Barbara Rush, estrela da década de 1950, morre aos 97 anos
Atriz começou na ficção científica e se tornou famosa por estrelar melodramas de grandes diretores de Hollywood
Peter White, da pioneira obra gay “Os Rapazes da Banda”, morre aos 86 anos
Peter White, conhecido por sua atuação na longeva novela americana “All My Children” e por seu papel marcante em “Os Rapazes da Banda” (The Boys in the Band), tanto na versão original da peça quanto na adaptação cinematográfica, faleceu na última quarta-feira (1/11), aos 86 anos, de melanoma em sua residência em Los Angeles. Nascido em 10 de outubro de 1937, em Nova York, Peter White iniciou sua carreira em novelas – ou, como chamam os americanos, soup operas – , com um papel em “The Secret Storm”, em 1965. No entanto, foi sua atuação como Alan McCarthy, o personagem enrustido na peça de Mart Crowley, “Os Rapazes da Banda”, que o catapultou para o estrelato. A peça, que estreou off-Broadway em abril de 1968, girava em torno de um grupo de homens gays que se reuniam para uma festa de aniversário, desafiando os estereótipos e a representação de personagens gays na época. Os Rapazes da Banda “Os Rapazes da Banda” não apenas marcou um ponto de virada na carreira de White, mas também na representação de personagens gays no teatro americano. Antes disso, personagens gays eram muitas vezes enrustidos ou demonizados. No entanto, o drama trouxe à tona a vida e as lutas de amigos gays de uma maneira nunca antes vista. White estava trabalhando ao lado de Myrna Loy em uma produção itinerante de “Barefoot in the Park” quando foi oferecida a oportunidade de participar de “Os Rapazes da Banda”. Ele hesitou inicialmente devido ao risco associado, conforme recordou numa entrevista de 2008: “As coisas estavam realmente se movendo para mim; eu estava indo muito bem, e eu pensei, ‘Eu não preciso desse tipo de risco'”. Foi um conselho da atriz que o persuadiu a aceitar o papel. “Peter, se você vai ser um ator, você vai ter que correr alguns riscos na sua vida”, disse Mirna Loy, que se tornou sua mentora. “Na noite de estreia, nenhum de nós sabia o que tínhamos”, ele continuou. “Todos nós apenas pensávamos, ‘É uma peça, é algo novo, é diferente e é bom’. Era uma plateia 100% gay — e então, no dia seguinte, foi uma loucura!”. As filas davam volta no quarteirão. E o sucesso persistiu por semanas, meses, anos. “Os Garotas da Banda” teve mais de mil apresentações. A ressonância da peça foi tal que, ainda em 1970, foi adaptada para o cinema sob a direção de William Friedkin (“O Exorcista”), com White reprisando seu papel como Alan McCarthy. O longa também marcou época no cinema, como uma das primeiras produções de Hollywood a retratar personagens gays de maneira aberta e sem julgamentos, e é considerado uma das obras mais importantes da representação LGBTQIAPN+ nas telas. Na época, foi um escândalo, mas fez bem para a carreira de Friedkin, que demonstrou habilidade em lidar com material provocativo e complexo, e estabeleceu-o como um diretor disposto a correr riscos e a desafiar as convenções de Hollywood. Seus filmes seguintes foram indicados ao Oscar. Outros papéis Após “Os Rapazes da Banda”, White teve uma carreira diversificada, com participações em várias séries de TV como “The Colbys”, “Star Trek: Deep Space Nine” e “The West Wing”, e filmes como “Dave” (1993) e “Armageddon” (1998). Mas seu papel mais conhecido nos EUA foi o de Linc Tyler em “All My Children”, que ele interpretou por mais de quatro décadas. White interpretou Lincoln Tyler, filho da matriarca severa de Pine Valley, Phoebe Tyler (interpretada por Ruth Warrick), de 1974 a 1980, e retornou de forma recorrente para novas temporadas em 1981, 1984, 1986, 1995 e 2005. Foi uma colega de elenco, Kathleen Noone, que interpretou Ellen Shepherd Dalton na novela, que compartilhou a notícia de seu falecimento, destacando que White morreu de melanoma em sua casa em Los Angeles na quarta-feira.
