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    Nova Ordem abre a Mostra de São Paulo com exibições em drive-in e online

    22 de outubro de 2020 /

    A Mostra Internacional de Cinema de São Paulo tem início neste quinta (22/10), com uma cerimônia de abertura para convidados às 19h, no Belas Artes Drive-in, no Memorial da América Latina. Mas para o público em geral, a programação só começa à meia-noite. O filme de abertura é “Nova Ordem”, de Michel Franco, vencedor do Grande Prêmio do Júri no recente Festival de Veneza. Na trama, um casamento luxuoso da elite dá errado, enquanto a Cidade do México ferve com protestos. Pelo ponto de vista de Marianne, a jovem e simpática noiva, e dos criados, o filme retrata o colapso de um sistema político e um golpe de Estado violento. O público poderá ver “Nova Ordem” pela plataforma de streaming da Mostra, a Mostra Play (https://mostraplay.mostra.org/), por 24 horas, entre esta meia-noite e a próxima. A programação, que será exibida até 4 de novembro, também estará disponível no Spcine Play e Sesc Digital, que exibirão sessões gratuitas, enquanto os filmes da Mostra Play terão ingresso a R$ 6. Já as sessões presenciais serão realizadas no Belas Artes Drive-In e no Sesc Drive-In (do Sesc Parque Dom Pedro). Além do polêmico filme do mexicano Michel Franco, a seleção ainda inclui entre seus destaques “Não Há Mal Algum”, do iraniano Mohammad Rasoulof, vencedor do último Festival de Berlim, “O Ano da Morte de Ricardo Reis”, do português João Botelho, baseado no livro homônimo de José Saramago, “Berlim Alexanderplatz”, do alemão-afegão Burhan Qurbani, “Gênero, Pan”, do filipino Lav Diaz, “Mães de Verdade”, da japonesa Naomi Kawase, “Crianças do Sol” (Sun Children), do iraniano Majid Majidi, “Miss Marx”, da italiana Susanna Nicchiarelli, além dos documentários “Kubrick por Kubrick”, do francês Gregory Monro, sobre o diretor Stanley Kubrick, “Sportin’ Life”, do americano Abel Ferrara, e “Coronation”, do chinês Ai Weiwei, que mostra o começo da pandemia de covid-19 em Wuhan. O pôster do evento foi criado pelo cineasta chinês Jia Zhang-Ke, que também estará presente com seu documentário “Nadando Até o Mar Ficar Azul”. A arte de Zhang-Ke também virou a vinheta da Mostra, mostrando um acendedor de incensos de Fenyang, cidade natal do cineasta, durante um ritual para o Deus da Literatura. Já os destaques nacionais incluem as premières de “Verlust”, de Esmir Filho, que reúne Andrea Beltrão e a cantora Marina Lima no elenco, “Casa de Antiguidades”, de João Paulo Miranda Maria, exibido nos festivais de Cannes, Toronto e San Sebastian, e “Cidade Pássaro”, de Matias Mariani, que integrou a Mostra Panorama do Festival de Berlim e foi adquirido pela Netflix. Com 36 filmes, a seleção brasileira traz ainda “Ana. Sem Título”, de Lúcia Murat, “O Lodo”, de Helvécio Ratton, “Curral”, de Marcelo Brennand, e “Mulher Oceano”, estreia da atriz Djin Sganzerla na direção, entre outras produções. Apesar do número de títulos ter caído drasticamente em relação a anos anteriores, a Mostra conseguiu reunir quase 200 filmes – exatamente 198 produções de 71 países – para sua edição da pandemia. São bem menos obras que as 327 do ano passado, mas mais países que os 65 representados em 2019. Do total, 88 títulos concorrerão ao troféu Bandeira Paulista na seção Novos Diretores, que premia obras de novos cineastas – que realizam seu primeiro ou segundo longa-metragem. As condições diferenciadas deste ano também significam que a Mostra não trará convidados internacionais para acompanhar as exibições. A presença dos diretores e de profissionais dos filmes selecionados se dará por meio de vídeos enviados previamente, entrevistas especiais gravadas e também lives. Veja abaixo o trailer do filme de abertura.

