Cuba Gooding Jr. se declara culpado de assédio sexual
O ator Cuba Gooding Jr. (o O.J. Simpson de “American Crime Story”) se declarou culpado num julgamento de assédio sexual que ele enfrenta na justiça de Nova York. Em sua declaração, ele assume ter forçado um toque (“forcible touching”), uma acusação menos grave do que outros crimes sexuais, que pode lhe resultar no máximo um ano de prisão. Vencedor do Oscar por “Jerry Maguire: A Grande Virada” (1996), o ator foi preso em 2019 após uma mulher acusá-lo de apalpar seus seios sem permissão em um bar na cidade. O caso teve grande repercussão e, depois de pagar fiança para responder o processo em liberdade, outras mulheres acusaram o ator publicamente de atos semelhantes. Gooding acabou acusado em mais dois casos adicionais, por beliscar as nádegas de uma garçonete e tocar de forma inapropriada outra mulher, ambas em 2018 em Nova York. Até se declarar culpado, Gooding negava as acusações. Seus advogados argumentavam que os promotores tinham se tornado zelosos demais, apanhados no fervor do movimento #MeToo, ao transformar “gestos comuns” ou mal-entendidos em crimes. A linha da defesa mudou após o juiz decidir que, caso Gooding fosse a julgamento, os promotores poderiam chamar mais mulheres que o denunciaram para testemunhar sobre suas alegações de que Gooding também as tocou sem permissão. Ao todo, 19 acusadoras vieram à público denunciar o comportamento do ator. Ele também é acusado em outro processo de estuprar uma mulher na cidade de Nova York em 2013. Depois que um juiz emitiu uma sentença de condenação à revelia em julho passado, porque Gooding não respondeu ao processo, o ator contratou um advogado e está lutando contra as alegações. O último trabalho do ator foi o filme “A Vida em Um Ano”, lançado em 2020. Quatro anos antes, em 2016, ele foi indicado ao Emmy por interpretar O.J. Simpson na minissérie “American Crime Story”.
Justiça francesa arquiva acusação de estupro contra o cineasta Luc Besson
A Justiça francesa arquivou o processo de abuso sexual contra o cineasta Luc Besson, acusado de estupro pela atriz Sand Van Roy. Uma juíza de instrução de um tribunal de Paris seguiu a opinião do Ministério Público, que desde 2019 pede o fim da investigação por falta de provas. “Após um processo que durou três anos e meio (…), a juíza de instrução acaba de arquivar o caso, o que isenta Luc Besson das acusações”, disse o advogado do diretor, Thierry Marembert, em comunicado. Questionando a decisão da Justiça francesa, a atriz belga-holandesa que acusou o diretor também se manifestou à imprensa, dizendo que sua vida está “destruída”. “Lamento ter denunciado. Este país não protege as vítimas de pessoas famosas”, ela afirmou em um documentário no canal France 2 divulgado em novembro. Nesta quinta-feira (9/12), ela denunciou no Twitter que juíza nem a ouviu antes de arquivar o caso. Sand Van Roy trabalhou com Besson em “Valerian e a Cidade dos Mil Planetas” (2017), onde fez uma pequena figuração. Ela também participou de “Anna”, novamente dirigida por Besson, mas seu papel foi cortado após a denúncia. O diretor sempre se disse inocente. A investigação revelou detalhes incongruentes, como o fato de Van Roy ter mantido um relacionamento de dois anos com Besson e mesmo assim acusar o diretor de tê-la drogado para estuprá-la. Exames de sangue realizados a pedido da polícia não encontraram evidências toxicológicas no organismo da atriz que corroborassem sua alegação. A atriz apresentou uma primeira denúncia por estupro em maio de 2018 contra o produtor e diretor francês, um dia depois de ter se encontrado com ele em um hotel de luxo da capital francesa. Dois meses depois, acrescentou na denúncia outros estupros e agressões sexuais cometidas pelo diretor de “O Quinto Elemento” durante dois anos. O Ministério Público arquivou essas denúncias em 25 de fevereiro de 2019, considerando que não pôde “verificar a infração denunciada”. Inconformada, a atriz apresentou nova denúncia em âmbito civil, que gerou a abertura do atual processo, agora também arquivado. O portal Mediapart foi atrás de outras denúncias e colheu depoimento de oito mulheres não identificadas, que também apresentaram acusações de assédio, basicamente por gestos considerados inadequados. Todas as acusações estariam prescritas.
