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    Bruno Ganz (1941 – 2019)

    16 de fevereiro de 2019 /

    O ator suíço Bruno Ganz, que viveu um anjo em “Asas do Desejo” e Adolf Hitler em “A Queda! As Últimas Horas de Hitler”, morreu de câncer neste sábado (16/2) aos 77 anos em Zurique, informou seu agente. Nascido em 22 de março de 1941, Ganz desenvolveu a maior parte de sua carreira artística no cinema, na televisão e no teatro alemães durante mais de meio século de interpretações. Ele foi atraído para a atuação ainda muito jovem, quando um amigo, técnico de iluminação de um teatro local, passou a deixá-lo assistir às produções. A trajetória cinematográfica começou em 1960 no cinema suíço, mas só deslanchou quando foi filmar no exterior, ao se envolver com ícones da nouvelle vague francesa. Em 1976, coadjuvou em “No Coração, a Chama”, primeiro filme dirigido pela atriz Jean Moreau, e se tornou protagonista em “A Marquesa d’O”, de Éric Rohmer. Falado em alemão, o longa do mestre francês foi premiado em Cannes e rendeu a Ganz o primeiro reconhecimento de sua carreira, como Melhor Ator na votação anual da Academia Alemã-Ocidental. No ano seguinte, ele iniciou uma das principais parcerias de sua filmografia, ao estrelar o filme que lhe apresentou para o mundo, “O Amigo Americano” (1977), adaptação do suspense noir de Patricia Highsmith realizada pelo alemão Win Wenders. Na trama, Ganz vivia um emoldurador de quadros casado, com filho, endividado e vítima de uma doença terminal, que, por não ter muito a perder, é convencido a virar assassino profissional pelo amigo americano do título, ninguém menos que o serial killer Tom Ripley (que depois teria sua origem filmada em “O Talentoso Ripley”), interpretado por Dennis Hopper. O resultado, filmado de forma altamente estilizada por Wenders, e a presença de Hopper – e dos diretores Nicholas Ray e Samuel Fuller, em papéis coadjuvantes – transformou a obra em cult movie e deu a Ganz audiência cativa mundial. Fez, a seguir, seu primeiro filme americano, o terror “Meninos do Brasil” (1978), de Franklin J. Schaffner, sobre clones de Hitler, embarcou no remake do marco do expressionismo alemão “Nosferatu: O Vampiro da Noite” (1979), com direção de Werner Herzog, voltou à França para “A Dama das Camélias” (1981), adaptação do clássico literário de Alexandre Dumas Filho, em que contracenou com Isabelle Huppert, e trabalhou com ainda outro mestre do Novo Cinema Alemão, Volker Schlöndorff, em “O Ocaso de um Povo” (1981), sobre a questão Palestina. O segundo encontro com Wenders rendeu novo papel memorável, como um anjo pairando sobre Berlim em “Asas do Desejo” (1987). Filmado em preto e branco – e novamente com participação de um americano, Peter Falk – , o filme se tornou o postal definitivo de Berlim Ocidental, uma cidade à beira de um muro com uma juventude à beira do abismo, embalado por trilha/shows de rock depressivo – Nick Cave and the Bad Seeds e Crime and the City Solution. Cultuadíssimo, venceu o troféu de Melhor Direção no Festival de Cannes, o Prêmio do Público na Mostra de São Paulo e o de Melhor Filme Estrangeiro no Film Independent Spirit Awards americano. Ganz filmou ainda um terceiro longa com Wenders, “Tão Longe, Tão Perto” (1993), novamente ao lado de Peter Falk e com Willem Dafoe. E embarcou numa turnê cinematográfica mundial, rodando produções na Itália (“Sempre aos Domingos”, 1991), Austrália (“O Último Dia em Que Ficamos Juntos”, 1992), Islândia (“Filhos da Natureza”, 1991) e Reino Unido (“A Vida de Saint-Exupery”, 1996). Até criar outro clássico com um grego, Theodoros Angelopoulos, em “A Eternidade e um Dia” (1998). Após filmes de menor evidência, voltou com tudo em 2004 com duas produções que lhe deram grande visibilidade: o remake de “Sob o Domínio do Mal”, dirigido pelo americano Jonathan Demme, e principalmente “A Queda! As Últimas Horas de Hitler”, de Oliver Hirschbiegel, em que interpretou o Hitler mais convincente já visto no cinema, amargurando seu final de vida no bunker de onde só sairia morto. A popularidade de “A Queda!”, indicado ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira, embalou outra volta ao mundo, que desta vez o levou até ao Japão (“The Ode to Joy”, 2006), antes de colocá-lo novamente em Hollywood, em “Velha Juventude” (2007), dirigido por Francis Ford Coppola, e numa nova parceria com Angelopoulos, “A Poeira do Tempo” (2008). Ele ainda realizou uma façanha, ao estrelar dois filmes indicados ao Oscar num mesmo ano: “O Grupo Baader Meinhof” (2008), de Uli Edel, sobre o grupo terrorista alemão dos anos 1970, que disputou o troféu de Melhor Filme em Língua Estrangeira, e “O Leitor” (2008), do inglês Stephen Daldry, sobre uma ex-funcionária nazista analfabeta, que rendeu o Oscar de Melhor Atriz para Kate Winslet. Membro ativo da comunidade cinematográfica alemã, Ganz também atuou como presidente da Academia Alemã de Cinema de 2010 a 2013. E, em 2010, recebeu uma homenagem da Academia Europeia por sua filmografia. Que só aumentou desde então. Extremamente versátil, Ganz acumulou filmes de alcance internacional na fase final de sua carreira, como os thrillers hollywoodianos “Desconhecido” (2011), de Jaume Collet-Serra, e “O Conselheiro do Crime” (2013), de Ridley Scott, o romance “Trem Noturno para Lisboa” (2013), de Bille August, o cult escandinavo de vingança “O Cidadão do Ano” (2014), de Hans Petter Moland – refilmado neste ano como “Vingança a Sangue Frio” – , o drama “Memórias Secretas” (2015), de Atom Egoyan, a comédia “A Festa” (2017), de Sally Potter, e o ultraviolento “A Casa que Jack Construiu” (2018), de Lars Von Trier, em que deu vida ao poeta Virgílio, acompanhando o serial killer interpretado por Matt Dillon numa jornada para o Inferno. No ano passado, os médicos o diagnosticaram com um câncer intestinal, mas, mesmo passando por tratamento com quimioterapia, ele continuou filmando. O ator deixou três longas inéditos, entre eles “Radegund”, do americano Terrence Malik. Para se ter ideia da importância de Ganz para o cinema e o teatro alemães, ele era portador do Anel de Iffland, uma honraria lendária do século 18, que apenas o melhor ator em língua alemã pode usar, e sua utilização é vitalícia, passando a outro intérprete apenas após sua morte.

