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    29 autores da Globo assinam manifesto contra Regina Duarte

    13 de maio de 2020 /

    Regina Duarte trocou mais de meio século de aplausos, obtidos por sua carreira como atriz televisiva, por vaias pelo desempenho à frente da secretária de Cultura do governo Bolsonaro. E tudo indica que se trata de caminho sem volta. Pelo menos na Globo, onde exerceu a maior parte de seus trabalhos como atriz, ela tem as portas fechadas. Sua entrevista polêmica para a CNN Brasil acabou com o prestígio que possuía entre os teledramaturgos da empresa. Ao todo, 29 autores de novelas e séries da emissora assinaram a nota de repúdio lançada na semana passada contra as declarações feitas pela atriz na semana passada. A carta divulgada no sábado (9/5) reuniu atores, cantores, intelectuais, produtores, diretores e também vários roteiristas. “Como artistas, formamos a maioria que repudia as palavras e as atitudes de Regina Duarte como Secretária de Cultura. Ela não nos representa”, diz trecho do texto assinado por nomes importantes da Globo, como Alcides Nogueira, Geraldo Carneiro, Bia Corrêa do Lago, Maria Adelaide Amaral, Lícia Manzo e Vincent Villari, responsáveis pelas novelas mais recentes da mãe de Gabriela Duarte na rede carioca. Por sinal, o número de artistas que assinaram o manifesto contra a entrevista da ex-atriz disparou. Lançado com 500 nomes, em poucos dias o abaixo-assinado recebeu 5 mil assinaturas de integrantes contrariados do setor cultural. Entre os ex-colegas de trabalho de Regina, assinam o documento Adriana Esteves, Alice Braga, Ana Lúcia Torre, Cauã Raymond, Malu Mader, Marcelo Serrado, Marieta Severo, Marisa Orth, Miguel Falabella, Monica Iozzi, Paulo Betti, Renata Sorrah, Selton Mello, Alinne Moraes, Andréa Beltrão, Camila Pitanga, Debora Bloch, Débora Falabella, Elisa Lucinda, Julia Lemmertz, Malu Mader, Marieta Severo, Patrícia Pillar, Regina Braga, Renata Sorrah, Vladimir Brichta e Zezé Motta, entre outros. Ela também tem sido criticada publicamente por atores famosos da Globo, como Fabio Assunção e até Lima Duarte, seu par na famosa novela “Roque Santero”, dos anos 1980.

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    Rubem Fonseca (1925 – 2020)

    15 de abril de 2020 /

    O escritor Rubem Fonseca morreu na tarde desta quarta (15/4). Ele sofreu um infarto no horário do almoço e foi levado às pressas para o Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, onde veio a falecer. Autor de alguns dos livros mais emblemáticos da literatura brasileira e diversos roteiros de cinema, ele completaria 95 anos em maio. Nascido em 1925, em Juiz de Fora, Minas Gerais, Rubem Fonseca se mudou para o Rio ainda criança. Formado em Direito, tornou-se comissário em um Distrito Policial do bairro de São Cristóvão, uma vivência que o inspirou a se tornar o maior escritor do gênero policial no Brasil. Ele tinha 38 anos quando publicou o primeiro livro, a coletânea de contos “Os Prisioneiros” (1963), saudada como “revelação do ano” pelo Jornal do Brasil. Outras antologias, como “A Coleira do Cão” (1965) e “Lúcia McCartney” (1967) se seguiram, reinventando a narrativa policial, ao incluir em suas tramas as rápidas e brutais transformações das grandes metrópoles brasileiras. O ápice desse estilo se deu em “Feliz Ano Novo” (1975), que chegou a ser proibido pela ditadura militar por se basear num tripé de sexo, violência e conflitos de classes. Após superar a censura, sua fama de proibidão ajudou a torná-lo um dos maiores best-sellers do escritor. Reconhecido como um dos principais contistas da literatura brasileira, Fonseca também assinou romances premiados. A estreia no gênero se deu com “O Caso Morel” (1973), rendeu o impactante “Bufo & Spallanzani” (1986) e atingiu o ápice com o icônico “Agosto” (1990), que tinha o suicídio de Getúlio Vargas como pano de fundo e a criatividade voraz de um marco literário. Muitos de seus livros viraram filmes e séries, e o próprio escritor assinou algumas adaptações como roteirista, a começar por “Lúcia McCartney, Uma Garota de Programa” (1971), dirigida por David Neves. A mesma história, baseada em seu livro de 1967, virou série em 2016. Com “Relatório de um Homem Casado” (1974), iniciou grande amizade com Flávio Tambellini, que no ano seguinte rendeu seu primeiro roteiro original, “A Extorsão” (1975), escrito em parceira com o diretor, falecido logo após o lançamento. Rubem também trabalhou com o filho do cineasta, Flávio Ramos Tambellini, na adaptação de seu livro “Bufo & Spallanzani” (2001). O escritor assinou o roteiro original de “Stelinha” (1990), de Miguel Faria Jr., que venceu o Festival de Gramado, e estreou na TV com a adaptação de “Mandrake” (1983), telefilme produzido pela Globo com direção de Roberto Farias. Esta história ainda inspirou a série de mesmo nome, sobre um advogado do submundo carioca, vivido por Marcos Palmeira na HBO, entre 2005 e 2007. Um de seus maiores sucessos cinematográficos foi a adaptação de “A Grande Arte” (1991), que ele próprio escreveu para o diretor Walter Salles. Mas após trabalhar com alguns dos principais nomes do cinema brasileiro, o escritor foi encontrar seu grande parceiro das telas em sua própria casa: seu filho, o diretor José Henrique Fonseca. Os dois adaptaram “Agosto” numa minissérie da Globo em 1993 e trabalharam juntos na estreia de José Henrique no cinema, no violento “O Homem do Ano” (2003), roteirizado por Rubem, que pela primeira vez adaptou a obra de outro autor – Patrícia Melo – , e estrelado pela nora do escritor, Claudia Abreu. José Henrique também comandou as adaptações de “Mandrake” e “Lúcia McCartney” em séries. Outras obras adaptadas do escritor ainda incluem os longas “O Cobrador” (2006), dirigido pelo mexicano Paul Leduc, “O Caso Morel” (2006), de Sheila Feitel, e “Axilas” (2016), filme derradeiro do angolano José Fonseca e Costa. Curiosamente, a última contribuição de Fonseca para as telas foi também sua única telenovela. Ele concebeu a história original de “Tempo de Amar” com sua filha, a também escritora Bia Corrêa do Lago, que foi exibida com grande sucesso pela rede Globo, entre 2017 e 2018. Rubem Fonseca não concedia entrevistas há mais de 50 anos e sua reclusão ganhou ares de folclore. Mas ele não se impunha um auto-isolamento social. Segundo a filha, o objetivo de não ter o rosto fotografado ou exibido na TV era poder caminhar à vontade pelas ruas do Leblon. “Meu pai diz que a vantagem de não ser uma pessoa conhecida é poder olhar as coisas sem ser incomodado. Para ele, o escritor tem que observar, não ser observado”, contou ela em uma entrevista de 2015, quando o pai completou 90 anos. O escritor continuou ativo até o fim da vida, tendo publicado cinco livros de contos na década passada.

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