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  • Filme,  Série

    Gayle Hunnicutt, atriz de “Dallas” e terrores clássicos, morre aos 80 anos

    6 de setembro de 2023 /

    A atriz Gayle Hunnicutt, mais lembrada por interpretar Vanessa Beaumont, mãe do filho ilegítimo de J.R. Ewing na série “Dallas”, faleceu na última quinta-feira (1/9) em um hospital de Londres, segundo seu ex-marido Simon Jenkins. A atriz tinha 80 anos de idade. Natural de Fort Worth, no Texas, Hunnicutt iniciou sua carreira em 1966, quando apareceu no filme de motoqueiros “Os Anjos Selvagens”, ao lado de Peter Fonda, e num episódio da série “Mister Roberts”. Ela também fez participações em “A Família Buscapé” e “Agente 86”, antes de se estabelecer no cinema com o thriller “Uma Nova Cara no Inferno” (1967), de John Guillermin, fazendo par com George Peppard, e principalmente no clássico neonoir “Detetive Marlowe em Ação” (1969), com James Garner e Bruce Lee. Ela iniciou sua filmografia de terror com “Os Felinos” (1969). Mas o mergulho definitivo no gênero se deu após sua mudança para a Inglaterra. Fase britânica Em 1970, Hunnicutt conheceu e casou-se com David Hemmings, na época um astro de cinema consagrado por atuações em “Blow-Up – Depois Daquele Beijo” (1966), de Michelangelo Antonioni, e “Barbarella” (1969), de Roger Vadim. O casal mudou-se para a Inglaterra, onde a carreira da atriz deslanchou. Os dois estrelaram juntos filmes de horror como “Fragmento de Medo” (1970) e “Vozes” (1973). E Hunnicutt também protagonizou a estreia do marido na direção, o drama “Running Scared” (1971). Além disso, ela trabalhou com Roddy McDowell em “A Casa da Noite Eterna” (1973), considerado um dos melhores filmes de casas mal-assombradas de todos os tempos, além do thriller de ação “Scorpio” (1973) com Burt Lancaster, o suspense francês “Noites Vermelhas” (1974), de Georges Franjou, e o giallo “Sombras Estranhas num Quarto Vazio” (1975), de Alberto di Martino. Após o divórcio com Hemmings em 1975, a atriz casou-se com o jornalista Simon Jenkins em 1978, que foi condecorado com o título de cavaleiro em 2004 por seus serviços ao jornalismo. Fase televisiva A época do divórcio marcou a volta de Hunnicutt à TV. Ela obteve destaque em minisséries britânicas como “A Queda das Águias” (1974), “O Retorno do Santo” (1979), “Planeta Vermelho” (1980), “Fantômas” (1980) e “As Aventuras de Sherlock Holmes” (1984), na qual desempenhou o papel da icônica Irene Adler. A atriz acabou retornando aos EUA nos anos 1980, onde emendou diversas participações em séries populares, como “Taxi” e “A Ilha da Fantasia”, antes de estrelar o thriller “O Alvo da Morte” (1985), de Arthur Penn, onde atuou com Gene Hackman e Matt Dillon. Após um período sem grandes papéis, ela integrou o elenco de três temporadas da série “Dallas”, entre 1989 e 1991, dando à personagem Vanessa Beaumont grande relevância na trama. A maior ironia de sua participação é que, apesar de ser texana legítima, ela interpretou uma mulher britânica na produção, que girava em torno de um império familiar de petróleo no Texas. Depois disso, a atriz ainda apareceu num episódio de “Contos da Cripta” (em 1996), antes de se aposentar das telas. Ela permaneceu casada com Simon Jenkins até 2009.

