Alicia Vikander é Lara Croft em novas fotos de Tomb Raider
A revista Total Film divulgou novas fotos de “Tomb Raider”, reboot cinematográfico da franquia de games, que traz Alicia Vikander (“A Garota Dinamarquesa”) como Lara Croft. As fotos incluem logo da publicação e acompanham uma reportagem de capa sobre o filme. O longa, que vai se chamar “Tomb Raider: A Origem” no Brasil, é baseado no reboot do próprio jogo, lançado em 2013, e teve seu roteiro esboçado pela estreante Geneva Robertson-Dworet (do vindouro filme da “Capitã Marvel”) e finalizado por Evan Daugherty (“Divergente”). A direção é do norueguês Roar Uthaug (“Presos no Gelo”), que faz sua estreia em Hollywood. O lançamento nos cinemas brasileiros está marcados para 15 março, um dia antes dos Estados Unidos. Clique nas imagens abaixo para ampliá-las.
Angelina Jolie é indicada pela segunda vez ao Globo de Ouro como diretora de Filme Estrangeiro
Queridinha da Associação de Imprensa Estrangeira em Hollywood, Angelina Jolie conquistou sua segunda indicação na categoria e Melhor Filme Estrangeiro do Globos de Ouro com seu drama “First They Killed My Father”, qualificado como produção do Camboja. O drama de Netflix também é o representante do país na busca de uma indicação ao Oscar 2018 de Melhor Filme de Língua Estrangeira. A estreia de Angelina como diretora, “Na Terra de Amor e Ódio” (2011), já tinha disputado o Globo de Ouro nesta categoria, mas foi considerado inelegível para o Oscar. O Globo de Ouro não tem a mesma preocupação da Academia com a origem da produção, e até já premiou Clint Eastwood por seu “filme japonês” “Cartas de Iwo Jima” (2006). “First They Killed My Father” vai disputar o Globo de Ouro com o chileno “Uma Mulher Fantástica”, o alemão “Em Pedaços”, o russo “Loveless” e o sueco “The Square”. Mas a lista deixou de fora o francês “128 Batimentos por Minuto”, considerado um dos favoritos ao Oscar da categoria. Angelina Jolie já venceu três Globos de Ouro como atriz: pelos telefilmes “George Wallace” (1997) e “Gia” (1998) e pelo filme “Garota, Interrompida” (1999), que também lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante.
Alicia Vikander é Lara Croft no novo pôster de Tomb Raider
A Warner divulgou um novo pôster de “Tomb Raider” após providencialmente sumir com o primeiro, que deformou a atriz sueca Alicia Vikander (“A Garota Dinamarquesa”) num erro grotesco de Photoshop. Desta vez, o registro é mais simples, num retrato estático e frontal que avisa simplesmente: “Alicia Vikander é Lara Croft”. E parece ser mesmo, num visual que remete ao game de 2013 que realizou um reboot da franquia. O longa, que vai se chamar “Tomb Raider: A Origem” no Brasil, tem direção do norueguês Roar Uthaug (“Presos no Gelo”), que faz sua estreia em Hollywood. Já o roteiro, baseado no reboot do próprio jogo, lançado em 2013, foi esboçado pela estreante Geneva Robertson-Dworet (do vindouro filme da “Capitã Marvel”) e finalizado por Evan Daugherty (“Divergente”). A estreia nacional está marcada para 15 março, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Angelina Jolie diz que filmou À Beira Mar com Brad Pitt para tentar salvar o relacionamento
A atriz Angelina Jolie revelou alguns detalhes sobre o fim de seu casamento com Brad Pitt durante um podcast da revista americana The Hollywood Reporter. Ela conta que o filme “À Beira Mar” (2015), que os dois estrelaram, foi uma tentativa de melhorar a relação por meio do trabalho. “Nós nos conhecemos trabalhando juntos e foi uma boa parceria. Eu queria que fizéssemos mais coisas juntos. Pensei que seria uma boa maneira para nos comunicarmos melhor”, contou Angelina, que começou seu relacionamento com Pitt durante o filme “Sr. & Sra. Smith” (2005). Segundo ela, parte da experiência realmente ajudou a aproximar o casal, mas não salvou o relacionamento. “Havia um peso durante o processo que não estava ligado ao filme”, conta. “Uma obra de arte pode ser transformadora ou difícil. Não sei. Mas estou feliz por termos feito o filme, pois exploramos coisas juntos. Pode não ter resolvido algumas situações, mas conseguimos comunicar algo um ao outro.” Angelina pediu o divórcio em setembro de 2016. Desde então, fez leves comentários sobre a separação. Enquanto Pitt chegou a assumir que foi o culpado pelo fim. No postcast, a atriz comentou pela primeira vez que também foi alguém difícil de conviver. “Durante os últimos dez anos, eu perdi minha mãe, fiz uma mastectomia, depois tirei os ovários após uma ameaça de câncer. Outras coisas difíceis aconteceram durante o período”, ela recordou.
