Quatro festivais de música acontecem neste fim de semana
Rio e São Paulo tem programação musical intensa com maratonas de shows de rock, rap, pop e samba
Ana Carolina faz versão lésbica de “Chico” e enlouquece Luísa Sonza
Ana Carolina fez uma surpresa na noite da última sexta-feira (20/10), durante um show em São Paulo. Ela apresentou uma nova interpretação da música “Chico”, originalmente composta por Luísa Sonza, com incentivo para a cantora explorar amores lésbicos. O detalhe é que Luísa estava na plateia e enlouqueceu com a homenagem. Luísa, se tu quiseres A performance de Ana Carolina alterou a letra original, propondo apresentar suas amigas a Luísa Sonza. “Luísa, se tu queiseres, tenho umas amigas que são maravilhosas, vou te apresentar. Com o Chico foi cachaça, mas com uma ‘sapata’ vai ser um quentão”, cantou a artista, arrancando aplausos e gritos da plateia, inclusive de Luísa. O momento foi capturado em vídeos que rapidamente viralizaram no Twitter. Neles, Luísa Sonza aparece vibrando com a versão da canção. Contexto da canção “Chico” é um hit recente de Luísa Sonza, composto em homenagem ao então namorado Chico “Moedas” Veiga. A música se tornou um enorme sucesso, mas o relacionamento entre Luísa e Chico chegou ao fim há cerca de um mês, após a revelação de uma traição. Em um evento recente no Rio de Janeiro, a música serviu de trilha sonora para um beijo de Chico com outra mulher, momento também capturado e compartilhado nas redes sociais. Para completar o contexto, no último domingo (15/10), Luísa, que já se assumiu bissexual, foi flagrada beijando sua bailarina Mariana Maciel em uma festa em São Paulo. Ana Carolina cantou uma versão de “Chico” para Luísa Sonza no seu último show. pic.twitter.com/xNTYVODCR3 — POPTime (@siteptbr) October 21, 2023
Tony Bennett, ícone da música jazz romântica, morre aos 96 anos
Tony Bennett, ícone do jazz romântico, morreu nesta sexta-feira (21/7) aos 96 anos. A informação foi confirmada por Sylvia Weiner, sua representante pessoal. O cantor completaria 97 anos no próximo dia 3 de agosto. Sylvia não especificou a causa da morte, porém Bennett foi diagnosticado com Alzheimer em 2016. O artista fez sua última aparição em agosto do ano passado ao lado de Lady Gaga, na apresentação chamada de “One Last Time”. Tony Bennett Anthony Dominick Benedetto nasceu em Nova York, nos Estados Unidos, em 3 de agosto de 1926. Ele era filho de pais imigrantes italianos. A carreira de Tony Bennett teve início ainda na juventude, mas foi interrompida para lutar nos meses finais da 2ª Guerra Mundial. Logo em seu começo, sua carreira ficou marcada por sua voz forte e cheia de personalidade, disputando o favoritismo do público com Frank Sinatra. Dentre as suas principais faixas, ele cantou “Because of You”, “Rags to Riches”, “The Good Life”, “Fly Me to the Moon” e “I Left My Heart in San Francisco”. Durante a carreira, Bennett lançou mais de 70 álbuns e ganhou mais de 19 prêmios Grammy. Ele também fez duetos históricos com artistas clássicos e contemporâneos, entre eles Aretha Franklin, Elvis Costello, Amy Winehouse e Lady Gaga, além de parcerias com ícones latinos como Gloria Estefan, Thalía, e as brasileiras Maria Gadú e Ana Carolina. Comprovando que sua influência se estendeu a gerações, o cantor também gravou dois “Acústico MTV”. Numa das ocasiões, ele foi além de evitar equipamentos elétricos, cantando até sem microfone em determinando momento, para espanto da plateia que conseguiu ouvir claramente sua voz potente mesmo sem auxílio do equipamento. Seu último registro musical foi em 2021, , um novo dueto com a cantora Lady Gaga, chamado “I Get a Kick Out of Yout”. A artista apareceu visivelmente emocionada num vídeo registrado em estúdio. Esse foi o segundo projeto da dupla, que também havia gravado “Cheek to Cheek” em 2014. Além da música, Bennetr também ficou conhecido por sua atuação política, com participação na marcha pelos direitos civis da população negra, que aconteceu de Selma a Montgomery em 1965, por exemplo. Ele ainda cantou para Nelson Mandela, John Kennedy e Bill Clinton, além de se apresentar no jubilei do 50º aniversário da Rainha Elizabeth II.
