Fracasso de “Amsterdam” deve dar US$ 100 milhões de prejuízo
O fiasco do filme “Amsterdam” nas bilheterias vai dar um prejuízo estimado em US$ 100 milhões. Repleto de estrelas, a produção da New Regency faturou apenas US$ 6,5 milhões no fim de semana de estreia nos EUA e Canadá, e ainda foi destruído pela crítica. Os 33% de aprovação no Rotten Tomatoes representaram uma das notas mais baixas da carreira do diretor David O. Russell (“O Lado Bom da Vida”) e de cada integrante de seu elenco, incluindo os astros Christian Bale, Margot Robbie e John David Washington. Na comédia de época, o trio vive dois soldados e uma enfermeira, que criaram laços durante a 1ª Guerra Mundial e se veem incriminados num homicídio. E para provar sua inocência, acabam se envolvendo com uma variedade de personagens, todos vividos por famosos de Hollywood. Russell estava tentando replicar o sucesso de “Trapaça” seu filme de época de 2013 estrelado por vários famosos, que recebeu 10 indicações ao Oscar. Mas “Trapaça” abriu com US$ 19,1 milhões nos EUA e atingiu US$ 251,1 milhões em todo o mundo com um custo de produção de US$ 40 milhões. “Amsterdam” custou o dobro, US$ 80 milhões, e em seu fim de semana de estreia rendeu US$ 10 milhões em todo o mundo. Com base nessa abertura, o site Deadline projetou um rendimento global de US$ 35 milhões para o filme, antes de sair de cartaz, o que representaria metade do gasto investido em seu P&A – cópias e publicidade – , estimado em US$ 70 milhões em todos os países. O site também contabilizou uma possível rentabilização do filme em locações digitais e exibição na TV paga e plataformas diversas. E mesmo assim chegou ao valor de cerca de US$ 100 milhões (o site fala em US$ 97 milhões para ser exato) de prejuízo. Os custos elevados de produção não seriam culpa do elenco grandioso, que ainda inclui Anya Taylor-Joy (“O Gambito da Rainha”), Zoe Saldana (“Vingadores: Ultimato”), Rami Malek (“007 – Sem Tempo Para Morrer”), Chris Rock (“Espiral – O Legado de Jogos Mortais”), Alessandro Nivola (“Os Muitos Santos de Newark”), Andrea Riseborough (“Oblivion”), Matthias Schoenaerts (“The Old Guard”), Michael Shannon (“A Forma da Água”), Mike Myers (“Bohemian Rhapsody”), Timothy Olyphant (“Justified”) e até a cantora Taylor Swift (“Cats”). Todos receberam o salário básico tabelado pelo Sindicato dos Atores, participando apenas pela oportunidade de trabalhar com Russell. O problema foi a covid-19. Por conta da pandemia, o elenco se recusou a viajar para filmar em Boston, conforme planejado. Isto ocasionou uma mudança de última hora nas locações, que aconteceram em Los Angeles e precisaram contar com mais cenas de estúdio que o previsto, além de custos extras de testagem. Felizmente, nenhum ator se contaminou e toda a produção se encerrou em 49 dias, sem atrasos que acarretassem novas despesas. O filme teve distribuição mundial da Disney, que entretanto não compartilha de seu prejuízo, já que teria recebido uma comissão fixa de US$ 1 milhão, acordada numa parceria entre os estúdios New Regency e 20th Century Studios, para colocar os filmes da New Regency nos cinemas.
