PIPOCAMODERNA
Pipoca Moderna
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc

Nenhum widget encontrado na barra lateral Alt!

  • TV

    Alexandre Garcia é investigado por fake news sobre tragédia no RS

    11 de setembro de 2023 /

    O jornalista Alexandre Garcia enfrenta uma investigação federal após suas declarações polêmicas sobre as tragédias causadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, durante participação no programa “Oeste Sem Filtro”. As palavras de Garcia tentaram ligar o Partido dos Trabalhadores (PT) às recentes enchentes devastadoras, o que motivou a Advocacia-Geral da União (AGU) a tomar ações legais contra ele. O Rio Grande do Sul vive uma crise humanitária desde 3 de setembro, quando chuvas intensas resultaram na morte de 46 pessoas e no desalojamento de mais de 20 mil. Alexandre Garcia, no entanto, afirmou na sexta-feira (8/9) que “é preciso investigar, porque não foi só a chuva” que causou as inundações. “No governo petista foram construídas, ao contrário do que recomendavam as medições ambientais, três represas pequenas, que aparentemente abriram as comportas ao mesmo tempo. Isso causou uma enxurrada”, completou o jornalista. Ação da Advocacia-Geral da União Jorge Messias, o advogado-geral da União, publicou no X, a versão antiga do Twitter, que a Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia abrirá um procedimento contra Garcia. “Determinei à Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia a imediata instauração de procedimento contra a campanha de desinformação promovida pelo jornalista. É inaceitável que, nesse momento de profunda dor, tenhamos que lidar com informações falsas”, disse Messias. Respostas Políticas Flávio Dino, Ministro da Justiça e Segurança Pública, também se manifestou sobre o caso, sem mencionar Garcia diretamente. Dino enfatizou que “fake news é crime, não é piada ou instrumento ilegítimo de luta política”, e informou que a Polícia Federal tomará as medidas cabíveis. O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, apoiou a fala de Dino. Outras Polêmicas Conexas O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) também foi envolvido em um episódio de desinformação. Ele compartilhou um vídeo de Samara Braum, médica que alegou que doações feitas paras as vítimas seriam retidas até uma visita do presidente Lula (PT). Posteriormente, Braum se retratou e Gayer excluiu a publicação original. Até o momento, Alexandre Garcia não emitiu comentários sobre as ações legais que enfrenta. Ele já havia sido demitido da CNN no ano passado por defender a falácia do “tratamento precoce” sobre a pandemia. A situação se agrava na medida em que a investigação da AGU coincide com a crise humanitária no Rio Grande do Sul, ampliando o espectro de responsabilidades e questionamentos. A data prevista para o início do processo judicial ainda não foi definida.

