PIPOCAMODERNA
Pipoca Moderna
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc

Nenhum widget encontrado na barra lateral Alt!

  • Filme

    Terence Davies, diretor de “Vozes Distantes” e “Amor Profundo”, morre aos 77 anos

    7 de outubro de 2023 /

    Terence Davies, cineasta britânico renomado por suas obras autobiográficas e dramas de época, faleceu aos 77 anos. A informação foi confirmada neste sábado (7/10) pela conta oficial do diretor no Instagram, que informou que ele morreu pacificamente em casa após uma breve doença.   Início promissor e premiado Davies ganhou notoriedade internacional a partir do final dos anos 1980 com seus primeiros longas-metragens, “Vozes Distantes” (1988) e “O Fim do Longo Dia” (1992), ambientados em sua cidade natal, Liverpool. Ambos exploram, em diferentes graus, sua experiência pessoal com a família e de crescer como um homem gay e católico em Liverpool nas décadas de 1950 e 1960. Bem-recebidos pela crítica e muito premiados, inclusive no Festival de Cannes, os filmes criaram grande expectativa sobre a carreira do cineasta.   A predileção por dramas de época Ao mudar de cenário com “Memórias” (1995), sobre a vida de um menino no interior dos EUA dos anos 1940, o diretor não teve tão boa recepção quanto com seus predecessores, mas isso não o desestimulou. De fato, Davies não parou de produzir obras significativas ao longo de sua carreira, optando por adaptar diversos romances de época. Sua entrada nos anos 2000 se deu com “A Essência da Paixão”. uma adaptação do romance de Edith Wharton, que rendeu o prêmio de Melhor Atriz para Gillian Anderson no BIFA (premiação do cinema independente britânico). Ao explorar as complexidades e armadilhas da sociedade da elite de Nova York no início do século 20, o filme foi bastante elogiado por sua representação incisiva das distinções de classe e da crueldade social.   A volta a Liverpool Ele deu um grande hiato na carreira após o longa, voltando com um documentário, “Do Tempo e da Cidade”, em que voltou à cidade de sua infância e de seus primeiros filmes. “Voltei à minha igreja paroquial durante as filmagens”, Davies revelou ao The Hollywood Reporter na época. “Orei para ser perdoado até meus joelhos sangrarem, e eu não tinha feito nada. Você não pode se livrar da culpa. Você é, ipso facto, um pecador porque tem o pecado original em sua alma. Isso é errado.”   O sucesso comercial Em sua volta aos dramas de ficção, ele fez seu maior sucesso comercial, “Amor Profundo” (2011), uma adaptação da peça de Terence Rattigan, em que Tom Hiddleston e Rachel Weisz vivem um caso de amor tumultuado no pós-guerra em Londres. O filme foi elogiado por sua representação emocionalmente carregada de amor e perda. Sua adaptação seguinte foi uma obra que levou 18 anos para sair do papel, com busca de financiamento iniciada ainda nos anos 1990. “A Canção do Pôr do Sol” (2015) levou às telas o romance clássico de Lewis Grassic Gibbon sobre a vida difícil de uma jovem em uma fazenda escocesa no início do século 20, mantendo-se fiel ao espírito do livro enquanto explora temas universais como amor, perda e a passagem do tempo.   Os poetas finais Acostumados com a demora entre seus filmes, os cinéfilos foram surpreendidos com um novo lançamento em tempo recorde, após apenas um ano. Primeira biografia da carreira do diretor, “Além das Palavras” (2016) foi um retrato da vida da poeta Emily Dickinson, interpretada por Cynthia Nixon, e também recebeu aclamação da crítica por sua abordagem íntima e meticulosa da vida da escritora. Depois disso, ele levou mais cinco anos para realizar novo filme, e foi para sua despedida. “Benediction” (2021), a derradeira de Davies, foi outro drama biográfico sobre poeta, o britânico Siegfried Sassoon. O filme explora a vida de Sassoon, sua experiência na 1ª Guerra Mundial e sua vida amorosa. Apesar da vasta carreira, com filmes sempre muito elogiados, Davis não conquistou o reconhecimento institucional devido para seu trabalho na Grã-Bretanha. Em uma entrevista de 2021 ao jornal britânico The Guardian, ele desabafou: “Teria sido bom ser reconhecido pela BAFTA. Mas nunca fui. Por outro lado, também há uma parte de mim que pensa: não é apenas vaidade? Se um filme vive toda vez que é visto, essa é a verdadeira recompensa.”