Terror “Sorria” mantém liderança da bilheteria nos EUA
O terror “Sorria” se manteve no topo das bilheterias dos EUA e Canadá pela segunda semana consecutiva, com uma queda de apenas 17% em relação à arrecadação de estreia. Com o faturamento de US$ 17,6 milhões entre sexta e este domingo (9/10), a produção da Paramount chegou a praticamente US$ 50 milhões em dez dias no mercado doméstico. Mas também fez sucesso internacional. Orçado em US$ 17 milhões, o filme de estreia do diretor Parker Finn já atingiu US$ 88,9 milhões mundiais. Lançado no Brasil na quinta-feira (6/10), “Sorria” acompanha uma terapeuta (Sosie Bacon, a filha de Kevin Bacon) amaldiçoada após testemunhar o suicídio de uma paciente, que dizia não suportar mais ver sorrisos horripilantes nas pessoas ao seu redor. Quando a própria médica começa a ver os sorrisos distorcidos, descobre que outros que tiveram as mesmas visões morreram após uma semana. Como sucessos de terror sempre viram franquias, a continuação é tida como inevitável. As estreias da semana acabaram ofuscadas pelo sorriso da Paramount. Maior aposta do mercado, o musical infantil “Lilo, Lilo Crocodilo” ficou em 2º lugar, com US$ 11,5 milhões na América do Norte. As críticas renderam 68% de aprovação no Rotten Tomatoes e o público aprovou com um A- no CinemaScore. O crocodilo cantor, que tem a voz de Shawn Mendes, vai chegar ao Brasil em 2 de novembro. Mas a grande implosão do fim de semana ficou por conta de “Amsterdam”, filme repleto de estrelas de David O. Russell, que faturou apenas US$ 6,5 milhões em 3 mil cinemas, após ser destruído pela crítica. Os 33% de aprovação no Rotten Tomatoes representam uma das notas mais baixas da carreira do diretor e de cada integrante de seu elenco, incluindo os astros Christian Bale, Margot Robbie e John David Washington. Na comédia de época, o trio vive dois soldados e uma enfermeira, que criaram laços durante a 1ª Guerra Mundial e se veem incriminados num homicídio. E para provar sua inocência, acabam se envolvendo com uma variedade de personagens, todos vividos por famosos de Hollywood. “A Mulher-Rei” (US$ 5,3 milhões de um total doméstico de US$ 54,1 milhões) e “Não se Preocupe, Querida” (US$ 2,5 milhões de US$ 38,5 milhões) completam o Top 5 da América do Norte Veja abaixo os trailers das cinco maiores bilheterias do fim de semana nos EUA. 1 | SORRIA | 2 | LILO, LILO CROCODILO | 3 | AMSTERDAM | 4 | A MULHER REI | 5 | NÃO SE PREOUCUPE, QUERIDA |
Terror “Sorria” estreia em 1º lugar nos EUA
O novo filme de terror “Sorria” estreou no topo das bilheterias dos EUA e Canadá, com US$ 22 milhões em 3.645 cinemas. Impulsionado por críticas positivas – 75% de aprovação no Rotten Tomatoes – fez sucesso em todo o mundo, levando seu faturamento global a US$ 36,5 milhões. Como foi orçado em apenas US$ 17 milhões, o filme de estreia do diretor Parker Finn, que também foi lançado no Brasil na quinta passada (29/9), deve ser totalmente pago na segunda semana de exibição. A trama de “Sorria” acompanha uma terapeuta (Sosie Bacon, a filha de Kevin Bacon) amaldiçoada após testemunhar o suicídio de uma paciente, que dizia não suportar mais ver sorrisos horripilantes nas pessoas ao seu redor. Quando a própria médica começa a ver os sorrisos distorcidos, descobre que outros que tiveram as mesmas visões morreram após uma semana. O chefe de distribuição doméstica