Disney+ marca estreia da 2ª temporada de “Percy Jackson e os Olimpianos” após dois anos
Novos episódios chegam em 10 de dezembro, dois anos após a 1ª temporada, com adaptação de “Mar de Monstros” e novidades no elenco
Andra Day viverá a deusa Atena na 2º temporada de “Percy Jackson”
Participação da artista, indicada ao Oscar pelo filme "Estados Unidos vs. Billie Holliday", foi revelada na D23 Brasil
“A Libertação”, filme de exorcismo com Glenn Close, ganha primeiro trailer
O primeiro terror do diretor Lee Daniels, criador da série "Empire", é inspirado numa história real
BET Awards premia “Judas e o Messias Negro”
O BET Awards 2021, premiação do canal pago americano BET (Black Entertainment Television), que celebra os talentos negros da indústria do entretenimento dos EUA, aconteceu na noite de domingo (27/6), no Microsoft Theater, em Los Angeles. Com apresentação da atriz Taraji P. Henson (a Cookie de “Empire”), o evento homenageou Queen Latifah (a Carlotta de “Star”) com um troféu pelas realizações de sua carreira no cinema, na TV e na música. Entre os melhores do ano, os destaques musicais ficaram para o hit “Wap” e seus intérpretes, as rappers Cardi B e Megan Thee Stallion, enquanto os prêmios de cinema foram divididos por “Judas e o Messias Negro”, Andra Day (“Estados Unidos vs. Billie Holiday”) e o falecido Chadwick Boseman (“A Voz Suprema do Blues”). A disputa incluía três brasileiros, os músicos Emicida, MC Dricka e a ativista Djamila Ribeiro, mas nenhum deles foi premiado. Confira a lista dos vencedores. Melhor Filme “Judas e o Messias Negro Melhor Atriz Andra Day (“Estados Unidos vs. Billie Holiday”) Melhor Ator Chadwick Boseman (“A Voz Suprema do Blues”) Melhor Artista Jovem Marsai Martin (série “Black-ish”) Álbum do Ano “Heaux Tales” – Jazmine Sullivan Melhor Artista Feminina do R&B/Pop H.E.R. Melhor Artista Masculino do R&B/Pop Chris Brown Melhor Grupo Silk Sonic – Bruno Mars, Anderson .Paak Melhor Colaboração “WAP” – Cardi B ft. Megan Thee Stallion Melhor Artista Masculino de Hip-Hop Lil Baby Melhor Artista Feminina de Hip-Hop Megan Thee Stallion Vídeo do Ano “WAP” – Cardi B ft. Megan Thee Stallion Diretor de Vídeo do Ano Bruno Mars & Florent Déchard (Vencedores) Artista Revelação Giveon Dr. Bobby Jones Best Gospel / Prêmio Inspiracional “Strong God” — Kirk Franklin BET Her Award “Good Days” – Sza Melhor Artista Internacional Burna Boy – Nigéria Escolha da Audiência “Savage (Remix)” – Megan Thee Stallion ft. Beyoncé Escolha da Audiência – Artista Revelação Internacional Bree Runway – Reino Unido Melhor Atleta Feminina Naomi Osaka Melhor Atleta Masculino Lebron James Prêmio Especial pelas Realizações da Carreira Queen Latifah
Indicada ao Oscar, Andra Day revela ser viciada em sexo
A cantora e atriz Andra Day, que foi indicada ao Oscar 2021 por seu desempenho em “Estados Unidos vs. Billie Holiday”, revelou que é viciada em sexo. Em entrevista à revista InStyle, ela contou que sua luta para se abster de sexo e pornografia a fez pedir para que os produtores não abusassem de sensualidade no filme. “Eu não queria que Billie fosse retratada de forma sexualizada. Eu tinha acabado de sair de algo na minha vida – lidei com vício em pornografia, vício em sexo. Estou sendo bem honesta sobre isso, porque sei que não sou única. Mas eu sabia que queria que tudo isso [a sexualização] fosse apagado do filme”, disse a artista. Andra Day garante que superou a fase obsessiva de seu vício e também acredita que conseguiu honrar o legado de Billie com o seu pedido. “Acho que mostrei a força da feminilidade. Estou em um lugar mais saudável na minha vida, então pude aproveitar melhor [o sucesso do filme], porque me livrei do vício. Tem sido divertido explorar essa outra parte de mim”, comentou. Ela ainda afirmou que interpretar a lendária cantora de jazz e blues, apelidada de “Lady Day” pelos fãs, também teve um impacto importante em sua autoestima. “Eu me sinto bonita hoje em dia, e acho que isso tem a ver com Billie. Como se ela tivesse me dito: ‘Irmã, vamos ter que fechar esse capítulo para que eu possa sobreviver’. Ela fez com que eu me valorizasse de uma forma que não me valorizava antes”, concluiu.