Universal desiste do Dark Universe, seu universo cinematográfico de monstros clássicos
O Dark Universe da Universal Pictures acabou. Segundo o site The Hollywood Reporter, o universo cinematográfico compartilhado, que pretendia juntar os monstros clássicos do estúdio, desmoronou após o fracasso de “A Múmia” nos cinemas, e agora os responsáveis pelo projeto foram dispensados. O contrato de Alex Kurtzman expirou em setembro, e nem ele nem o estúdio se mostraram interessados em uma renovação. Kurtzman pretende se concentrar na produção de séries, como “Star Trek: Discovery”. Já Chris Morgan vai continuar na Universal, mas à frente de outro universo, desenvolvendo derivados da franquia “Velozes e Furiosos”, da qual ele é o principal roteirista. A implosão acontece apenas cinco meses após a Universal apresentar o projeto do Dark Universe, com uma foto de elenco que reunia Johnny Depp, Russell Crowe, Tom Cruise, Javier Bardem e Sofia Boutella. É a imagem acima. Cruise, Crowe e Boutella estrelaram “A Múmia”. Já Bardem estava contratado para interpretar o monstro de Frankenstein em “A Noiva de Frankenstein”. O filme chegou a entrar em pré-produção, mas acabou engavetado porque os executivos não gostaram do roteiro escrito pelo diretor Bill Condon. Além deste, “O Homem Invisível”, com Johnny Depp, também foi anunciado e não deve sair do papel. “A Múmia” custou US$ 125 milhões para ser produzido, mais um montante de despesas de marketing que, segundo o site Deadline, elevam seu orçamento total para mais de US$ 200 milhões. Entretanto, rendeu apenas US$ 80 milhões na América do Norte. Em todo o mundo, o filme somou US$ 409 milhões. O diretor de “A Múmia”, Alex Kurtzman, era o arquiteto do projeto do Dark Universe, comandando roteiristas e cineastas para criar filmes com tramas e personagens compartilhados, como a Marvel realiza em suas produções. Ele até encomendou logotipo para o plano vistoso, revelado em vídeo, com direito a contratação de astros de filmes – os mencionados Bardem e Depp – que posaram para a infame foto acima e participaram de eventos para badalar projetos que não serão realizados. O estúdio gastou fortunas no conceito e os atores comprometidos com os filmes precisarão ser compensados financeiramente por terem aberto mão de outros projetos. Tudo isso para perceber o óbvio: que filmes de terror são lucrativos porque são baratos e não superproduções repletas de efeitos caros e elenco milionário. “Aprendemos muitas lições ao longo do processo criativo no Dark Universe, e agora estamos vendo esses títulos como obras dirigidos por cineastas com suas próprias visões distintas”, disse o presidente de produção da Universal, Peter Cramer. “Não estamos correndo para marcar datas de lançamento e só avançaremos com esses filmes quando acharmos que eles são as melhores versões de si mesmos”. A declaração indica que, se o Dark Universe, como introduzido em “A Múmia”, está morto, algo sombrio ainda ocupa as mentes da Universal. Segundo apurou o THR, o estúdio abriu negociações com Jasom Blum para reformular o projeto. Blum é o produtor-proprietário da Blumhouse, empresa por trás de alguns dos maiores sucessos do terror dos últimos anos, como “Corra!”, “Fragmentado”, “A Morte Te Dá Parabéns” e “Ouija: Origem do Mal”. Suas produções também são conhecidas por terem baixo custo e renderem grandes lucros.
