Scarlett Johansson mostra lado “sexy” da Bíblia
A atriz Scarlett Johansson encontrou um uso inusitado para sua voz sensual, após atiçar a imaginação dos espectadores na sci-fi “Ela” (2013). A atriz gravou uma leitura sexy do Antigo Testamento, numa sátira às passagens consideradas misóginas da Bíblia. Intitulada “Sexy Bible”, a gravação faz parte do novo disco de piadas de Mike O’Brien, comediante do “Saturday Night Live”. O disco “Tasty Radio” foi lançado na sexta (30/10) nos EUA. Em entrevista à revista Rolling Stone, o comediante disse que sempre teve vontade de fazer piada com o Deuteronômio, o livro mais machista da Bíblia, aquele que ensina que, se um homem for à guerra e, entre os seus inimigos, encontrar uma mulher atraente, deve tomá-la para si. “Eu sabia que uma mulher deveria ler a maior parte porque muitas das citações são misóginas e quem quer ouvir um cara fazendo piada disso?”. A voz aveludada da atriz também foi usada recentemente para dar vida a um famoso vilão da Disney. Ela dublou a serpente Kaa na nova versão de “Mogli, o Menino Lobo”, que vai misturar atores e animação. O filme estreia em 14 de abril no Brasil. Confira abaixo a leitura sexy da misoginia bíblica, na voz de Scarlett Johansson.
Os Dez Mandamentos vai ganhar mais uma versão de cinema
O épico bíblico “Os Dez Mandamentos” vai ganhar nova versão de cinema, desta vez em produção da Paramount Pictures. Segundo o jornal britânico Guardian, a ideia do estúdio é investir em uma visão diferente da história, amplamente conhecida e revisitada, mas sem fugir do enredo básico, em que Moisés liberta o povo judeu do tirânico faraó Ramsés. Uma das passagens mais filmadas da Bíblia, “Os Dez Mandamentos” tem rendido filmes desde o cinema mudo. O cineasta Cecil B. DeMille fez as duas produções mais celebradas, em 1926 e a mais famosa, estrelada por Charlton Heston em 1956, quando quase bateu recorde de bilheteria da década. Mas, só nos últimos dez anos, foram produzidos um telefilme (em 2006), um desenho animado (em 2007) e uma nova versão intitulada “Êxodo: Deuses e Reis” (2014), dirigida por Ridley Scott (“Prometheus”). No Brasil, a novela de mesmo nome da Record tem sido um fenômeno de audiência no horário nobre, acrescentando muitos detalhes inéditos na trama. Em compensação, “Êxodo: Deuses e Reis” foi um fracasso de público, rendendo apenas US$ 268 milhões em todo o mundo – um prejuízo nada divino diante do orçamento de US$ 150 milhões de produção. Outras superproduções inspiradas na Bíblia também não demonstraram fôlego de blockbuster, como “Noé”, que arrecadou US$ 362 milhões globalmente. Isto tinha, aparentemente, arrefecido o interesse de Hollywood no gênero dos épicos bíblicos, levando ao adiamento de diversos projetos. O remake de “Os Dez Mandamentos” ainda não definiu elenco nem esquipe técnica.