Mostra de São Paulo começa com seleção de filmes premiados
A Mostra Internacional de Cinema de São Paulo começa nesta quinta-feira (20/10) com filmes que foram premiados pelos principais festivais do mundo. Depois de uma edição totalmente online em 2020 e de uma híbrida no ano passado, a 46ª edição volta a ocupar os cinemas e espaços culturais da capital paulista até o dia 2 de novembro com a exibição de 206 títulos – e mais 17 obras em plataformas de streaming parceiras do evento. A seleção traz 13 filmes que disputam vaga no Oscar na categoria de Melhor Filme Internacional, 61 títulos brasileiros e títulos consagrados nos festivais de Cannes, Veneza, Berlim, San Sebastián e Locarno. Entre os vários destaques é possível citar os vencedores do Festival de Cannes, “Triângulo da Tristeza”, de Ruben Ostlund, e do Festival de Berlim, a aventura espanhola “Alcarràs”, de Carla Simón, além de “Sem Ursos”, que garantiu ao iraniano Jafar Panahi o prêmio especial do júri em Veneza, mesmo sendo um preso político em seu país. A lista também inclui “Armageddon Time”, o novo filme de James Gray estrelado por Anne Hathaway, Jeremy Strong e Anthony Hopkins, o mexicano “Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades”, do multivencedor do Oscar Alejandro González Iñárritu, o russo “A Esposa de Tchaikóvski”, de Kirill Serebrennikov, que causou polêmica com seu Tchaikóvski abertamente gay, e o paquistanês “Joyland”, de Saim Sadiq, vencedor da Palma Queer e do prêmio do júri da mostra Um Certo Olhar em Cannes. Há desde opções cinéfilas radicais, como “As Oito Montanhas”, de Felix van Groeningen e Charlotte Vandermeersch, “Os Irmãos de Leila”, de Saeed Roustaee, e “Pacifiction”, de Albert Serra, até os novos capítulos da série de terror “O Reino”, do polêmico dinamarquês Lars Von Trier, que teve duas temporadas nos anos 1990 e foi uma das atrações recentes no Festival de Veneza. O cinema brasileiro está igualmente bem representado com o vencedor do Festival de Locarno, “Regra 34”, de Julia Murat, e o vencedor do Festival de Gramado, “Noites Alienígenas”, de Sérgio de Carvalho, assim como “Carvão”, que Carolina Markowicz exibiu no Festival de Toronto, “Fogaréu”, que Flávia Neves levou a Berlim, “A Porta ao Lado”, de Julia Rezende, “O Pastor e o Guerrilheiro”, de José Eduardo Belmonte, “A Cozinha”, estreia do ator Johnny Massaro na direção de um longa, “Perlimps”, nova animação do indicado ao Oscar Alê Abreu – entre outros. Ainda haverá exibição de clássicos brasileiros, como as versões restauradas de “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (1964), de Glauber Rocha, revelada em Cannes em maio, e de “Agulha no Palheiro” (1953), de Alex Vianny, com homenagem à atriz e cantora Doris Monteiro, que receberá o Prêmio Leon Cakoff. Para completar, a diretora Ana Carolina, que será homenageada com o Prêmio Humanidade, ganha uma retrospectiva com a exibição de “Mar de Rosas” (1978), “Das Tripas Coração” (1982), “Sonho de Valsa” (1987) e o recente “Paixões Recorrentes” (2022). Outros cineastas homenageados da edição são Jean-Luc Godard e Arnaldo Jabor, recentemente falecidos. Para celebrá-los, a mostra exibe o documentário “Até Sexta, Robinson”, de Mitra Farahani, que condensa um diálogo de 29 semanas do diretor franco-suíço com o escritor italiano italiano Ebrahim Golestam, e o clássico nacional “Eu Te Amo” (1981), do jornalista, escritor e diretor carioca. A Mostra vai acontecer por toda a cidade de São Paulo, com exibições na Cinemateca Brasileira, Espaço Itaú de Cinema, CineSesc, MIS, Circuito SPCine e outros cinemas da cidade. Os horários, programação completa e local podem ser vistos no site oficial (https://46.mostra.org/). Mas enquanto os paulistas respiram cinema, sempre é bom lembrar que, além da pandemia, a Mostra também enfrentou o flagelo do governo Bolsonaro. Dois anos depois de perder os patrocínios da Petrobras e do BNDES, o evento deixou de receber verba via Lei Rouanet, e só está sendo realizada graças à muita luta e resistência.
