Simony se decepciona com “pessoas escrotas” no documentário do Balão Mágico
A cantora Simony se decepcionou com depoimentos presentes no documentário “A Superfantástica História do Balão”, lançado na quarta-feira (12/7) na plataforma Star+. No Instagram, ela afirmou que se surpreendeu com revelações feitas pela produção do Balão Mágico, já que ela teria sido “blindada” por familiares durante a infância. A cantora entrou para o grupo musical com apenas cinco anos. “Prometo que darei meu parecer sobre o documentário, confesso que muitas falas me decepcionaram, que pessoas foram escrotas. Depoimentos de pessoas que nunca conviveram comigo. Esse diretor que até então eu tinha o maior carinho, porque minha mãe me blindou das coisas horríveis que ele nos fez”, escreveu Simony. “Infelizmente meus tios e meu avô não estão mais aqui para se defender. Eu peço desculpa a vocês, não sabia que de uma história tão linda fariam isso”, ela lamentou. Apesar do desabafo, Simony não especificou quais depoimentos teriam a chateado. Depoimentos polêmicos A série documental sobre o Balão Mágico revela conflitos internos e diferenças financeiras entre os integrantes da banda. Em dado momento, Tob e Mike Biggs mencionam a contratação de parentes de Simony para a equipe técnica e a percepção de que a divisão do dinheiro não era equitativa. Tob chega a alegar que “não ganhavam o mesmo” que Simony. Maricleuza Benelli, a mãe de Simony, desmentiu as acusações de que teria abocanhado a maior parte dos lucros do conjunto infantil. No entanto, Mike reforçou que “rolou muita grana, roubou-se muito dinheiro na mão de muita gente”.
Simony retoma tratamento contra câncer de intestino
A cantora Simony revelou na noite de quarta-feira (26/4) que vai retomar o tratamento contra o câncer de intestino, descoberto em agosto do ano passado. “Me preparando pra mais essa luta”, descreveu. No começo de janeiro, Simony havia anunciado sua última consulta no oncologista após ter recebido acompanhamento médico. Na ocasião, a cantora afirmou que os exames estavam “super maravilhosos”. Contudo, ela também antecipou que faria novos exames em março deste ano. Nas redes sociais, Simony usou um vídeo do médico Fernando Maluf para informar as novas sessões do tratamento. Até então, a artista estava em fase de remissão da doença. “A Simony teve uma grande resposta no tratamento com quimio e radioterapia. Essa resposta foi muito importante, mas ainda tem pontos de atividades da doença e que vai requerer que a gente retorne o tratamento de quimio mais imunoterapia. A Simony está animada, positiva, ela é uma pessoa inspiradora. A gente está confiante que esse tratamento irá gerar uma ótima resposta”, afirmou o oncologista. Simony acrescentou na legenda que está pronta para mais essa fase. “Sempre fui e serei super transparente com vocês, as orações e o amor, a fé é isso que quero de todos vocês sempre. Amanhã venho aqui falar com vocês. Me preparando pra mais essa luta… Um dia de cada vez”, escreveu. A doença de Simony foi descoberta após uma série de exames de rotina. Na época, a artista estava com uma íngua no intestino e acabou submetida a uma colonoscopia, onde foi descoberto o tumor. Ainda no ano passado, a cantora chegou a desabafar sobre o processo doloroso que enfrentou para combater o câncer. “Eu me permito ser tudo e sentir tudo, porque passei pelo tratamento mais doloroso da minha vida – não só físico, mas emocionalmente também. Do nada, minha vida mudou”, descreveu.
Máscaras e fantasias do Fofão são destruídas após a morte de seu criador
As máscaras de Fofão e outros personagens de Orival Pessini foram destruídas, seguindo orientação póstuma do próprio ator e humorista, que morreu no último dia 14. De acordo com Álvaro Gomes, empresário de Pessini, ele tinha uma preocupação com o uso que poderia ser destinado aos materiais. “Era uma preocupação de mau uso, de que alguém pegasse e fizesse mau uso deles. Ele dizia ‘o Fofão vivo só existe um, sou eu’. Era um desejo, e a gente obedeceu”, contou Gomes ao UOL nesta segunda-feira (24/10). Na semana passada, as máscaras e as perucas dos personagens foram cortadas e incineradas, e os moldes para fazê-las, quebrados. Foram guardadas, porém, duas fantasias do Fofão, sendo uma delas a que foi usada no início do programa infantil “Balão Mágico”, nos anos 1980. Apesar de não terem mais as máscaras, a família e o empresário pretendem manter vivo o legado de Pessini com uma animação do Fofão. A ideia, segundo Gomes, é antiga, mas ficou parada devido ao atual cenário da economia brasileira: “Nós já pensamos nisso há bastante tempo, mas na situação que atravessamos, não há vontade de investimento”. A ideia é que o projeto seja retomado em breve. Orival Pessini já havia manifestado a preocupação com a imagem de Fofão no início do ano, quando a Carreta Furacão decidiu ir a uma manifestação em favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff e o criador proibiu o Fofão genérico de participar do protesto. “Eu não autorizo, é um direito meu. Eu faço questão de proteger meus personagens. O Fofão, por exemplo, gera empregos. As crianças conhecem pela internet e gostam. Os adultos se emocionam quando o encontram. Quero preservar essa imagem”, explicou na época.