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    Mostra de São Paulo anuncia programação com sessões virtuais e drive-in

    10 de outubro de 2020 /

    A organização da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo revelou neste sábado (10/10), numa live no YouTube, que a 44ª edição do evento vai acontecer de forma virtual e com projeções em cines drive-in, mesmo com a liberação dos cinemas na capital paulista neste fim de semana. A programação, que será exibida entre 22 de outubro e 4 de novembro, estará disponível no Spcine Play, Sesc Digital e num novo aplicativo do evento, Mostra Play. As duas primeiras plataformas exibirão sessões gratuitas, enquanto os filmes da Mostra Play terão ingresso a R$ 6,00. Já as sessões presenciais serão realizadas no Belas Artes Drive-In e no Sesc Drive-In (do Sesc Parque Dom Pedro). Alguns títulos de filmes também foram revelados durante a transmissão online. O longa-metragem escolhido para a abertura é o polêmico mexicano “Nova Ordem” (foto acima), de Michel Franco, vencedor do Grande Prêmio do Júri no recente Festival de Veneza. A seleção ainda inclui entre seus destaques “Não Há Mal Algum”, do iraniano Mohammad Rasoulof, vencedor do último Festival de Berlim, “O Ano da Morte de Ricardo Reis”, do português João Botelho, baseado no livro homônimo de José Saramago, “Berlim Alexanderplatz”, do alemão-afegão Burhan Qurbani, “Gênero, Pan”, do filipino Lav Diaz, “Mães de Verdade”, da japonesa Naomi Kawase, “Crianças do Sol” (Sun Children), do iraniano Majid Majidi, “Miss Marx”, da italiana Susanna Nicchiarelli, além dos documentários “Kubrick por Kubrick”, do francês Gregory Monro, sobre o diretor Stanley Kubrick, “Sportin’ Life”, do americano Abel Ferrara, e “Coronation”, do chinês Ai Weiwei, que mostra o começo da pandemia de covid-19 em Wuhan. O pôster do evento foi criado pelo cineasta chinês Jia Zhang-Ke, que também estará presente com seu documentário “Nadando Até o Mar Ficar Azul”. A arte de Zhang-Ke também virou a vinheta da Mostra, mostrando um acendedor de incensos de Fenyang, cidade natal do cineasta, durante um ritual para o Deus da Literatura. Já os destaques nacionais incluem as premières de “Verlust”, de Esmir Filho, que reúne Andrea Beltrão e a cantora Marina Lima no elenco, “Casa de Antiguidades”, de João Paulo Miranda Maria, exibido nos festivais de Cannes, Toronto e San Sebastian, e “Cidade Pássaro”, de Matias Mariani, que integrou a Mostra Panorama do Festival de Berlim e foi adquirido pela Netflix. Com 36 filmes, a seleção brasileira traz ainda “Ana. Sem Título”, de Lúcia Murat, “O Lodo”, de Helvécio Ratton, “Curral”, de Marcelo Brennand, e “Mulher Oceano”, estreia da atriz Djin Sganzerla na direção, entre outras produções. Apesar do número de títulos ter caído drasticamente em relação a anos anteriores, a Mostra conseguiu reunir quase 200 filmes – exatamente 198 produções de 71 países – para sua edição da pandemia. São bem menos obras que as 327 do ano passado, mas mais países que os 65 representados em 2019. Do total, 88 títulos concorrerão ao troféu Bandeira Paulista na seção Novos Diretores, que premia obras de novos cineastas – que realizam seu primeiro ou segundo longa-metragem. As condições diferenciadas deste ano também significam que a Mostra não trará convidados internacionais para acompanhar as exibições. A presença dos diretores e de profissionais dos filmes selecionados se dará por meio de vídeos enviados previamente, entrevistas especiais gravadas e também lives. Veja abaixo a vinheta oficial da 44ª edição.