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    Antonio Banderas não desistiu de viver Versace no cinema

    21 de abril de 2017 /

    O ator espanhol Antonio Banderas (“A Pele que Habito”) não desistiu de estrelar a cinebiografia do estilista Gianni Versace (1945-1997), fundador da grife Versace. As filmagens começariam no começo do ano em Milão, capital da moda, mas a saúde do ator impediu os planos. Depois de tomar um primeiro susto cardíaco em janeiro, ele sofreu um segundo ataque que exigiu cirurgia em uma clínica suíça. Por isso, decidiu recarregar as baterias, mudando-se para uma apartamento em Málaga, com vista para a Praça da Merced, onde ele e Pablo Picasso cresceram. Mas assim que o diretor Bille August quiser, ele já está pronto para encarnar Versace, ele garantiu, durante o festival de cinema da cidade. “É um projeto que estou ansioso para fazer bem com Bille. Eu trabalhei com ele em ‘A Casa dos Espíritos’. Além disso, sou próximo da família [de Versace] e entendo a necessidade de um roteiro autêntico, com uma produção rica, porque, afinal, era isso que Versace queria”, ele disse no Festival de Málaga, realizado em março. Nos últimos anos, diversos designers famosos ganharam cinebiografias, como Coco Chanel e Yves Saint Laurent, mas nem só de alta moda vive o audiovisual fashion. A Netflix está se preparando para lançar a série “Girlboss” sobre a criadora da grife Nasty Gal, que começou seu império da moda vendendo roupas vintage no eBay. Muitas empresas inspiraram-se neste tipo de comercio e hoje apareceram sites que vendem roupas baratas online, entre elas o Picodi-Sale. Estes sites ajudam em escolha de roupas e poupam seu tempo. E até a figura da compradora de roupas foi celebrada num lançamento recente, “Personal Shopper”, estrelado por Kristen Stewart, ainda em cartaz. Versace também será inspiração para a 3ª temporada da série “American Crime Story”, com a diferença de que a ênfase será para seu assassinato, em 1997. A produção televisiva trará o venezuelano Edgar Ramírez como o estilista e a espanhola Penélope Cruz como sua irmã Donatella, com previsão de estreia para o final de 2018.

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    Antonio Banderas viverá Gianni Versace no cinema

    20 de julho de 2016 /

    O ator espanhol Antonio Banderas (“A Pele que Habito”) vai estrelar cinebiografia do estilista Gianni Versace (1945-1997), fundador da grife Versace, segundo o jornal britânico The Guardian. As filmagens começam em dezembro em Milão, capital da moda, além de Reggio Calábria, cidade italiana onde Versace nasceu, e Miami, onde ele foi assassinado, em frente a sua casa, com dois tiros disparados por um serial killer. Os motivos que levaram ao homicídio nunca foram esclarecidos. A direção ficará por conta de Bille August, que já trabalhou com Banderas em “A Casa dos Espíritos” (1993). Mas a produção não conta com o apoio da família Versace, que já declarou se tratar de uma obra não autorizada, que não poderá sequer para usar a marca Versace. Gianne Versace ficou famoso nos anos 1980, quando impactou a alta costura com uma linha de roupas sexy e colorida. Hoje, a grife é comandada por sua irmã, Donatella, e segue sendo um grife prestigiosa e um sucesso de vendas. Em agosto do ano passado, Banderas se matriculou na escola de moda Central Saint Martins, em Londres, para estudar moda masculina.

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