Mostra de São Paulo terá vencedores dos festivais de Cannes, Berlim e Locarno
Os organizadores da Mostra de Cinema de São Paulo anunciaram os destaques da 46ª edição do evento, que terá os vencedores do Festival de Cannes, “Triângulo da Tristeza”, de Ruben Ostlund, e do Festival de Berlim, a aventura espanhola “Alcarràs”, de Carla Simón, além de “Sem Ursos”, que garantiu ao iraniano Jafar Panahi o prêmio especial do júri em Veneza, mesmo sendo um preso político em seu país. A lista de mais de 200 títulos do evento, que vai acontecer entre os dias 20 de outubro e 2 de novembro, é repleta de destaques de festivais internacionais, incluindo “Armageddon Time”, o novo filme de James Gray estrelado por Anne Hathaway, Jeremy Strong e Anthony Hopkins, o mexicano “Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades”, do multivencedor do Oscar Alejandro González Iñárritu, o russo “A Esposa de Tchaikóvski”, de Kirill Serebrennikov, que causou polêmica com seu Tchaikóvski abertamente gay, e o paquistanês “Joyland”, de Saim Sadiq, vencedor da Palma Queer e do prêmio do júri da mostra Um Certo Olhar em Cannes. Há desde opções cinéfilas radicais, como “As Oito Montanhas”, de Felix van Groeningen e Charlotte Vandermeersch, “Os Irmãos de Leila”, de Saeed Roustaee, e “Pacifiction”, de Albert Serra, até os novos capítulos da série de terror “O Reino”, do polêmico dinamarquês Lars Von Trier, que teve duas temporadas nos anos 1990 e foi uma das atrações recentes no Festival de Veneza. O cinema brasileiro está igualmente bem representado com o vencedor do Festival de Locarno, “Regra 34”, de Julia Murat, e o vencedor do Festival de Gramado, “Noites Alienígenas”, de Sérgio de Carvalho, assim como “Carvão”, que Carolina Markowicz exibiu no Festival de Toronto, “Fogaréu”, que Flávia Neves levou a Berlim, “A Porta ao Lado”, de Julia Rezende, “O Pastor e o Guerrilheiro”, de José Eduardo Belmonte, “A Cozinha”, estreia do ator Johnny Massaro na direção de um longa, “Perlimps”, nova animação do indicado ao Oscar Alê Abreu – entre outros. Ainda haverá exibição de clássicos brasileiros, como as versões restauradas de “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (1964), de Glauber Rocha, revelada em Cannes em maio, e de “Agulha no Palheiro” (1953), de Alex Vianny, com homenagem à atriz e cantora Doris Monteiro, que receberá no evento o Prêmio Leon Cakoff. Para completar, a diretora Ana Carolina receberá o Prêmio Humanidade e ganhará uma retrospectiva com a exibição de “Mar de Rosas” (1978), “Das Tripas Coração” (1982), “Sonho de Valsa” (1987) e o recente “Paixões Recorrentes” (2022). Outros cineastas homenageados da edição são Jean-Luc Godard e Arnaldo Jabor, recentemente falecidos. Para celebrá-los, a mostra exibe o documentário “Até Sexta, Robinson”, de Mitra Farahani, que condensa um diálogo de 29 semanas do diretor franco-suíço com o escritor italiano italiano Ebrahim Golestam e o clássico nacional “Eu Te Amo” (1981), do jornalista, escritor e diretor carioca. Com cartaz criado pelo artista Eduardo Kobra, o pôster mostra uma menina tentando alcançar a lua, numa referência ao filme “A Viagem à Lua”, de Georges Méliès, feito 120 anos atrás, e tendo a imagem da cidade de São Paulo no fundo. O título da obra indica seu significado potente: “Volte a Sonhar”. Apesar dessa mensagem positiva, o evento volta a ser presencial num momento delicado para sua organização, vítima da política anticultural do governo Bolsonaro. Dois anos depois de perder os patrocínios da Petrobras e do BNDES, a Mostra também deixou de receber verba via Lei Rouanet, e será realizada graças à muita luta e resistência. Os ingressos para a 46ª edição da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo começam a ser vendidos pelo aplicativo do evento e no portal Velox Tickets a partir do dia 15.