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    Cinegrafista do documentário Human Flow é assassinado por militares de Israel

    9 de abril de 2018 /

    Um cinegrafista palestino que trabalhou no documentário de Ai Weiwei “Human Flow”, foi assassinado enquanto cobria os confrontos entre manifestantes em Gaza e militares israelenses na sexta-feira (6/4). De acordo com autoridades locais, Yasser Murtaja, de 30 anos, foi baleado na lateral do estômago por militares israelenses enquanto cobria as manifestações ao longo da fronteira entre Israel e Gaza e morreu mais tarde no hospital. Murtaja era uma figura conhecida na comunidade local de filmes e mídia. Além do filme sobre a crise mundial de refugiados, “Human Flow”, que abriu a última Mostra de São Paulo, ele trabalhou na série “Ouroboros”, de Basma Alsharif, em 2017, exibida nos festivais de Locarno e Londres, bem como na BBC. O cineasta Ai Weiwei se manifestou em protesto, retuitando uma série de postagens relacionadas ao incidente, incluindo várias em que artistas e a grande mídia questionam por que um cinegrafista, que usava um colete de proteção com as palavras “Press” (imprensa) foi atingido em cheio por uma bala em uma parte desprotegida de seu corpo. As autoridades isralenses se pronunciaram com uma declaração à agência de notícias Reuters. “As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) não alvejam intencionalmente jornalistas. As circunstâncias em que os jornalistas foram supostamente atingidos pelo fogo da IDF não são familiares para a IDF e estão sendo investigadas”, diz o comunicado. O jornalista da Ain Media foi o 29º palestino morto nos protestos ao longo de uma semana, segundo a Reuters.

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    Veja o trailer de Human Flow, filme que abre a Mostra de São Paulo

    18 de outubro de 2017 /

    A Paris Filmes divulgou o trailer legendado de “Human Flow”, documentário do artista chinês Ai Weiwei, que abre a Mostra de São Paulo 2017 em evento para convidados nesta quarta (18/10). A prévia mostra uma procissão sem fim, que atravessa mais de duas dezenas de países em três continentes, revelando a miséria e a tragédia criadas pela crise mundial de refugiados, com imagens paradoxalmente belíssimas. “Human Flow” teve première mundial no Festival de Veneza, onde recebeu cinco prêmios paralelos. O que mais chama atenção na produção é o fato de utilizar 12 diretores de fotografia diferentes, entre eles o próprio Ai Weiwei e o premiado australiano Christopher Doyle (“Herói”, “Poesia sem Fim”). O filme vai chegar aos cinemas brasileiros com o subtítulo “Não Existe Lar Se Não Há para Onde Ir” no dia 16 de novembro, duas semanas após o final da Mostra.

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    Diretor do filme de abertura da Mostra de São Paulo é barrado no aeroporto de Nova York

