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    Sob a Sombra encontra o terror na cultura iraniana

    20 de janeiro de 2017 /

    Há um monstro em “Sob a Sombra”, mas não um monstro como aqueles a que fomos habituado pelo cinema norte-americano. A criatura pode ou não estar escondida dentro do lar da iraniana Shideh (Narges Rashidi), mas há uma guerra correndo lá fora, e apenas Shided e sua filha pequena, Dorsa (Avin Manshadi), parecem amedrontadas pela sinistra figura. O míssil encravado no apartamento do vizinho de cima sem detonar, talvez explique o pavor que mãe e filha vivem, enquanto o marido, um médico do exército recrutado para dar assistência no front, não volta. O horror vem da aflição e do perigo eminente do desconhecido, mas também da sombra de algo bem conhecido: a guerra. No caso, o final do confronto entre Irã e Iraque em 1988, um episódio histórico que deixou milhares de mortos e a cidade de Teerã em ruínas. O diretor e roteirista estreante Babak Anvari baseou-se em sua própria experiência de infância do período para recriar o clima de agonia e tensão de “Sob a Escuridão”. Intriga a forma como ele faz o terror progredir. A ameaça não vem de fora, ela brota de dentro. É como se estivesse debaixo da pele e atingisse primeiro os ossos. A mãe procura manter a rotina dentro de casa tranquila e a violência, embora referida a todo momento, nunca ocorre em quadro. Os barulhos das explosões e as rajadas de metralhadoras parecem longe, mas funcionam como pequenos lembretes. Não adianta fingir, é preciso estar sempre alerta. É por isso que mãe e filha dormem pouco. A pequena Dorsa é a primeira a pressentir os sinais dos “djins”. Só muda o nome, essas figuras folclóricas da cultura persa, no fundo são carregadas pelo vento do mesmo modo que o bicho papão da cultura ocidental. Shideh, é claro, tenta tranquilizar a criança, mas quando vislumbra atrás dela, espelhada na tela da TV, algo que não deveria estar lá, as duas esquecem o temor da guerra e os perigos da noite, e correm em pânico pelas ruas. É um alívio quando avistam as luzes de um veículo policial à frente; a dedução é que certamente esses homens virão em auxílio. Mas, em vez disso, eles repreendem as duas, com uma pergunta: “Estamos na Europa agora?” Só então a iraniana Shihed percebe que esqueceu a burka. Cáustica ironia, além de enfrentar a guerra e os “djins”, ainda há tempo para os oficiais lembrá-las dos costumes e do decoro. O que nos leva a crer que, em filme de terror do Oriente Médio, a desvantagem das vítimas é muito maior. Disponibilizado por streaming pela Netflix, a coprodução entre Irã e Reino Unido foi uma das sensações do Festival de Sundance do ano passado e, desde então, conquistou diversos prêmios, como Melhor Filme da mostra New Visions do Festival de Sitges (o mais famoso evento de cinema fantástico do mundo), além dos BIFAs (prêmio do cinema independente do Reino Unido) de Melhor Roteiro, Atriz Coadjuvante e Diretor Estreante – sem esquecer que ainda está indicada ao BAFTA (o “Oscar britânico”) e ao Independent Spirit Awards (o “Oscar indie”) em diversas categorias.