Globo de Ouro abafa protestos com risos amarelos e troféus dourados. Veja quem venceu
Deu “Nomadland” e “Borat: Fita de Cinema Seguinte” na premiação de cinema do Globo de Ouro 2021. “The Crown”, “Schitt’s Creek” e “O Gambito da Rainha” venceram na TV. E nenhuma das produções ruins que disputavam troféus foi premiada. Nenhuma manifestação de protesto ocupou as telas. O Globo de Ouro da polêmica se transformou na premiação dos risos amarelos. Militantes nas redes sociais, astros preferiram prestigiar e agradecer a Associação da Imprensa Estrangeira em Hollywood ao vivo, na noite de domingo (28/2), a cada troféu conquistado. Nem parecia que, horas antes, reclamavam nas redes sociais contra a falta de inclusão do prêmio. De repente, Chlóe Zhao, a diretora de “Nomadland”, o Melhor Filme de Drama, se tornou a segunda mulher a vencer o Globo de Ouro de Melhor Direção em 78 anos da premiação… De repente, todas as categorias com atores negros na disputa consagraram esta opção. John Boyega (“Small Axe”), Daniel Kaluuya (“Judas e o Messias Negra”), Andra Day (“Estados Unidos Vs Billie Holiday”) e o falecido Chadwick Boseman (“A Voz Suprema do Blues”) foram celebrados como se simbolizassem a representatividade do evento. A cantora Andra Day, inclusive, foi a primeira negra ganhadora do Globo de Ouro de Melhor Atriz de Drama em 35 anos! Representatividade? Ou ação rápida para disfarçar o elefante no palco, que foi abordado logo na abertura pelas apresentadoras Tina Fey e Amy Poehler? “A Associação da Imprensa Estrangeira em Hollywood é formada por cerca de 90 jornalistas internacionais – nenhum negro – que comparecem a encontros de cinema todos os anos em busca de uma vida melhor”, afirmou Fey. “Dizemos por volta dos 90, porque alguns deles podem ser fantasmas e há rumores de que o membro alemão é apenas uma salsicha em que alguém desenhou um pequeno rosto”. Poehler disse: “Todo mundo está compreensivelmente chateado com a Associação da Imprensa Estrangeira em Hollywood e suas escolhas. Olha, muito lixo espalhafatoso foi nomeado. Mas isso acontece. Isso é coisa deles. Mas vários atores negros e projetos liderados por negros foram esquecidos”. Fey acrescentou: “Todos nós sabemos que premiações são estúpidas. A questão é que, mesmo com coisas estúpidas, a inclusão é importante e não há membros negros na Associação da Imprensa Estrangeira em Hollywood”. As duas instaram a organização a incluir membros negros em suas fileiras. Quando os líderes da organização subiram ao palco, comprometeram-se envergonhadamente a melhorar sua representatividade, sem fornecer muitos detalhes sobre que reformas aconteceriam. “Reconhecemos que temos nosso próprio trabalho a fazer”, disse a vice-presidente da Associação, Helen Hoehne. “Assim como no cinema e na televisão, a representação negra é vital. Devemos ter jornalistas negros em nossa organização”. E o presidente do grupo, Ali Sar, acrescentou que “esperamos um futuro mais inclusivo”, numa declaração genérica sem o menor senso de urgência. E foi isso. Os discursos protocolares que se seguiram, de cada vencedor, parecia refletir cenas de “The Crown”, produção francamente favorita dos membros da Associação da Imprensa Estrangeira em Hollywood, que faturou quatro Globos de Ouro, inclusive Melhor Série de Drama. Um dos raros contrastes no tom apreciativo veio na segunda aparição de Sasha Baron Cohen, que lembrou de agradecer ironicamente “aos integrantes da Associação Totalmente Branca da Imprensa Estrangeira em Hollywood” por suas vitórias – como Melhor Ator de Comédia e responsável pelo Melhor Filme de Comédia (“Borat: Fita de Cinema seguinte”). Notoriamente engajada, Jane Fonda, que recebeu uma homenagem pela carreira, também fez um aparente aceno à crise de diversidade da premiação, argumentando que Hollywood precisava fazer mais para oferecer oportunidades para mulheres e pessoas de cor. “Vamos todos nos esforçar para expandir essa tenda, para que todos se levantem e a história de todos tenha a chance de ser vista e ouvida”, disse ela, animando a colega Viola Davis, vista comemorando o comentário na edição televisiva. Entre a contenção de danos de imagem, o Globo de Ouro só não conseguiu evitar a atenção criada pela quantidade de agradecimentos feitos à Netflix, que chegou a evocar os velhos