Ex-BBB Paulo André vira cantor
O velocista olímpico se aventura em nova carreira com uma faixa que mistura pop, elementos urbanos e afrobeat
Atleta holandesa arrasa nas Olimpíadas, mas viraliza por “voz de Mickey Mouse”
Femke Bol foi comparada ao personagem animado após a conquista do ouro no 4x400 misto nas Olimpíadas
Ex-MST, vida da atleta olímpica Valdileia Martins daria um filme
Atleta brasileira supera origem humilde e preconceitos, chegando à final dos Jogos Olímpicos em Paris
Marcos Mion é advertido pelo Instagram por distorcer informação
Apresentador fez crítica ao governo pelas Olímpiadas com informações contestadas nas redes sociais
Ex-BBB Paulo André embarca rumo às Olimpíadas de Paris
O velocista foi convocado para disputar as provas de 100 metros rasos e no revezamento 4x100m
Ex-BBB Paulo André é o vencedor do Grande Prêmio Brasil de Atletismo
O ex-brother conquistou a primeira colocação na prova de 100 metros e garantiu pontos para uma vaga nas Olímpiadas de Paris
Vida de Daiane dos Santos vai virar filme
A vida da ginasta campeã Daiane dos Santos será contada em um filme em desenvolvimento pela produtora Maria Farinha Filmes. Ambientado na década de 1990, o longa vai mostrar a história da ginasta, descoberta em um parquinho, que se tornou a primeira negra a subir no lugar mais alto do pódio na modalidade solo. A ficção pretende mostar não apenas a trajetória pessoal da campeã mundial de 1,46 metro, que superou o racismo e as exigências mentais e físicas do esporte, mas também os bastidores do esporte. Ainda não foi definido quem interpretará a ex-atleta olímpica.
Paulo André fecha contrato com a Globo
Enquanto Arthur Aguiar, vencedor do “BBB 22”, renegou projetos com a Globo, outros integrantes do reality show seguem fechando contratos com e emissora. O mais recente é Paulo André Camilo. O atleta e vice-campeão da última edição do “Big Brother Brasil” foi contratado para exercer a função de comentarista. Enquanto se prepara para voltar a disputar corridas, ela fará parte da cobertura da Diamond League, principal evento de atletismo, para o Grupo Globo. O ex-brother vai comentar o circuito de competições acompanhado de Sérgio Arenillas e Arnaldo Olivero no canal pago Sportv2. “Comentar é uma experiência nova e diferente para mim, mas é algo que vale viver e experimentar. Teoricamente, estaria nas pistas competindo e desta vez estarei do outro lado, comentando em uma transmissão”, disse Paulo André sobre a novidade. Criada pela Associação Internacional de Federações de Atletismo, a Liga de Diamante é uma série anual de competições internacionais, que neste ano começou a ser disputada em 13 de maio em Doha, no Catar, segue neste sábado (21/5) para Birmingham, na Inglaterra, e passa por uma dezena de etapas até se encerrar em Zurique, na Suíça, em 8 de setembro.
Versão definitiva de Apocalypse Now é o principal lançamento digital da semana
A principal novidade online do fim de semana é a “versão definitiva” de um dos filmes mais reverenciados da história do cinema. “Apocalypse Now: Final Cut” é a terceira edição oficial do clássico de guerra de Francis Ford Coppola – sem contar a “cópia de trabalho” que venceu o Festival de Cannes – , remontada pelo próprio diretor, e chega ao streaming após inaugurar o Belas Artes Drive-In Confira abaixo mais detalhes deste e de outros lançamentos digitais inéditos nas salas de cinema, que chegam aos serviços de VOD (locadoras online) e streaming neste fim de semana. A curadoria não inclui títulos clássicos (são muitos e com alta rotatividade) e produções de baixa qualidade que, em outros tempos, sairiam diretamente em vídeo. Apocalypse Now: Final Cut | EUA | 1979-2018 Depois do sucesso da exibição do filme de Francis Ford Coppola no Belas Artes Drive-In, a plataforma de streaming do cinema disponibiliza a nova versão estendida do cult de 1979 junto com dois documentários sobre seus bastidores: “Apocalipse de um Cineasta” (1991) e “Dutch Angle: Fotografando Apocalypse Now” (2019). Com 3 horas de duração, o filme em si é uma versão maior que a exibida nos cinemas em 1979 – mas menor que a disponibilizada em DVD (“Apocalypse Now: Redux”) – e conta com imagem e som remasterizados. A première deste “Final Cut” aconteceu no Festival de Tribeca, em Nova York, em abril de 2018. Disponível no Belas Artes à La