    18 de outubro de 2017 /

    O artista multimídia chinês Ai Weiwei, diretor de “Human Flow”, filme que abre nesta a 41ª Mostra de São Paulo, foi barrado no aeroporto ao tentar embarcar de Nova York para o Brasil na manhã desta quarta-feira (18/10). Ai Weiwei relatou em seu perfil no Instagram que enfrentou problemas com a empresa United Airlines para embarcar para São Paulo. A equipe da companhia não o deixou entrar em seu voo, alegando que seu visto para o Brasil teria expirado. Weiwei iniciou então uma odisseia burocrática. Após duas horas no aeroporto, em que acionou o distribuidor do filme no Brasil, decidiu ir pessoalmente ao consulado brasileiro em Nova York, que expediu uma carta confirmando a validade do visto. Ele afirmou que retornaria para tentar viajar durante a noite. “Esta noite vou tentar voar para São Paulo novamente com o mesmo visto. Gostaria de chegar ao festival o mais rápido possível e sinto muito por perder as entrevistas e a abertura devido a este incidente com a United Airlines”, contou o artista no Instagram. Veja abaixo a sucessão de posts em que ele narra o episódio. A exibição de “Human Flow” abre a Mostra de São Paulo em evento para convidados na noite desta quarta (18/10), no Auditório Ibirapuera, e integra a programação do festival. O filme segue o tema da crise global dos refugiados, que também inspira sua obra “Hands Without Bodies”, que estampa o pôster da edição 2017 da Mostra. On October 17 at 10:10pm, I was at the Newark airport waiting to board United Airlines flight 149 to go to São Paulo. In Brazil, I would be giving interviews and attending the São Paulo Film Festival opening premiere featuring Human Flow. At Gate C121, the ground crew checked my passport and visa, then claimed that my visa has expired and I could not board the plane. We tried to explain to the airline staff that the visa is still valid, but they insisted it has expired and had to pull our luggages off the plane. Uncertain of the validity of the visa, we waited at the airport for over two hours for the luggage to be returned to us. Afterwards we returned to New York City arriving the hotel at 1am. Over the following hours till this morning, we made numerous phone calls and wrote messages to our contacts in Brazil, our film distributor. the Brazilian embassy in Berlin and the Brazilian consulate in New York. All have confirmed that my visa is valid and I should have been allowed to board the plane. It was the airline's mistake to deny me from the flight. Tonight I will try to fly to São Paulo once again with the same visa. I would like to be there at the film festival as soon as possible, and feel terribly sorry for missing the interviews and the opening premiere due to this incident with United Airlines. @humanflowmovie #humanflow Uma publicação compartilhada por Ai Weiwei (@aiww) em Out 18, 2017 às 7:16 PDT To get an official declaration of the validity of my visa, I am at the Consulate General of Brazil in New York City. @united airlines @humanflowmovie #humanflow @publicartfund #goodfences Uma publicação compartilhada por Ai Weiwei (@aiww) em Out 18, 2017 às 8:37 PDT Official letter from Vice Consul Guilherme Rochas, Consulate General of Brazil, New York City. "Therefore we confirm that MR. WEIWEI AI current Brazilian visa is valid for multiple entries for a period of 90 days starting on August 5th, 2017." @united Airlines #saopaulofilmfestival @humanflowmovie #humanflow @publicartfund #goodfences Uma publicação compartilhada por Ai Weiwei (@aiww) em Out 18, 2017 às 8:45 PDT

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    Mostra de Cinema de São Paulo terá vencedores de Cannes, Toronto e quase 400 filmes

    7 de outubro de 2017 /

    A Mostra Internacional de Cinema de São Paulo divulgou neste sábado (7/10) a lista de filmes de sua 41ª edição. Entre os destaques estão o filme vencedor da Palma de Ouro do Festival de Cannes, “The Square”, de Ruben Östlund, o vencedor do troféu de Melhor Direção do Festival de Berlim, “O Outro Lado da Esperança”, de Aki Kaurismaki, o novo drama de Michael Haneke, “Happy End”, e muito, muito mais. Ao contrário do Festival do Rio, que diminuiu sua seleção como reflexo da crise econômica, a Mostra ampliou a quantidade de títulos exibidos em 2017, programando quase 400 filmes. Também diferente da opção carioca, o evento paulista não buscou enfatizar o cinema autoral mais óbvio – e comercial – , deixando Hollywood de lado para se focar num cinema, como diz sua denominação, internacional. Por isso, traz nada menos que 13 títulos que disputam vagas no Oscar de Melhor Filme de Língua Estrangeira: o argentino “Zama”, o sul-coreano “O Motorista de Táxi”, “Scary Mother” da Geórgia, o iraniano “Respiro”, o irlandês “Granito”, o islandês “A Sombra da Árvore”, o neozelandês “Mil Cordas”, o tcheco “Mães no Gelo”, o russo “Loveless”, o suíço “Mulheres Divinas”, o venezuelano “El Inca”, além do sueco “The Square” e o austríaco “Happy End”, já citados. Isto não significa que o cinema americano foi ignorado. O grande vencedor do Festival de Toronto e fortíssimo candidato ao Oscar 2018, “Três Anúncios Para um Crime”, de Martin McDonagh, será exibido na programação. Mas há mais ousadia. Basta verificar a grande quantidade de filmes sem distribuição assegurada no país em sua seleção com que a lista do Festival do Rio, cuja divulgação foi acompanhada por diversos releases de distribuidoras informando que a maioria estará em breve nos cinemas. Para o cinéfilo, isto é a chave do paraíso. Em comum com o Festival do Rio, e reflexo de uma tendência mundial, há uma forte presença de cineastas femininas na seleção. Do total dos 394 títulos, 98 são dirigidos por mulheres, sendo 18 de brasileiras. Um dos filmes que tende a gerar as maiores filas, por seu perfil absolutamente cult, é sobre e de uma mulher: “Nico, 1988”, de Susanna Nicchiarelli, cinebiografia da modelo, atriz e cantora da banda Velvet Underground, que venceu a seção Horizontes do Festival de Veneza. Este ano, a Mostra será aberta com a projeção de “Human Flow” (2017), documentário do artista plástico chinês Ai Weiwei sobre a crise mundial dos refugiados. Weiwei também assina o cartaz da Mostra e estará presente ao evento, assim como os outros homenageados: a cineasta belga Agnès Varda (“As Duas Faces da Felicidade”), que vai receber o Prêmio Humanidade e ganhará uma retrospectiva de onze longas, o diretor italiano Paul Vecchiali (“O Estrangeiro”), que também ganha retrospectiva e vem ao festival para receber o Prêmio Leon Cakoff, e o ator Paulo José (“Quincas Berro d’Água”), que será homenageado com documentários sobre sua trajetória e também receberá o troféu que leva o nome do criador da Mostra. Haverá também uma retrospectiva do cinema suíço, pouquíssimo conhecido no Brasil, com destaque para a obra do diretor Alain Tanner (“Jonas Que Terá Vinte e Cinco Anos no Ano 2000”), e exibições especiais, como uma projeção da obra-prima do cinema mudo “O Homem Mosca” (1923), grande sucesso de Harold Lloyd, ao ar livre no parque do Ibirapuera, e de clássicos do cinema brasileiro no vão livre do MASP, na Avenida Paulista. A Mostra Internacional de Cinema de São Paulo acontece entre os dias 19 de outubro e 1 de novembro, e a venda dos ingressos já começa no próximo dia 14. A lista completa dos filmes será disponibilizada em breve no site oficial da Mostra.