tempos da Miramax, quando Harvey Weinstein (ele mesmo) recebia mais citações que Deus no discurso dos vencedores, após investir fortunas nas conquistas de seus filmes. A Netflix levou mais da metade dos prêmios televisivos: 6 dos 11 troféus disponíveis. Amazon e Apple ficaram com um cada um, o que ajudou a tornar o domínio do streaming amplo na premiação. O mesmo domínio se repetiu nas categorias de cinema, onde a Netflix foi a distribuidora que mais conquistou vitórias: quatro. Chadwick Boseman garantiu um prêmio como Melhor Ator de Drama por “A Voz Suprema do Blues”, Rosamund Pike venceu como Melhor Atriz de Comédia por “Eu Me Importo”, Aaron Sorkin foi o Melhor Roteirista por “Os 7 de Chicago” e a dupla Diane Warren e Laura Pausini emplacou o troféu de Melhor Canção por “Rosa e Momo”. O Globo de Ouro não é considerado um indicador de rumos para o Oscar. No ano passado, os vencedores foram “1917” e “Era uma vez em Hollywood”, que perderam para “Parasita” na premiação da Academia. Mas este ano, mais que nos anteriores, a decisão de barrar filmes sobre a experiência negra, como “Destacamento Blood”, “Uma Noite em Miami”, “Judas e o Messias Negro”, “A Voz Suprema do Blues”, “Estados Unidos Vs Billie Holiday” e até mesmo a história asiática de “Minari – Em Busca da Felicidade”, da disputa de Melhor Filme, deixa o termômetro do Globo de Ouro totalmente imprestável. Veja abaixo a lista completa dos premiados. CINEMA Melhor Filme – Drama “Nomadland” Melhor Filme – Comédia ou Musical “Borat: Fita de Cinema Seguinte” Melhor Direção Chloé Zhao (“Nomadland”) Melhor Ator – Drama Chadwick Boseman (“A Voz Suprema do Blues”) Melhor Atriz – Drama Andra Day (“Estados Unidos Vs Billie Holiday”) Melhor Ator – Comédia ou Musical Sacha Baron Cohen (“Borat: Fita de Cinema Seguinte”) Melhor Atriz – Comédia ou Musical Rosamund Pike (“Eu Me Importo”) Melhor Ator Coadjuvante Daniel Kaluuya (“Judas e o Messias Negra”) Melhor Atriz Coadjuvante Jodie Foster (“The Mauritanian”) Melhor Roteiro Aaron Sorkin (“Os 7 de Chicago”) Melhor Trilha Original Trent Reznor, Atticus Ross, Jon Batiste (“Soul”) Melhor Canção Original “Io Si (Seen)” (de “Rosa e Momo”) – Diane Warren, Laura Pausini, Niccolò Agliardi Melhor Animação “Soul” Melhor Filme de Língua Estrangeira “Minari – Em Busca da Felicidade” (EUA) TELEVISÃO Melhor Série – Drama “The Crown” Melhor Série – Comédia ou Musical “Schitt’s Creek” Melhor Minissérie ou Telefilme “O Gambito da Rainha” Melhor Ator – Drama Josh O’Connor (“The Crown”) Melhor Atriz – Drama Emma Corrin (“The Crown”) Melhor Ator – Comédia Jason Sudeikis (“Ted Lasso”) Melhor Atriz – Comédia Catherine O’Hara (“Schitt’s Creek”) Melhor Ator – Minissérie ou Telefilme Mark Ruffalo (“I Know This Much Is True”) Melhor Atriz – Minissérie ou Telefilme Anya Taylor-Joy (“O Gambito da Rainha”) Melhor Ator Coadjuvante – Minissérie ou Telefilme John Boyega (“Small Axe”) Melhor Atriz Coadjuvante – Minissérie ou Telefilme Gillian Anderson (“The Crown”)
Filme sobre a cantora Billie Holiday ganha primeiro trailer
A plataforma Hulu divulgou o trailer da cinebiografia de Billie Holiday, com cenas de blues, drogas e prisão feminina. Intitulado “The United States Vs. Billie Holiday”, o longa do diretor Lee Daniels (criador da série “Empire”) se concentra no período em que a lendária artista de blues e jazz foi alvo de uma operação de agentes federais com o objetivo de proibi-la de cantar sua famosa música de 1939, “Strange Fruit”, um protesto contra os linchamentos de negros americanos. O longa foi co-escrito por Daniels e Suzan-Lori Parks, primeira mulher afro-americana a receber um Prêmio Pulitzer (por sua peça “Topdog / Underdog”) e responsável pela 3ª temporada de “Genius” (sobre a vida da cantora Aretha Franklin). O elenco destaca a cantora Andra Day (“Marshall: Igualdade e Justiça”) no papel principal e também conta com Trevante Rhodes (“Moonlight”), Garrett Hedlund (“On the Road”), Natasha Lyonne (“Orange Is the New Black”), Rob Morgan (“Stranger Things”), Da’Vine Joy Randolph (“Meu Nome É Dolemite”), Evan Ross (“Star”) e Tyler James Williams (“Todo Mundo Odeia o Cris”). “The United States Vs. Billie Holiday” é o segundo filme produzido sobre a vida de Billie Holiday. O primeiro, “O Ocaso de uma Estrela” (Lady Sings the Blues), de 1972, rendeu indicação ao Oscar de Melhor Atriz para a cantora Diana Ross. A estreia vai acontecer em streaming em 26 de fevereiro nos EUA, a tempo de integrar a qualificação para o Oscar 2021. Devido à pandemia de coronavírus, os períodos de elegibilidade para longas-metragens concorrerem ao Oscar deste ano foram excepcionalmente estendidos para lançamentos até 28 de fevereiro.