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    Gary Nelson, diretor de clássicos da Disney, morre aos 87 anos

    11 de setembro de 2022 /

    O cineasta Gary Nelson, que dirigiu os clássicos da Disney “Se Eu Fosse Minha Mãe” (1976) e “O Abismo Negro” (1979), morreu em 25 de maio de causas naturais em Las Vegas, aos 87 anos. Apesar do falecimento ter acontecido há mais de três meses, a notícia só foi comunicada por seus filhos neste fim de semana. Gary era filho de Sam Nelson, que atuou como assistente de direção em filmes marcantes como “A Dama de Shanghai” (1947) e “Quanto Mais Quente Melhor” (1959), e foi um dos co-fundadores do DGA, o Sindicado dos Diretores dos EUA. Ele também começou como assistente de obras icônicas. Seu primeiro trabalho na função foi simplesmente “Juventude Transviada” (1955), dirigido por Nicholas Ray e estrelado por James Dean. Depois disso, ainda foi assistente de John Ford em “Rastros de Ódio” (1956), de Stanley Donen em “Cinderela em Paris” (1957) e de John Sturges em “Sem Lei e Sem Alma” (1957), antes de passar para a TV. Na televisão, evoluiu de assistente em 66 capítulos de “Paladino do Oeste” para diretor da série em 1962. Mas essa transição contou com uma ajuda de sua futura esposa. Gary Nelson conheceu a atriz Judi Meredith (“O Matador de Gigantes”) nos bastidores da produção durante a primeira participação dela na série e os dois se apaixonaram quase instantaneamente. Quando os produtores quiseram trazê-la de volta, ela impôs uma condição: que Nelson dirigisse o episódio. Foi o começo da carreira do diretor. Nelson e Meredith se casaram, tiveram dois filhos e ficaram juntos por 54 anos, até a morte dela em 2014. Após dirigir seis episódios de “Paladino do Oeste”, ele passou a ser cotado para comandar séries icônicas como “The Patty Duke Show” (1963–1966), “A Ilha dos Birutas” (1964–1967), “Agente 86” (1965-1970), “Nós e o Fantasma” (1968–1970) e “Nanny” (1970-1971), assinando dezenas de capítulos, e logo foi trabalhar no cinema em faroestes B de produtoras independentes – “Molly and Lawless John” (1972) e “Santee – O Caçador de Recompensas” (1973). Em 1974, foi contratado pela Disney para dirigir o telefilme de aventura “O Rapaz que Falava com Texugos”, que iniciou sua bem-sucedida relação com o estúdio. Seu trabalho em “Se Eu Fosse Minha Mãe” marcou época. O filme estrelado pela jovem Jodie Foster como uma adolescente que troca de corpo com a mãe (Barbara Harris) acabou originando uma febre de comédias sobre troca de corpos e até um remake, “Sexta-Feira Muito Louca” (2003), com Lindsay Lohan e Jennifer Lee Curtis. Graças a esse sucesso, a Disney o escalou para realizar “O Abismo Negro”, um dos filmes mais ambiciosos e caros do estúdio até então. A produção era uma ficção científica espacial inspirada por “Guerra nas Estrelas” (Star Wars) e se tornou o primeiro longa do estúdio lançado sem censura livre (foi considerado impróprio para menores de 10 anos no Brasil). Só que não agradou a crítica e nem estourou nas bilheterias – ainda que hoje seja considerado cult. Numa guinada na carreira, Nelson fez imediatamente o thriller policial “Falcões da Noite” (1981), estrelado por Sylvester Stallone, que retomou sua popularidade. Mas se complicou com os filmes seguintes, a comédia “Jimmy the Kid” (1982), estrelada pelo astro mirim Gary Coleman, e “Allan Quatermain e a Cidade do Ouro Perdido” (1986), uma espécie de Indiana Jones da 2ª Divisão, que foi o segundo e último filme da franquia estrelada por Richard Chamberlain (antes de se assumir gay) e Sharon Stone (bem antes de estourar). A implosão de “Allan Quatermain” encerrou sua carreira cinematográfica, mas ele seguiu ativo na TV por muitos anos. Entre outros trabalhos, dirigiu todos os seis episódios da aclamada minissérie “Washington: Behind Closed Doors” (1977), que rendeu um Emmy de Melhor Ator para Robert Vaughn. Ele se aposentou depois de dirigir e atuar como co-produtor executivo na série “Early Edition”, de 1996 a 2000.

