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    Alan Arkin, vencedor do Oscar por “Pequena Miss Sunshine”, morre aos 89 anos

    30 de junho de 2023 /

    O ator Alan Arkin, vencedor do Oscar por “Pequena Miss Sunshine”, morreu na quinta-feira (29/6) em sua casa em San Marcos, na Califórnia (EUA), aos 89 anos. A informação foi compartilhada por seus filhos num comunicado à imprensa nesta sexta (30/6). Até o momento, a causa da morte não foi revelada. “Nosso pai era uma força da natureza excepcionalmente talentosa, tanto como artista quanto como homem. Um marido amoroso, pai, avô e bisavô, ele era adorado e sua falta será profundamente sentida”, disseram os três herdeiros no comunicado. Com mais de 60 anos de carreira, o ator emplacou trabalhos no cinema, teatro e televisão, tanto como ator quanto diretor. Embora tenha se destacado mais em produções do gênero da comédia, também estrelou dramas bastante intensos. Em “A Pequena Miss Sunshine”, viveu o avô da protagonista, que morre durante uma longa viagem com a família, mas não sem antes ensinar uma coreografia ofensiva para a netinha usar num concurso de beleza infantil. Sua performance rendeu sua única estatueta do Oscar, embora tenha sido indicado três outras vezes na premiação. Ao longo de sua trajetória, ele também estrelou um filme brasileiro, “O Que É Isso Companheiro?” (1997), e recebeu inúmeros outros prêmios, incluindo o Tony, Globo de Ouro e BAFTA, além de seis indicações ao Emmy.   Começo na Broadway Nascido em 26 de março de 1934, em Nova York, Alan Wolf Arkin era filho de imigrantes russo-alemães. Seus primeiros contatos com a indústria do entretenimento foi como músico na banda The Tarriers, onde cantava e tocava violão. Apesar do grupo não ter ficado junto por muito tempo, eles conseguiram emplacar um sucesso com a música “The Banana Boat Song” em 1957. Logo em seguida, Arkin começou a atuar nos palcos do teatro. Seus primeiros trabalhos foram como membro da The Second City, famoso grupo de comédia de improvisação que serviu como ponto de partida para diversos artistas, como Steve Carell (“The Office”) e Tina Fey (“Um Maluco na TV”). Em 1961, o ator fez sua estreia na Broadway com a trupe de comediantes. Apenas dois anos depois, ele recebeu seu primeiro prêmio Tony pela sua atuação na peça “Enter Laughing” (1963), do diretor Joseph Stein. Com o sucesso nos palcos, Arkin começou a investir a carreira no cinema com a paródia da Guerra Fria “Os Russos Estão Chegando! Os Russos Estão Chegando!” (1966), onde interpretou o tenente Rozanov, um oficial soviético que atraca nos Estados Unidos. Aclamado pela crítica, o longa rendeu sua primeira indicação ao Oscar e seu primeiro Globo de Ouro.   Destaque nas principais premiações Ao mesmo tempo, o ator também chamou a atenção na televisão e recebeu sua primeira indicação ao prêmio Emmy ao participar da antologia “ABC Stage 67”, que teve apenas uma temporada exibida pelo canal americano ABC. Ele também estrelou um dos filmes mais populares daquela época, o suspense “Um Clarão nas Trevas” (1967), como um bandido que tenta se aproveitar da cegueira de Audrey Hepburn (“Bonequinha de Luxo”). Em seguida, o ator interpretou o icônico inspetor Jacques Clouseau no longa “Inspetor Clouseau” (1968), após Peter Sellers se recusar a voltar ao papel do policial do universo de “A Pantera Cor-de-Rosa”. Apontado como um dos nomes mais promissores de sua geração, Arkin recebeu sua segunda indicação ao Oscar pelo longa “Por que Tem de Ser assim?” (1968), onde interpretou um homem surdo-mudo que se torna o confidente de várias pessoas solitárias em uma pequena cidade americana. E mais uma indicação ao Globo de Ouro pela comédia dramática “Popi” (1969), que estrelou com a atriz porto-riquenha Rita Moreno (“Amor, Sublime Amor”). Na trama, Arkin interpretou o personagem-título, um pai porto-riquenho. Em 1971, ele deu vida ao Capitão John Yossarian na cultuada sátira de guerra “Ardil 22” (1971), dirigido por Mike Nichols (“Closer​​”). E no ano seguinte estreou como diretor na comédia de humor ácido “Pequenos Assassinatos”, que também estrelou ao lado do ator Elliott Gould (“Treze Homens e um Novo Segredo​​”).   