Britney Spears é acusada de agressão por funcionária
A cantora Britney Spears está sendo investigada por uma suposta agressão em uma de suas mais antigas funcionárias. Segundo o departamento de polícia do condado de Ventura, na Califórnia, o incidente teria acontecido na segunda-feira (16/8) na casa de Britney. A funcionária teria dito aos policiais que ela havia levado um dos cães da artista ao veterinário, alegando que havia problemas com o tratamento do animal. Ela afirma que Britney a confrontou quando voltou do veterinário e, durante uma discussão sobre o bem-estar do cachorro, teria arrancado o celular de suas mãos e a agredido. Britney estaria se recusando a falar com a polícia sobre o incidente, mas sua equipe afirmou que a empregada está inventando tudo. O caso aconteceu após a cantora conseguir a maior vitória em sua luta contra a tutela obrigatória a que está submetida há mais de uma década, com o anúncio de que seu pai aceitou deixar de ser seu tutor.
Sylvester Stallone revela preparativos para “Os Mercenários 4”
Sylvester Stallone revelou que já está se preparando para “Os Mercenários 4″. Ele postou no Instagram uma foto de anel de caveira dourada, que deve ser usado por seu personagem no filme. Ao lado da foto, escreveu: “Acabei de desenhar o novo anel para ‘Os Mercenários 4’. É um pouco pesado, mas com certeza vai colocar alguns músculos nas pontas dos dedos”. Stallone estrelou, escreveu e dirigiu o primeiro “Os Mercenários” em 2010, juntando vários astros do cinema de ação dos anos 1980 e 1990. O filme arrecadou um total de US$ 274,5 milhões de bilheteria, levando à produção de mais duas sequências. O último foi lançado em 2014, e desde então há conversas sobre retomar a franquia – e até mesmo lançar uma versão feminina. Em 2017, ele chegou a brigar com o produtor Avi Lerner, da Millennium Films, e anunciou que não faria mais continuações da franquia. A briga girou em torno do nome do diretor, o roteiro e alguns “elementos qualitativos” do filme, com ênfase para os efeitos visuais. Lerner queria usar sua empresa de efeitos para a realizar a produção e Stallone contestou a qualidade do serviço. Um ano depois, os dois fizeram as pazes e Stallone anunciou que o filme tinha voltado a ser desenvolvido. “Barney estará de volta, mais a equipe e um par de novos membros”, ele escreveu em 2018, referindo-se à seu personagem e ao elenco grandioso da franquia. A produção de “Mercenários 4” ainda não anunciou nenhum nome de sua equipe, mas é possível resumir que Stallone possa reprisar todas as funções que exerceu no primeiro filme. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Sly Stallone (@officialslystallone)
Atriz de “House” acusa James Franco de ser um “predador sexual”
A atriz Charlyne Yi, que interpretou a Dra. Chi Park em “House”, usou seu Instagram para acusar James Franco de ser um “predador sexual” com uma “longa história de predação de crianças”. A atriz também apontou Seth Rogen como um de seus facilitadores. Em sua acusação, ela não revela nenhuma situação polêmica, apontando apenas para sua própria decisão de abandonar o “Artista do Desastre” (2017) porque “James Franco é um predador sexual”. “Quando eu tentei quebrar o contrato legal e sair de ‘Artista do Desastre’ porque James Franco é um predador sexual, eles tentaram me subornar com um papel maior. Eu chorei e disse a eles que isso era exatamente o oposto do que eu queria, que não me sentia segura trabalhando com um predador sexual de merd*”, escreveu. “Eles minimizaram e disseram que Franco era um predador no passado e que ele mudou, quando eu literalmente