Academia do Oscar terá código de conduta após escândalo sexual de Harvey Weinstein
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas decidiu tomar algumas providências para impedir novos escândalos sexuais, como os casos de abuso e até estupro denunciados por atrizes contra o produtor Harvey Weinstein. A CEO do Oscar, Dawn Hudson, revelou que serão criados novos códigos de conduta para os membros da organização, em comunicado divulgado nesta sexta-feira (27/10). “Assim como você, o Conselho dos Governadores [os diretores da Academia] está preocupado sobre o assédio sexual e o comportamento predatório no local de trabalho, especialmente na nossa indústria. Acreditamos que a nossa Academia tem a obrigação de trazer uma atmosfera respeitosa e segura para os profissionais que fazem filmes”, Hudson disse na nota divulgada para a imprensa. “Para este fim, estamos avançando para estabelecer um código de conduta aos nossos membros, o que irá incluir política para avaliar as alegadas violações e determinar ações de desfiliação da Academia”, completou. No dia 14 de outubro, os 54 membros do conselho decidiram expulsar Weinstein, após o jornal The New York Times revelar alegações de assédio sexual contra o produtor. A reportagem inspirou dezenas de atrizes a romperem o silêncio para se juntarem às denúncias, alegando até estupro. Mais de 50 mulheres já declararam terem sido abusadas pelo produtor desde que a atriz Ashley Judd tomou coragem para ser a primeira a denunciar publicamente o comportamento do magnata, numa reportagem do jornal The New York Times, publicada em 5 de outubro. Em pouco mais de uma semana, diversas estrelas famosas compartilharam suas experiências de terror com Weinstein, entre elas Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow, Rose McGowan, Léa Seydoux e Cara Delevingne. Uma reportagem ainda mais polêmica, da revista New Yorker, apresentou as primeiras denúncias de estupro, inclusive da atriz Asia Argento. E nesta semana o jornal Los Angeles Times desnudou a conexão de Weinstein com o mundo da moda, com denúncias de modelos. Após o escândalo ser revelado, Weinstein foi demitido da própria produtora, The Weinsten Company, teve os créditos de produtor retirado de todos os projetos em andamento de que participa e foi expulso da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, responsável pelo Oscar, e também pelo BAFTA, a Academia britânica, e o Sindicato dos Produtores dos Estados Unidos (PGA). Sua esposa, Georgina Chapman, estilista da grife Marchesa, pediu divórcio e ele ainda deve enfrentar um processo criminal. A repercussão do caso fez com que várias outras estrelas relatassem suas experiências de abuso em Hollywood. E o diretor James Toback foi acusado por quase 40 atrizes em uma reportagem do jornal Los Angeles Times. Em menos de uma semana, o número saltou para mais de 200, entre elas algumas famosas, como Selma Blair e Rachel McAdams. “Estamos consultando especialistas em leis e ética para ter um melhor entendimento do que mais podemos e deveríamos fazer. Apesar de não termos a intenção de funcionar como um corpo investigativo, temos o direito e obrigação como uma associação voluntária de manter padrões limpos de conduta em ambiente de trabalho para aqueles que aceitamos como membros”, acrescentou Dawn Hudson.
Escândalo sexual de Harvey Weinstein vai virar documentário
A dupla de documentaristas Kirby Dick e Amy Ziering anunciaram nesta segunda-feira (23/10) que pretendem transformar o escândalo sexual de Harvey Weinstein num documentário. Dick e Ziering trabalharam juntos em quatro documentários, respectivamente como diretor e produtora, além de colaborarem como roteiristas. Seus dois filmes mais recentes trataram de abusos sexuais: “The Invisible War” (2012), sobre casos de estupros no serviço militar dos Estados Unidos, foi indicado ao Oscar, e “The Hunting Ground” (2015) sobre estupros em campus universitários, concorreu ao Emmy. Além das denúncias contra o poderoso produtor Harvey Weinstein, a dupla pretende explorar outros casos controversos envolvendo executivos e cineastas de Hollywood. “O que nosso filme vai abordar, especialmente agora que vivemos um marco na história de Hollywood, são os inegáveis casos de abuso e manipulação que partem daqueles que têm o poder na indústria. Nosso filme também vai ressaltar a coragem necessária daquelas que se posicionaram e se tornaram os catalisadores da mudança”, afirmou Dick, em comunicado. Ziering explicou que a ideia do filme é antiga, e resulta das primeiras exibições de “The Invisible War”. “Toda vez que apresentamos esse filme em Hollywood, atores e executivos vinham até nós e diziam que eles tiveram experiências semelhantes aqui”, disse ela. “Então, começamos a trabalhar neste projeto e imediatamente nos encontramos lutando com as mesmas forças que mantiveram essa história silenciada por tanto tempo. Todos ficavam assustados com o que aconteceria com suas carreiras, e preocupados se seriam processados. Os distribuidores não estavam dispostos a financiar ou lançar o filme, e poucas pessoas estavam dispostas a assumir as denúncias”. Tudo mudou nas últimas semanas, após o escândalo de Weinstein. “É como uma barragem invisível tivesse desmoronado”, ela comparou. “As pessoas finalmente falaram em grande número, e sentimos que essa indústria e o país estão finalmente preparados para um filme implacável sobre a realidade do abuso sexual e do assédio em Hollywood”. O filme está sendo financiado pelo Impact Partners, que bancou os últimos filmes da dupla, mas a data de estreia ainda não foi anunciada.
