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Amar é Para os Fortes: Trailer apresenta série criada por Marcelo D2
A plataforma Prime Video divulgou o trailer de “Amar é Para os Fortes”, série criada pelo músico Marcelo D2. A prévia lembra a estética do filme “Cidade de Deus”, e não é por acaso. Uma das diretoras é Katia Lund, codiretora do clássico de 2002. “Amar é Para os Fortes” conta a saga de duas mulheres negras cariocas que veem seus destinos entrelaçados para sempre durante uma operação policial no Dia das Mães. Rita (Tatiana Tiburcio) perde seu filho de 11 anos, Sushi (João Tiburcio), para a violência policial, e Edna (Mariana Nunes) é mãe de Digão (Maicon Rodrigues), o policial que matou a criança. Buscando justiça e redenção, ambas irão enfrentar a corrupção policial e a morosidade do sistema judiciário. Rita terá o apoio de seu filho mais velho, o artista plástico Sinistro (Breno Ferreira), que, junto com a comunidade da Maré, lutará por justiça para Sushi. Além de D2, a série tem criação de Antonia Pellegrino (“Tim Maia”) e Camila Agustini (“As Seguidoras”). Rica Amabis (“Manhãs de Setembro”) é responsável pela trilha sonora original. O primeiro episódio terá exibição especial na FLUP – Feira Literária das Periferias – dia 18 de outubro, no Rio de Janeiro, seguido de debate com Marcelo D2 e as diretoras Katia Lund e Yasmin Thayná. A estreia em streaming vai acontecer no dia 17 de novembro.
Amar é Para os Fortes: Série criada por Marcelo D2 ganha pôsteres
A plataforma Prime Video divulgou os cartazes oficiais de “Amar é Para os Fortes”, série criada pelo músico Marcelo D2. A produção também ganhou data de estreia para 17 de novembro. “Amar é Para os Fortes” conta a saga de duas mulheres negras cariocas que veem seus destinos entrelaçados para sempre durante uma operação policial no Dia das Mães. Rita (Tatiana Tiburcio) perde seu filho de 11 anos, Sushi (João Tiburcio), para a violência policial, e Edna (Mariana Nunes) é mãe de Digão (Maicon Rodrigues), o policial que matou a criança. Buscando justiça e redenção, ambas irão enfrentar a corrupção policial e a morosidade do sistema judiciário. Rita terá o apoio de seu filho mais velho, o artista plástico Sinistro (Breno Ferreira), que, junto com a comunidade da Maré, lutará por justiça para Sushi. Além de D2, a série tem criação de Antonia Pellegrino (“Tim Maia”) e Camila Agustini (“As Seguidoras”). Rica Amabis (“Manhãs de Setembro”) é responsável pela trilha sonora original. O primeiro episódio terá exibição especial na FLUP – Feira Literária das Periferias – dia 18 de outubro, no Rio de Janeiro, seguido de debate com Marcelo D2 e as diretoras Katia Lund (“Cidade de Deus”) e Yasmin Thayná.
Série sobre Marielle Franco tem novas roteiristas
A série de ficção sobre Marielle Franco tem novas escritoras. Duas semanas após quatro roteiristas demitirem-se do projeto, por divergências com orientações da narrativa, a produção da Globoplay definiu Mariana Jaspe e Maria Camargo como responsáveis por desenvolver a história. Como o roteiro de nenhum capítulo tinha sido finalizado, elas vão começar do zero, seguindo as orientações da roteirista Antônia Pellegrino e do diretor José Padilha, idealizadores do projeto. Mariana Jaspe e Maria Camargo já desenvolveram trabalhos anteriores na Globo. Juntas, acabam de escrever um épico escravagista baseado no livro “Um Defeito de Cor”, de Ana Maria Gonçalves, que vai virar série em 2021 na emissora. Mais experiente, Maria Camargo criou as séries “Assédio” (2018) e “Dois Irmãos” (2017), colaborou nas novelas “Lado a Lado” (2012) e “Babilônia” (2015) e ainda assinou o roteiro do filme “Nise: O Coração da Loucura” (2015) e do documentário “Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer Parou” (2019). Em comunicado, a Globo afirmou que “a chegada das duas à equipe é resultado da recomposição da sala de roteiro e de um processo de escuta que garantiu a representatividade da mulher negra também no grupo de liderança criativa do projeto”. “Marielle foi protagonista de sua própria história e será também a protagonista desta série. É por isso que me junto a este projeto: para contar a história de Marielle – pessoa e personagem – com a dignidade e a força que ela exige e merece”, diz Mariana. “Vamos somar forças e mergulhar juntas em busca da melhor forma de contar a história de Marielle, com o cuidado, a responsabilidade e a delicadeza que sua trajetória merece”, complementa Maria. Além dos produtores executivos Antonia Pellegrino e José Padilha, a série também terá Jeferson De (“Bróder”) entre os diretores. Desde que foi anunciada, a produção enfrenta questionamentos de representatividade. Vereadora pelo PSOL, Marielle Franco era negra, lésbica e feminista, e sempre militou por políticas de inclusão racial e social e contra as ações de extermínio da política em comunidades negras. O que a fez ser assassinada por milicianos. Além de ser concebida por dois brancos, a produção enfrentou muitas críticas pelo envolvimento de José Padilha, responsável pelo filme “Tropa de Elite” (2007), visto como apologia à truculência policial, e a série “O Mecanismo” (2018), que glorificou a operação Lava Jato e o então juiz Sérgio Moro. Por outro lado, Antonia Pellegrino é mulher do deputado federal Marcelo Freixo, do PSOL, mesmo partido de Marielle, além de amigo pessoal da ex-vereadora. Antonia é coautora de novelas da Globo – “Da Cor do Pecado” (2004) e “Aquele Beijo” (2011), entre outras – , além de ter escrito o roteiro do filme “Bruna Surfistinha” (2011).