ouvi falar dele abusando de novas mulheres naquela semana”, continuou. A atriz acrescentou que “Seth Rogen foi um dos produtores deste filme, então ele definitivamente sabe sobre o suborno e porque eu quis sair. Seth também fez um esquete no ‘Saturday Night Live’ com Franco, permitindo que Franco atacasse crianças. Logo depois que Franco foi pego”. “Franco tem uma longa história de predação de crianças”, apontou, sem maiores explicações, arrematando com uma frase militante contra “todas as leis corruptas que protegem predadores feitos por homens brancos violentos”. Além de “House” (entre 2011 e 2012) e “Artista do Desastre” (2017), Charlyne Yi também atuou em “Ligeiramente Grávidos” (2007), estrelado por Rogen, e será ouvida a seguir na dublagem original da animação “A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas”, que estreia em 30 de abril na Netflix. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Charlyne Yi (@charlyne_yi)
Armie Hammer perde terceiro projeto após denúncias de violência sexual
O ator Armie Hammer (“Me Chame pelo seu Nome”) perdeu mais um projeto após mensagens privadas de violência sexual virem à tona. As acusações escalaram para uma denúncia de estupro há duas semanas. Hammer deveria estrelar “Billion Dollar Spy” ao lado do dinamarquês Mads Mikkelsen (“Druk – Mais uma Rodada”), mas não faz mais parte do elenco. A diretora Amma Asante e a produtora Walden Media não comentaram a mudança, que foi noticiada pela revista Variety. Antes de perder este papel, Hammer também alegou ter pedido afastamento do elenco de “Shotgun Wedding”, em que ele contracenaria com Jennifer Lopez, e foi dispensado da série “The Offer”, produção da Paramount Plus sobre os bastidores do filme “O Poderoso Chefão”. Ele também foi dispensado por sua agência de talentos e não tem nenhum projeto profissional agendado, mas completou dois filmes da ex-Fox/Disney antes do escândalo. São eles a superprodução “Morte no Nilo”, continuação do suspense “Assassinato no Expresso do Oriente”, que reúne o ator-diretor Kenneth Brannagh com um grande elenco, e a comédia “Next Goal Wins”, dirigida por Taika Waititi (“Jojo Rabbit”). A Disney já anunciou o adiamento da estreia de “Morte no Nilo” para o ano que vem.
Armie Hammer é acusado de estupro e agressão
Não foram apenas acusações de comportamento abusivo e conversas sadomasoquistas nas redes sociais. Armie Hammer está sendo acusado de estupro por uma mulher identificada como Effie, que seria a dona da conta House of Effie no Instagram, responsável pela exposição de mensagens violentas que supostamente seriam do ator. Quando expôs as mensagens, a dona do perfil alegou que viveu um relacionamento abusivo com Hammer enquanto ele era casado com Elizabeth Chambers. Além de prints de mensagens, ela também publicou fotos de machucados supostamente causados pelo ator de “Me Chame pelo Seu Nome”. A situação se tornou mais séria nesta quinta (18/3), quando a famosa advogada americana Gloria Allred anunciou ter entrado com uma queixa-crime contra Armie Hammer em nome de Effie. O Departamento de Polícia de Los Angeles confirmou ao site The Hollywood Reporter que o ator já está sendo investigado por uma denúncia de agressão sexual desde 3 de fevereiro. Allred e Effie deram uma entrevista coletiva para a imprensa americana, onde detalharam a acusação. “Em 24 de abril de 2017, Armie Hammer me estuprou violentamente por mais de quatro horas em Los Angeles”, disse Effie, que não revelou seu nome completo, mas foi descrita por Allred como uma “mulher de 24 anos que mora na Europa”. Durante o período