Matt Damon confessa que sabia do assédio de Harvey Weinstein a Gwyneth Paltrow
Matt Damon foi com George Clooney ao programa “Good Morning America” para promover o filme “Suburbicon”, mas acabou tendo que responder sobre as acusações de assédio e estupro de Harvey Weinstein, produtor do longa que o projetou, “Gênio Indomável” (1990), pelo qual recebeu o Oscar de Melhor Roteiro, além do programa “Project Greenlight” (2001–2015), que ele concebeu com seu amigo Ben Affleck. Assim que as denúncias começaram a aparecer na mídia, o ator afirmara que não tinha noção do que acontecia e que se sentia muito mal pelas mulheres que passaram por tamanha humilhação. Agora, ele confessou que sabia que Weinstein tinha assediado Gwyneth Paltrow, mas achava que ele era apenas “mulherengo” e “babaca”, não um estuprador em série. Damon sabia do caso de Gwyneth, porque ela namorou seu amigo Ben Affleck nos anos 1990, e o assunto veio à tona na época de “O Talentoso Ripley” (1999), uma produção da Miramax, empresa de Weinstein, que Damon e Paltrow estrelaram. “Eu sabia dessa história, mas eu nunca falei com ela sobre isso. Ben me contou, mas eu sabia que eles tinham chegado a um acordo. Ela lidou com isso. Ela era a primeira-dama da Miramax e Weinstein a tratou com muito respeito. Sempre”, afirmou o ator. “Quando as pessoas dizem que todos sabiam, sim, eu sabia que ele era um babaca. Ele tinha orgulho disso”, Damon acrescentou. “Bastava passar cinco minutos com ele para saber que era um valentão, que era intimidante. Essa era a lenda: conseguir sobreviver a uma reunião com Harvey”. “Eu sabia que ele era um mulherengo. Eu não gostaria de ser casado com esse cara, mas isso não é uma questão minha, na verdade. Mas esse nível de predação sexual criminosa é algo que jamais imaginei”, disse o ator, ressaltando que nunca viu Weinstein agir de maneira inapropriada com nenhuma mulher em público. Mais de 50 mulheres já declararam terem sido abusadas pelo produtor desde que a atriz Ashley Judd tomou coragem para ser a primeira a denunciar publicamente o comportamento do magnata, numa reportagem do jornal The New York Times, publicada em 5 de outubro. Em pouco mais de uma semana, diversas estrelas famosas compartilharam suas experiências de terror com Weinstein, entre elas Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow, Rose McGowan, Léa Seydoux e Cara Delevingne. Uma reportagem ainda mais polêmica, da revista New Yorker, apresentou as primeiras denúncias de estupro, inclusive da atriz Asia Argento. E nesta semana o jornal Los Angeles Times desnudou a conexão de Weinstein com o mundo da moda, com denúncias de modelos. Após o escândalo ser revelado, Weinstein foi demitido da própria produtora, The Weinsten Company, teve os créditos de produtor retirado de todos os projetos em andamento de que participa e foi expulso da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, responsável pelo Oscar, e também pelo BAFTA, a Academia britânica, e o Sindicato dos Produtores dos Estados Unidos (PGA). Sua esposa, Georgina Chapman, estilista da grife Marchesa, pediu divórcio e ele ainda deve enfrentar um processo criminal.