Orival Pessini (1944 – 2016)
Morreu o ator e humorista Orival Pessini, criador de personagens inesquecíveis, como Fofão, Patropi e Sócrates. Ele morreu na madrugada desta sexta (14/10), aos 72 anos, após passar duas semanas internado no Hospital São Luiz, em São Paulo, lutando contra um câncer. Orival Pessini iniciou sua carreira no teatro, mas foi na televisão que encontrou o sucesso. Sua estreia aconteceu no programa infantil “Quem Conta Um Conto”, na TV Tupi, em 1963. E boa parte de sua carreira seria marcada pelo relacionamento com as crianças. Na década de 1970, passou a usar maquiagem prostética, inspirada na franquia sci-fi “Planeta dos Macacos”, para viver os macacos Sócrates e Charles do programa humorístico “Planeta dos Homens”, na TV Globo. Sócrates, em especial, fez muito sucesso com o bordão “Não precisa explicar, eu só queria entender”. Mas isso não foi nada perto do fenômeno criado por seu próximo personagem, o desengonçado Fofão, lançado no programa infantil “Balão Mágico” em 1983. O boneco fez tanto sucesso que, com o fim do “Balão Mágico”, ganhou seu próprio programa: “TV Fofão”, mas em outro canal, na Bandeirantes, em que o personagem apresentava quadros humorísticos e desenhos animados. Pessini tirou sua inspiração para criar Fofão do filme “E.T. – O Extraterrestre” (1982), e o descrevia como “feio”, “uma mistura de cachorro, urso, porco e palhaço”. “Não é à toa que me baseei no ‘E.T.’ do Spielberg. Quando assisti ao filme na época fiquei com lágrimas nos olhos. Eu não pensei em fazer uma coisa bonita, mas sim uma coisa simpática, que demonstrasse ‘calor humano’, ‘sentimento'”, afirmou Pessini em maio deste ano no programa “The Noite”. Mesmo com o sucesso, Pessini continuou criando novos personagens, sempre escondendo o rosto atrás de maquiagem, inclusive quando parecia não usar nenhuma, como no caso de Patropi, que ele estreou no humorístico “Praça Brasil” (Band), em 1988. Seu tipo hippie também durou mais que o programa original, aparecendo em diversas outras atrações, como “Escolinha do Professor Raimundo” (Globo), “Escolinha do Barulho” (Record), “Escolinha do Gugu” (Record) e “A Praça é Nossa” (SBT). Ele ainda criou outros tipos, como Juvenal, Ranulpho Pereira e Clô, e ainda continuava surpreendendo na carreira, ao demonstrar talento dramático na minissérie “Amores Roubados” (2014), da Globo, como o padre José. Em 2015, ele também estrelou o sucesso “Carrossel – O Filme”, como o avô de Alicia (Fernanda Concon) e dono do acampamento Panapaná, em que as crianças da franquia vão passar férias, tornando-se conhecido por uma nova geração que talvez não soubesse que o simpático velhinho era o rosto verdadeiro de Fofão. Fofão foi considerado oficialmente “inesquecível” quando desfilou no carnaval paulista de 2014, homenageado por um samba enredo da Rosas de Ouro, que saudava, justamente, os personagens inesquecíveis que marcaram gerações Nos últimos anos, ele vinha brigando com a Carreta Furacão, por causa do Fofão genérico criado para acompanhar a atração musical. Pessini não gostava especialmente do uso político do personagem, que se destacou em protestos pelo Impeachment de Dilma Rousseff. Mas seu desejo d epreservar Fofão também se devia aos planos para sua criação. A produtora Farofa Studios está atualmente produzindo uma série animada com a personagem.