do alegado estupro, Effie disse que Hammer bateu repetidamente sua cabeça contra a parede, resultando em hematomas em seu rosto, e “cometeu outros atos de violência contra mim, com os quais não concordei”. Ela descreveu que ele chicoteou seus pés. “Durante essas quatro horas, tentei fugir, mas ele não deixou. Achei que ele fosse me matar. Aí [ele] foi embora sem se preocupar com o meu bem-estar”, disse Effie. A mulher diz que conheceu Hammer no Facebook em 2016, quando tinha 20 anos, e entrou em um relacionamento intermitente com ele entre 2016 e 2020. “Ele abusou de mim mentalmente, emocionalmente e sexualmente”, disse Effie sobre o relacionamento. Ela afirma que teve pensamentos suicidas depois do alegado estupro, mas também tentou se convencer de que estava tudo bem: “Eu tentei tanto justificar suas ações, até o ponto de responder a ele de uma forma que não refletisse meus verdadeiros sentimentos”. E concluiu: “Ao falar sobre isso hoje, espero evitar que outras pessoas sejam vítimas dele no futuro”. “Mesmo que um parceiro sexual concorde com as atividades sexuais, ela tem o direito de, a qualquer momento, retirar seu consentimento”, acrescentou Allred na entrevista coletiva. Hammer nega as afirmações. Depois da coletiva, o advogado do ator, Andrew Brettler, emitiu um comunicado em que afirma que a “correspondência da própria Effie com o Sr. Hammer mina e refuta suas acusações ultrajantes. Recentemente, em 18 de julho de 2020, [Effie] enviou textos gráficos para o Sr. Hammer dizendo a ele o que ela queria que ele fizesse com ela. O Sr. Hammer respondeu deixando claro que não queria manter esse tipo de relacionamento com ela. ” Em resposta, Allred informou por comunicado que Effie forneceu evidências do alegado abuso sexual de Hammer para a polícia, observando que existem fotos de seus “ferimentos visíveis”. E desafiou a defesa de Hammer a “apresentar todas, não algumas, das suas comunicações com Effie ao Departamento de Polícia de Los Angeles e responder a todas as perguntas diretamente, em vez de por meio de seus advogados”. A campanha da conta House of Effie contra Hammer começou no início de janeiro, quando vários comentários e conversas perturbadores atribuídos ao ator surgiram nas redes sociais, descrevendo desejos canibais e predileção por violência sexual. As revelações foram repercutidas por comentários de ex-namoradas do ator, que confirmaram suas tendências sadomasoquistas. Paige Lorenze chegou a acusar o ator de forçá-la a um relacionamento sexual agressivo que a deixou com hematomas e mutilações. O advogado de Hammer rebate as acusações, afirmando que “essas afirmações sobre o Sr. Hammer são patentemente falsas. Todas as interações com essa pessoa, ou qualquer parceiro seu, foram completamente consensuais, pois foram totalmente discutidas, acordadas antecipadamente e mutuamente participativas. ” Os estúdios de Hollywood já se afastaram do ator, que saiu do filme “Shotgun Wedding”, com Jennifer Lopez, e foi cortado da série “The Offer”, sobre os bastidores das filmagens de “O Poderoso Chefão”, que estava em desenvolvimento na Paramont+. Ele também foi dispensado por sua agência de talentos e não tem nenhum projeto profissional agendado, mas completou dois filmes da ex-Fox/Disney antes do escândalo. São eles a superprodução “Morte no Nilo”, continuação do suspense “Assassinato no Expresso do Oriente”, que reúne o ator-diretor Kenneth Brannagh com um grande elenco, e a comédia “Next Goal Wins”, dirigida por Taika Waititi (“Jojo Rabbit”). A Disney ainda não revelou o que vai fazer com os dois lançamentos após a denúncia.
