Terror clássico A Assombração da Casa da Colina vai virar série da Netflix
Clássico da literatura de terror, “A Assombração da Casa da Colina” (The Haunting of Hill House) vai virar série da Netflix. Segundo o site Deadline, a plataforma de streaming encomendou uma temporada de 10 episódios para o roteirista e diretor Mike Flanagan, especialista no gênero, que dirigiu os elogiados “O Espelho” (2013) e “Ouija – A Origem do Mal” (2016). A produção é da Amblin, empresa de Steven Spielberg, marcando a primeira parceria do cineasta com a Netflix. “A Assombração da Casa da Colina” foi escrito por Shirley Jackson em 1959. Considerado uma das melhores histórias de fantasmas já publicadas, a obra foi adaptado para o cinema duas vezes: em 1963, quando ganhou o título nacional de “Desafio do Além”, e em 1999, como “A Casa Amaldiçoada”, oportunidade em que a história foi bastante alterada para acomodar as expectativas de um elenco de blockbuster (Liam Neeson, Catherine Zeta-Jones e Owen Wilson). A trama original gira em torno de uma experiência científica conduzida por um pesquisador num casa com fama de mal-assombrada. Ele convida diversas pessoas com um passado relacionado a eventos sobrenaturais a passar uma temporada no lugar, enquanto conduz alguns testes, mas apenas duas mulheres e o herdeiro da propriedade comparecem para a aventura.
Diretor do novo Piratas do Caribe vai filmar último livro do autor de Jurassic Park e Westworld
O diretor norueguês Joachim Ronning (“Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”) está em negociações com a Amblin Entertainment para filmar “Micro”, adaptação do último livro de Michael Crichton, autor de “Jurassic Park” e do filme que inspirou a série “Westworld”. A trama de suspense segue um grupo de estudantes convocado para trabalhar em uma misteriosa empresa de biotecnologia no Havaí. Só que, ao chegarem lá, eles são miniaturizados e jogados em uma floresta tropical, com nada além de sua inteligência e conhecimento científico para sobreviverem. A história ficou inacabada com a morte de Crichton em 2008, e foi completada por Richard Preston (autor de “The Demon in the Freezer”, que também vai virar filme). Segundo o site da revista Variety, o roteiro está a cargo de Darren Lemke (“Goosebumps”) e ainda não há data de lançamento prevista. Escaldado pelos adiamentos da produção de “Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”, Ronning vem negociando vários projetos nos últimos meses. “Micro” é o quarto que vem à tona, após “Matusalém” com Tom Cruise, o filme de princesas “Princesses” e o piloto da série “Doomsday”.
Steven Spielberg vai produzir nova sci-fi de invasão alienígena
O cineasta Steven Spielberg vai produzir uma nova ficção científica de invasão alienígena, informou o site Deadline. Intitulado “The Fall”, o filme foi escrito pelo roteirista australiano estreante Pete Bridges. A história se passa em meio a uma invasão de outro mundo e gira em torno de um casal divorciado, que deve viajar a pé do centro de Atlanta para os subúrbios, onde seus filhos estão em casa sozinhos. O detalhe é que a ação acontece em tempo real, fazendo com que o filme se desenrole no tempo em que leva chegar de um lugar para o outro. Spielberg explorou tema similar em seu filme “Guerra dos Mundos” (2005), versão contemporânea do clássico literário de H.G. Wells, com Tom Cruise e Dakota Fanning como pai e filha. “The Fall” será um lançamento da Amblin, a produtora de Spielberg e ainda não possui diretor e elenco definidos, nem previsão para filmagens ou data de estreia.
Steven Spielberg cria novo conglomerado de cinema e TV
O cineasta, produtor e empresário Steven Spielberg lançou um novo conglomerado de cinema e TV, a Amblin Partners, que vai reunir cinco produtoras diferentes sob o mesmo teto: os estúdios DreamWorks, Amblin Entertainment, Participant Media, Reliance Group e Entertainment One. O empreendimento, criado com um capital inicial de US$ 500 milhões, incluirá divisões de cinema, televisão e conteúdo digital. E todos os novos projetos serão desenvolvidos em parceria com a Universal Pictures, responsável por distribuir os filmes no cinema, e a Universal Television, produtora das principais séries exibidas na rede americana NBC e em canais pagos como o SyFy, USA Network e, no mercado internacional, Universal HD, entre outros. Com isso, Spielberg não renovará o contrato de distribuição da DreamWorks com a Disney, que se encerra em agosto. “O Bom Gigante Amigo”, com direção do próprio Spielberg, e o drama “The Light Between Oceans”, estrelado por Michael Fassbender, Alicia Vikander e Rachel Weisz, serão os últimos títulos de sua empresa distribuídos pela Disney em 2016. Segundo informações do site Deadline, a Universal firmou um contrato de cinco anos com a nova produtora e começará a parceria com a distribuição de “A Garota no Trem”, produção da DreamWorks baseada no best-seller de Paula Hawkins. O thriller será lançado em 7 de outubro nos EUA. Para Spielberg, o negócio também representa uma “volta para casa”. Foi na Universal que ele começou, 45 anos atrás, consagrando-se com seus primeiros sucessos, “Tubarão” (1975) e “E.T. – O Extraterrestre” (1982). A conexão com o estúdio é tão grande que o diretor manteve, neste tempo inteiro, escritórios ativos dentro do complexo da Universal. Graças a isso, não fundiu a marca Amblin com a DreamWorks, mantendo sua primeira produtora fiel à Universal. A mais recente produção da Amblin, distribuída pela Universal, foi simplesmente “Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros”, maior bilheteria de 2015, com US$ 1,6 bilhão arrecadados em todo o mundo. Mas enquanto a Amblin vai de vento em popa, a DreamWorks atravessa uma crise financeira. Fundada em 1994, a empresa já se associou à Paramount e à Disney, mas, nos últimos anos, vem amargando uma série de fracassos de bilheteria, o que fez com que sua posição no mercado fosse repensada. Cada empresa participante na Amblin Partners ingressou com US$ 100 milhões no negócio, sendo que, por comandar duas delas (DreamWorks e Amblin), a maior parte da conta foi bancada pelo próprio Spielberg, por meio de empréstimos bancários. O negócio também muda o status dos estúdios Participant Media, Reliance Group e Entertainment One, que deixam de ser indies do ponto de vista financeiro.


