio. A HFPA tem o hábito de anunciar medidas que nunca toma. O próprio Berk é um exemplo disso, afinal não foi a primeira vez que ele cria constrangimento para a instituição. O e-mail foi o terceiro problema criado pelo sul-africano para a HFPA. Anteriormente, ele chegou a tirar licença após a repercussão de um livro de memórias que lançou em 2014 e que deixou a organização mal com vários artistas. E, em 2018, foi denunciado por assédio sexual pelo ator Brendan Fraser. Segundo o astro de “A Múmia”, Berk apalpou seu bumbum sem permissão durante um evento do Globo de Ouro. A HFPA chegou a dizer que estava investigando a acusação, mas nenhuma ação foi tomada contra seu ex-presidente. Ele continuou votando no Globo de Ouro e influenciando a premiação. Agora, porém, tanto a rede NBC, que exibe o Globo de Ouro na TV, quando a MRC, dona da Dick Clark Productions, empresa que produz o evento, estão exigindo a expulsão de Berk da HFPA.
Gravações de For Life são suspensas após testes positivos de covid-19
As gravações da 2ª temporada de “For Life” foram interrompidas na sexta-feira (11/9) em Nova York, após vários indivíduos não identificados da equipe testarem positivo para covid-19. Diante disto, a Sony Pictures TV paralisou os trabalhos e, seguindo as regras estaduais de segurança, vai manter a equipe isolada por duas semanas. Em comunicado inicial, o estúdio chegou a afirmar que os testes tinham “resultados inconsistentes”, mas mesmo assim havia decidido suspender as gravações do dia por “excesso de cautela”. A situação mudou após novos testes. “For Life” tinha sido a primeira série a retomar sua produção em Nova York, iniciando os trabalhos de sua 2ª temporada em 26 de agosto. Criada por Hank Steinberg (criador de “The Last Ship”) e produzida pelo rapper Curtis “50 Cent” Jackson (“Power”) para a rede ABC, a série ganhou mais destaque que o previsto pelo seu tema, após os protestos do movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam) contra o racismo estrutural e a injustiça social. O drama jurídico é inspirado na vida real de Issac Wright Jr., que foi injustamente condenado como traficante, mas teve sua condenação revertida enquanto estava na prisão e se tornou um advogado licenciado. A versão televisiva dessa história traz Nicholas Pinnock (“Counterpart”) como Aaron Wallace, um inocente condenado injustamente que estuda para se tornar advogado na prisão e passa a defender casos de outros presos. Sua busca pela liberdade é impulsionada por seu desejo desesperado de voltar à família que ama – sua esposa e filha – e recuperar a vida que lhe foi roubada pelo sistema racista e injusto. O bom elenco da série ainda inclui Indira Varma (“Game of Thrones”), Joy Bryant (“Parenthood”), Dorian Missick (“Luke Cage”), Tyla Harris (“Six”) e Mary Stuart Masterson (ainda hoje lembrada pelos clássicos “Tomates Verdes Fritos” e “Alguém Muito Especial”). Em entrevistas, Steinberg adiantou que a 2ª temporada deverá refletir mais de perto os protestos raciais do Black Lives Matter, mas também verá Wallace deixando a prisão e tentando se readaptar à sua antiga vida. A série é disponibilizada no Brasil pela plataforma de streaming Paramount+. Veja o trailer abaixo.
Spike Lee atualiza clipe clássico de Michael Jackson com cenas de protestos raciais
Spike Lee homenageou Michael Jackson, no dia em que o astro pop completaria 62 anos, com uma nova versão do clipe de “They Don’t Care About Us”, um dos vídeos mais icônicos da carreira do cantor. O novo trabalho acompanha um remix da música, que enfatiza a percussão do grupo Olodum, e é uma paulada. O cineasta intercalou as imagens que ele próprio gravou originalmente na Favela Santa Marta, no Rio de Janeiro, e no Pelourinho, em Salvador, com cenas de outro clipe alternativo, passado numa prisão cenográfica. E atualizou o contexto ao acrescentar registros dos protestos raciais do movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam) em todo o mundo – do Brasil ao Japão. A nova edição deixa bastante evidente a relevância social da canção. Quando Michael canta que “eles não se importam conosco”, a tela apresenta negros presos ou sofrendo violência da polícia, refletindo os protestos descadeados após a morte do americano George Floyd e que continuam com a perpetuação de ataques mortais contra mulheres e homens negros desarmados. A revolta se expressa no gestual do próprio cantor, que faz cara feia e aponta dedos para a polícia militar brasileira, figurante da gravação. “Grandes canções de protesto não envelhecem, ficam obsoletas ou irrelevantes porque a luta ainda continua. É por isso que ‘They Don’t Care About Us’ é um hino durante a caótica pandemia mundial que nós todos estamos vivendo. Para celebrar o dia do nascimento de Michael Jackson, nós fizemos essa versão do clipe para continuar lutando por igualdade para todos. Fiquem seguros”, disse Spike Lee, em comunicado, sobre a nova versão.