Patricio Bisso (1957 – 2019)
O artista argentino Patricio Bisso morreu no domingo passado (13/10) em Buenos Aires, após sofrer um ataque cardíaco, aos 62 anos. Natural da capital argentina, Bisso mudou-se para a cidade de São Paulo aos 17 anos, no fim dos anos 1970, e teve a maior parte de sua carreira no Brasil. Ele se projetou inicialmente como ilustrador, publicando seus trabalhos no jornal Folha de S. Paulo, mas logo se tornou um ícone na noite LGBTQIA+ paulistana por suas performances de humor, na maioria das vezes travestido. Uma das personagens que criou nesses shows foi até parar na Globo, a russa Olga del Volga, sexóloga e conselheira sentimental. Além de personagens próprios, ele recriava nos shows o visual de divas da música internacional dos anos 1950 e 1960, como Connie Francis e Gigliola Cinquetti. Acompanhado pela banda Os Boko Mokos e pelo trio vocal As Notas Pretas, seu show “Louca Pelo Saxofone” estreou em 1985 e ficou anos em cartaz. No ano passado, o selo Discobertas relançou pela primeira vez em CD o álbum “Louca pelo Saxofone”, derivado do show, que serve como testamento de sua genialidade. Bisso quase materializou uma carreira musical, participando do movimento de músicos Vanguarda Paulista, mas foi mais consistente como ator de cinema, atividade iniciada em “Maldita Coincidência” (1979), de Sergio Bianchi. Ele participou de clássicos da filmografia nacional, como “Das Tripas Coração” (1982), de Ana Carolina, “O Homem do Pau-Brasil” (1982), de Joaquim Pedro de Andrade, “Onda Nova” (1983) e “A Estrela Nua” (1984), ambos da dupla José Antonio Garcia e Ícaro Martins, antes de levar Olga del Volga para a Globo, na novela “Um Sonho a Mais” (1985). A versão Olga de Patricio também foi uma convidada frequente do programa de Hebe Camargo, o que acabou lembrado no longa “Hebe – A Estrela do Brasil”, atualmente em cartaz. Bisso também atuou e foi figurinista do filme “O Beijo da Mulher-Aranha” (1985), de Hector Babenco, e seguiu trabalhando com os figurões do cinema brasileiro, como Bruno Barreto, em “Além da Paixão” (1986), e Cacá Diegues em “Dias Melhores Virão” (1989), até sair do Brasil. Na época, dizia que tinha se cansado, por não conseguir dinheiro para projetos mais ambiciosos, como um longa-metragem focado em Olga Del Volga. Mas a gota d’água pode ter sido sua prisão em flagrante na noite de 3 de dezembro de 1994. Ele acabava de terminar a temporada do show “Bissolândia”, o mais elaborado de sua carreira, em que recriava canções dos personagens da Disney, quando foi preso por sexo com dois outros homens em plena praça Roosevelt, no centro de São Paulo. Passou a noite em cana, pagou fiança e saiu dizendo ter apanhado na delegacia. Em seguida, voltou a morar em sua Buenos Aires natal, no mesmo prédio de sua mãe, praticamente sumindo do mundo pop. Mesmo assim, voltou a trabalhar com o conterrâneo Babenco em 2007, desenhando figurinos do filme “O Passado”, em que o cineasta também voltou (provisoriamente) à Argentina em que nasceu. E chegou a ensaiar uma volta por cima com o musical satírico “Castronauts”, que ele concebeu. Após ser exibido em um festival em Nova York, Bisso planejava em transformá-lo em filme. Mas foi outro projeto frustrado. Nos últimos anos, ele passou a compartilhar seu humor ácido, acompanhado por ilustrações sessentista e referências à iconografia das pin-ups, com os seguidores de seu perfil no Facebook, onde, de forma significativa, sempre escrevia em português. Seu último post foi publicado no sábado (12/10).
Ana Carolina e Preta Gil gravam clipe do besteirol Gostosas, Lindas e Sexies
A Paris Filmes divulgou um trailer e um clipe de seu novo besteirol “Gostosas, Lindas e Sexies”, que já se destaca pela polêmica gramatical de seu título. Dirigida pelo estreante Ernani Nunes, a produção tem música original da cantora Ana Carolina, que faz um dueto com a cantora Preta Gil na música-tema. O clipe traz as cantoras em estúdio, enquanto cenas da produção ocupam a tela. Na música, elas dão vozes às mulheres do filme, que são independentes e bem resolvidas sexualmente, apesar de estarem acima do peso. Fãs de chanchadas vão lembrar que essa premissa é da época de Ilza Carla. Já os adolescentes só precisam lembrar da australiana Rebel Wilson. Descrita como “comédia romântica”, a trama aborda os encontros e desencontros amorosos e profissionais de quatro mulheres, que são apresentadas na sinopse como “gostosas, liberais, lindas e muito sexies” (sic). Mas, afinal, plural de sexy existe? Há controvérsias. O quarteto principal é formado por Carolinie Figueiredo (novela “Malhação”), Cacau Protasio (“Vai que Cola”), Mariana Xavier (“Minha Mãe é uma Peça 2: O Filme”) e Lyv Ziese (novela “Boogie Oogie”), e a estreia está marcada para 20 de abril.





