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  • Etc,  Série

    Michael K. Williams (1966-2021)

    6 de setembro de 2021 /

    O ator Michael K. Williams, um dos protagonistas da premiada série “Lovecraft Country”, foi encontrado morto em seu apartamento em Brooklyn, Nova York, nesta segunda-feira (6/9). O jornal New York Post relatou que o corpo do ator de 54 anos foi descoberto por seu sobrinho ao visitá-lo às 14 horas desta tarde. O jornal também informou que, ao ser chamada ao local, a polícia não se deparou com sinais de arrombamento, mas teria encontrado drogas, o que faz a investigação considerar a hipótese de overdose e também de suicídio. Michael Kenneth Williams começou a carreira artística como dançarino de hip-hop e chegou a participar de turnês de Madonna e George Michael. Seu primeiro registro em vídeo explorou seu lado sexy, numa aparição sem camisa no clipe da música “Secret”, de Madonna, em 1994. Mas essa atividade não pegou bem na sua vizinhança barra pesada. “Enquanto crescia, fui alvo de muitas perseguições”, ele relatou à revista Time em 2017. “Eu não era popular com a turma, nem com as mulheres. Em uma comunidade de machos alfa, ser sensível não é considerado uma qualidade.” A reprovação culminou numa briga violenta num bar, que o deixou com uma cicatriz permanente, cortando seu rosto de ponta a ponta. O ataque visava acabar com sua carreira com uma deformidade, mas, na prática, aumentou a propensão de Hollywood para lhe dar papéis que envolviam atividades violentas. Sua transformação em ator ocorreu por intermédio de outro ídolo musical, ninguém menos que o rapper Tupac Shakur, que convenceu o diretor Julien Temple a escalá-lo como seu irmão no thriller criminal “Bullet”, de 1996, justamente por causa da cicatriz em seu rosto. Williams deu sequência ao papel com outros thrillers criminais e uma pequena participação em “Vivendo no Limite” (1999), de Martin Scorsese, antes de ser escalado como Little Omar na série “A Escuta” (The Wire), produção da HBO sobre o submundo do tráfico em Baltimore, EUA, que durou cinco temporadas e lhe deu grande visibilidade. Em 2008, o então senador Barack Obama declarou Omar seu personagem favorito da TV americana. “Omar se tornou um alter ego”, disse ele na entrevista da Time. “Um gay que não gosta de roupas chiques ou carros chiques, não usa drogas, nem pragueja e rouba a maioria dos traficantes gangster da comunidade. Ele é um pária, e me identifiquei imensamente com isso. Em vez de usá-lo como uma ferramenta para talvez me curar, me escondi atrás disso. Ninguém mais reparou em Michael nas ruas. Tudo era Omar, Omar, Omar. Eu confundi essa admiração. Estava bem. Mas as reverências não eram para mim. Eram para um personagem fictício. Quando aquela série acabou, junto com aquele personagem, eu não tinha ideia de como lidar com isso. Eu desmoronei.” Mas o ator não ficou tempo nenhum parado. O sucesso da série abriu as portas para várias outras produções importantes, desde filmes como “Medo da Verdade” (2007), “Atraídos Pelo Crime” (2009), “A Estrada” (2009) e “12 Anos de Escravidão” (2013), a inúmeras participações em séries. Na própria HBO, ele voltou a se destacar no papel de Chalky White em “Boardwalk Empire”, outra produção criminal, desta vez passada durante a era da Lei Seca, exibida de 2010 a 2014. Ele também teve pequenos papéis nos blockbusters “O Incrível Hulk” (2008) e “Uma Noite de Crime: Anarquia” (2014), além de arcos importantes nas séries “Alias” (em 2005) e “Community” (em 2011 e 2012), sem esquecer atuações em “RoboCop” (2014), “O Mensageiro” (2014), “Vício Inerente” (2014), “O Apostador” (2014), “Bessie” (2015), “Caça-Fantasmas” (2015), “Assassin’s Creed” (2016), “Brooklyn: Sem Pai Nem Mãe” (2019), etc. Entre seus últimos trabalhos, estão as séries “The Night Of” (2016) na HBO, “Hap and Leonard” (2016-2018) na Amazon, “Olhos que Condenam” (2019) na Netflix, e “Lovecraft Country” (2020), novamente na HBO. Três delas lhe renderam indicações ao Emmy de Melhor Ator Coadjuvante, categoria em que também foi reconhecido pelo telefilme “Bessie”, da HBO. Embora não tivesse vencido anteriormente, era forte a expectativa para sua primeira premiação da Academia de Televisão por “Lovecraft Country”, graças ao emocionante desempenho como Montrose Freeman, o pai do protagonista Atticus (Jonathan Majors) e um homem gay que escondia sua verdade do próprio filho. A premiação vai acontecer em duas semanas, no dia 19 de setembro.