The Flash vai escalar novo ator para despedida do Homem-Elástico
O showrunner Eric Wallace, responsável por “The Flash”, explicou como a produção vai lidar com a demissão de Hartley Sawyer, dispensado após o fim da 6ª temporada com o surgimento de vários tuítes ofensivos, que ele escreveu antes de entrar na série. Sawyer interpretava Ralph Dibny, o Homem-Elástico, desde o quarto ano e seu corte repentino poderia deixar situações não resolvidas na trama. Em vez de destacar a novidade na DC FanDome, que ignorou notícias negativas, Wallace deixou para contar tudo o que vai acontecer numa entrevista para a revista Entertainment Weekly. Ele revelou que o personagem será vivido por outro ator e terá menos destaque, podendo aparecer apenas num episódio para concluir sua participação. O plano é tirar o Homem-Elástico do ar logo em seguida. Nos quadrinhos, após ser introduzido nas páginas do Flash, ele se casa com Sue Dearbon, que acaba de entrar na série, e passa a ter suas próprias aventuras, resolvendo crimes com a esposa. “É engraçado. Eu acho que, tecnicamente, será uma ‘re-escalação’, mas o personagem não vai ser uma grande parte da 7ª temporada. Ele só estará ali para encerrar a história de Sue”, disse Wallace. “Sim, alguns podem dizer que é uma re-escalação de elenco, mas nós vamos fazer de uma forma que honre o espírito do personagem, não apenas dando uma conclusão satisfatória para o mistério de Sue, mas também sendo feito com uma boa dose de humor”. Wallace ainda explicou que a troca de intérprete do Homem-Elástico será apresentada como parte do poder do personagem, que, como a série já mostrou, pode mudar de forma. A ideia é inserir o novo ator nos próximos episódios para que os fãs possam se despedir do herói. “Graças aos céus, Ralph é um cara que consegue mudar de rosto e de aparência. Sem dar muitos spoilers, há ainda algumas maneiras pelas quais poderemos ver o Homem-Elástico aparecendo em ao menos um episódio dessa temporada, para encerrar essa história. E isso ainda vai dar a chance de fazer com que os fãs possam se despedir do personagem, ao menos por um futuro próximo”. O produtor não revelou que ator vai substituir Hartley Sawyer no papel.
Mais de 300 artistas assinam manifesto para Hollywood abandonar visão policial das pessoas negras
Mais de 300 artistas, executivos e ativistas negros assinaram uma carta aberta aos grandes estúdios de Hollywood pedindo que eles quebrem parcerias de longa data com departamentos de polícia pelos EUA, abandonem a visão policial preconceituosa sobre as pessoas negras no cinema e invistam dinheiro em conteúdos antirracistas. Publicada no site da revista Variety, a carta é uma reação aos protestos que se seguiram ao assassinato de George Floyd por policiais brancos, que deram maior visibilidade ao já antigo movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam) contra o racismo estrutural – manifestado especialmente na violência da polícia americana contra negros. O manifesto pede à indústria do entretenimento que se afaste da polícia, mude a perspectiva das histórias brancas sobre a aplicação da lei e valorize talentos, histórias, carreiras e salários negros. Também chama atenção da indústria do entretenimento por seu encorajamento à “epidemia de violência policial e cultura de anti-negritude”, através de inúmeros filmes e séries com foco na perspectiva da polícia. “A maneira como Hollywood e a grande mídia contribuíram para a criminalização do povo negro, a deturpação do sistema legal e a glorificação da corrupção e violência policial tiveram consequências terríveis na vida dos negros”, diz o documento. O ator Kendrick Sampson (de “Insecure”), que foi ferido por policiais em uma manifestação recente, e a atriz Tessa Thompson (“Thor: Ragnarok”) ajudaram o movimento Black Lives Matter a elaborar o texto, que foi assinado pela maioria dos astros do filme “Pantera Negra”, como Michael B. Jordan, Chadwick Boseman, Angela Bassett e Danai Gurira, além de Octavia Spencer (“A Forma da Água”), Viola Davis (“How to Get Away with Murder”), Anthony Mackie (“Vingadores: Ultimato”), Cynthia Erivo (“Harriet”), Issa Rae (“Insecure”), Billy Porter (“Pose”), Idris Elba (“A Torre Negra”), David Oyelowo (“Selma”), Sterling K. Brown (“This Is Us”) e Janelle Monáe (“Estrelas Além do Tempo”).