Michael B. Jordan faz homenagem emocionada ao “irmão mais velho” Chadwick Boseman
O ator Michael B. Jordan se pronunciou pela primeira vez nesta segunda (31/8) a noite sobre a morte do colega Chadwick Boseman, falecido na sexta (28/8) em decorrência de câncer. Em uma emocionada publicação, o ator explicou que não estava conseguindo encontrar uma maneira para se despedir daquele a quem considerava seu “irmão mais velho”. “Eu estava tentando encontrar as palavras, mas nada chega perto de como eu me sinto. Eu estive refletindo sobre cada momento, cada conversa, cada risada, cada discordância, cada abraço… sobre tudo”, iniciou o ator. “Eu queria que nós tivéssemos mais tempo. Uma das últimas vezes que nós conversamos, você disse que estávamos para sempre ligados, e agora a verdade disso significa mais para mim do que nunca. Desde o início da minha carreira, começando com ‘All My Children’, quando eu tinha 16 anos, você abriu o caminho para mim. Você me ensinou a ser melhor, honrar o propósito e criar um legado. E quer você saiba disso ou não… Tenho observado, aprendido e sendo constantemente motivado por sua grandeza ” “Tudo o que você deu ao mundo; as lendas e heróis que você nos mostrou que somos viverão para sempre. Mas o que mais dói é que agora entendo o quanto você é uma lenda e herói. Em meio a tudo isso, você nunca perdeu de vista o que mais amava. Você se importava com sua família, seus amigos, sua arte, seu espírito. Você se preocupou com as crianças, a comunidade, nossa cultura e humanidade. Você se importava comigo. Você é meu irmão mais velho, mas nunca tive a chance de lhe contar ou de lhe dar flores enquanto você estava aqui.” “Eu queria que tivéssemos mais tempo. Estou mais ciente agora do que nunca de que o tempo é curto com pessoas que amamos e admiramos. Vou sentir falta da sua honestidade, generosidade, senso de humor e dons incríveis. Vou sentir falta do presente que era compartilhar o espaço com você nas cenas. Estou dedicando o resto dos meus dias para viver como você viveu. Com graça, coragem e sem arrependimentos. ‘Este é o seu rei!?’ Sim. Ele é! Descanse no poder, irmão”, finalizou. Michael B. Jordan contracenou com Chadiwck Boseman desde o começo da carreira, na novela “All My Children”, antes dos dois se tornarem astros de Hollywood, e mais famosamente em “Pantera Negra”, no auge da popularidade de ambos. Ver essa foto no Instagram I’ve been trying to find the words, but nothing comes close to how I feel. I’ve been reflecting on every moment, every conversation, every laugh, every disagreement, every hug…everything. I wish we had more time. One of the last times we spoke, you said we were forever linked , and now the truth of that means more to me than ever. Since nearly the beginning of my career, starting with All My Children when I was 16 years old you paved the way for me. You showed me how to be better, honor purpose, and create legacy. And whether you’ve known it or not…I’ve been watching, learning and constantly motivated by your greatness. I wish we had more time. Everything you’ve given the world … the legends and heroes that you’ve shown us we are … will live on forever. But the thing that hurts the most is that I now understand how much of a legend and hero YOU are. Through it all, you never lost sight of what you loved most. You cared about your family , your friends, your craft, your spirit. You cared about the kids, the community, our culture and humanity. You cared about me. You are my big brother, but I never fully got a chance to tell you, or to truly give you your flowers while you were here. I wish we had more time. I'm more aware now than ever that time is short with people we love and admire. I’m gonna miss your honesty, your generosity, your sense of humor, and incredible gifts. I’ll miss the gift of sharing space with you in scenes. I’m dedicating the rest of my days to live the way you did. With grace, courage, and no regrets. “Is this your king!?” Yes . he . is! Rest In Power Brother. Uma publicação compartilhada por Michael B. Jordan (@michaelbjordan) em 31 de Ago, 2020 às 4:47 PDT