Produtora The Weinstein Company é investigada pela promotoria de Nova York
A produtora The Weinstein Company (TWC) está sob investigação e foi intimada pela promotoria de Nova York a entregar documentos confidenciais, após o escândalo sexual que envolveu seu fundador Harvey Weinstein. O foco são as reclamações de assédio sexual no ambiente de trabalho. A justiça quer averiguar se a empresa acobertou ou mesmo se facilitou o assédio do magnata contra suas funcionárias. O promotor de Nova York, Eric T. Schneiderman, pediu que a companhia entregasse todos os documentos relacionados a queixas oficiais ou não oficiais contra o executivo. Ele também afirmou que está analisando como a produtora lidou com as denúncias, se houve acordos com vítimas e quais eram os critérios de contratação. O objetivo é verificar se houve violação de leis trabalhistas ou de direitos humanos na forma como a TWC lidou com as denúncias de assédio contra Weinstein. “Nenhum nova-iorquino deveria ser forçado a entrar em um local de trabalho dominado por intimidação sexual, assédio ou medo. Se assédio sexual e discriminação estão entranhados em uma empresa, nós queremos saber”, declarou o promotor em comunicado. Mais de 50 mulheres já declararam terem sido abusadas pelo produtor desde que a atriz Ashley Judd tomou coragem para ser a primeira a denunciar publicamente o comportamento do magnata, numa reportagem do jornal The New York Times, publicada em 5 de outubro. Em pouco mais de uma semana, diversas estrelas famosas compartilharam suas experiências de terror com Weinstein, entre elas Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow, Rose McGowan, Léa Seydoux e Cara Delevingne. Uma reportagem ainda mais polêmica, da revista New Yorker, apresentou as primeiras denúncias de estupro, inclusive da atriz Asia Argento. E nesta semana o jornal Los Angeles Times desnudou a conexão de Weinstein com o mundo da moda, com denúncias de modelos. Após o escândalo ser revelado, Weinstein foi demitido da própria produtora, The Weinsten Company, teve os créditos de produtor retirado de todos os projetos em andamento de que participa e foi expulso da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, responsável pelo Oscar, e também pelo BAFTA, a Academia britânica, e o Sindicato dos Produtores dos Estados Unidos (PGA). Sua esposa, Georgina Chapman, estilista da grife Marchesa, pediu divórcio e ele ainda deve enfrentar um processo criminal.
Angelina Jolie vai produzir e dublar adaptação de O Grande Ivan para a Disney
Angelina Jolie está ampliando sua relação com a Disney. Após estrelar “Malévola” e confirmar sua participação na continuação, ela vai produzir e dublar um personagem de “O Grande Ivan” (The One and Only Ivan), nova produção infantil do estúdio, que adapta o livro homônimo de Katherine Applegate. Lançado em 2012, o livro acompanha um gorila chamado Ivan, que vive em uma gaiola em um shopping center, juntamente com um velha elefante doente chamado Stella e um cão vadio chamado Bob. Ivan não recorda a vida antes do shopping, mas quando uma bebê elefanta passa a lhes fazer companhia, ele se sensibiliza e começa a redescobrir sua vida anterior à prisão, preparando um plano para salvar a pequena Ruby de seu proprietário abusivo. Premiado com a Medalha Newberry (conferida por associações de livrarias americanas ao melhor livro infantil do ano), a obra é toda narrada pelo gorila e já vendeu mais de 1 milhão de exemplares. Mas a história é baseada num fato real. Ivan foi um gorila que realmente existiu e ficou conhecido, nos anos 1970, por assistir TV e realizar pinturas com os dedos, vivendo 27 anos numa vitrine de shopping center. Segundo o site The Hollywood Reporter, o filme será um híbrido de animação e live-action, como “Mogli, o Menino Lobo” (2016), e Jolie fará a voz de uma das elefantas. O site identifica sua personagem como Stella, mas faz uma grande confusão na sinopse, sem citar Ruby. Por isso, não está claro qual das duas a atriz realmente dublará. A adaptação do livro foi escrita pelo roteirista Mike White (“Escola de Rock”) e a produção será compartilhada por Allison Shearmur (“Cinderela”). Mas houve mudanças na direção da projeto. Mike Newell (“Harry Potter e o Cálice de Fogo”), que estava negociando sua participação, foi substituído por Thea Sharrock (“Como Eu Era Antes de Você”). O estúdio procura agora por uma atriz para ser a filha do zelador, que ajuda os animais na fuga. Ainda há data prevista para o lançamento.
