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  • Etc,  Série

    Maggie Thrett, atriz da série clássica “Jornada nas Estrelas”, morre aos 76 anos

    24 de dezembro de 2022 /

    A atriz americana Maggie Thrett, que ficou conhecida por sua participação na série clássica “Jornada nas Estrelas” (Star Trek), morreu no domingo passado (18/12), de complicações de uma infecção no Centro Médico Judaico de Long Island, em Nova York. Ela tinha 76 anos. Seu nome verdadeiro era Diane Pine, mas virou Maggie Thrett ao tentar carreira na música. Foi o produtor Bob Crewe (que trabalhou com os Four Seasons) quem lhe aconselhou a adotar o nome artístico, porque “ele achou que soava britânico e mais adequado para a época”, ela contou no livro “Talking Sixties Drive-In Movies”. Ela até chegou a experimentar algum sucesso em 1965 com a música “Soupy”, produzida por Crewe. Mas decidiu trocar de carreira no ano seguinte, assinando um contrato com a Universal Pictures. Em 1966, apareceu na ficção científica “Dimension 5” e na comédia de surfe “Out of Sight”, em que viveu uma surfista assassina chamada Wipeout. E então fez sua estreia na televisão com seu papel mais lembrado. Thrett estrelou um dos episódios mais famosos da franquia “Star Trek”, “Mudd’s Women” (1966), o sexto capítulo da 1ª temporada da atração original. Na trama, ela e outras duas mulheres deslumbrantes (Karen Steele e Susan Denberg) interpretavam noivas espaciais, levados pelo vigarista Harry Mudd (Roger C. Carmel) para se casar com colonos de um planeta distante. A beleza das mulheres acaba seduzindo os tripulantes da Enterprise, mas elas têm um segredo: precisam de uma droga de Vênus para impedir o envelhecimento e preservar sua ilusão de beleza. De volta à Terra do cinema, Thrett teve seu papel mais importante no filme “Three in the Attic” (1968), uma comédia de vingança sexual da era hippie, juntando-se a Yvette Mimieux e Judy Pace num plano para aprisionar e abusar do namorado, após descobrirem que ele se relacionava com as três ao mesmo tempo. O filme teve uma das maiores bilheterias do estúdio indie AIP (American International Pictures) em 1968 e, com o tempo, tornou-se bastante cultuado, a ponto de receber uma citação em “Era uma vez em… Hollywood” (2019), de Quentin Tarantino. A atriz apareceu em outros filmes, incluindo a aventura de guerra “A Brigada do Diabo” (1968), o filme de ação “O Avião dos Condenados” (1970) e o suspense “Uma Sombra Me Persegue” (1970), além de séries como “James West”, “Cimarron”, “Jeannie É um Gênio”, “McCloud” e “Jogo Mortal” (The Most Deadly Game). Seu último papel foi num episódio da série “Joe, o Fugitivo” (Run, Joe, Run), em 1974, onde conheceu seu futuro marido, o ator canadense Donnelly Rhodes. Thrett parou de atuar depois do casamento em 1975. Ela não retomou a carreira após o divórcio dois anos depois, mesmo não tendo filhos. Em vez disso, trabalhou por anos como telefonista em um hospital. Veja abaixo a cena da atriz no vestido verde brilhante de Ruth Bonaventure, que até hoje rende cosplay dos fãs de “Star Trek”.

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  • Etc,  Filme

    Ed Garner (1944-2022)