da Paramount chegou a elogiar o diretor, além do departamento de marketing por uma campanha viral – pessoas sorrindo como no filme foram plantadas no público de jogos de beisebol e ganharam closes durante as transmissões de TV. “É difícil abrir um conteúdo original neste mercado. Mas criamos uma mística em torno de ‘Sorria’ e fizemos uma campanha inteligente”, disse Chris Aronson em comunicado. “Este é um começo muito bom para a Parker Finn. Há um estilo neste filme que é sagaz e inteligente.” Em 2º lugar, “Não se Preocupe Querida” teve uma queda de 62% de arrecadação em seu segundo fim de semana em cartaz. Faturou US$ 7,3 milhões entre sexta e domingo (2/10) e um total de US$ 32,8 milhões em 10 dias na América do Norte. Em todo o mundo, chegou a US$ 54,7 milhões. “A Mulher Rei” ficou em 3º lugar com US$ 7 milhões – uma queda de apenas 36% – em seu terceiro fim de semana para uma receita doméstica total de quase US$ 47 milhões. Mas seu apelo é bem menor no mercado internacional, onde rendeu apenas US$ 3 milhões. A grande decepção ficou por conta da estreia de “Mais que Amigos, Friends” (“tradução” nacional de “Bros”), a primeira comédia romântica gay assumida de um grande estúdio de Hollywood. Mesmo agradando ao público (nota A no CinemaScore) e a crítica (95% de aprovação no Rotten Tomatoes), o filme da Universal estrelado por Billy Eichner (“American Horror Tory”) e Luke Macfarlane (“Killjoys”) ficou em 4º lugar com somente US$ 4,8 milhões em 3.350 cinemas. A maior parte da bilheteria veio de metrópoles com cena gays vibrantes, como Nova York, São Francisco e Los Angeles, mas a produção foi rejeitada em redutos conservadores – basicamente, a maior parte do sul dos EUA. A estreia de “Mais que Amigos, Friends” vai acontecer na quinta-feira (5/10) no Brasil. Veja abaixo os trailers das cinco maiores bilheterias do fim de semana nos EUA. 1 | SORRIA | 2 | NÃO SE PREOUCUPE, QUERIDA | 3 | A MULHER REI | 4 | MAIS QUE AMIGOS, FRIENDS | 5 | AVATAR |
“Avatar” volta a liderar bilheteria mundial, 13 anos após estreia
O relançamento de “Avatar” surpreendeu o mercado ao se tornar o filme mais assistido do mundo de novo, 13 anos após sua estreia original. Mesmo com distribuição limitada, o filme de 2009 faturou US$ 30,5 milhões mundiais no último final de semana, superando, ainda que por margem curta, o segundo título mais visto, “Não se Preocupe, Querida”, com Harry Styles, que fez US$ 30 milhões nos cinemas de todo o planeta. O sucesso na semana serviu para aumentar ainda mais a liderança do filme como maior bilheteria de todos os tempos. O filme dirigido por James Cameron soma US$ 2,877 bilhões mundiais e segue contando ingressos vendidos. No Brasil, “Avatar” estreou no Top 3 das bilheterias da semana, atrás apenas de “A Mulher Rei” e “Órfã 2: A Origem”. O longa ocupou a mesma posição nos Estados Unidos, mas atrás de “Não se Preocupe, Querida” e “A Mulher Rei”. Graças ao desempenho, a Disney esfrega as mãos e celebra sua boa fortuna, uma vez que o relançamento foi pensado apenas como peça de marketing. O objetivo era reforçar a lembrança da franquia, que ganhará uma continuação em dezembro. O resultado mostrou que o público não só se lembra como ainda é compelido a consumir “Avatar”. Com isso, aumentou ainda mais a expectativa para a estreia de “Avatar: O Caminho da Água”, que acontece no dia 15 de dezembro.