Roteiristas se demitem da série de José Padilha sobre Marielle Franco
Quatro roteiristas da série de ficção sobre Marielle Franco (1979-2018) pediram demissão por divergências sobre a condução do projeto, idealizado por Antônia Pellegrino (“Bruna Surfistinha”) e dirigido por José Padilha (“Tropa de Elite”). A notícia foi publicada na coluna de Ancelmo Gois, no jornal O Globo. A equipe de apoio do projeto é formada por duas pesquisadoras, quatro roteiristas e um diretor, todos negros. Dos sete, deixaram o trabalho os quatro roteiristas. A composição desta equipe teria sido resultado de questionamentos nas redes sociais, porque os três principais envolvidos na série, a criadora do projeto, Antonia Pellegrino, o diretor Padilha e o autor indicado pela Globo para supervisionar os trabalhos, George Moura, são brancos. Vereadora pelo PSOL, Marielle Franco era negra, lésbica e feminista, e sempre militou por políticas de inclusão racial e social. As divergências dos roteiristas seriam sobre os caminhos narrativos escolhidos para a produção, que ainda está em fase inicial e não tem nenhum capítulo completamente escrito. Mas a crise também acrescenta mais questionamento à produção, incluindo a prática do “tokenismo”, ou seja, uma ação apenas simbólica (no caso, a contratação de roteiristas negros) destinada a responder à crítica de falta de diversidade racial e inclusão na produção. Além da questão racial, houve muitas críticas ao envolvimento de Padilha no projeto, especialmente após a realização da série “O Mecanismo” (2018), que glorificou a operação Lava Jato e o então juiz Sérgio Moro. Por outro lado, Antonia Pellegrino é mulher do deputado federal Marcelo Freixo, do PSOL, mesmo partido de Marielle, além de amigo pessoal da ex-vereadora. Antonia é coautora de novelas da Globo – “Da Cor do Pecado” (2004) e “Aquele Beijo” (2011), entre outras – , além de ter escrito o roteiro do filme “Bruna Surfistinha” (2011). A série será lançada na plataforma Globoplay, que teria atravessado a Amazon na negociação do projeto.
José Padilha fará série sobre assassinato de Marielle Franco para a Globo
A Globo anunciou, de forma surpreendente, a produção de uma minissérie ficcional sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco, ativista contra os abusos da polícia e das milícias no Rio de Janeiro, cuja morte teria envolvido policiais, milicianos e gente graúda – até o nome de Jair Bolsonaro surgiu na investigação. E com o seguinte detalhe: a série tem produção do cineasta José Padilha, diretor de “Tropa de Elite”, além de produtor de “Narcos” e “O Mecanismo” na Netflix. O acordo foi revelado nesta sexta (6/3) e é considerado inesperado porque o projeto estava sendo negociado – praticamente encaminhado – pela Amazon. A série será lançada na plataforma Globoplay, com um argumento desenvolvido pela escritora e roteirista Antonia Pellegrino, mulher do deputado federal Marcelo Freixo, do PSOL, mesmo partido de Marielle. Antonia é coautora de novelas da Globo – “Da Cor do Pecado” (2004) e “Aquele Beijo” (2011), entre outras – , além de ter escrito o roteiro do filme “Bruna Surfistinha” (2011). Intitulada “Marielle”, a série não pretende ser documental, optando por resumir em menos personagens as características de várias pessoas diferentes da história real, como os milicianos envolvidos no crime. Trata-se da mesma fórmula que Padilha adotou em suas séries da Netflix, com mais sucesso em “Narcos” e mais polêmica em “O Mecanismo”. Além de produzir, Padilha vai dirigir o primeiro episódio. No anúncio da produção, a Globoplay assumiu que “atravessou” o negócio da Amazon, cobrindo a oferta para trazer a série para seu serviço de streaming. “A gente soube da negociação, fomos ao Padilha e argumentamos que na Globo ele teria maior alcance. Doía pra gente ver um diretor carioca, brasileiro, um dos mais importantes do cinema nacional, trabalhando para a concorrência”, revelou Erick Bretas, principal executivo do Globoplay, em entrevista coletiva. O blog Notícias da TV, do UOL, especula que a Globo investiu pesado para derrotar a Amazon, tendo pago R$ 2 milhões somente para a viúva de Marielle Franco, Mônica Benício, para permitir a produção. O executivo da empresa nega. Mas a rasteira teria sido estimulada por um avanço da Amazon nos quadros do Globoplay, que no ano passado contratou o ex-Telecine João Mesquita, levando junto muitos segredos estratégicos. A minissérie será gravada no segundo semestre e tem previsão de estreia no primeiro semestre de 2021. Ainda não há elenco definido. Pela negociação, Padilha manteve os direitos internacionais de exibição, que, ironicamente, poderão ser comprados pela própria Amazon ou pela Netflix. Além da produção ficcional, a Globoplay também vai exibir uma minissérie documental sobre a vida de Marielle, que já está pronta. Ela foi produzida durante cinco meses pelo Jornalismo da emissora sob total sigilo. Chamada de “Marielle, o Documentário”, a atração se concentra nas investigações sobre o assassinato de Marielle na noite de 14 de março de 2018. Baseado em entrevistas e investigações jornalísticas, não traz nenhuma revelação bombástica, mas ajuda a entender por que a polícia demorou tanto a descobrir e prender os suspeitos, somente um ano depois da execução, e até hoje não esclareceu quem foi o mandante. O primeiro episódio será exibido na próxima quinta (12/3) pela Globo e estreia no dia seguinte no Globoplay.