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    Allan Burns (1935 – 2021)

    1 de fevereiro de 2021 /

    O produtor e roteirista Allan Burns, conhecido por criar diversas séries clássicas, como “Os Monstros” e “Mary Tyler Moore”, morreu no sábado (30/1) em sua casa, de causas não reveladas, aos 85 anos. Com longa carreira televisiva, Burns assinou seus primeiros roteiros na cultuada série animada “As Aventuras de Rocky e Bullwinkle”, entre 1961 e 1963. Ele também escreveu episódios de “George, o Rei da Floresta” e “Dudley Certinho”, e criou o personagem Cap’n Crunch para as campanhas publicitárias da aveia Quaker, antes de migrar para séries live-action. Burns formou uma parceria criativa com o também roteirista Chris Hayward para criar suas primeiras séries, “Os Monstros” (1964) e “Mamãe Calhambeque” (1965). Paralelamente, os dois também escreveram episódios de “Agente 86” e venceram o Emmy de Melhor Roteiro de Comédia por “He & She”. Até que, em 1969, Burns trocou de parceiro, juntando-se a James L. Brooks para escrever e produzir a série “Room 222”. No ano seguinte, os dois criaram juntos uma das séries mais influentes e bem-sucedidas da década de 1970, “Mary Tyler Moore”. A atração lançada em 1970 quebrou barreiras ao acompanhar pela primeira vez na TV uma mulher independente, que se tornava a primeira redatora feminina de um telenoticiário e dividia seu cotidiano com o ambiente de trabalho. A proposta foi amplamente aprovada pelo público e pela crítica. Já na estreia, Burns e Brooks venceram o Emmy de Melhor Roteiro de Comédia. “Mary Tyler Moore” também venceu três Emmys de Melhor Série de Comédia ao longo de seus sete anos de produção, além de ter rendido nada menos que três atrações séries derivadas, “Rhoda”, “Phillys” e “Lou Grant”, que estenderam a franquia até 1982. O sucesso televisivo fez Hollywood levar Burns para o cinema. E o primeiro filme que ele escreveu, “Um Pequeno Romance” (1979), recebeu indicação ao Oscar de Melhor Roteiro. Ele também roteirizou “A Juventude de Butch Cassidy” (1979) e “Alguém Para Amar” (1984), e estreou como diretor com “Somente Entre Amigas” (1986), protagonizado por sua antiga estrela Mary Tyler Moore. A carreira televisiva continuou efervescente, embora menos impactante. Mas Burns costumava se orgulhar de alguns projetos menores, como a criação de “The Duck Factory”, uma sitcom centrada num animador iniciante, que lançou a carreira do comediante Jim Carrey em 1984, “Eisenhower & Lutz”, série jurídica com Scott Bakula em 1988, “FM”, passada numa rádio pública em 1989, e “Cutters”, centrada numa barbearia em 1993.

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  • Etc,  Filme,  Série

    Fred Willard (1933 – 2020)