    Leia mais
  • Filme

    Festival de San Sebastián consagra diretoras, atrizes e filmes femininos

    26 de setembro de 2021 /

    O Festival de San Sebastián, que foi muito criticado neste ano por homenagear Johnny Depp, acusado de agressão à ex-mulher Amber Heard, acabou premiando praticamente apenas cineastas e temáticas femininas. A cerimônia realizada na noite de sábado (25/9) consagrou o drama romeno “Blue Moon”, estreia da diretora Alina Grigore, com a Concha de Ouro de Melhor Filme. “Não esperava”, disse, emocionada, Alina Grigore, diretora e atriz de 36 anos, ao receber o troféu e agradecer a “todas aquelas mulheres e homens que nos deram a oportunidade de levar nossa mensagem tão longe”. Seu filme, sobre a fuga de uma jovem de sua família abusiva, foi a primeira Concha de Ouro conquistada por uma obra da Romênia, e superou a concorrência de cineastas tradicionais como o britânico Terence Davis, o francês Laurent Cantet, o americano Michael Showalter, o espanhol Paco Plaza e até o mestre chinês Zhang Yimou. Apesar desse time estelar, a Concha de Prata de Melhor Direção também foi entregue para outra cineasta estreante, a dinamarquesa Tea Lindeburg, por “As in Heaven”. “Nunca ganhei nada na minha vida e conquistar este troféu é uma loucura”, disse Lindeburg sobre o reconhecimento de sua obra, que acompanha uma adolescente do século 19 após um parto de sua mãe acabar em tragédia. Este também foi o primeiro ano em que o troféu de interpretação perdeu a divisão de gêneros para supostamente consagrar apenas uma grande atuação. E contrariando as expectativas de que iniciativas do tipo prejudicariam mulheres, o júri optou por um empate. Não de um homem e uma mulher, mas de duas atrizes. A Concha de Prata de Atuação foi dividida por Ofelia Hofmann Lindahl, a jovem dinamarquesa protagonista de “As In Heaven”, e a estrela americana Jessica Chastain, que interpretou uma televangelista famosa em “The Eyes of Tammy Faye”. Para completar, o Melhor Filme Latino foi “Noche de Fuego”, de mais uma diretora, a salvadorenha-mexicana Tatiana Huezo, o troféu de Melhor Direção de Fotografia ficou com a cinematógrafa francesa Claire Mathon por “Undercover”, e o filme “Earwig”, da também francesa Lucile Hadzihalilovic, recebeu o Prêmio Especial do Festival. Ao todo, apenas um homem foi premiado no festival espanhol: o veterano cineasta britânico Terence Davies, autor do Melhor Roteiro por “Benediction”, cinebiografia do poeta satírico Siegfried Sassoon. A proeminência feminina pode ter sido opção política, uma resposta do júri da 69ª edição da mostra, presidido pela diretora georgiana Dea Kulumbegashvili (“Beginning”), à deslocada homenagem feita a Johnny Depp. Mas a verdade é que reflete uma tendência mundial. No início do mês, o Festival de Veneza também privilegiou diretoras e temas femininos na entrega de seus troféus. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Festival de San Sebastián (@sansebastianfes) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Festival de San Sebastián (@sansebastianfes) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Festival de San Sebastián (@sansebastianfes) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Festival de San Sebastián (@sansebastianfes) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Festival de San Sebastián (@sansebastianfes)

    Leia mais
@Pipoca Moderna 2025
Privacidade | Cookies | Facebook | X | Bluesky | Flipboard | Anuncie