    Leia mais
  • TV

    Ministério Público abre investigação contra Jovem Pan

    9 de janeiro de 2023 /

    O Ministério Público Federal de São Paulo abriu uma investigação sobre a conduta do grupo Jovem Pan na cobertura dos atos terroristas de domingo (8/1) em Brasília. Em nota, a Procuradoria afirma que a empresa “tem veiculado sistematicamente fake news e discursos que atentam contra a ordem institucional” e cita especificamente a transmissão feita durante a invasão e depredação aos prédios do STF, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto. “O foco da investigação será a veiculação de notícias falsas e comentários abusivos pela emissora, sobretudo contra os Poderes constituídos e a organização dos processos democráticos do país”, disse o MPF-SP em comunicado. A Jovem Pan News escalou o extremista Paulo Figueiredo para sua cobertura dos atos terroristas. É o mesmo comentarista que defendeu, recentemente, uma guerra civil no país. Em sua primeira manifestação ao entrar no ar, Figueiredo disse que era “compreensível a revolta popular”, e mesmo criticando a destruição causada pelos bolsonaristas, buscou retratar os agressores como supostas vítimas do sistema. “A revolta é legítima”, ele afirmou sobre a barbárie terrorista. Além de Figueiredo, o MPF-SP cita nominalmente Alexandre Garcia e Fernando Capez em sua ação. O MPF cita falas proferidas durante a cobertura dos atos para embasar a tese de que a Jovem Pan veiculou falas que “minimizaram o teor de ruptura institucional dos atos e tentaram justificar as motivações dos criminosos que invadiram e depredaram as sedes dos três Poderes”. O órgão acusa, por exemplo, Alexandre Garcia de fazer uma “leitura distorcida” da Constituição para atribuir legitimidade às ações dos manifestantes. Ele teria dito que tratava-se do “poder do povo” e que as pessoas ficaram “paradas esperando por tutela da Forças Armadas. A tutela não veio. Então resolveram tomar a iniciativa”.  Segundo a procuradoria, as ilegalidades viriam desde o ano passado. Para embasar a tese, cita três episódios. Em 14 de novembro, o comentarista Rodrigo Constantino desacreditou o resultado das eleições, atribuindo a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva a um “malabarismo do Supremo”. Em 21 de dezembro, Zoe Martinez defendeu “que as Forças Armadas destituíssem os ministros do STF”. E no dia seguinte, Paulo Figueiredo defendeu “então que tenha uma guerra civil”. Vale lembrar ainda que Tiago Pavinato debochou e fez gestos obscenos durante a transmissão de um discurso do ministro Alexandre de Moraes, do STF e do STE, na diplomação de Lula. Nesta segunda (9/1), o presidente do Grupo Jovem Pan renunciou ao comando da empresa. O empresário Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho, conhecido como Tutinha, será substituído por Roberto Araújo, antes CEO, que agora terá que responder ao MPF-SP. Apesar de abrir mão do comando da empresa, Tutinha segue sendo o acionista majoritário da Jovem Pan.

