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    A Intrometida rende um dos melhores papeis recentes de Susan Sarandon

    15 de agosto de 2016 /

    A luta das atrizes veteranas de Hollywood por bons papéis parece estar surtindo efeito nestes tempos em que a representatividade é a palavra de ordem no cinema. Isso porque tivemos nos últimos meses ao menos quatro filmes que se sobressaíram dentro do circuito independente com mulheres maduras: “Reaprendendo a Amar”, “Aprendendo com a Vovó”, “Hello, My Name Is Doris” e, agora, “A Intrometida”. Grande atriz, Susan Sarandon vive no segundo longa-metragem de Lorene Scafaria (“Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo”) a sua melhor protagonista desde “Anjo de Vidro”, drama natalino produzido em 2004. Na superfície, a sua Marnie tem semelhanças com a Carol Petersen de Blythe Danner em “Reaprendendo a Amar”. São duas mulheres na faixa dos 60 anos que não sabem muito bem como aplacar a solidão advinda da viuvez, reavaliando as próprias funções em uma vida que não as surpreende mais. No entanto, as semelhanças param a partir do momento em que fica evidente a personalidade mais expansiva de Marnie, que não tem qualquer dificuldade em se meter em assuntos alheios, como bem deixa explícito o título do filme. É um comportamento que sufoca a sua filha única Lori (Rose Byrne, de “Vizinhos”), uma roteirista com dificuldades para superar o fim do relacionamento com Jacob (Jason Ritter, da série “Parenthood”), um jovem ator que já está com outra companheira. Diante da exigência de Lori para que tenha a sua independência respeitada, Marnie passa a estreitar os laços com outras pessoas, tentando justificar a sua presença a partir de um auxílio por vezes financeiro para quem não tem a mesma fortuna que a sua. A primeira a contar com as suas generosas contribuições é Jillian (Cecily Strong, do humorístico “Saturday Night Live”), colega lésbica de Lori que teve um casamento feito às presas e que agora terá a chance de celebrar como deseja em uma festa de mais de US$ 10 mil totalmente bancada por Marnie. Outro a ter a sua ajuda é Freddy (Jerrod Carmichael, também de “Vizinhos”), vendedor de uma loja da Apple que conta com as caronas de Marnie para se deslocar até a faculdade iniciada recentemente. Mesmo partindo de um registro mais cômico do que dramático, surpreende como Lorene Scafaria (também autora do roteiro) não ridiculariza Marnie por estar em uma posição privilegiada diante dos personagens secundários. Claro que a protagonista terá o momento em que ouvirá algumas boas verdades sobre o seu comportamento a partir das consultas com a mesma terapeuta de sua filha, Diane (Amy Landecker, da série “Transparent”). No entanto, isso não reduz a sua benevolência natural, a sua amabilidade com o próximo. Outro fato que traz maior interesse ao filme é o seu tom de crônica, oferecendo uma perspectiva crível de pequenas cenas do cotidiano, que irá gerar uma proximidade muito especial com o público da terceira idade, inclusive no interesse amoroso de Marnie com o policial aposentado Zipper (J.K. Simmons, de “Whiplash”). Não que o espectador mais jovem seja incapaz de ter empatia por essa história, que também destaca a cumplicidade na relação entre mães e filhas.

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    Esquadrão Suicida estreia em número recorde de salas no Brasil