Filme sobre Billie Holiday sai do cinema para estrear em streaming
A cinebiografia de Billie Holiday, filmada por Lee Daniels, não vai mais marcar a volta do criador de “Empire” ao cinema, oito anos após seu último filme, “O Mordomo da Casa Branca” (2013). O longa “The United States Vs. Billie Holiday” foi negociado pela Paramount com a plataforma Hulu. O filme se concentra no período em que a lendária artista de blues e jazz foi alvo de uma operação secreta de agentes federais com o objetivo de proibi-la de cantar sua polêmica música de 1939, “Strange Fruit”, um protesto contra os linchamentos de negros americanos. O longa foi co-escrito por Daniels e Suzan-Lori Parks, primeira mulher afro-americana a receber um Prêmio Pulitzer (por sua peça “Topdog / Underdog”) e responsável pela 3ª temporada de “Genius” (sobre a vida da cantora Aretha Franklin). O elenco destaca a cantora Andra Day (“Marshall: Igualdade e Justiça”) no papel principal e também conta com Trevante Rhodes (“Moonlight”), Garrett Hedlund (“On the Road”), Natasha Lyonne (“Orange Is the New Black”), Rob Morgan (“Stranger Things”), Da’Vine Joy Randolph (“Meu Nome É Dolemite”), Evan Ross (“Star”) e Tyler James Williams (“Todo Mundo Odeia o Cris”). “The United States Vs. Billie Holiday” é, na verdade, o segundo filme sobre a vida de Billie Holiday, que já foi interpretada por Diana Ross em 1972, no drama “O Ocaso de uma Estrela” (Lady Sings the Blues), que recebeu cinco indicações ao Oscar, incluindo na categoria de Melhor Atriz. A expectativa é de uma estreia em streaming em fevereiro, a tempo de integrar a qualificação para o Oscar 2021. Devido à pandemia de coronavírus, os períodos de elegibilidade para longas-metragens concorrerem ao Oscar deste ano foram excepcionalmente estendidos para estreias até 28 de fevereiro.
Criador de Empire vai filmar cinebiografia de Billie Holiday
O diretor Lee Daniels, criador de “Empire”, definiu sua volta ao cinema, sete anos após seu último filme, “O Mordomo da Casa Branca” (2013). Ele vai filmar a história da cantora Billie Holiday no longa “The United States Vs. Billie Holiday”. O projeto foi anunciado pela distribuidora Sierra/Affinity, nas vésperas de negociações com empresas internacionais no mercado virtual de Cannes. O filme vai se concentrar no período em que Holiday foi alvo de uma operação secreta de agentes federais com o objetivo de proibi-la de cantar sua polêmica música de 1939, “Strange Fruit”, um protesto contra os linchamentos de negros americanos. “Com os olhos do mundo forçados a refletir sobre a opressão secular dos negros, espero que ‘The United States Vs. Billie Holiday’ contribuirá para essa importante conversa, iluminando o racismo estrutural e a injustiça social”, disse Daniels, em comunicado. “Também sinto que, neste momento de grande acerto de contas, é essencial que comemoremos a vida e a arte de uma guerreira desconhecida dos Direitos Civis, Billie Holiday. Estamos orgulhosos de fazer parceria com a Sierra/Affinity para trazer essa história para o cenário global. ” O longa foi co-escrito por Daniels e Suzan-Lori Parks, primeira mulher afro-americana a receber um Prêmio Pulitzer (por sua peça “Topdog / Underdog”) e responsável pela 3ª temporada de “Genius” (sobre a vida da cantora Aretha Franklin). O elenco destaca a cantora Andra Day (“Marshall: Igualdade e Justiça”) no papel principal, e também conta com Trevante Rhodes (“Moonlight”), Garrett Hedlund (“On the Road”), Natasha Lyonne (“Orange Is the New Black”), Rob Morgan (“Stranger Things”), Da’Vine Joy Randolph (“Meu Nome É Dolemite”), Evan Ross (“Star”) e Tyler James Williams (“Todo Mundo Odeia o Cris”). “The United States Vs. Billie Holiday” será a segunda cinebiografia de Billie Holiday, que já foi interpretada por Diana Ross em 1972, no filme “O Ocaso de uma Estrela” (Lady Sings the Blues), que recebeu cinco indicações ao Oscar, incluindo na categoria de Melhor Atriz.