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    Ai Weiwei assina o pôster e fará a abertura da Mostra de São Paulo 2017

    22 de setembro de 2017 /

    A Mostra Internacional de Cinema de São Paulo apresenta o cartaz de sua 41ª edição, com a arte assinada pelo artista chinês Ai Weiwei (veja abaixo). Além de trabalhar também com cinema e arquitetura, Weiwei ganhou reconhecimento mundial pela sua abordagem da questão dos direitos humanos em seu país e, nos últimos anos, pela crise global dos refugiados, tema da obra “Hands Without Bodies” (2017), que estampa o pôster, e também de seu recente filme “Human Flow” (2017), que será exibido na abertura do evento, no dia 18 de outubro, no Auditório Ibirapuera, e integra a programação da Mostra. A arte do cartaz destaca a peça de mármore branco, pertencente a um conselho do Israel Museum, em Jerusalém, que traz duas mãos se unindo para simbolizar a ideia do artista de que o futuro da humanidade se encontra na força da conexão entre as pessoas. A falta dessa conexão é explorada em seu filme, apresentado no Festival de Veneza e centrado no fluxo humano migratório em meio à grave crise mundial. As duas obras dialogam com outras de Ai Weiwei em que ele aborda o tema, como a instalação de coletes salva-vidas nas colunas da Konzerthaus de Berlim e botes salva-vidas nas janelas do histórico Palácio Strozzi, em Florença, no ano passado; a exposição de roupas e calçados recolhidos de campos de refugiados, em uma galeria de Nova York, também em 2016; e no enorme e “lotado” barco inflável de resgate da exibição atual de “Law of the Journey”, na Galeria Nacional de Praga. Segundo a organização da Mostra, a temática também permeia parte da seleção da edição deste ano, em longas de diversos países. Mas a lista dos filmes ainda não foi divulgada.

