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    Governo cobra R$ 2,2 milhões de Kleber Mendonça Filho

    3 de maio de 2019 /

    A Secretaria do Audiovisual publicou no Diário Oficial desta sexta-feira (3/5) a notificação para que Kleber Mendonça Filho devolva R$ 2,2 milhões aos cofres públicos, referentes a irregularidades na captação do filme “O Som ao Redor” (2012). O prazo é de 30 dias. A publicação acontece após a Secretaria Especial da Cultura negar o último dos três recursos apresentado pelo cineasta. A cobrança se deve ao fato de “O Som ao Redor” ter excedido o limite de R$ 1,3 milhão de um edital destinado a produções de baixo orçamento. O filme acabou captando, no total, R$ 1,7 milhão, com R$ 410 mil provenientes de um edital do Governo de Pernambuco. Mendonça Filho argumentou que o segundo valor é estadual e não federal, mas o edital original não fazia essa distinção. O valor que precisa ser devolvido saltou para R$ 2,2 milhões por causa de juros e atualização monetária. Mas este ainda não é o final da questão. Os advogados do diretor pretendem recorrer ao Tribunal de Contas da União. O mesmo TCU que paralisou o investimento da Ancine em novos filmes e séries, justamente por problemas na prestação de contas. Caso também perca nesta esfera e não pague o valor solicitado, a produtora do cineasta, Cinemascópio, ficará proibida de participar de novos editais e programas de incentivos ligados ao Ministério da Cidadania, que absorveu as atividades do finado Ministério da Cultura (MinC). A cobrança começou a ser feita em março de 2018 ainda pelo MinC. A continuidade do processo agora coincide com a política de “desestatização” cultural do governo Bolsonaro e um cenário de terra devastada para a produção cinematográfica nacional. Também coincide com seleção do novo filme de Kleber Mendonça Filho, “Bacurau”, para disputar a Palma de Ouro no Festival de Cannes 2019, que vai acontecer de 14 a 25 de maio na França.

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    Cineastas protestam contra a distribuição predatória de Vingadores: Ultimato no Brasil

    27 de abril de 2019 /

    A Disney estalou os dedos e a maioria dos filmes desapareceram das salas de cinema para dar lugar à estreia predatória de “Vingadores: Ultimato” no Brasil. Mas a façanha despertou o lado Vingadores da classe cinematográfica brasileira. O longa do vilão Thanos foi lançado na quinta-feira (25/4) em 2,7 mil das 3,3 mil salas existentes no circuito nacional, ocupando cerca de 80% de todos os espaços físicos destinados à projeção de filmes no país. Isto enquanto “Shazam!” e “Capitã Marvel” continuavam a ser exibidos na maioria das salas, deixando pouco espaço para outras estreias e sufocando os filmes que já estavam em cartaz. Segundo alguns cineastas, a superprodução da Disney teria sido favorecida principalmente pela ausência da cota de tela para este ano, que espera para ser assinada pelo governo Bolsonaro, e pelo enfraquecimento da Agência Nacional de Cinema (Ancine), que tinha regras sobre o setor que não estão mais em vigor. Por conta da estreia massiva, a comédia brasileira “De Pernas pro Ar 3”, com mais de 1 milhão de ingressos vendidos em duas semanas, perdeu 300 salas do circuito. Mariza Leão, produtora do filme, reclamou para o jornal O Globo que mesmo as salas que ainda exibem o filme fatiaram suas sessões com o lançamento da Disney. “Em 153 cinemas, o filme é colocado em duas sessões diárias, e em 199 cinemas, fica em apenas uma sessão diária. Isto é uma perversidade do ponto de vista cultural e econômico”, apontou. A produtora enviou uma carta à diretoria colegiada da Ancine protestando contra a falta de regras reguladoras do mercado cinematográfico. Além da ausência da cota de tela, ela menciona no texto a regra da “dobra”, segundo a qual os exibidores eram obrigados a manter o filme em cartaz se ele atingisse uma média de público. “Filmes com performance acima de média saem de salas sem nenhuma explicação, sem nenhuma defesa. Tal fato gera prejuízos incalculáveis a investimentos tanto públicos quanto privados”, acrescentou. O cineasta pernambucano Kleber Mendonça Filho, cujo filme “Bacurau” foi selecionado para a mostra competitiva do Festival de Cannes, ecoou a reclamação da produtora em sua página no Facebook “‘De pernas pro Ar 3’ estava dando dinheiro. Quando o mercado corre sem lei, sua lógica é a de subtrair para ganhar, e não a de somar com diversidade. Os dois filmes poderiam ir bem, sem desequilíbrio”, escreveu. O outro lado da questão é defendido pelo presidente da Federação Nacional das Empresas Exibidoras (Feneec) e diretor da rede de cinemas GNC, Ricardo Difini Leite, que não quer regulação e defende que a diminuição de salas de “De Pernas pro Ar 3” foi “natural”. “Estamos falando do maior lançamento do ano, que teve uma procura fenomenal. É precipitado dizer que ‘Vingadores: Ultimato’ vai prejudicar ‘De pernas pro Ar 3’. O filme brasileiro continua em muitas salas, mas teve diminuição da média de forma natural”, disse ao jornal O Globo. A questão realmente divide exibidores e cineastas. Daniel Caetano, presidente da Associação Brasileira de Cineastas (Abraci), acredita que a regulação é necessária e ajuda o mercado a funcionar, sendo construída em conjunto com os agentes desse mercado. “Eu entendo que o mercado tenda a esse modelo, mas acredito que faz parte das funções do governo criar mecanismos regulatórios que evitem que as leis de mercado acabem canibalizando o próprio mercado”, explica. Em nota, a Ancine disse que vai “monitorar a questão”. “O assunto é pauta da Câmara Técnica de Salas de Exibição, que conta com representantes de associações de distribuidores, exibidores e produtores do audiovisual”, limita-se a dizer. Atualmente, a Ancine encontra-se parada, sem poder investir na produção de novos filmes e séries, devido a um processo do Tribunal de Contas da União. Além do cancelamento de liberação de recursos para novos projetos, também não está sendo emitida a Salic, uma espécie de certidão de nascimento para que filmes e séries existam oficialmente. Em palestra na Rio2C, evento do audiovisual brasileiro, o diretor da Ancine jurou que a agência continua funcionando. Segundo ele, “a Ancine não parou, é só um momento de transição”. Esse “momento de transição” também inclui a falta de pressa ou interesse do presidente Jair Bolsonaro em assinar a cota de tela para este ano. Sem essa assinatura, o próximo grande lançamento do ano – o período de maio a agosto é de um grande lançamento por semana – pode ocupar 90% das salas sem infringir a (falta de) legislação do setor. A discussão não é específica sobre um filme. É sobre todo o mercado.