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  • Filme,  Música

    Bettina Gilois (1961 – 2020)

    6 de julho de 2020 /

    A roteirista Bettina Gilois, que escreveu o sucesso “McFarland dos EUA” e foi indicada ao Emmy por “Bessie”, morreu dormindo no domingo (5/7) aos 58 anos. Ela enfrentava uma forma avançada de câncer, ao mesmo tempo que trabalhava em vários projetos. Gilois iniciou a carreira como assistente de Slava Tsukerman, diretora do cult “Liquid Sky”, em sua cidade natal, Berlim. Ao se mudar para Hollywood, trabalhou em várias produtoras de cinema, desenvolvendo projetos que ou não saíram do papel ou não lhe deram seu devido crédito, como “Hurricane, o Furacão” (1999), que rendeu um Globo de Ouro a Denzel Washington. Oficialmente, o primeiro filme a destacar seu nome como roteirista foi “Estrada para a Glória” (2006), um drama esportivo de temática edificante produzido pela Disney. Ela levou quase uma década para ver seu segundo roteiro filmado. Por coincidência, foi outro drama esportivo edificante da Disney. Dirigido por Niki Caro (“Mulan”), “McFarland dos EUA” (2015) trazia Kevin Costner (“Yellowstone”) como um treinador de futebol americano desempregado que decide transformar um grupo de estudantes de uma cidadezinha no melhor time de atletas corredores do país. O filme surpreendeu pelo sucesso inesperado de bilheteria. Seu terceiro crédito foi a telebiografia “Bessie”, da HBO, em que Queen Latifah viveu a célebre cantora de blues Bessie Smith. A produção venceu o Emmy de Melhor Telefilme e rendeu-lhe uma indicação ao troféu, como Melhor Roteirista. Ela ainda assinou “The Lost Wife of Robert Durst” (2017) para o canal pago Lifetime, sua última obra produzida. Entre os muitos projetos que estava desenvolvendo, incluem-se a série “Muscle Shoals”, sobre um famoso estúdio da era da soul music, uma telebiografia da cantora gospel Mahalia Jackson para o Lifetime e “A Million Miles Away”, a história de Jose Hernandez, imigrante que virou astronauta, para a Netflix. Além disso, dois de seus livros estão sendo transformados em filmes – “Billion Dollar Painter: The Triumph and Tragedy of Thomas Kinkade Painter of Light” e “Mi Vida Loca: The Crazy Life of Johnny Tapia”.

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  • Filme

    Diretora de Bessie e produtor de Corra! preparam terror com negras lésbicas

    21 de maio de 2017 /

    Um encontro casual entre a roteirista e diretora Dee Rees (“Bessie”) e o produtor Jason Blum vai render um novo terror racial, que pretende seguir as pegadas de “Corra!” Assim como “Corra!”, produzido por Blum, o filme vai se passar numa assustadora cidade rural dos EUA. Mas o detalhe, segundo o jornal The New York Times, é que a trama será estrelada por um casal de negras lésbicas e tem ligação com a própria vida da diretora. Dee Rees aproveitou um debate patrocinado pelo Instituto Sundance, do qual Blum participou, para fazer seu pitch. “Eu e minha esposa, duas mulheres negras lésbicas, quando nos mudamos, brigávamos por qualquer coisinha: ‘por que isto está aqui? Você mexeu nisso?’ Talvez tenha sido um fantasma ou outra força, como se não quisessem que estivéssemos lá ou pudéssemos nos encaixar”, disse Rees, segundo relato do jornal. Ao que Blum pulou: “Estou dentro!” A produção ainda sem título, está em fase da escrita do roteiro e não possui data prevista para chegar aos cinemas. Vale lembrar que Dee Rees estreou nos cinemas em 2011 com o drama “Pariah”, que antecipou muitos dos temas de “Moonlight”, drama vencedor do Oscar 2016. Desde então, dirigiu “Bessie”, sobre a vida da cantora de blues Bessie Smith para a HBO, a minissérie “When We Rise”, sobre a história do movimento pelos direitos LGBTQ, e lançou seu segundo longa, “Mudbound”, sob elogios da crítica no Festival de Sundance deste ano. Fala-se que o filme, sobre racismo após a 2ª Guerra Mundial, tem chances de Oscar.

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