Ator de Homem-Formiga é cortado do terceiro filme após denúncias de 11 mulheres
O ator e rapper T.I. foi cortado do elenco do terceiro filme do “Homem-Formiga”. Intérprete do personagem Dave, T.I. deixa a franquia após as denúncias de abuso sexual que vieram à tona nesta semana. T.I. e sua esposa, Tiny, foram acusados por um advogado, que representa 11 mulheres, por abuso sexual, ingestão forçada de narcóticos ilegais, sequestro, cárcere privado, intimidação, agressão e assédio. Os supostos eventos ocorreram entre 2005 e 2018. Em janeiro, Sabrina Peterson alegou que T.I. colocou uma arma em sua cabeça e, em seguida, compartilhou acusações de outras mulheres contra o casal. A iniciativa de Peterson teria “aberto a porta” para as vítimas e “deu-lhes coragem para se apresentar”, disse o advogado das mulheres que se apresentam como vítimas, Tyrone A. Blackburn, numa entrevista coletiva realizada na segunda-feira (1/3). O casal, cujos nomes reais são Clifford Joseph Harris Jr. e Tameka Dianne Harris, nega todas as acusações. Intitulado em inglês “Ant-Man and the Wasp: Quantumania”, o terceiro filme do “Homem-Formiga” está iniciando seu processo de filmagens sob direção de Peyton Reed, que comandou os dois primeiros longas.
Ator de Homem-Formiga e sua esposa são acusados de abuso por 11 mulheres
Um advogado que registrou acusações criminais contra o rapper e ator T.I. (“Homem-Formiga”) e sua esposa Tiny por suposto abuso sexual e agressão contra várias mulheres, detalhou algumas das alegações em uma videoconferência realizada na manhã desta segunda-feira (1/3). O advogado Tyrone A. Blackburn disse a repórteres que pediu às autoridades da Califórnia e da Geórgia que abrissem investigações em nome de 11 supostas vítimas do casal, cujos nomes reais são Clifford Joseph Harris Jr. e Tameka Dianne Harris. Os alegados incidentes ocorreram de 2005 a 2018. As acusações incluem abuso sexual, ingestão forçada de narcóticos ilegais, sequestro, cárcere privado, intimidação, agressão e assédio. Chamando as ações do casal de “abuso sádico e metódico”, Blackburn compartilhou que a maioria das vítimas (não identificadas) foi drogada e, em seguida, abusada sexualmente. “Todas elas têm vários motivos para demorarem a fazer as acusações”, disse Blackburn sobre a ampla linha de tempo de suas clientes. “Um dos motivos é que elas achavam que ninguém acreditaria nelas.” Em janeiro, Sabrina Peterson alegou que T.I. colocou uma arma em sua cabeça e, em seguida, compartilhou acusações de outras mulheres contra o casal. A ação de Peterson “abriu a porta” para as vítimas e “deu-lhes coragem para se apresentar”, disse Blackburn na segunda-feira. Blackburn afirmou que seu objetivo é que as alegações sejam investigadas como possíveis acusações criminais, dizendo que a ação civil não é seu foco imediato. “Trata-se de justiça, não de dólares”, disse o advogado. O casal de celebridades nega veementemente todas as acusações. Em um comunicado fornecido à imprensa, seu advogado Steve Sadow disse: “Clifford (T.I.) e Tameka Harris negam nos termos mais fortes possíveis essas alegações sem substâncias nem base. Estamos confiantes de que, se essas alegações forem investigadas de forma completa e justa, nenhuma acusação será formulada.” “Essas alegações nada mais são do que a continuação de uma campanha sórdida de extorsão que começou nas redes sociais. Os Harris imploram a todos que não se deixem enganar por essas tentativas óbvias de manipular a imprensa e abusar do sistema legal”, completa a declaração da defesa.