“Não se Preocupe, Querida” estreia em 1º lugar nos EUA
“Não se Preocupe, Querida” estreou no topo nas bilheterias da América do Norte neste fim de semana, com um rendimento apenas razoável de US$ 19,2 milhões em 4.114 cinemas. Com US$ 10,8 milhões de mais de 60 mercados internacionais, o longa dirigido por Olivia Wilde teve um início global de US$ 30 milhões. O filme era o mais comentado da semana, graças a uma onda de boatos sobre seus bastidores, que tomou uma proporção como não se via há muito tempo. Isto, porém, pode ter ajudado seu lançamento, já que a crítica o considerou ruim, com apenas 38% de aprovação. O fato é que a Warner Bros. havia projetado um desempenho pior, com uma estreia de US$ 17 milhões. De todo modo, “Não se Preocupe, Querida” é uma produção muito modesta, apesar de seu elenco estelar formado por Florence Pugh, Harry Styles, Chris Pine e a própria Olivia Wilde. A produção custou US$ 35 milhões e deve dar lucro. “Estamos muito orgulhosos deste filme e satisfeitos com esses resultados, devido ao nosso modesto orçamento de produção”, disse a Warner Bros em comunicado à imprensa neste domingo (25/9). Líder da semana passada, “A Mulher Rei” caiu para o 2º lugar com US$ 11,1 milhões, chegando a um total doméstico, após 10 dias, de US$ 35,3 milhões. Em 3º lugar, o relançamento de “Avatar” somou mais US$ 10 milhões nos EUA e Canadá. Mas seu impacto foi ainda maior no exterior, com US$ 20,5 milhões de 50 países, que elevaram ainda mais seu recorde de maior bilheteria de todos os tempos – são US$ 2,84 bilhões mundiais em vendas de ingressos. Em 4º lugar, o terror “Barbarian” somou US$ 4,8 milhões em seu terceiro fim de semana. Elogiado por suas reviravoltas malucas, a produção de baixo orçamento já está dando lucro. Custou US$ 10 milhões e já gerou US$ 28,4 milhões até agora. A comédia de mistério “Veja Como Eles Correm” e outro terror, “Pearl”, disputam o 5º lugar. Ambos estão com US$ 1,9 milhão e, após duas semanas em cartaz, já renderam, respectivamente, US$ 6,1 milhões e US$ 6,65 milhões. Os três filmes mais bem colocados no ranking também estão em cartaz no Brasil. Já os demais não tem sequer previsão de lançamento nos cinemas brasileiros.
“Jurassic World: Domínio” chega a US$ 1 bilhão após quatro meses em cartaz
“Jurassic World: Domínio” atingiu a arrecadação de US$ 1 bilhão mundial nesta sexta (23/9), depois de quatro meses em cartaz nos cinemas – e mesmo estando há dois meses nas locadoras digitais. O filme dos dinossauros da Universal foi apenas o segundo lançamento de 2022 a atingir a marca, logo após “Top Gun: Maverick”. Entre as produções exibidas após a pandemia, “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”, do ano passado, também conquistou o feito. A conclusão da franquia jurássica reúne as estrelas da trilogia atual (Chris Pratt, Bryce Dallas Howard e a jovem Isabella Sermon) com os astros originais de “Jurassic Park” (Sam Neill, Jeff Goldblum e Laura Dern), além de introduzir novos intérpretes para mostrar o que acontece após os dinossauros serem soltos em meio à civilização contemporânea – situação do final do filme anterior, “Jurassic World: Reino Ameaçado”. Apesar disso, “Jurassic World: Domínio” foi o filme de menor arrecadação da atual trilogia. “Jurassic World” (2015) faturou US$ 1,6 bilhão e “Jurassic World: Reino Ameaçado” (2018) rendeu US$ 1,3 bilhão nem todo o mundo. Somando este desempenho à arrecadação da trilogia “Jurassic Park” (1993-2001), os seis filmes superaram a marca de US$ 6 bilhões de bilheteria mundial. Confira abaixo quanto cada filme do universo jurássico faturou. “Jurassic Park” (1993) – US$ 1,09 bilhão “O Mundo Perdido: Jurassic Park” (1997) – US$ 618,6 milhões “Jurassic Park III” (2001) – US$ 368,7 milhões “Jurassic World” (2015) – US$ 1,67 bilhão “Jurassic World: Reino Ameaçado” (2018) – US$ 1,31 bilhão “Jurassic World: Domínio” (2022) – US$ 1 bilhão