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    Festival de Veneza começa com filme americano e ambição de antecipar o Oscar 2018

    30 de agosto de 2017 /

    O Festival de Veneza 2017, que inicia nesta quarta (30/8) com uma sessão de “Downsizing”, de Alexander Payne, programou grandes estreias de mestres europeus e asiáticos, mas embute uma competição paralela entre os americanos. Os Oscars conquistados por filmes que estrearam em Veneza em anos recentes, como “Gravidade” (2013), “Birdman” (2014), “Spotlight” (2015) e “La La Land” (2016), consagraram o festival italiano como o ponta-pé inicial das candidaturas à premiação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos. Não por acaso, os americanos que exibirão seus filmes em Veneza também estarão no Festival de Toronto, buscando ainda mais visibilidade. Entre os selecionados, incluem-se a comédia “Suburbicon”, dirigida por George Clooney, a fantasia “A Forma da Água” (The Shape of Water), de Guillermo del Toro, o terror “Mãe!”, de Darren Aronofsky, e o mencionado “Downsizing”, que recebeu o título “Pequena Grande Vida” no Brasil – perdendo sua metáfora econômica. Curiosamente, nenhum deles é um drama, gênero mais afeito aos Oscars. Combinação de sátira econômica e fantasia sci-fi, o filme de Payne é estrelado por Matt Damon (que também está no longa de Clooney) e Kristen Wiig, como um casal que decide se submeter a um procedimento de miniaturização, na esperança de assim contribuir para a preservação do planeta e, ao mesmo tempo, levar uma existência financeiramente mais confortável. Alimentar-se de migalhas ao longo de um ano custa menos que um simples prato de almoço, por exemplo. “É um filme surpreendente, dá o tom exato do festival”, disse Alberto Barbera, diretor artístico da mostra italiana, em entrevista coletiva. “Se há um tema dominante na seleção de filmes deste ano, é o das famílias em crise, como reflexo do que acontece fora dela, na economia, na vida social, no meio ambiente. O momento que atravessamos tem feito a maior parte dos cineastas demonstrar preocupação em relação à sociedade contemporânea e ao futuro do planeta. São filmes de diferentes gêneros, ambientados em diferentes épocas, mas todos trabalham com a realidade”. Entre as atrações não hollywoodianas, Veneza terá a estreia de “Mektoub, My Love: Canto Uno”, novo trabalho do cineasta tunisiano Abdellatif Kechiche, vencedor da Palma de Ouro de Cannes por “Azul É a Cor Mais Quente” (2013), de Foxtrot”, o segundo longa de Samuel Maoz, após o diretor vencer o Leão de Ouro com sua estreia, “Lebanon” (2009), além de filmes do artista chinês Ai Weiwei (“Human Flow”), do cineasta japonês Hirokazu Koreeda (“The Third Murder”) e nada menos que quatro longas italianos: “The Leisure Seeker”, de Paolo Virzì, “Ammore e Malavita”, dos irmãos Manetti (foto do post), “Hannah”, de Andrea Pallaoro, e “Una Famiglia”, de Sebastiano Riso. O ponto negativo é a baixa presença feminina: apenas uma mulher — a chinesa Vivian Qu — teve um longa selecionado para a mostra principal do Festival. O Brasil aparece representado pela coprodução internacional “Zama”, drama de época dirigido pela argentina Lucrecia Martel, que será exibido fora da competição. O filme tem Matheus Nachtergaele no elenco e investimento da produtora brasileira Bananeira Filmes. Entre as homenagens previstas, os atores americanos Jane Fonda, 79, e Robert Redford, 80, receberão um prêmio pelas realizações de suas carreiras. Por “coincidência”, os dois acabam de filmar um novo trabalho juntos, o drama “Our Souls at Night”, produção da Netflix que convenientemente será exibida depois da cerimônia de entrega do prêmio.