Ray Fisher aproveita escândalo de Buffy para provocar chefões da Warner
O ator Ray Fisher, intérprete de Ciborgue em “Liga da Justiça”, aproveitou a nova leva de acusações contra Joss Whedon, agora de integrantes das séries “Buffy: A Caça-Vampiros” e seu spin-off “Angel”, para provocar figuras de peso da Warner que teriam acobertado o mau comportamento do diretor. “Só há um motivo para não ter sido processado por Joss Whedon, Toby Emmerich, Geoff Johns, Jon Berg ou Walter Hamada: eles sabem que estou dizendo a verdade”, ele tuitou. De fato, Fisher chegou a desafiar Whedon a processá-lo em julho passado, logo após denunciar o diretor no Twitter por comportamento “nojento, abusivo, não profissional e inaceitável” no set de “Liga da Justiça”. “Se qualquer coisa que eu disse sobre [Joss Whedon] for mentira, eu o convido, sinceramente, a me processar. Pode vir”, afirmou na ocasião, durante participação na convenção online Justice Con, que contou com a presença de Zack Snyder, o diretor original de “Liga da Justiça”. Snyder acabou se afastando do longa devido a uma tragédia pessoal e a Warner promoveu sua substituição na pós-produção por Whedon, responsável pelo blockbuster “Os Vingadores”, que refez boa parte do filme. Mas o resultado híbrido, parte Snyder e parte Whedon, resultou numa catástrofe – fracasso nas bilheterias e críticas muito negativas. Além disso, a intervenção gerou acusações sobre os bastidores das refilmagens que, num efeito dominó, fulminaram a reputação de Whedon e fizeram balançar produtores e executivos da própria Warner. O intérprete de Ciborgue disse que Geoff Johns e Jon Berg, produtores de “Liga da Justiça”, “incentivaram” o mau comportamento do diretor. Ele ainda acusou Johns de ameaçar acabar com sua carreira caso levasse adiante suas reclamações, revelou que o presidente da DC Films, Walter Hamada, pediu para livrar Johns das acusações e que o próprio presidente da Warner Bros. Pictures, Toby Emmerich, teria participado de discussões racistas para eliminar personagens negros e diminuir o seu espaço nas refilmagens do longa. “Antes do processo de refilmagem da ‘Liga da Justiça’, conversas abertamente racistas foram mantidas e entretidas – em várias ocasiões – por antigos e atuais executivos de alto nível da Warner Bros. Pictures”, disse o ator. “Os tomadores de decisão que participaram dessas conversas racistas foram Geoff Johns, Jon Berg e o atual presidente do Warner Bros. Pictures Group, Toby Emmerich”, ele tuitou em outubro. Ele pressionou a empresa até a AT&T, dona da Warner Bros Pictures, conduzir uma investigação interna, que se encerrou em dezembro com um comunicado avisando que “medidas corretivas foram tomadas”. Na prática, porém, o único resultado visível foi o afastamento de Joss Whedon (que ele fez parecer voluntário) da produção de “The Nevers”, a primeira série do produtor cineasta na HBO – com lançamento previsto para abril. Só que após esta pequena vitória, Fisher foi afastado do filme “The Flash”, em que faria uma participação como Ciborgue. Esta aparente punição não passou desapercebida por Charisma Carpenter, intérprete de Cordélia em “Buffy” e uma das testemunhas ouvidas na investigação sobre Whedon, que se revoltou e colocou a boca no mundo, revelando o que sofreu nas mãos de Whedon nos bastidores da série clássica. Foi “a gota d’água para mim”, disse, sobre o afastamento de Fisher. “Me incomoda e entristece que, em 2021, os profissionais ainda tenham que escolher entre a denúncia de irregularidades no local de trabalho e a segurança no emprego”. A denúncia de Carpenter gerou comoção e levou outras atrizes a falarem do “ambiente tóxico” de “Buffy”, abrindo outra crise na empresa, já que a série era uma produção da Warner Bros. TV. Fisher também aproveitou a acusação da atriz para voltar a atacar o presidente da DC Films. ‘O que torna Walter Hamada ‘o tipo mais perigoso de permissível’ é sua disposição de encobrir cegamente seus colegas. Se ele tivesse conseguido desencorajar a investigação de bastidores de ‘Liga da Justiça’, não estaríamos aqui. Ele deve desculpas a Charisma Carpenter e a todos os outros”, apontou, sem que o estúdio se manifestasse. There’s only one reason that I haven’t been sued by Joss Whedon, Toby Emmerich, Geoff Johns, Jon Berg, or Walter Hamada: They know I’m telling the truth. A>E — Ray Fisher (@ray8fisher) February 16, 2021 Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Ray Fisher (@ray8fisher)