Estreia de “A Mulher Rei” lidera bilheterias nos EUA
A aventura épica “A Mulher Rei” estreou em 1º lugar nos EUA e Canadá neste fim de semana. Impulsionado por críticas elogiosas, que atingiram 94% de aprovação no Rotten Tomatoes, o filme estrelado por Viola Davis arrecadou US$ 19 milhões em 3.765 cinemas, superando expectativas do mercado e da própria Sony, que projetavam uma abertura entre US$ 12 milhões e US$ 18 milhões. Além de agradar aos críticos, o filme também foi muito bem recebido pelo público, que lhe classificou com um raríssimo A+, a nota mais alta do CinemaScore (pesquisa realizada na saída dos cinemas dos EUA). O lançamento enfrentou duas novas estreias, a comédia de mistério “Veja Como Eles Correm”, estrelado por Sam Rockwell e Saoirse Ronan, e o terror “Pearl”, prólogo de “X – A Marca da Morte”, ambos distribuídos em circuito menor. Ficaram, respectivamente, em 3º e 4º lugares, e também conquistaram críticas positivas. Em 2º lugar, ficou o campeão da semana passada, o terror “Barbarian”, com US$ 6,3 milhões e um desempenho sólido para uma produção de baixo orçamento. Até agora, o filme soma sólidos US$ 20,9 milhões nas bilheterias domésticas. A lista de novidades também destaca o documentário “Moonage Daydream”, dedicado a David Bowie, que impressionou a entrar no Top 10 mesmo sendo exibido em apenas 170 telas Imax. Apesar do bom desempenho de filmes modestos, nenhum deles demonstrou fôlego de blockbuster. E esta tendência vai se manter por mais um mês na América do Norte, até o lançamento de “Adão Negro” em 21 de outubro. Vale apontar ainda que “Barbarian”, “Veja Como Eles Correm” e “Pearl” nem sequer tem previsão de estreia no Brasil. Já “A Mulher Rei” estreia na próxima quinta (21/9) nos cinemas nacionais – que já exibem “Moonage Daydream”.
Novo filme de terror estreia em 1º lugar nas bilheterias dos EUA
O novo filme de terror “Barbarian” surpreendeu expectativas ao liderar as bilheterias dos EUA e Canadá no fim de semana, com US$ 10 milhões em vendas de ingressos. Cheio de reviravoltas, o filme de Zach Cregger (“Miss Março: A Garota da Capa”) segue uma jovem (Georgina Campbell) que chega tarde da noite à sua casa alugada num bairro decadente de Detroit apenas para encontrá-la ocupada por outro inquilino, interpretado por Bill Skarsgård (o Pennywise de “It: A Coisa”). A crítica adorou, com 92% de aprovação no Rotten Tomatoes, mas o público deu apenas nota C+ na pesquisa do CinemaScore. Produção do 20th Century Studios, “Barbarian” não tem previsão de estreia no Brasil. Outra surpresa apareceu em 2º lugar: “Bramastra Part 1: Shiva”, um filme de Bollywood (a indústria indiana de cinema), que faturou US$ 4,4 milhões em 810 cinemas. Produção do Star Studios, da Disney, também recebeu o maior lançamento doméstico Imax de todos os tempos para um filme de Bollywood nos EUA. “Trem-Bala”, da Sony, aparece em 3º lugar em seu 7º fim de semana em cartaz, com US$ 3,25 milhões entre sexta e domingo (11/9) e um total doméstico de US$ 92,5 milhões. Mas “Top Gun: Maverick” não ficou muito atrás, somando mais US$ 3,17 milhões em seu 16º fim de semana, para chegar num total doméstico de US$ 705,7 milhões e US$ 1,45 milhão mundiais. A animação “DC Liga dos SuperPets” fecha o Top 5 com US$ 2,8 milhões em seu 6º fim de semana. Ao todo, a produção da Warner Bros. faturou US$ 85,4 milhões no mercado norte-americano e US$ 168 milhões globalmente. Veja abaixo o trailer tenso de “Barbarian”.