Destaque na comédia Especializando-se em comédias, o ator acumulou créditos no gênero, como “O Último Don Juan” (1972), “Duas Ovelhas Negras” (1974), “Visões de Sherlock Holmes” (1976, no papel de Freud), além de ser novamente indicado ao prêmio Tony por dirigir a peça “The Sunshine Boys” (1972). Arkin ainda dirigiu e estrelou “Os Incendiários Estão Chegando” (1977), e protagonizou uma das comédias mais mais populares dos anos 1970, “Um Casamento de Alto Risco” (1979). No filme, contracenou com Peter Falk (“Columbo”) como dois sogros metidos em uma série de aventuras improváveis. Ele diminuiu o ritmo anos 1980, após tropeçar na comédia de terror “O Jovem Lobisomem​​” (1981) e no musical de super-herói “O Retorno do Capitão Invencível” (1983), que fracassaram nas bilheterias. Mas foi dar a volta por cima na TV, com a minissérie de guerra “Fuga de Sobibor” (1987), do diretor Jack Gold, que lhe rendeu sua segunda indicação ao Emmy. Já nos anos 1990, diversificou sua filmografia com grandes produções como “O Cadillac Azul” (1990), de Joe Roth, “Havana” (1990), de Sydney Pollack, o clássico da cultura pop “Edward Mãos de Tesoura” (1990), de Tim Burton, e a adaptação de quadrinhos “Rocketeer” (1991), de Joe Johnston, e o drama criminal “O Sucesso a Qualquer Preço”, ao lado de grandes nomes do cinema como Al Pacino (“O Irlandês”) e Ed Harris (“Top Gun: Maverick​​”). Ele seguiu ativo em vários gêneros, até voltar à comédia em “Matador em Conflito” (1997), produção cultuada com John Cusack (“Alta Fidelidade”).   Sucesso em filme brasileiro Arkin também estrelou o filme brasileiro “O Que É Isso, Companheiro?” (1997), dirigido por Bruno Barreto (“Flores Raras”), no papel do embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Charles Burke Elbrick. Baseado no livro de Fernando Gabeira, o longa contava a história do sequestro de Elbrick durante a luta armada contra a ditadura militar e contava com vários atores brasileiros no elenco, como Pedro Cardoso (“A Grande Família”), Fernanda Torres (“Tapas e Beijos”) e Selton Mello (“Sessão de Terapia”). A produção foi indicada ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira. No mesmo ano, Arkin coadjuvou na cultuada ficção científica “Gattaca – A Experiência Genética” (1997), dirigida por Andrew Niccol. E ainda indicado mais uma vez ao Emmy pela aparição na série “Esperança de Chicago” (1997). O ator ainda teve um última indicação ao Emmy em 2003, pelo seu papel no filme televisivo “Segredos do Pentágono”, estrelado por James Spader (“Lista Negra”).   O Oscar de “Pequena Miss Sunshine” A consagração definitiva veio com “Pequena Miss Sunshine” (2006). O pequeno filme independente do casal Jonathan Dayton e Valerie Faris colecionou troféus e foi um verdadeiro sucesso nas bilheterias, arrecadado mais de US$ 100 milhões contra um orçamento de apenas US$ 8 milhões. A atuação de Arkin como o vovô excêntrico e doente lhe rendeu o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, além de uma infinidade de elogios da crítica. Após o Oscar, ele apareceu em vários outros filmes, incluindo “Agente 86” (2008) e “Os Muppets” (2011), antes de ganhar nova indicação ao Oscar pelo thriller de espionagem “Argo” (2012), dirigido e estrelado por Ben Affleck. No longa, Arkin interpretou Lester Siegel, um produtor de Hollywood que colabora com a CIA para criar uma filme falso para uma operação de resgate durante a crise dos reféns no Irã.   Fim da carreira na Netflix Nos últimos anos, Arkin voltou à participar de diversas comédias, trabalhando com Steve Carell (“O Incrível Mágico Burt Wonderstone”), Steve Martin (“O Natal dos Coopers”) e Morgan Freeman (“Despedida em Grande Estilo”), antes de embarcar no universo dos streamings com a série “The Kominsky Method”, criada em 2018 por Chuck Lorre (“Big Bang Theory”). Na série, ele viveu Norman Newlander, um agente de talentos aposentado e amigo próximo de um ator fracassado vivido por Michael Douglas (“Homem-Formiga”). Pelo papel, Arkin recebeu suas duas últimas indicações ao Emmy. A série chegou ao fim em maio de 2021, quando o ator já estava com 87 anos. Seus últimos trabalhos no cinema foram a versão live-action de “Dumbo” (2019), produzida pela Disney, e a animação “Minions 2: A Origem de Gru” (2022), como voz do vilão Willy Cobra.