Atores de Buffy se manifestam em apoio às denúncias das atrizes da série
Os atores masculinos da série “Buffy: A Caça-Vampiros” e seu spin-off “Angel” resolveram se manifestar após as denúncias das integrantes femininas das séries contra o criador das duas atrações, Joss Whedon. As denúncias começaram na quarta-feira passada (10/2), após Charisma Carpenter, a intérprete de Cordélia, revelar abusos e assédio moral cometidos pelo produtor nos bastidores. E, assim como no movimento original do #MeToo, o post acabou gerando um efeito cascata. O desabafo da atriz foi ecoado pela intérprete da própria Buffy, Sarah Michelle Gellar, que disse “ter orgulho de ter meu nome ligado ao de Buffy Summers”, mas “não quero ter meu nome ligado ao de Joss Whedon”, manifestando apoio às vítimas de abusos. E provocou calafrios, quando Michelle Trachtenberg comentou logo em seguida que o comportamento de Whedon foi impróprio “enquanto eu era uma adolescente” e que “Havia uma regra dizendo que [Whedon] não poderia ficar em uma sala sozinho com Michelle novamente”. David Boreanaz, intérprete de Angel, que trabalhou com Carpenter em “Buffy” e “Angel”, tuitou uma mensagem de apoio à atriz, sem mencionar Whedon. “Estou aqui para ouvi-la e apoiá-la”, ele escreveu no domingo (14/2). “Orgulho da sua força.” Ele apagou em seguida, mas não antes que Carpenter respondesse: “Eu sei que você está aqui para mim, David. Agradeço tudo o que você fez para demonstrar esse apoio também em particular. Especialmente desde quarta-feira… muito obrigada.” Em sua postagem na semana passada, Carpenter disse que a Whedon a chamava de gorda quando estava grávida e perguntou se ela planejava manter seu filho durante uma reunião privada. Como ela queria ser mãe, Whedon “passou a atacar minha personagem, zombar de minhas crenças religiosas, acusar-me de sabotar o programa e, em seguida, despedir-me sem cerimônia na temporada seguinte, assim que dei à luz”. Também expressando seu apoio às atrizes que falaram abertamente, James Marsters, intérprete de Spike nas duas séries, também escreveu no Twitter que “o set de ‘Buffy’ teve desafios”. “Embora eu sempre considere uma honra ter interpretado o personagem de Spike, o set de ‘Buffy’ teve desafios. Não apoio abusos de qualquer tipo e fico com o coração partido ao saber das experiências de alguns integrantes do elenco. Envio meu amor e apoio a todos os envolvidos”, ele escreveu. Já Anthony Head, que viveu Giles, o antigo mentor de Buffy, revelou ter sido surpreendido pelas notícias durante uma participação no programa britânico “This Morning”, do canal ITV. O ator de 66 anos se disse “destruído” pelas alegações das atrizes de que Whedon teria criado um ambiente de trabalho “hostil e tóxico”. “Passei a maior parte da noite acordado apenas repassando minhas memórias, pensando, ‘O que eu não vi?'”, disse Head durante sua entrevista. “Não sou um homem dizendo ‘Eu não vi, então não aconteceu'”, ele continuou. “Estou arrasado. Estou seriamente arrasado porque uma das minhas lembranças – minha lembrança mais querida – foi o fato de que ‘Buffy’ era tão empoderadora. Não apenas pelas palavras no roteiro, mas pela sensação de que havia um sentimento de família por trás da série.” Ele também lamentou que os membros do elenco, que eram em sua maioria mais jovens do que ele, não tenham procurado sua ajuda durante seus momentos mais difíceis. “Eu era uma espécie de figura paterna… Esperava que alguém viesse até mim e dissesse: ‘Estou mal, acabei de ter uma conversa horrível'” “Reconheço que a primeira postagem de Charisma [Carpenter] foi sobre quando ela estava trabalhando em ‘Angel’ e eu estava longe”, observou ele, já que nunca apareceu na série derivada. “Mas