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    Festival de Veneza anuncia os filmes que disputarão o Leão de Ouro de 2017

    27 de julho de 2017 /

    A organização do Festival de Veneza anunciou seus primeiros filmes selecionados. E a lista é bastante parecida com a antecipada para seu concorrente norte-americano, o Festival de Toronto. Entre os selecionados, incluem-se a comédia “Suburbicon”, dirigida por George Clooney, a fantasia “A Forma da Água” (The Shape of Water), de Guillermo del Toro, e o thriller “mother!”, de Darren Aronofsky. A 74ª edição do festival será aberta em 30 de agosto com uma sessão de “Downsizing”, de Alexander Payne, que também está na programação de Toronto. As diferenças se dão entre as atrações não hollywoodianas. Veneza terá a estreia de “Mektoub, My Love: Canto Uno”, novo trabalho do cineasta tunisiano Abdellatif Kechiche, vencedor da Palma de Ouro de Cannes por “Azul É a Cor Mais Quente” (2013), de Foxtrot”, o segundo longa de Samuel Maoz, “Foxtrot”, após o diretor vencer o Leão de Ouro com sua estreia, “Lebanon” (2009), além de filmes do artista chinês Ai Weiwei (“Human Flow”), do cineasta japonês Hirokazu Koreeda (“The Third Murder”) e nada menos que quatro longas italianos: “The Leisure Seeker”, de Paolo Virzì, “Ammore e Malavita”, dos irmãos Manetti (foto do post), “Hannah”, de Andrea Pallaoro, e “Una Famiglia”, de Sebastiano Riso. O ponto negativo é a baixa presença feminina: apenas uma mulher — a chinesa Vivian Qu — teve um longa selecionado para a mostra principal do Festival. O Brasil aparece representado pela coprodução internacional “Zama”, drama de época dirigido pela argentina Lucrecia Martel, que será exibido fora da competição. O filme tem Matheus Nachtergaele no elenco e investimento da produtora brasileira Bananeira Filmes. Entre as homenagens previstas, os atores americanos Jane Fonda, 79, e Robert Redford, 80, receberão um prêmio pelas realizações de suas carreiras. Por “coincidência”, os dois acabam de filmar um novo trabalho juntos, o drama “Our Souls at Night”, produção da Netflix que convenientemente será exibida depois da cerimônia de entrega do prêmio. Confira abaixo a lista dos filmes anunciados. Festival de Veneza 2017 Filmes na competição do Leão de Ouro “Human Flow”, Ai Weiwei “mother!”, Darren Aronofsky “Suburbicon”, George Clooney “The Shape of Water”, Guillermo del Toro “L’insulte”, Ziad Doueiri “La Villa”, Robert Guediguian “Lean on Pete”, Andrew Haigh “Mektoub, My Love: Canto Uno”, Abdellatif Kechiche “The Third Murder”, Hirokazu Koreeda “Jusqu’a la Garde”, Xavier Legrand “Ammore e Malavita”, irmãos Manetti “Foxtrot”, Samuel Maoz “Three Billboards Outside Ebbing, Missouri”, Martin McDonagh “Hannah”, Andrea Pallaoro “Downsizing”, Alexander Payne “Angels Wear White”, Vivian Qu “Una Famiglia”, Sebastiano Riso “First Reformed”, Paul Schrader “Sweet Country”, Warwick Thornton “The Leisure Seeker”, Paolo Virzi “Ex Libris – The New York Public Library”, Frederick Wiseman Fora da competição “Our Souls at Night”, Ritesh Batra “Il Signor Rotpeter”, Antonietta de Lillo “Victoria & Abdul”, Stephen Frears “La Melodie”, Rachid Hami “Outrage Coda”, Kitano Takeshi “Loving Pablo”, Fernando Leon de Aranoa “Zama”, Lucrecia Martel “Wormwood”, Errol Morris “Diva!”, Franceso Patierno “Le FIdele”, Michael R. Roskam “Diva!”, Franceso Patierno “Il Colore Nascosto Delle Cose”, Silvio Soldini “The Private Life of a Modern Woman”, James Toback “Brawl in Cell Block 99”, S. Craig Zahler Documentários fora de competição “Cuba and the Cameraman, Jon Alpert “My Generation”, David Batty “Piazza Vittorio”, Abel Ferrara “The Devil and Father Amorth”, William Friedkin “This is Congo”, Daniel McCabe “Ryuichi Sakamoto: Coda”, Stephen Nomura Schible “Jim & Andy: The Great Beyond. The Story of Jim Carrey”, Andy Kaufman and Tony Clifton, Chris Smith “Happy Winter”, Giovanni Totaro

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