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    Philip Baker Hall (1931–2022)

    13 de junho de 2022 /

    O ator Philip Baker Hall, que se destacou em três filmes do diretor Paul Thomas Anderson, morreu no domingo à noite (12/6) em sua casa em Glendale, na Califórnia, aos 90 anos de idade. Com uma longa carreira cinematográfica, iniciada em 1970 como figurante em “Zabriskie Point” (o filme americano de Michelangelo Antonioni), ele também fez mais de 100 aparições em séries, além de inúmeras peças de teatro. Graças à expressão marcada por bolsas profundas sob os olhos, Hall sempre pareceu mais velho, mesmo antes de ter a idade equivalente, o que fez sua carreira ser marcada por papéis de autoridades, como juízes, padres, médicos, generais, diretores da CIA e até um presidente dos EUA. Hall interpretou Richard Nixon na aclamada peça “A Honra Secreta” e reprisou o papel do presidente desonrado no cinema em 1984, na adaptação do diretor Robert Altman. Dirigido por muitos cineastas renomados, ele teve sua parceria mais significativa com Paul Thomas Anderson, que conheceu quando este ainda era assistente de produção no canal público PBS. Os dois costumavam compartilhar cafés após o expediente e esta experiência resultou no curta “Cigarettes & Coffee” em 1993. Depois disso, Hall estrelou os três primeiros longas de Anderson: “Jogada de Risco” (1996), “Boogie Nights” (1997) e “Magnolia” (1999), todos aclamados pela crítica. O sucesso, entretanto, também serviu para interromper a parceria, pois Hall se tornou bastante requisitado em Hollywood, lotando a agenda de trabalhos. Só em 1998 foram 10 filmes, seguidos por mais 7 em 1999. Sua filmografia explodiu com blockbusters e obras premiadas como “O Show de Truman” (1998), de Peter Weir, “A Hora do Rush” (1998), de Brett Ratner, “O Informante” (1999) de Michael Mann, “O Talentoso Ripley” (1999), de Anthony Minghela, “Regras do Jogo” (2000), de William Friedkin, “A Soma de Todos os Medos” (2002), de Phil Alden Robinson, “Todo Poderoso” (2003), de Tom Shadyac, “Dogville” (2003), de Lars Von Trier, e até dois filmes sobre um dos mais famosos serial killers dos anos 1960 – “O Zodíaco” (2005) e “Zodíaco” (2007), este dirigido por David Fincher. Hall também teve presença constante na TV desde os anos 1970, participando principalmente de episódios de comédias clássicas (“Good Times”, “M*A*S*H”, “Cheers”), dramas (“The Waltons”, “Chicago Hope”, “The West Wing”) e séries policiais (“Matlock”, “Miami Vice”, “Cagney & Lacey”, “Carro Comando”, “LA Law”, “Assassinato por Escrito”). Mas nenhuma dessas aparições se comparou à repercussão de sua participação em “Seinfeld”. Hall roubou as cenas num episódio célebre de 1991, como um investigador de biblioteca chamado Joe Bookman, que persegue Jerry Seinfeld obstinadamente em busca de um livro que o comediante pegou emprestado há 20 anos. A participação chamou tanta atenção que Hall foi convidado a repeti-la no capítulo final de “Seinfeld”, exibido em 1998. Além disso, o criador da série, Larry David, o convocou a viver seu médico em dois dos episódios mais hilários de “Curb Your Enthusiam” (em 2004 e 2009). Durante sua trajetória televisiva, o ator teve poucos papéis fixos ou recorrentes. Entre os recontes estão o personagem Ed Meyers em “Falcon Crest” (entre 1989 e 1990), um juíz em “O Desafio” (em 1997), um médico em “Everwood” (entre 2003 e 2004) e um vizinho rabugento de “Modern Family” (entre 2011 e 2012). Já os fixos foram em séries que não passaram da 2ª temporada, com destaque para a comédia “The Loop” (2006–2007) e a recente drama “Messiah” (2020), da Netflix, seu último trabalho nas telas. Ele não deixou obras incompletas. Seus cinco filmes finais foram “Os Pinguins do Papai” (2011), com Jim Carrey, “50%” (2011), com Joseph Gordon-Levitt e Seth Rogen, “Argo” (2012), de Ben Affleck, “Palavrões” (2013), estreia do ator Jason Bateman na direção, e “A Última Palavra” (2017), de Mark Pellington, em que contracenou com uma das atrizes que idolatrava na juventude, Shirley MacLaine.

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