há outros posts subsequentes de outras atrizes que me fizeram pensar: ‘Como diabos eu não sabia que isso estava acontecendo?'” Por enquanto, os desabafos estão sendo feitos no universo televisivo do produtor. Mas a própria Carpenter disse que foi inspirada a se posicionar após uma denúncia anterior, de Ray Fisher, o Ciborgue de “Liga da Justiça”, que teve coragem de chamar publicamente o comportamento de Joss Whedon nos bastidores das refilmagens do longa de 2017 de “nojento, abusivo, não profissional e inaceitável”. “Me bateu forte, porque Joss tem um histórico de crueldade”, ela justificou, ao contar o que sofreu. Os integrantes dos dois filmes dos Vingadores, da Marvel, que Whedon escreveu e dirigiu, ainda não se manifestaram sobre o tema. While I will always be honored to have played the character of Spike, the Buffy set was not without challenges. I do not support abuse of any kind, and am heartbroken to learn of the experiences of some of the cast. I send my love and support to all involved. — James Marsters (@JamesMarstersOf) February 12, 2021
Roteirista diz que criador de Buffy gostava de fazer mulher chorar
As acusações desencadeadas pela atriz Charisma Carpenter contra Joss Whedon, criador de “Buffy: A Caça-Vampiros”, continuam inspirando novas denúncias nas redes sociais. Depois das atrizes de “Buffy”, o tema chegou agora às redações das séries produzidas por Whedon. Jose Molina, roteirista de “The Vampire Diaries” e “Agent Carter”, lembrou o começo de sua carreira em “Firefly”, outra criação de Whedon, para afirmar que o produtor gostava de fazer as mulheres roteiristas chorar. Segundo a denúncia, publicada nas redes sociais, o produtor era “casualmente cruel” e “acreditava que ser ruim era engraçado”. “‘Casualmente cruel’ é uma maneira perfeita de descrever Joss. Ele achava que ser mau era engraçado. Fazer as escritoras chorar durante uma sessão de anotações era especialmente histérico. Na verdade, ele adorava se vangloriar sobre a vez que fez uma roteirista chorar duas vezes na mesma reunião”, afirmou. As denúncias começaram na quarta-feira (10/2), após a intérprete de Cordélia em “Buffy” e seu spin-off “Angel”, revelar abusos e assédio moral cometidos pelo produtor nos bastidores da série cultuada. Assim como no movimento original do #MeToo, o post de Carpenter acabou gerando um efeito cascata. O desabafo da atriz foi ecoado pela intérprete da própria Buffy, Sarah Michelle Gellar, que disse “ter orgulho de ter meu nome ligado ao de Buffy Summers”, mas “não quero ter meu nome ligado ao de Joss Whedon”, manifestando apoio às vítimas de abusos. E provocou calafrios, quando Michelle Trachtenberg comentou logo em seguida que o comportamento de Whedon foi impróprio “enquanto eu era uma adolescente” e que “Havia uma regra dizendo que [Whedon] não poderia ficar em uma sala sozinho com Michelle novamente”. A atriz tinha apenas 15 anos quando virou a irmã de Buffy na televisão. Outras atrizes da série também se manifestaram em meio à polêmica, como Amber Benson, a Tara, e Clare Kramer, a Glory, oferecendo apoio e confirmação. Por enquanto, os desabafos estão sendo feitos no universo televisivo do produtor. Mas a própria Carpenter disse que foi inspirada a se posicionar após uma denúncia anterior, de Ray Fisher, o Ciborgue de “Liga da Justiça”, que teve coragem de chamar publicamente o comportamento de Joss Whedon nos bastidores das refilmagens do longa de 2017 de “nojento, abusivo, não profissional e inaceitável”. “Me bateu forte, porque Joss tem um histórico de crueldade”, ela justificou, ao contar o que sofreu. Os integrantes dos dois filmes dos Vingadores, da Marvel, que Whedon escreveu e dirigiu, ainda não se manifestaram sobre o tema. "Casually cruel" is a perfect way of describing Joss. He thought being mean was funny. Making female writers cry during a notes session was especially hysterical. He actually liked to boast about the time he made one writer cry twice in one meeting. #IStandWithCharismaCarpenter https://t.co/SgPF1rgRby — Jose Molina (@JoseMolinaTV) February 13, 2021