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    Festival de Cannes barra Netflix e fica com poucos filmes americanos

    18 de abril de 2019 /

    O Festival de Cannes 2019 vai começar em 14 de maio com a exibição do novo longa de Jim Jarmusch, “The Dead Don’t Die”. Mas sua seleção de títulos, anunciada nesta quinta (18/4), aponta uma das edições do festival com menos filmes americanos em todos os tempos – apenas três obras dos Estados Unidos disputam a Palma de Ouro. Também terá a abertura mais trash de todas, com os zumbis de Jarmusch. O diretor do festival, Thierry Frémaux, descreveu a seleção como uma mistura “romântica e política” que enfatiza uma gama colorida de personagens, de mortos-vivos a pintores e imigrantes. Não deixa de ser sintomático que um dos nomes mais famosos da lista de cineastas concorrentes à Palma de Ouro seja Pedro Almodóvar, que presidiu o júri do festival há dois anos, ocasião em que fez muitas críticas à participação da Netflix. Os filmes da plataforma de streaming foram barrados no evento. Frémaux dobrou sua aposta contra a Netflix, após impedir “Roma” de disputar a Palma de Ouro no ano passado. Mas “Roma” acabou vencendo o Festival de Veneza e três Oscars. Neste ano, Cannes poderia lançar “The Irishman”, o novo filme de Martin Scorsese, além de “The Laundromat”, de Steven Soderbergh, e “The King”, de Noah Baumbach, todos estrelados por grandes astros de Hollywood. Mas prefere ver esses filmes brilharem no festival italiano. O caso de “Parasite”, novo filme do sul-coreano Bong Joon-ho, chama atenção porque seu filme anterior, “Okja”, lançado pela Netflix, foi responsável por gerar a polêmica da participação de produções de streaming em Cannes. Depois de toda a controvérsia, o cineasta volta ao festival com um filme sem a chancela da Netflix. E é um dos poucos nomes conhecidos da seleção oficial. Além de “Parasite”, de Joon-ho, e “Dor e Glória”, o novo Almodóvar, outras obras de diretores renomados no evento são “Sorry We Missed You”, do britânico Ken Loach, de 82 anos (que ganhou a Palma de Ouro em 2016 com “Eu, Daniel Blake”), “A Hidden Life”, do americano Terrence Malick, “Frankie”, do também americano Ira Sachs, “Le Jeune Ahmed”, dos belgas irmãos Dardenne, “Matthias and Maxime”, do canadense Xavier Dolan, “Oh Mercy”, do francês Arnaud Desplechin e “O Traidor”, coprodução brasileira dirigida pelo italiano Marco Bellocchio. Saiba mais sobre os longas brasileiros da competição aqui. Muitos esperavam que Quentin Tarantino aproveitasse o festival para lançar o aguardado “Era uma Vez em Hollywood”, mas ele ainda não terminou a edição do filme. Caso consiga finalizá-la a tempo, tem vaga reservada. O Festival de Cannes 2019 acontece de 14 a 25 de maio. Veja abaixo a lista completa dos filmes selecionados. Competição da Palma de Ouro “Dor e Glória”, de Pedro Almodovar “O Traidor”, de Marco Bellocchio “Wild Goose Lake”, de Yinan Diao “Parasite”, de Bong Joon-ho “Le Jeune Ahmed”, de The Dardenne Brothers “Oh Mercy!”, de Arnaud Desplechin “Atlantique”, de Mati Diop “Matthias and Maxime”, de Xavier Dolan “Little Joe”, de Jessica Hausner “Sorry We Missed You”, de Ken Loach “Les Miserables”, de Ladj Ly “A Hidden Life”, de Terrence Malik “Bacurau”, de Kleber Mendonca Filho e Juliano Dornelles “The Whistlers”, de Corneliu Porumboiu “Frankie”, de Ira Sachs “The Dead Don’t Die”, de Jim Jarmusch “Portrait of a Lady on Fire”, de Celine Sciamma “It Must Be Heaven”, de Elia Suleiman “Sybil”, de Justine Triet Fora de Competição “Rocketman”, de Dexter Fletcher “The Best Years of Life”, de Claude Lelouch “Maradona”, de Asif Kapadia “La Belle Epoque”, de Nicolas Bedos “Too Old to Die Young”, de Nicolas Winding Refn (dois episódios da série) Exibições Especiais “Share”, de Pippa Bianco “Family Romance LLC”, de Werner Herzog “Tommaso”, de Abel Ferrara “To Be Alive and Know It”, de Alain Cavalier “For Sama”, de Waad Al Kateab e Edward Watts Sessão da Meia-Noite “The Gangster, The Cop, The Devil”, de Lee Won-Tae Mostra Um Certo Olhar “A Vida Invisível de Eurídice Gusmão”, de Karim Aïnouz “Beanpole”, de Kantemir Balagov “The Swallows of Kabul”, de Zabou Breitman e Eléa Gobé Mévellec “A Brother’s Love”, de Monia Chokri “The Climb”, de Michael Covino “Joan of Arc”, de Bruno Dumont “A Sun That Never Sets”, de Olivier Laxe “Chambre 212”, de Christophe Honoré “Port Authority”, de Danielle Lessovitz “Papicha”, de Mounia Meddour “Adam”, de Maryam Touzani “Zhuo Ren Mi Mi”, de Midi Z “Liberte”, de Albert Serra “Bull”, de Annie Silverstein “Summer of Changsha”, de Zu Feng “EVGE”, de Nariman Aliev