    Leia mais
  • TV

    YouTube monetiza vídeos negacionistas da pandemia no Brasil

    17 de março de 2021 /

    Um levantamento da empresa de análise de dados Novelo Data e do Monitor do Debate Político no Meio Digital revelou que o YouTube está monetizando vídeos negacionistas, que pregam tratamento precoce sem eficácia contra a covid-19, atacam o uso de máscaras e buscam desestimular a vacinação no Brasil. A descoberta, feita por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), limitou-se apenas aos 15 maiores canais de política e mídia do Brasil em janeiro de 2021, onde foram constadas pelo menos 44 postagens com conteúdo negacionista relacionado à pandemia, vistos ao todo 8,7 milhões de vezes. Vale ressaltar que este tipo de postagem contraria as políticas do YouTube. O fato de permanecerem no ar também revela falta de fiscalização ou conivência dos responsáveis por cumprir a determinação de derrubar vídeos – e até cancelar canais reincidentes – que desrespeitam as boas práticas do portal. Em suas diretrizes, a plataforma afirma que “não é permitido o envio de conteúdo que dissemine informações médicas incorretas que contrariem as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) ou das autoridades locais de saúde” em temas como tratamento, prevenção, diagnóstico e transmissão do vírus, bem como sobre as diretrizes de distanciamento social e autoisolamento, relacionados à existência da covid-19. As publicações foram selecionados por meio de palavras-chave presentes no título ou na descrição e foram manualmente analisadas por pesquisadores que buscaram neles recomendações ao uso de ivermectina, cloroquina, hidroxicloroquina ou ao chamado “tratamento precoce”, promoção da vitamina D como forma de prevenção, além de desestímulo ao distanciamento social, ao uso de máscaras e à vacinação. Um bot do Google, proprietário do YouTube, chegaria nesses vídeos em frações de segundos. O problema é que o canal com o maior número de violações da conduta exigida pelo YouTube pertence ao do presidente Jair Bolsonaro (3,2 de milhões de inscritos). Ele é seguido pelo jornalista Alexandre Garcia (1,8 milhões de inscritos) e o programa “Os Pingos nos Is” (3 milhões de inscritos), da rádio Jovem Pan. Além de encontrar os maiores responsáveis por fake news contra a saúde pública brasileira no YouTube, os pesquisadores também usaram o site Social Blade para estimar quanto o portal pagou para esses canais prejudicarem a prevenção contra a pandemia. Apenas o canal do presidente Jair Bolsonaro não é remunerado. Já o programa “Pingos nos Is” recebeu mais de R$ 100 mil – uma conta mais exagerada chega a calcular R$ 1,729 milhão – somente em janeiro de 2021, embora não seja possível saber quanto desse montante vem dos vídeos desinformativos. Os pesquisadores concluem que, se o YouTube tivesse aplicado as punições previstas em sua própria política, esses canais já teriam sido permanentemente excluídos há muito tempo. “A regra existe e nesse casos a margem de duvida e interpretação é muito pequena. E esses vídeos são só de janeiro, quando já havia passado o pico de postagens por exemplo sobre hidroxicloroquina. Ainda assim, fica claro que existe uma afronta às políticas”, aponta Guilherme Felitti, da Novelo Data, um dos responsáveis pelo levantamento, em declaração à imprensa. Enquanto isso não acontece, a desinformação vem ajudando o Brasil a bater recordes de infecção e mortes pela covid-19. O país se tornou o novo epicentro da pandemia mundial, superando as mais de 2 mil fatalidades diárias. No caso do canal de Bolsonaro, no dia 4 de janeiro, foi compartilhado um vídeo intitulado “o tratamento precoce salva vidas”, com 78 mil visualizações. Nele, o pediatra e toxicologista Anthony Wong afirma em uma entrevista que “os lugares que usaram a hidroxicloroquina, azitromicina precocemente, a mortalidade era 50 a 80% menor tratando precocemente”. Isto não é verdade. O prefeito bolonarista de Uberlândia chegou a distribuir os medicamentos de graça e o resultado deste “tratamento precoce” foi que a cidade se tornou o maior foco de covid-19 de Minas Gerais. O jornalista Alexandre Garcia também defendeu em diversos vídeos compartilhados em seu canal o tratamento precoce sem eficácia comprovada. Em um deles, de 20 de janeiro, afirma que não há qualquer “prejuízo” para as pessoas que usarem medicamentos como hidroxicloroquina. Mais uma vez, isto não é verdade. Vários estudos apontam que a droga desencadeia arritmias cardíacas. “A consequência foi gente morrendo com problema cardíaco. Faleceram de Covid com arritmia. Não dá pra tratar prescrição de medicamento com achismo de autoridade pública”, disse nesta semana o Presidente do Conselho de Secretários Estaduais de Saúde, Carlos Lula. No caso do canal “Pingos nos Is”, os vídeos colocam em xeque o distanciamento social e até as vacinas contra a covid-19. Em um dos vídeos apontados, o jornalista Guilherme Fiuza afirma que não há estudos suficientes que embasem as vacinas. Outra mentira. Todas as vacinas passaram por três fases de testagem intensa e seus resultados foram checados e rechecados por médicos, cientistas e autoridades sanitárias em vários países simultaneamente. O levantamento da Novelo Data e do Monitor do Debate Político acrescentou que parte dos canais teve vídeos apagados depois de algumas semanas. Um exemplo citado foi o canal Foco do Brasil, que viu sumir 2 de 6 vídeos que violam as diretrizes do YouTube. O Foco do Brasil é investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito sobre as manifestações antidemocráticas. Procurado pelo jornal O Globo para comentar os resultados do levantamento, o YouTube se limitou a afirmar que não permite vídeos que promovam desinformação sobre o coronavírus e que, desde o início de fevereiro de 2020, removeu manualmente mais de 800 mil vídeos relacionados a afirmações perigosas ou enganosas sobre o vírus. “Temos o compromisso de zelar pela segurança dos nossos usuários ao utilizarem o YouTube, por isso continuaremos com o trabalho de remoção de vídeos que violem nossas regras. Além disso, qualquer pessoa que acredite ter encontrado um conteúdo no YouTube em desacordo com as diretrizes da nossa comunidade pode fazer uma denúncia e nossa equipe fará a análise do material”, declarou.

    Leia mais
@Pipoca Moderna 2025
Privacidade | Cookies | Facebook | X | Bluesky | Flipboard | Anuncie