“Top Gun: Maverick” supera “Pantera Negra” e vira 5ª maior bilheteria dos EUA
“Top Gun: Maverick” superou nesta segunda (5/9) a arrecadação de “Pantera Negra” para se consagrar como a 5ª maior bilheteria de todos os tempos na América do Norte. Em cartaz há 15 semanas, o filme estrelado por Tom Cruise atingiu US$ 701,9 milhões de arrecadação doméstica, ultrapassando os US$ 700,4 milhões do filme da Marvel. Acima dele, estão apenas “Avatar” (US$ 760 milhões), “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa” (US$ 812 milhões), “Vingadores: Ultimato” (US$ 858 milhões) e “Star Wars: O Despertar da Força” (US$ 935 milhões). Em todo o mundo, “Top Gun: Maverick” soma US$ 1,44 milhões de faturamento global, qualificando-se como a 12ª maior bilheteria mundial de todos os tempos – e está apenas US$ 10 milhões atrás da 11ª, “Frozen 2”. Como Tom Cruise também é produtor do longa, ele deve ficar US$ 100 milhões mais rico com essa vendagem surpreendente de ingressos. Por conta disso, o astro anda conversando sobre uma continuação com a Paramount e com o elenco do filme, como revelou o coadjuvante Miles Teller no mês retrasado.
Homem-Aranha volta ao topo das bilheterias em relançamento nos EUA
Sem grandes estreias neste fim de semana, o relançamento de “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa” com cenas inéditas acabou virando o filme mais visto na América do Norte. A Sony relançou o longa com 11 minutos de cenas extras, que provaram ser suficientes para convencer os fãs a pagarem para ver tudo de novo. Exibida em 3.935 cinemas, o filme subtitulado como “A Versão ainda mais Divertida” arrecadou US$ 6 milhões entre sexta e domingo (4/9). Em 2º lugar, apareceu outro blockbuster já antigo, “Top Gun: Maverick”, com US$ 5,5 milhões em seu 15º fim de semana em cartaz. Com isso, chegou aos US$ 700 milhões de bilheteria, virando o 6º longa a atingir a marca no mercado doméstico. Como segunda-feira é feriado nos EUA (Dia do Trabalho), o filme de Tom Cruise já conta as horas para ultrapassar os US$ 700,42 milhões de “Pantera Negra” e se consagrar como a 5ª maior bilheteria de todos os tempos no país. Por sinal, “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa” é a 3ª maior bilheteria de todos os tempos nos EUA e Canadá, atingindo US$ 812,3 milhões com ajuda do relançamento. Ambos os filmes já estão amplamente disponíveis em plataformas de streaming e VOD, e o fato de ainda dominarem as bilheterias demonstra como o público está encarando a oferta de produtos novos. Até um relançamento de “Tubarão”, de 1975, entrou no Top 10 da semana. Em contraste, a única estreia de conteúdo inédito no fim de semana, a comédia “Honk for Jesus. Save Your Soul”, abriu em 14º lugar, com US$ 1,4 milhões em 1.882 cinemas. O Top 5 teve ainda “DC Liga dos SuperPets” e “Trem-Bala” praticamente empatados com US$ 5,4 milhões e o terror “Convite Maldito”, que liderou as bilheterias no fim de semana passado, caindo para 5º lugar com US$ 4,7 milhões. Único desses filmes que ainda chegou ao Brasil, “Convite Maldito” tem estreia nacional marcada para 15 de setembro – após ter sido empalado pela crítica americana, com apenas 20% de aprovação no Rotten Tomatoes.