    16 de maio de 2020 /

    O ator americano Fred Willard, que estrelava a série “Modern Family”, morreu na sexta (15/5), em Los Angeles, de causas naturais aos 86 anos. Sua morte aconteceu poucos meses após seu personagem morrer do mesmo modo na série. Ele vivia Frank Dunphy, o pai de Phil (Ty Burrell), e sua última participação em “Modern Family” foi ao ar em janeiro passado, na temporada final da sitcom. Geralmente escalado em papéis engraçados, Willard provocava sorrisos desde os anos 1960, quando apareceu na série clássica “Agente 86”. Sua vocação para o humor o levou a participar de filmes como “O Expresso de Chicago” (1976), que reuniu Gene Wilder e Richard Pryor, “Adivinhe Quem vem para Roubar” (1977), com Jane Fonda e George Segal, o cultuado “Isto é Spinal Tap” (1984), de Rob Rainer, e “Roxanne” (1987), com Steve Martin e Daryl Hannah. Ele também foi o chefe de Mike Myers em “Austin Powers” (1999), o pai de Alyson Hannigan em “American Pie: O Casamento” (2003), o apresentador do programa de competição canina de “O Melhor do Show” (2007) e o diretor do canal de TV dos dois filmes de “O Âncora” (de 2004 e 2013), estrelados por Will Ferrell. Apesar disso, Willard acabou se destacando mais por seus trabalhos na TV. Após um arco como presidente dos EUA em “Lois & Clark – As Novas Aventuras do Superman” (1993–1997), ele também apareceu em mais de um episódio de “Irmã ao Quadrado”, “Ally McBeal”, “Roseanne”, “Louco por Você” (Mad About You), “Os Feiticeiros de Waverly Place”, “Chuck” e especialmente “Everybody Loves Raymond”, que lhe rendeu três indicações consecutivas ao Emmy como Melhor Ator Convidado – ele vivia o sogro conservador de Brad Garrett na série. Seu papel em “Modern Family” ainda lhe rendeu mais uma – a quarta e última – indicação ao Emmy, em 2010. Willard também teve uma vasta carreira como dublador, dando vozes a personagens das séries animadas “Hércules”, “A Lenda de Tarzan” e “Kim Possible”, da Disney, “O Rei do Pedaço”, da Fox, e “The Loud House”, da Nickelodeon, além de ser ouvido em filmes como “O Galinho Chicken Little” (2005), “A Casa Monstro” (2006), “Wall-E” (2008) e “Aviões 2: Heróis do Fogo ao Resgate” (2014), entre muitas outras produções. Seu último trabalho foi concluído no começo deste ano e ainda permanece inédito. Ele interpretou o pai de Steve Carell na série inédita “Space Force”, que estreia em 29 de maio na Netflix.

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    Buck Henry (1930 – 2020)