Música indicada ao Oscar 2018 vira hino não oficial de protestos nos Estados Unidos
“Stand Up For Something”, composta por Diane Warren e o rapper Common para o filme “Marshall”, e indicada ao Oscar 2018 na categoria de Melhor Canção Original, virou o hino não oficial de diversas manifestações dos últimos meses nos Estados Unidos, e atingiu unanimidade de escolha em eventos contra a violência armada que tomaram conta do país desde 14 de fevereiro, dia em que 17 estudantes foram assassinados numa escola de Ensino Médio da Flórida. A canção, que traz uma mensagem sobre a importância de se defender o que se acredita, tem sido ouvida em vários eventos uma de suas frases, “Você não pode simplesmente falar a conversa, você tem que caminhar a caminhada”, foi adotada como slogan por diversas organizações. Entre as coberturas, eventos e manifestações em que a música ressoou incluem-se CNN Heroes, NAACP Image Awards (premiação de artistas negros), a Gala da Declaração de Direitos da ACLU, a Marcha das Mulheres, e até no programa “Jimmy Kimmel Live”, quando foi dedicada para a defesa dos direitos dos imigrantes. A música será apresentada durante a cerimônia de premiação do Oscar 2018, com interpretação de Common e da cantora Andra Day, que a entoa no filme. Apesar de toda essa repercussão, o filme “Marshall” foi ignorado pelas distribuidoras brasileiras. Assim como outra produção estrelada por ator atro indicada ao Oscar (“Roman J. Israel, Esq.”), não tem previsão de lançamento no Brasil – coincidência? Além do intérprete principal, o diretor também é negro e a trama aborda um caso jurídico real da juventude do primeiro juiz negro da Suprema Corte dos Estados Unidos, quando atuava em defesa de negros acusados de crimes que não cometeram. Vale apontar que o ator principal, Chadwick Boseman, é o mesmo de “Pantera Negra”. Veja abaixo o clipe oficial de “Stand Up For Something”, bastante despojado, com cenas do filme, e a performance de Andra Day, Common e Diana Warren (nos teclados) durante a apresentação na noite de quinte (22/2) no programa de Jimmy Kimmel, o apresentador do Oscar 2018.
Academia divulga lista dos artistas que cantarão no Oscar 2018
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou nesta sexta-feira (23/1) a lista de artistas que irão cantar durante a cerimônia do Oscar 2018. A lista inclui Mary J. Blige, Common, Andra Day, Natalia LaFourcade, Miguel, Keala Settle, Sufjan Stevens e o ator Gael García Bernal. Bernal, LaFourcade e Miguel vão cantar “Remember Me”, da animação “Viva: A Vida é uma festa”. Mary J. Blige interpretará “Mighty River”, do filme “Mudbound – Lágrimas Sobre o Mississipi” (sic). Common e Andra Day cantarão “Stand Up for Something”, do filme “Marshall”. Keala Settle entoará “This Is Me”, do musical “O Rei do Show”. E Sufjan Stevens defenderá “Mystery of Love”, do filme “Me Chame Pelo Seu Nome”. As cinco músicas disputam o Oscar de Melhor Canção Original. Da lista de artistas confirmados, apenas o rapper Common já venceu a estatueta – pelo filme “Selma”, em 2015. Com apresentação do comediante Jimmy Kimmel, a cerimônia do Oscar 2018 acontece em 4 março no Dolby Theater, em Los Angeles, e será exibida no Brasil pelos canais Globo e TNT.