    4 de agosto de 2016 /

    O lançamento de “Esquadrão Suicida” vai ocupar o maior número de salas de um lançamento no Brasil neste ano. O longa, que teve uma “pré-estreia” paga em mais de 800 salas na quarta (3/8), entra agora em seu circuito completo: 1.405 salas, incluindo um total de 912 telas 3D e todas as 12 de IMAX no país. O recorde pertence a “Star Wars: O Despertar da Força”, lançado em dezembro passado em 1.504 salas. Vale lembrar que quando “Jogos Vorazes: Em Chamas” foi lançado em 1310 salas em 2014, o impacto no circuito gerou reuniões, deliberações e ameaças da Ancine, que renderam um compromisso nunca levado a sério para impedir que isso voltasse a se repetir. Neste ano, “Batman vs. Superman”, também da Warner, já tinha sido lançado em 1331 salas. A tática da Warner é a mesma do filme anterior: tentar conquistar a maior bilheteria possível na arrancada, de preferência com algum recorde, já que a crítica odiou o filme. Apesar da antecipação alimentada por alguns dos melhores trailers do ano, “Esquadrão Suicida”, infelizmente, é uma grande decepção, que só atingiu 31% de aprovação no site Rotten Tomatoes (22% se considerar apenas as publicações relevantes, isto é, sem a opinião dos blogueiros geeks). Com os desastres se acumulando, não será surpresa se vier uma intervenção pesada nas produções de super-heróis do estúdio. Com quase 50% das salas do país inteiro ocupadas por um único filme, o segundo maior lançamento da semana chegará em apenas 85 telas. Trata-se de “Negócio das Arábias”, novo drama estrelado por Tom Hanks (“Ponte dos Espiões”). Com 70% de aprovação no Rotten Tomatoes, o filme segue um empresário à beira da falência, que viaja até a Arábia Saudita em busca de um último negócio que pode salvar sua carreira. Outro filme americano escanteado, a comédia “A Intrometida” traz Susan Sarandon em 20 salas, como uma mãe inconveniente que quer voltar a conviver com a filha (Rose Byrne, de “Os Vizinhos”), fazendo de tudo para encontrar-lhe um marido e sufocando-a com amor maternal. Os críticos americanos adoraram, com 86% de aprovação no Rotten Tomatoes. O circuito limitado também espreme três produções nacionais. Em 29 salas, “Vidas Partidas” aborda a violência doméstica em estilo televisivo, na estreia do diretor Marcos Schechtman. 11 salas passam “Fome”, de Cristiano Burlan (“Mataram Meu Irmão”), que acompanha um sem-teto (o cineasta Jean-Claude Bernardet) pelas ruas de São Paulo. E 5 mostram “A Loucura Entre Nós”, documentário que explora as fronteiras entre a sanidade e a loucura. A programação inclui ainda duas produções europeias. A comédia francesa “Um Amor à Altura”, do especialista no gênero Laurent Tirard (“As Férias do Pequeno Nicolau”), mostra em 25 salas como o baixinho Jean DuJardin (“O Artista”) se apaixona por uma mulher alta. Já o filme belga “Os Cavaleiros Brancos” dramatiza um caso real polêmico, ao acompanhar um grupo de “salvadores” brancos que contrabandeia ilegalmente crianças órfãs africanas para lares adotivos da França. Segundo melhor filme da semana, rendeu o prêmio de Melhor Direção para Joachim Lafosse (“Perder a Razão”) no Festival de San Sebastian e será exibido apenas em duas salas de São Paulo. Por fim, o melhor filme da semana é uma produção mexicana, que chega em sete salas (pulverizado entre São Paulo, Rio, Porto Alegre, Brasília e Belo Horizonte). “O Monstro de Mil Cabeças” rendeu diversos prêmios ao diretor Rodrigo Plá (“Zona do Crime”) e à atriz Jana Raluy (“Despedida de Amor”), em festivais como Varsóvia, Havana e Biaritz, além de ter vencido o troféu Ariel (o Oscar mexicano) de Melhor Roteiro de 2016. A trama gira em torno de uma mulher (Raluy), que tenta garantir o melhor tratamento ao marido doente, em estado terminal. Quando a companhia de seguros dificulta o atendimento, ela resolve confrontá-los violentamente. Com 89% de aprovação no Rotten Tomatoes, este é o verdadeiro filme de supervilões da semana, mostrando médicos, farmaceutas e burocratas estimulados a rejeitar pacientes para que os planos de saúde rendam lucro, em vez de tratamentos. O pior crime, cometido por verdadeiros monstros contra os mais fracos e inocentes.

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    A Intrometida: Susan Sarandon é mãe sem controle em trailer legendado de comédia

    30 de julho de 2016 /

    A Sony Pictures divulgou o pôster nacional e o trailer legendado da comédia “A Intrometida” (The Meddler), que traz Susan Sarandon (“Tammy”) no papel-título. Na prévia, ela resolve se mudar para perto da filha crescida (Rose Byrne, de “Os Vizinhos”), fazendo de tudo para encontrar-lhe um marido e sufocando-a com amor maternal. Mas quando a filha resolve dar um basta na situação, a senhora otimista descobre um novo foco de interesse: um simpático divorciado (J.K. Simmons, de “Whiplash”) que pode lhe dar um novo propósito. Escrito e dirigido por Lorene Scafaria (“Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo”), “A Intrometida” chega aos cinemas brasileiros na quinta (4/8), três meses após o lançamento original nos EUA.

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