    10 de janeiro de 2020 /

    Morreu o ator, roteirista e diretor Buck Henry, duas vezes indicado ao Oscar, pelo roteiro de “A Primeira Noite de um Homem” (1967) e pela direção de “O Céu Pode Esperar” (1978). Ele também foi cocriador da série clássica “Agente 86” (1965-1970) e faleceu nesta quinta (9/1) aos 89 anos, em Los Angeles, após sofrer uma parada cardíaca no hospital Cedars-Sinai. Henry Zuckerman era filho de um general da Força Aérea dos EUA e da atriz Ruth Taylor, estrela do cinema mudo que protagonizou a primeira versão de “Os Homens Preferem as Loiras” (1928), no papel que 30 anos depois seria vivido por Marilyn Monroe. “Buck” era um apelido de infância, que ele adotou como nome artístico ao estrear como ator. O mais curioso é que Henry ficou famoso como ator antes mesmo de estrelar uma peça, um filme ou uma série, graças a uma pegadinha histórica. Entre 1959 e 1963, ele apareceu como G. Clifford Prout, presidente de uma organização conservadora, numa série de entrevistas em jornais, revistas e programas de TV, para defender a agenda da fictícia Sociedade contra a Indecência dos Animais Nus (SINA, na sigla em inglês). O objetivo era divulgar campanhas, petições e angariar fundos para vestir animais selvagens, que poderiam causar acidentes nas estradas com a distração de sua nudez, e animais domésticos, que traumatizavam crianças por exibir suas partes íntimas sem pudor. A SINA tentou até fechar o Zoológico de São Francisco por mostrar animais indecentes à menores, mas, após quatro anos de zoeira, a farsa foi descoberta. Muitos jornalistas ficaram irritados por terem caído na pegadinha. Mas isso lançou a carreira de Henry. Ele passou a integrar uma trupe de humoristas nova-iorquinos, chamada The Premise, fez stand-up e foi escrever programas de comédia, onde pudesse exercitar seu humor febril. Em 1964, ajudou a criar a série “That Was the Week That Was”, uma sátira de telejornais, em que também apareceu como ator, e roteirizou seu primeiro projeto de cinema, “O Trapalhão”, estrelado por vários integrantes da trupe The Premise. Logo depois disso, juntou-se a outro maluco beleza, Mel Brooks, para conceber uma comédia de espionagem para a televisão. Por incrível que pareça, a rede ABC não achou a premissa engraçada. Mas a NBC, que estava atrás de uma série para o humorista Don Adams, adorou o roteiro de Henry e Brooks, que resultou num dos maiores clássicos televisivos dos anos 1960. Com Adams no papel-título, “Agente 86” durou cinco temporadas, entre 1965 e 1970, continuou em telefilmes até 1995 e ainda rendeu um remake cinematográfico em 2008. Henry ganhou um Emmy de Melhor Roteiro pelo episódio de duas partes “Ship of Spies”, da 1ª temporada. Mas depois de criar o célebre Cone de Silêncio, preferiu seguir carreira no cinema. O diretor Mike Nichols estava descontente com o roteiro de seu segundo longa, que adaptava o livro de Charles Webb sobre um universitário recém-formado, envolvido com a esposa do parceiro de negócios de seu pai. Num impulso, resolveu apostar no roteirista televisivo em ascensão. O resultado foi outro clássico: “A Primeira Noite de Um Homem” (1967), que rendeu a Henry sua primeira indicação ao Oscar – de Melhor Roteiro Adaptado. Henry ainda criou um papel para se divertir no filme, como o gerente do hotel que sugere ter flagrado a atividade sexual do graduado (Dustin Hoffman) e da Mrs. Robinson (Anne Bancroft). Nichols manteve a parceria com o roteirista em seus longas seguintes, “Ardil 22” (1970) e “O Dia do Golfinho” (1973), e nesse meio-tempo Henry ainda assinou o cult psicodélico “Candy” (1968) e as comédias de sucesso “O Corujão e a Gatinha” (1970) e “Essa Pequena é uma Parada” (1972), ambas estreladas por Barbra Streisand. Paralelamente, alimentou sua carreira de ator com pequenos papéis nos filmes que escrevia e também em produções como “O Homem que Caiu na Terra” (1976), com David Bowie, e “Glória” (1980), um dos maiores clássicos de John Cassavetes, além de virar quase um integrante fixo do humorístico “Saturday Night Live”. A experiência atrás e à frente das câmeras o impulsionou a estrear como diretor. Em seu primeiro trabalho na função, dividiu o comando de “O Céu Pode Esperar” (1978) com o astro Warren Beatty. Remake de “Que Espere o Céu” (1941), o filme trazia Beatty como um jogador de futebol americano que voltava a vida no corpo de um milionário, e recebeu nada menos que nove indicações ao Oscar, inclusive Melhor Filme e Direção. Entusiasmado, Henry resolveu dirigir sozinho seu filme seguinte, que ele também escreveu. Mas “Primeira Família” (1980) foi um fracasso clamoroso de público e crítica. Ele nunca mais dirigiu outro filme. E assinou apenas mais quatro roteiros de cinema, todos comédias: a clássica “Trapalhadas na Casa Branca” (1984), com Goldie Hawn, a cultuada “Um Sonho sem Limites” (1995), que transformou Nicole Kidman numa atriz de prestígio, o fracasso “Ricos, Bonitos e Infiéis” (2001), num reencontro com Warren Beatty, e “O Último Ato” (2014), que juntou Al Pacino e Greta Gerwig sem muita repercussão. Nos últimos anos, Henry vinha se dedicando mais à atuação, fazendo pequenas participações em filmes repletos de celebridades. Ele chegou a encarnar o “difícil” papel de si mesmo em “O Jogador” (1992), de Robert Altman, em que tenta convencer o executivo de cinema vivido por Tim Robbins a produzir “A Primeira Noite de um Homem – Parte II”. Mas os demais trabalhos foram todos fiascos de bilheteria, como “À Beira da Loucura” (1999), “Gente Famosa” (2000) e “Luzes, Câmera, Ação” (2004). Acabou chamando mais atenção na TV, com papéis recorrentes nas séries “30 Rock”, na qual viveu o pai de Tina Fey (entre 2007 e 2010), e “Hot in Cleveland”, como noivo de Betty White (em 2011). Sua última aparição televisiva foi como juiz em dois episódios de “Franklin & Bash”, exibidos em 2013.