Carte. Feito em Casa | EUA | 2020 Antologia de curtas realizados durante a quarentena por uma equipe seleta – e impressionante – de 17 cineastas de várias regiões do mundo. Cada curta tem de cinco a sete minutos e uma das curiosidades da produção é a primeira parceria entre o diretor chileno Pablo Larrain (“Neruda”) e a atriz americana Kristen Stewart (“As Panteras”), que a seguir trabalharão juntos em “Spencer”, cinebiografia da princesa Diana. Larrain é o produtor do projeto e ele encomendou um dos curtas a Stewart, que assina seu segundo trabalho no formato, após estrear como curtametragista em “Come Swim”, de 2017. Os demais diretores são o italiano Paolo Sorrentino (“A Grande Beleza”), a japonesa Naomi Kawase (“Esplendor”), o malinês Ladj Ly (“Os Miseráveis”), o casal libanês Nadine Labaki e Khaled Mouzanar (“Cafarnaum”), a zambiana Rungano Nyoni (“Eu Não Sou uma Bruxa”), a mexicana Natalia Beristáin (“No Quiero Dormir Sola”), o alemão Sebastian Schipper (“Victoria”), o chinês Johnny Ma (“Viver para Cantar”), as britânicas Gurinder Chadha (“A Música da Minha Vida”), de origem indiana, e Ana Lily Amirpour (“Garota Sombria Caminha pela Noite”), de origem iraniana, a atriz americana Maggie Gyllenhaal (“The Deuce”), a diretora de fotografia Rachel Morrison (“Pantera Negra”), o americano filho de brasileiros Antonio Campos (“Simon Assassino”), o chileno Sebastián Lelio (“Uma Mulher Fantástica”) e, claro, o próprio Larrain, que descreve a experiência da antologia como um “festival de cinema muito estranho, bonito e único”. Disponível na Netflix. Adú | Espanha | 2020 Três jornadas, que se entrecruzam de forma dramática, ilustram diferentes lados de uma história sobre imigrantes ilegais africanos que tentam chegar na Europa. A produção da Paramount, dirigida por Salvador Calvo (“Os Últimos das Filipinas”), foi feita para o cinema, mas acabou adquirida pela Netflix para distribuição internacional. Disponível na Netflix. Desperados | EUA | 2020 A comédia escrita, dirigida e estrelada por mulheres gira em torno de uma neurótica (Nasim Pedrad, de “Aladdin”) que encontra o “date perfeito” (Robbie Amell), mas pira quando ele fica cinco dias sem retornar suas ligações. Após enviar um email cheio de insultos, ela descobre que ele sofreu um acidente, está no hospital e a ama. Desesperada por conta das mensagens, a neurótica traça um plano com suas duas melhores amigas (Anna Camp e Sarah Burns) para pegar o celular dele antes que ele tenha alta. O detalhe é que o celular está no México. Ao chegar no hotel, ela se depara com outro ex-date (Lamorne Morris), que logo é envolvido no esquema frenético. A direção de LP (Lauren Palmigiano), que já fez muitas sitcoms, opta por um tom histérico similar às comédias brasileiras. Há quem goste. Disponível na Netflix. Lemedel | Chile | 2019 O documentário, premiado no Festival de Berlim com o Teddy de Melhor Filme LGBTQIA+, aborda a vida do escritor, artista visual e pioneiro do movimento Queer na América Latina Pedro Lemebel, que abalou as estruturas da sociedade conservadora do Chile durante a ditadura de Augusto Pinochet, nos anos 1980. Disponível em iTunes, Google Play, Now, Vivo Play e YouTube Filmes. Atleta A | EUA | 2020 O documentário relata a polêmica que se abateu sobre a ginástica olímpica dos EUA com o surgimento de denúncias de abuso sexual do médico da seleção feminina, acobertadas pela federação esportiva. Dirigido pelos cineastas Bonni Cohen e Jon Shenk (de “Uma Verdade Mais Inconveniente”), o filme se aprofunda nas denúncias devastadoras das atletas, acompanhando o trabalho dos repórteres do pequeno jornal americano IndyStar, responsáveis pela revelação da cultura de abusos a que eram submetidas as estrelas da elite olímpica americana, até o julgamento do caso, que aconteceu em 2018 e levou à renúncia de todo o comitê olímpico de ginástica feminina dos EUA. Disponível na Netflix. Bryan Stevenson: Luta Por Igualdade | EUA | 2020 Documentário sobre o advogado que inspirou o filme “Luta por Justiça” (2019), e que foi vivido por Michael B. Jordan no cinema. A produção da HBO também debate as origens da injustiça racial e como ela evoluiu até os dias de hoje. De acordo com Stevenson, o sistema de justiça criminal “te trata melhor se você é rico e culpado do que se você é pobre e inocente”. Disponível na HBO Go.