Franquia “Jurassic” atinge US$ 6 bilhões de bilheteria mundial
A franquia “Jurassic”, que inclui as trilogias “Jurassic Park” (1993-2001) e “Jurassic World” (2015-2022), ultrapassou a impressionante marca de US$ 6 bilhões de bilheteria mundial. O feito foi conquistado com ajuda do sucesso de “Jurassic World: Domínio”, capítulo mais recente da saga, que alcançou US$ 990 milhões mundiais no domingo (28/8). Por sinal, a expectativa do estúdio Universal é que o longa alcance US$ 1 bilhão antes do fim de semana, quando finalmente chegará na internet nos EUA. As apostas são no mercado japonês, onde o filme estreou com várias semanas de atraso em relação ao restante do mundo. No Brasil, “Jurassic World: Domínio” já está disponível para locação nas plataformas de VOD, como iTunes/Apple TV, Google Play, Vivo Play, Claro TV+, Microsoft Store e Amazon. Confira abaixo o total de bilheteria de cada longa da franquia, por ordem de lançamento. “Jurassic Park” (1993) – US$ 1,09 bilhão “O Mundo Perdido: Jurassic Park” (1997) – US$ 618,6 milhões “Jurassic Park III” (2001) – US$ 368,7 milhões “Jurassic World” (2015) – US$ 1,67 bilhão “Jurassic World: Reino Ameaçado” (2018) – US$ 1,31 bilhão “Jurassic World: Domínio” (2022) – US$ 990 milhões
Terror lidera bilheterias com cinemas vazios nos EUA
O lançamento em streaming de alguns dos últimos líderes das bilheterias contribuiu para esvaziar os cinemas dos EUA neste fim de semana. Sem blockbusters para ocupar o espaço deixando por títulos que estavam no Top 5 há semanas, o terror “Convite Maldito” (The Invitation) acabou liderando a venda de ingressos com uma arrecadação pífia: US$ 7 milhões nos EUA e Canadá. Desde maio de 2021, quando a Covid-19 mantinha as pessoas em casa, o filme mais visto da semana não rendia tão pouco. Com isso, a bilheteria doméstica desabou. Foram US$ 54 milhões entre todos os títulos exibidos entre sexta e domingo (28/8), o pior resultado em meses. “Convite Maldito” foi um desastre também entre a crítica, que considerou a produção de vampiros da Sony um lixo, com apenas 26% de aprovação na compilação do agregador Rotten Tomatoes. O lançamento no Brasil está marcado para 15 de setembro. “Trem-Bala”, estrelado por Brad Pitt, e “A Fera”, com Idris Elba, completaram o Top 3 norte-americano, com US$ 5,3 milhões e US$ 4,9 milhões respectivamente. Já os outros lançamentos amplos da semana foram vastamente ignorados. “Era uma vez um Gênio” (Three Thousand Years of Longing), fantasia sombria do diretor George Miller (de “Mad Max”), somou apenas US$ 2,8 milhões e abriu em 7º lugar. Lançado com pompa no Festival de Cannes, custou US$ 60 milhões e deve dar prejuízo – apesar dos 70% de aprovação da crítica. O filme chega no Brasil nesta quinta (1/9). Mas teve estreia com desempenho bem pior: o drama de assalto “Breaking”, estrelado por John Boyega, nem entrou no Top 10, abrindo em 15º lugar com US$ 1 milhão. Apesar disso, a produção independente agradou a crítica, atingindo 79% de aprovação. O filme não tem previsão de estreia no Brasil, onde pode chegar direto em VOD. Tradicionalmente, o final de agosto, que marca o final do “verão cinematográfico” dos EUA, é considerado um período fraco nos cinemas. Mas o resultado desta semana abalou o mercado, que ainda não se recuperou dos prejuízos causados pela pandemia. A perspectiva para as próximas semanas é desoladora, tento em vista a falta de atrativos de setembro. Há esperanças tênues de que “Não Se Preocupe Querida” (23 de setembro) e “Halloween Ends” (14 de outubro) surpreendam, mas o próximo blockbuster garantido é esperado apenas para o final de outubro: “Adão Negro” (21 de outubro). A culpa ainda é da covid-19, que paralisou filmagens, esvaziando a agenda de grandes lançamentos. E como o cinema de Hollywood pauta as estreias de todo o mundo, é bom o mercado brasileiro prestar atenção e parar de queimar filmes nacionais com lançamentos limitados de quatro por vez, porque não terá outros atrativos para alimentar seu circuito de exibição por mais de um mês.