    19 de março de 2022 /

    O surfista Ed Garner, que virou um dos mais famosos figurantes dos filmes da Turma da Praia estrelados por Annette Funicello e Frankie Avalon nos anos 1960, morreu em 5 de março em sua casa em Carmel-by-the-Sea após alguns anos de doença, informou sua esposa, Kelly Green Garner, neste sábado (19/3). Ele tinha 77 anos. Garner foi “descoberto” pelo estúdio AIP (American International Pictures) surfando em Malibu na véspera de sua formatura na Beverly Hills High School. Um olheiro conseguiu para ele um papel de surfista em “A Praia dos Amores” (Beach Party, 1963), a comédia romântica de Funicello e Avalon que deu início ao subgênero dos filmes de praia, surfe e biquinis. A decisão de contratar o adolescente também levou em conta sua família com conexões hollywoodianas. Seu avô era H.B. Warner, um dos atores favoritos do diretor Frank Capra, que apareceu em diversos clássicos como “O Galante Mr. Deeds” (1936), “A Mulher Faz o Homem” (1939) e “A Felicidade Não se Compra” (1943), além de ter vivido a si mesmo na obra-prima “Crepúsculo dos Deuses” (1950), de Billy Wilder. Além de servir como figurante, Garner foi responsável por trazer alguns de seus amigos surfistas para preencher o elenco de apoio, a pedido do diretor William Asher, que queria que maior autenticidade na produção. As cenas de surfe reais do filme foram feitas por Garner e seus amigos, enquanto Frankie Avalon nunca nem sequer pisou na água para registrar suas proezas como surfista campeão. O sucesso de “A Praia dos Amores” gerou várias sequências e Garner apareceu em todas. Assinando contrato de exclusividade com o estúdio, o surfista participou de mais quatro produções oficiais da franquia, “Quanto Mais Músculos Melhor” (1964), “A Praia dos Biquínis” (1964), “Folias na Praia” (1964) e “Como Rechear um Biquini” (1965), além de outras comédias derivadas do gênero produzidas pela AIP, como “Ele, Ela e o Pijama” (1964), estrelada por Annette, “Festa no Gelo” (1965), estrelado por Frankie, “Fantasma de Biquini” (1966) e o especial televisivo “O Estranho Mundo Selvagem do Dr. Goldfoot”, ambos estrelados por Tommy Kirk, e “Bola de Fogo 500” (1966), novamente com Frankie e Annette. Durante este período, a United Artists chegou a procurar a AIP para contar com o surfista em uma de suas próprias produções de praia, “Juventude Desenfreada” (1964). Mas apesar de render dezenas de filmes e até hits de rock, o subgênero das comédias de praia durou apenas três anos no cinema, substituído por filmes psicodélicos a partir de 1967 – inclusive, na própria AIP. Garner ainda apareceu num episódio de 1972 de “The Doris Day Show” antes de sumir das telas. Sua curta, mas intensa experiência em Hollywood foi resgatada no livro “Hollywood Surf and Beach Movies: The First Wave, 1959-1969”, de Tom Lisanti. Em entrevista para o autor, Garner assumiu que nunca se considerou um ator como o avô. “Para mim, foi apenas um grande show, uma possibilidade de ganhar muito dinheiro e basicamente ser introduzido a um estilo de vida totalmente diferente”, disse Garner. “Passei de aprendiz de carpinteiro e surfista para fazer filmes e namorar em um círculo totalmente diferente. Eu estava tendo o melhor momento da minha vida”. Após deixar as praias de Hollywood, ele abriu um restaurante (Head of the Wolf) em Santa Barbara e lançou uma cadeia de lojas de surf wear (Camp Santa Barbara). Ele e sua esposa se mudaram para Carmel-by-the-Sea em 2009, quando ele começou a ter problemas de saúde.

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  • Etc,  Filme

    Hilary Dwyer (1945 – 2020)

    11 de abril de 2020 /

    A atriz e produtora britânica Hilary Dwyer, que atuou ao lado de Vincent Price em filmes de terror dos anos 1960, morreu na semana passada por complicações de covid-19. A revelação foi feita neste sábado (11/4) por seu afilhado, Alex Williams, no Facebook. Ela tinha 74 anos. Nascida em 6 de maio de 1945 em Liverpool, Inglaterra, Hilary Dwyer pertencia à geração dos Beatles. Ela estudou balé e piano quando criança, virando atriz em séries clássicas dos anos 1960 – como “Os Vingadores” e “O Prisioneiro”. Sua estreia no cinema foi em “O Caçador de Bruxas” (1968), como a vítima aterrorizada do personagem-título, em sua primeira parceria com Vincent Price. O filme ficou conhecido por ser o último filmado pelo diretor Michael Reeves, que faleceu logo após o lançamento, aos 25 anos, devido a uma overdose de álcool e barbitúricos. Ela também atuou na sci-fi “Sequestradores do Espaço” (1969) e no western “Dólares de Sangue” (1969), antes de voltar a ser assombrada por Vincent Price, em “O Ataúde do Morto-Vivo” (1969), filme do ciclo de adaptações de Edgar Allan Poe da produtora AIP (American Internacional Pictures), com direção de Gordon Hessler. A mesma equipe também se juntou em “O Uivo da Bruxa” (1970), no ano seguinte. “Eu adorava Vincent”, ela disse durante uma convenção de 2010. “Eu interpretei sua amante, sua filha e sua esposa, e ele disse: ‘Se você interpretar minha mãe, eu me casarei com você.'” A atriz ainda apareceu numa adaptação do romance gótico “O Morro dos Ventos Uivantes”, estrelada pelo futuro James Bond Timothy Dalton – e curiosamente lançada no Brasil com o título de “O Solar dos Ventos Uivantes” (1970). Sua última aparição nas telas foi em um episódio de 1976 da série sci-fi “Espaço: 1999” (Space: 1999). Em 1974, ela se casou com o agente de talentos Duncan Heath e assumiu o nome de Hilary Heath, até seu divórcio em 1989. Os dois chegaram a lançar uma agência de empresariamento de atores, a Duncan Heath Associates, que foi vendida para a ICM em 1984. Duncan é atualmente co-presidente do Independent Talent Group. O afastamento das câmeras não representou o fim da carreira artística de Hilary. Ela se tornou produtora, lançando longas, telefilmes e séries, entre eles os thrillers “Inocente ou Culpado?” (1988), de Martin Campbell, “Jogos de Ilusão” (1995), de Mike Newell, e o drama “Violento e Profano” (1997), estreia na direção do ator Gary Oldman. Seu filho, Daniel Heath, é um compositor de trilhas bastante requisitado, que foi indicado ao Globo de Ouro por seu trabalho em “Grandes Olhos” (2014), de Tim Burton.

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