Atleta A: Trailer de documentário revela abuso sofrido por medalistas olímpicas dos EUA
A Netflix divulgou o trailer legendado de “Atleta A” (Athlete A), documentário sobre a polêmica que se abateu sobre a ginástica olímpica dos EUA, com o surgimento de denúncias de abuso sexual do médico da seleção feminina, acobertadas pela federação esportiva. Dirigido pelos cineastas Bonni Cohen e Jon Shenk (de “Uma Verdade Mais Inconveniente”), o filme se aprofunda nas denúncias devastadoras das atletas, acompanhando o trabalho dos repórteres do pequeno jornal americano IndyStar, responsáveis pela revelação dos casos e exposição da cultura de abuso a que eram submetidos as estrelas da elite olímpica americana. O longa confronta a pressão dos poderosos para impedir que as denúncias viessem à tona e a coragem das jovens responsáveis pelas acusações, entre elas as medalhistas olímpicas Aly Raisman e Jordyn Wieber, culminando no julgamento do caso, que aconteceu em 2018 e levou à renúncia de todo o comitê olímpico de ginástica feminina dos EUA. “Atleta A” estreia na próxima quarta (24/6) em streaming.
Ator de Game of Thrones quebra recorde mundial de levantamento de peso
O ator e atleta de força islandês Hafthor Bjornsson estabeleceu um novo recorde mundial para o levantamento terra, uma das modalidades do levantamento de peso, ao erguer 501 quilos. O evento foi transmitido ao vivo pelo canal pago ESPN no sábado (2/5), diretamente de sua academia, Thor’s Power Gym, na Islândia. Conhecido por interpretar Ser Gregor Clegane, o Montanha, na série “Game of Thrones”, Bjornsson quebrou o recorde que pertencia ao britânico Eddie Hall, que em 2016 se tornou o primeiro homem a conseguir levantar 500 kg. Ele conseguiu erguer a barra com os pesos por dois segundos, à meia altura, antes de soltá-la e rugir pelo recorde. Como o evento foi realizado sem público, devido à pandemia do novo coronavírus, Eddie Hall, que perdeu o recorde, disse que a façanha não deveria ser considerada oficial pela ausência de uma estrutura competitiva. Bjornsson, que tem 31 anos e 1,80m de altura, também já venceu a competição de homem mais forte do mundo em 2018. Veja abaixo o vídeo com a quebra do recorde mundial. Hafthor Bjornsson has only gone and set the new World Record Deadlift (501kg) beating 500kg, the former World Record previously set by Eddie Hall 😱 pic.twitter.com/UaRI8tu0CX — 𝙎𝙖𝙢𝙞 (@SamiulAmiin) May 2, 2020
Independence Day 2 invade os cinemas brasileiros
Vinte anos depois da invasão original, a continuação da sci-fi “Independence Day” retorna aos cinemas, ocupando 965 salas (das quais 668 com telas 3D e 12 IMAX). É um circuito três vezes maior que o do filme de 1996, lançado, na época, em 301 cinemas. A diferença reflete o crescimento do parque exibidor, que ainda assim é insuficiente para o tamanho do país. “Independence Day – O Ressurgimento” reúne boa parte do elenco dos anos 1990, menos Will Smith (que ironicamente virou astro de ação graças ao sucesso do original), além do diretor Roland Emmerich, maior expert em catástrofes de escala apocalíptica de Hollywood. Mostrando seu talento para destruir monumentos e devastar capitais, ele faz dos efeitos visuais os principais destaques da produção, que ainda apela ao público atual com a inclusão de rostos jovens, como Liam Hemsworth (da franquia “Jogos Vorazes”) e Maika Monroe (“Corrente do Mal”). O tom grandiloquente também se reflete no marketing, com pré-estreia em estádio de futebol. Bill Pullman veio ao Brasil para promover o lançamento no estádio Allianz Parque, em São Paulo. Mas o clima festivo acaba, indiretamente, jogando mais luz sobre o grande defeito do longa, que cria um