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    Sam Bobrick (1932 – 2019)

    14 de outubro de 2019 /

    O escritor e dramaturgo Sam Bobrick, criador da clássica sitcom “Galera do Barulho” (Saved by the Bell), morreu aos 87 anos na última sexta-feira (11/10), após sofrer um derrame. Com uma lista extensa de trabalhos produzidos na TV, Bobrick também escreveu mais de 40 peças, das quais quatro comédias chegaram à Broadway, além de músicas, como “The Girl of My Best Friend”, gravada por Elvis Presley em 1960, e piadas para apresentações de stand-up do lendário humorista Groucho Marx. Sam Bobrick iniciou a carreira como contínuo na sala de correspondência do canal ABC, mas logo começou a desbravar espaço para suas piadas nos programas de variedades do canal, como o game show “Make Me Laugh”. Ele fez sua estreia como roteirista de séries em 1964, com três episódios de “Os Flintstones” e 19 da sitcom “The Andy Griffith Show”. Um capítulo da série estrelada por Andy Griffith lhe rendeu seu primeiro prêmio do Sindicato dos Roteiristas. Ele bisaria a premiação com a série de comédia “Agente 86” em 1969. E ainda foi indicado ao Emmy por roteiros do programa de variedades “The Smothers Brothers Comedy Hour”. Sua lista de trabalhos em séries clássicas também inclui capítulos de “Fuzileiro das Arábias” (Gomer Pyle: USMC”) e “A Feiticeira” (Bewitched). A última lhe rendeu amizade com o humorista Paul Lynde, intérprete do Tio Arthur, para quem desenvolveu a série “The Paul Lynde Show” em 1972. Bodrick assinou ainda “Diana” em 1973, que trazia Diana Rigg, sex symbol da série inglesa “Os Vingadores” (e velhinha poderosa em “Game of Thrones”), como uma divorciada londrina recém-chegada em Nova York para recomeçar sua vida. Mas suas primeiras criações duraram só uma temporada. Ele só foi encontrar seu público com “Good Morning, Miss Bliss”, exibida no Disney Channel em 1988, que trazia a ex-atriz mirim Hayley Mills no papel principal e dois futuros integrantes de “Galera do Barulho” como coadjuvantes. A série chamou tanta atenção que a rede NBC resolveu adquirir seus direitos, mudar alguns detalhes, como a ênfase nos estudantes em vez da professora, e contratar mais garotos para o elenco principal. Ao final, decidiu rebatizá-la para que fosse vista como uma produção inteiramente nova. Virou “Saved by the Bell”, a “Galera do Barulho”, em 1989. A série acompanhava a rotina de uma escola de Ensino Médio, concentrando-se num grupo de seis amigos durante seu período escolar. Virou um fenômeno de audiência, que perdurou além de suas quatro temporadas originais. Após os estudantes se formarem, a série ganhou um spin-off sobre a etapa universitária da vida dos personagens e um telefilme de conclusão com o casamento do par principal da atração, Zack (Mark-Paul Gosselaar) e Kelly (Tiffani Thiessen). Mas isto não foi o fim da franquia, que paralelamente ganhou um reboot com uma nova geração. Ainda mais bem-sucedida, a segunda “Galera do Barulho” durou sete temporadas, entre 1993 e 2000. Bodrick abandonou a TV após sua criação se multiplicar e dar frutos, decidindo se concentrar no teatro desde os anos 1990. Mas não sem antes dar uma passadinha pelo cinema, com os roteiros das comédias “A Mais Louca das Aventuras de Beau Geste” (1977), estrelada e dirigida por Marty Feldman, e “Jimmy the Kid” (1982), com Gary Coleman. Planos para uma terceira geração de “Galera do Barulho” foram confirmados e uma nova série baseada na criação de Bodrick está atualmente em desenvolvimento para a plataforma de streaming Peacock, da rede NBC, que tem previsão de lançamento para 2020. Relembre abaixo a abertura da série original.