Diretor da Amazon é suspenso após acusação de assédio da filha do autor de Blade Runner
A Amazon suspendeu o diretor responsável por sua unidade de filmes e séries após acusações de assédio sexual feitas por uma produtora de televisão. Um porta-voz da empresa afirmou que o diretor do Amazon Studios, Roy Price, recebeu uma “licença efetiva imediatamente”. A medida foi adotada depois que Isa Hackett, produtora da série “The Man in the High Castle”, principal sucesso da Amazon, contou à revista The Hollywood Reporter que o executivo lhe fez várias propostas sexuais, em julho de 2015. Hackett é filha do escritor Philip K. Dick, autor da história adaptada no filme “Blade Ranner” e na série “The Man in the High Castle”, além de inspirador da antologia “Philip K. Dick’s Electric Dreams”, que estreia em 2018 no serviço de streaming. Ela afirmou que Price lhe fez insinuações indecentes em um táxi a caminho da Comic-Con em San Diego, na Califórnia. Ela disse que deixou claro que não estava interessada – pois é lésbica, com mulher e filhos -, mas que Price insistiu, de acordo com a revista, e inclusive se aproximou dela durante o evento e gritou “sexo anal” em seu ouvido. Hackett disse ao Hollywood Reporter que relatou o comportamento de Price aos executivos do estúdio, que teriam iniciado uma investigação. Mas, após dois anos, ela nunca foi informada sobre o que aconteceu após isso, nem observou nenhuma punição. Price, por sinal, não foi demitido. Apenas ganhou uma “licença”. A revelação acontece horas após a atriz Rose McGowan disparar diversos tuítes para o fundador da Amazon Jeff Bezos. No primeiro, ela disse: “Jeff Bezos, eu contei ao chefe do seu estúdio que HW me estuprou. Eu disse diversas vezes. Ele me respondeu que isso não tinha sido provado. Eu disse que eu era a prova”. O chefe do estúdio era Roy Price. A nova polêmica acontece poucos dias após o estouro do escândalo sexual de Harvey Weinstein, um dos produtores mais famosos do cinema americano, que teria assediado e abusado de atrizes e funcionárias ao longo de várias décadas, aproveitando-se de estrelas em começo de carreira, entre elas Angelina Jolie e Gwyneth Paltrow. Ele também foi acusado de estupro por algumas vítimas, conforme a história foi ganhando novas vozes, ao longo da semana passada. Várias mulheres alertaram que o caso de Weinstein não era único, mas um padrão de comportamento nos bastidores da indústria de entretenimento, e que outros escândalos viriam à tona após Ashley Judd ter tomado coragem para tornar-se a primeira atriz a romper o pacto de silêncio, denunciando Weinstein publicamente na reportagem do jornal The New York Times que escancarou a história sórdida. Para complicar a situação da Amazon, a plataforma estava desenvolvendo duas séries caras com a Weinstein Company, que já consumiram milhões de dólares em produção: “The Romanoffs”, de Matthew Weiner (criador de “Mad Men”), e um projeto ainda sem título de David O. Russell (diretor de “O Lado Bom da Vida”, “Trapaça” e “Joy”). “Estamos revendo as opções que temos em relação aos projetos com a Weinstein Company”, disse o porta-voz da companhia, no mesmo contato sobre o executivo licenciado.
Polícia quer que atrizes façam denúncia formal contra Harvey Weinstein
As polícias de Nova York, Los Angeles e Londres se manifestaram sobre acusações de assédio contra o produtor Harvey Weinstein, anunciando que pretendem abrir investigações sobre o escândalo. De acordo com a imprensa internacional, as autoridades estão convidando as mulheres citadas nas reportagens e que se manifestaram nas redes sociais a realizarem denúncias formais para o processo criminal ter início. O produtor de Hollywood teve sua carreira enterrada por uma reportagem devastadora do jornal The New York Times, que trouxe à tona 30 anos de abusos sexuais sistemáticos com atrizes, colaboradoras e funcionárias de suas produtoras, Miramax e The Weinstein Company. Desde então, o número de mulheres que decidiram romper o silêncio não para de aumentar, envolvendo atrizes famosas como Angelina Jolie e Gwyneth Paltrow. Mas o que tem despertado mais interesse da polícia são as acusações de estupro contidas numa segunda reportagem bombástica, publicada pela revista New Yorker e escrita por Ronan Farrow (filho da atriz Mia Farrow). Além da atriz italiana Asia Argento, outras duas mulheres acusam o magnata de estupro. Em 2015, a polícia de Nova York chegou a abrir uma investigação, a partir da denúncia da modelo italiana Ambra Battilana Gutierrez, mas na ocasião, mesmo com gravações incriminadoras, a promotoria considerou não ter provas suficientes para abrir um processo. As gravações foram utilizadas na reportagem de Farrow.