espetáculo pirotécnico de ultradestruição indolor, sem jorrar sangue, para divertir crianças que não podem jogar certos videogames. A crítica americana considerou o esforço medíocre, dividindo-se numa média de 52% de aprovação, segundo o site Rotten Tomatoes. Para enfrentar a invasão importada, o circuito destaca um dos grandes filmes brasileiros do ano, “Mais Forte que o Mundo – A História de José Aldo”. Cinebiografia do lutador de MMA e ex-campeão do UFC, o longa mostra porque Afonso Poyart (“2 Coelhos”) já chamou atenção de Hollywood. Editado com ritmo vibrante, o longa parte do drama de superação para projetar cenas de ação arrepiantes, com ímpeto, furor e ótimas interpretações de José Loreto, no papel-título, e Cleo Pires, cuja filmografia vem se revelando cada vez mais inesperada. A estreia é boa, em 397 salas do circuito. A outra ficção nacional da semana, “O Caseiro”, contenta-se em ser um exemplar convencional de terror, reciclando clichês do gênero, como o caça-fantasma e a casa mal-assombrada. Apesar da trama previsível, seus similares americanos costumam lotar os cinemas. A maior vantagem do filme de Julio Santi (“O Circo da Noite”) é que dispensa as legendas – em 61 telas. O terceiro filme brasileiro é o ótimo documentário “Paratodos”, de Marcelo Mesquita (“Cidade Cinza”), que acompanha as equipes paralímpicas nacionais de natação, atletismo, canoagem e futebol entre 2013 e 2016. Vitórias, frustrações e principalmente histórias de superação compõem a obra, que chega aos cinemas em clima de Olimpíadas – ou seja, com pouco interesse do circuito, em 12 salas. As distribuidoras até se esforçaram para surfar na onda olímpica, mas o mercado não se engajou, como bem demonstra o lançamento de “Raça”, cinebiografia do lendário Jesse Owens, atleta negro que constrangeu Adolph Hitler ao vencer as principais provas de atletismo da Olimpíada de Berlim, em 1936, mas que nem felicitado pelo Presidente dos EUA, numa história vergonhosa de racismo. O filme teve 60% de aprovação no Rotten Tomatoes e vai passar em apenas 10 salas. O francês “Marguerite”, dirigido por Xavier Giannoli (“Quando Estou Amando”) com toques de comédia, leva a 25 salas outra história verídica, sobre uma socialite rica que, paparicada pelos amigos, convence-se que é uma grande cantora de ópera, sem sequer soar afinada. O papel-título rendeu a Catherine Frot o prêmio César (o Oscar francês) de Melhor Atriz do ano. A programação ainda destaca o chinês “As Montanhas se Separam”, de Jia Zhang-Ke (“Um Toque de Pecado”), que teve première em Cannes. Passado em três épocas (presente, passado e futuro), o drama acompanha a história de Tao, uma mulher dividida entre o amor de dois amigos de infância e o destino de seu filho. Chega em oito salas. Por fim, duas estreias não tiveram o circuito revelado, mas estão em cartaz pelo menos em São Paulo. Curiosamente, ambas tratam do mesmo tema: a questão dos imigrantes na Europa. Coprodução Brasil-Portugal, “Estive em Lisboa e Lembrei de Você” se inspira no livro do brasileiro Luiz Ruffato e utiliza-se de atores amadores para, em clima de documentário, refletir sobre o que leva brasileiros a emigrarem para Portugal. A direção é do português José Barahona (“O Manuscrito Perdido”), que tem vivido no Brasil durante os últimos anos. Já “Nós ou Nada em Paris” encontra humor na situação de uma família iraniana, que escapa da repressão dos Aiatolás para a França, em busca de uma vida digna e melhor educação para o filho. Escrita, dirigida e estrelada pelo humorista Kheiron, iraniano radicado em Paris, a comédia foi premiada no Festival de Tóquio e selecionada para o César de Melhor Primeiro Filme.