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    Dick Gautier (1931 – 2017)

    15 de janeiro de 2017 /

    Morreu Dick Gautier, que foi um dos espiões mais populares da série clássica “Agente 86”. Ele faleceu na sexta (13/1) aos 85 anos, em uma casa de assistência para idosos em Arcadia, na Califórnia, nos EUA, depois de lutar contra uma doença de longa data. Richard Gautier começou a carreira fazendo comédia stand-up e recebeu uma indicação ao Tony (o “Oscar do teatro”) ao interpretar um cantor inspirado em Elvis na produção original de “Bye, Bye Birdie”, na Broadway. Isto o levou a receber convites para trabalhar na TV, onde os cachês eram mais altos. O ator apareceu como o agente Hymie em apenas seis episódios de “Agente 86” (1965-1970), mas, como as participações foram espalhadas ao longo de quatro temporadas, tornou-se um dos personagens mais longevos da série, que fazia uma paródia dos filmes de espionagem dos anos 1960. A piada é que Hymie era um robô. Além de ser incrivelmente forte, ele tinha um supercomputador como cérebro e componentes mecânicos em um compartimento em seu peito. Originalmente, o androide tinha sido construído com propósitos malignos pela organização Kaos (a KGB da série), mas acabou virando um agente do Controle (a CIA da série) porque o Agente 86 do título, Maxwell Smart (Don Adams), foi o primeiro a tratá-lo como uma pessoa real. Max até convidou Hymie para ser seu padrinho no episódio clássico do casamento com a Agente 99 (Barbara Feldon), em 1968. Por sinal, foi a última aparição de Gautier na série. Mas ele ainda voltou a viver o robô num telefilme de reunião do elenco, lançado em 1989. Ainda nos anos 1960, Gautier integrou o elenco fixo de “Mr. Terrific”, uma série de comédia de super-herói, que não fez o mesmo sucesso e foi cancelada ao final da 1ª temporada, deixando-o à deriva, como ator convidado de inúmeras atrações clássicas, como “Gidget”, “A Feiticeira”, “O Show da Patty Duke”, “A Noviça Voadora” e “Mary Tyler Moore” – curiosamente, todas séries com protagonistas femininas. Ele teve a chance de virar protagonista em outra produção de comédia criada por Mel Brooks, o lendário cineasta que também criou “Agente 86”. Lançada em 1975, “When Things Were Rotten” satirizava as aventuras de Robin Hood, interpretado por Gautier. Mas a atração durou apenas 13 episódios. Nunca mais teve outra oportunidade como aquela e, no resto da carreira, alinhou dezenas de participações em episódios de séries famosas, de “As Panteras” até a mais recente “Estética” (Nip/Tuck) em 2010, seu último trabalho. Entretanto, no meio dessa rotina, Gautier acabou descobrindo um novo talento: a dublagem. Ele estreou fazendo vozes adicionais na série animada “Galtar e a Lança Dourada” (1985), um sub-“He-Man” da Hanna-Barbera, e logo emplacou inúmeras atrações animadas. Foi Serpentor em “Comandos em Ação” e até o herói Hot Rod em “Transformers”, além de ter participado de dezenas de desenhos que marcaram época, de “Batman: A Série Animada” a “A Vaca e o Frango”. Gautier também apareceu em meia dúzia de filmes, como “Divórcio à Americana” (1967), em que viveu o advogado de Dick Van Dyke, “Adivinhe Quem Vem para Roubar” (1977) e “Billy Jack Vai a Washington” (1977). Menos conhecido foi seu talento como roteirista. Ele escreveu dois filmes sensacionalistas: “Maryjane” (1968), sobre os perigos da maconha, e “Wild in the Sky” (1972), em que ativistas negros sequestram um avião, além de dois episódios da série “O Jogo Perigoso do Amor”. Como se não bastasse, ainda foi cartunista, tendo inclusive lançado livros sobre como desenhar. “Desenhar tem sido meu hobby, minha terapia, um delicioso passatempo e ocasionalmente a minha salvação – que me ajudou a superar alguns apuros financeiros quando eu era um ator sem trabalho”, ele escreveu na introdução de seu livro “The Creative Cartoonist”, em 1989.

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