Filme da franquia “Dragon Ball Super” libera bilheteria dos EUA
O anime “Dragon Ball Super: Super Hero” estreou em 1º lugar nas bilheterias dos EUA e Canadá neste fim de semana, superando as expectativas ao arrecadar US$ 21 milhões em vendas de ingressos. Exibido em 3.007 telas, o filme da franquia televisiva “Dragon Ball Super” rendeu o dobro do outro novo lançamento do fim de semana, o thriller de sobrevivência da Universal “A Fera”, que chegou na América do Norte uma semana após a estreia no Brasil. Refletindo críticas mornas, a luta de Idris Elba contra um leão selvagem estreou em 2º lugar com modestos US$ 11,5 milhões em 3.743 cinemas. Dirigido por Tetsuro Kodama, o bem avaliado “Dragon Ball Super: Super Hero” se beneficiou de sua presença em formatos premium, incluindo Imax, 4DX e Dolby Cinemas, que têm os ingressos mais caros. O filme foi exibido em 327 telas Imax, que representaram US$ 3,4 milhões em vendas de ingressos no mercado interno. No circuito Imax, fez história com a maior abertura de um filme de anime em todos os tempos. “Esta é outra excelente abertura de anime da Crunchyroll. Isso se tornou um nicho impressionante de negócios cinematográficos”, disse David A. Gross, da empresa de consultoria cinematográfica Franchise Entertainment Research, em entrevista para a revista Variety. De fato, a Crunchyroll, plataforma que distribuiu o filme e que a Warner praticamente deu de presente para a Sony Pictures em seu ímpeto atual de destruição de patrimônio, já tinha se mostrado uma força no mercado cinematográfico com o lançamento de “Jujutsu Kaisen 0: O Filme”, que rendeu notáveis US$ 17,6 milhões em sua estreia, e com “Demon Slayer – Mugen Train: O Filme”, que gerou US$ 21,2 milhões em seu lançamento em 2021, no auge da pandemia. No exterior, “Dragon Ball Super: Super Hero” fez mais US$ 25 milhões, chegando a uma abertura global de US$ 46,2 milhões, enquanto “A Fera” somou mais US$ 10 milhões internacionais para atingir US$ 21,5 milhões mundiais. Líder na semana passada, “Trem-Bala” caiu para 3º lugar com US$ 8 milhões, seguido por “Top Gun: Maverick” com US$ 5,8 milhões e “DC Liga dos Superpets” com US$ 5,7 milhões no Top 5 norte-americano. Vale lembrar que “Top Gun: Maverick” ultrapassou “Vingadores: Guerra Infinita” na sexta-feira para se tornar a 6ª maior bilheteria de todos os tempos nos EUA e Canadá. Neste domingo (21/8), a bilheteria total do filme de aviação estrelado por Tom Cruise atingiu US$ 683 milhões domésticos. Ou seja, está a apenas US$ 17 milhões de superar também “Pantera Negra” e entrar no Top 5 histórico norte-americano. Mas, para evitar isso, a Disney tem planos de relançar “Pantera Negra” nos cinemas, preparando a estreia de sua continuação em novembro. O detalhe mais interessante é que o sucesso da produção da Paramount não é restrito à América do Norte. “Top Gun: Maverick” continua rendendo boa bilheteria em todo o mundo e neste fim de semana ultrapassou US$ 1,4 bilhão de arrecadação global e virou a 12ª maior bilheteria mundial de todos os tempos.