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    Quatro produções brasileiras são selecionadas para o Festival de Cannes 2019

    18 de abril de 2019 /

    O Festival de Cannes anunciou a seleção de filmes para sua edição de 2019. E quatro obras brasileiras figuram entre os escolhidos, duas delas competindo pela Palma de Ouro, principal premiação, e outras duas na mostra paralela Um Certo Olhar. O diretor pernambucano Kleber Mendonça Filho, que já tinha exibido seu filme “Aquarius”, em 2016, concorre novamente com seu novo longa, “Bacurau”, em codireção com Juliano Dornelles. O filme foi descrito como uma mescla de gêneros como faroeste e ficção científica em pleno sertão nordestino. “O Traidor”, dirigido pelo italiano Marco Bellocchio, narra a história de Tommaso Buscetta, mafioso italiano que alcaguetou seus antigos companheiros da Cosa Nostra e se refugiou no Brasil. O longa, que traz no elenco os atores Maria Fernanda Cândido e Luciano Quirino, foi rodado parcialmente no Rio de Janeiro e é uma coprodução nacional, graças à participação da produtora brasileira Gullane. Já os filmes que serão exibidos na mostra Um Certo Olhar são “A Vida Invisível de Eurídice Gusmão”, de Karim Ainouz, e “Port Authority”, de Danielle Lessovitz. O 72º Festival Anual de Cinema de Cannes será realizado entre 14 a 25 de maio na Riviera Francesa.

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    Novo filme de Kleber Mendonça Filho ganha primeiro cartaz

    22 de maio de 2017 /

    O novo filme de Kleber Mendonça Filho, diretor de “Aquarius”, ganhou seu primeiro pôster, voltado para o mercado internacional. Trata-se de “Bacurau”, codirigido por Juliano Dornelles, que está aproveitando o Festival de Cannes para fechar distribuição em vários países. Mendonça Filho está no Festival também na condição de presidente do júri da mostra paralela Semana da Crítica. Apesar do cartaz, “Bacurau” ainda não começou a ser filmado. A equipe da produção realiza testes de elenco com atores de vários estados, e o início das filmagens está programado para o segundo semestre de 2017. A trama é descrita como um thriller de ficção científica e mostrará um cineasta no interior do Nordeste, que se depara com situações misteriosas durante a filmagem de um documentário. De acordo com uma postagem do produtor do filme, o francês Saïd Ben Saïd, há influências dos longas “O Confronto Final” (1981), de Walter Hill, e “Amargo Pesadelo” (1972), de John Boorman, ambos centrados em confrontos violentos entre viajantes e caipiras no interior dos Estados Unidos.

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