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  • Filme

    Netflix disponibiliza de surpresa um dos melhores filmes de terror de 2016

    17 de janeiro de 2017 /

    A Netflix brasileira disponibilizou de surpresa e sem nenhuma divulgação o terror “Sob a Sombra” (Under the Shadow), coprodução iraniana e britânica que, ao entrar no circuito dos festivais, sensibilizou a crítica internacional e acabou considerado um dos melhores filmes de terror de 2016. Entre os diversos prêmios que a produção conquistou estão o de Melhor Filme da mostra New Visions do Festival de Sitges, o mais famoso evento de cinema fantástico do mundo, e o de Melhor Roteiro do Festival de Atenas, além dos BIFAs (prêmio do cinema independente do Reino Unido) de Melhor Roteiro, Atriz Coadjuvante e Diretor Estreante – sem esquecer ainda que está indicada ao BAFTA (o “Oscar britânico”) e ao Independent Spirit Awards (o “Oscar indie”) em diversas categorias. Escrita e dirigida por Babak Anvari, a trama acompanha mãe e filha que se vêem assombradas em sua casa, em Teerã, enquanto o marido luta na guerra do Irã contra o Iraque dos anos 1980. De forma estranha, em vez de exaltar o filme que adquiriu, a Netflix simplesmente despejou o título em sua videoteca. Felizmente, o estúdio britânico disponibilizou um trailer, que pode ser visto abaixo. E, mesmo sem legendas, consegue impressionar. Atualização: A crítica já pode ser lida aqui.

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    Ficção científica Ex Machina: Instinto Artificial domina premiação do cinema indie britânico

    7 de dezembro de 2015 /

    O filme “Ex Machina: Instinto Artificial” foi o grande vencedor no British Independent Film Awards (BIFA), premiação dos melhores do cinema indie britânico, realizada em Londres no domingo (6/12). Estreia na direção de Alex Garland (roteirista de “Extermínio” e “Dredd”), a ficção científica sobre inteligência artificial conquistou as estatuetas de Melhor Filme, Direção, Roteiro e Desempenho Técnico – dois destes prêmios, por sinal, conquistados pelo próprio Garland. Nas categorias de interpretação, Saoirse Ronan conquistou o troféu de Melhor Atriz por “Brooklyn” e Tom Hardy o de Melhor Ator por seu papel duplo, como gângsteres gêmeos, em “Legend”. Brendan Gleeson, após ter sido eleito o Melhor Ator de 2014 por “Calvário”, levou este ano o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante por “As Sufragistas”. E Oliva Colman chegou a seu terceiro BIFA com a estatueta de Melhor Atriz Coadjuvante por “The Lobster”. Considerado um forte candidato ao Oscar, “O Quarto de Jack” ficou com o prêmio de Melhor Filme Estrangeiro. O filme de Lenny Abrahamson, que começou a chamar atenção com uma inesperada vitória no Festival de Toronto, voltou a superar favoritos da crítica como “Carol” e o húngaro “O Filho de Saul”. A maior surpresa, porém, ficou por conta da vitória de “Dark Horse”, de Louise Osmond, como o Melhor Documentário do ano, sobre o popular “Amy”, que conta a história da cantora Amy Winehouse. [symple_divider style=”dashed” margin_top=”20″ margin_bottom=”20″] Vencedores do BIFA 2015 [symple_column size=”one-half” position=”first” fade_in=”false”] Melhor Filme Ex Machina: Instinto Artificial Melhor Direção Alex Garland, por Ex Machina: Instinto Artificial Melhor Ator Tom Hardy, por Legend Melhor Atriz Saoirse Ronan, por Brooklyn Melhor Ator Coadjuvante Domhnall Gleeson, por Brooklyn Melhor Atriz Coadjuvante Olivia Colman, por The Lobster Melhor Roteiro Alex Garland, por Ex Machina: Instinto Artificial Melhor Contribuição Técnica Andrew Whitehurst, pelos efeitos visuais de Ex Machina: Instinto Artificial [/symple_column] [symple_column size=”one-half” position=”last” fade_in=”false”] Melhor Filme Estrangeiro O Quarto de Jack Melhor Diretor Estreante Stephen Fingleton, por The Survivalist Melhor Documentário Dark Horse: The Incredible True Story of Dream Alliance Revelação Abigail Hardingham, por Nina Forever Produtor do Ano Paul Katis e Andrew De Lotbiniere, por Kajaki Prêmio Raindance Orion: The Man Who Would Be King Melhor Curta-Metragem Britânico Edmond [/symple_column]

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